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CARDIOLOGIA Carolina Ferreira HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA -Causas de HAS secundária: • Uso de estrogênios:+ comum entre mulheres acima dos 35 anos. Em geral a PA retorna ao normal algumas semanas após a suspensão da medicação • Doença renal: causa + comum de HAS 2º pode ser resultado de doença glomerular, tubular, policística ou nefropatia diabética • Doença renovascular: presente em 1 a 2% dos hipertensos, em jovens é a causa + comum é a displasia fibromuscular. No restante deve-se a doença aterosclerótica da porção proximal das artérias renais e pode ser uni ou bilateral (25% dos casos) -Deve-se suspeitar de doença renovascular em casos de início precoce (antes dos 30 anos), tardio (após os 50 anos), presença de sopro abdominal (epigástrico), presença de insuficiência arterial periférica e piora de função renal c/ inibidores da enzima conversora. -O exame de eleição para o diagnóstico é a arteriografia; testes não invasivos, como a US c/ Doppler de artérias renais, a cintilografia renal c/DTPA, c/ ou sem teste do captopril, e a angiorressonância, também podem ser utilizados. P/ a doença fibromuscular, o tratamento de escolha é a angioplastia c/ stent. Na doença aterosclerótica, grande parte dos indivíduos permanece hipertensa, mesmo após restauração do fluxo renal. A angioplastia está indicada apenas quando houver hipertensão refratária ou perda de função renal. -O feocromocitoma, caracteristicamente, apresenta-se de forma episódica e é acompanhado de intensos sinais de ativação adrenérgica. O diagnóstico pode ser feito por meio da dosagem de catecolaminas na urina, ou no plasma, ou de seus metabólitos, como a metanefrina. -O hiperaldosteronismo primário ocorre, geralmente, por adenoma de suprarrenal ou hiperplasia. Deve-se suspeitá- lo na presença de hipocalemia e baixo nível de renina plasmática. Antes era considerado causa rara de hipertensão, mas atualmente acredita-se ser um dos principais geradores de hipertensão secundária. -Outros distúrbios endócrinos, como a síndrome de Cushing, a acromegalia, o hipertireoidismo e o hipotireoidismo também podem iniciar sua apresentação com hipertensão arterial. O hipotireoidismo está associado à elevação do valor diastólico da PA pelo da resistência vascular periférica, redução do DC e da FC, causando a hipotireoidismo está associado à elevação do valor diastólico da PA pelo da resistência vascular periférica, redução do débito cardíaco e da frequência cardíaca, causando a convergência dos valores pressóricos sistólico e diastólico (PA convergente). No hipertireoidismo, é comum a elevação do valor da PA sistólica pelo do DC e da FC e pela redução da RVS (PA divergente). A coarctação da aorta é uma situação rara em adultos, e a hipertensão arterial associada à gestação também caracteriza uma forma secundária de hipertensão. -A síndrome da apneia obstrutiva do sono também pode ser causa de hipertensão arterial, em razão do aumento do tônus adrenérgico determinado pelo sono de má qualidade e quebra do ritmo circadiano fisiológico, em que ocorre redução dos valores tensionais durante o sono. -Drogas que elevam a PA: imunossupressores (ciclosporina e talicromo); anti-inflamatórios (prednisona- glicocorticoide e ñ esteroides); anoxerígenos/sacietógenos (sibutramina, anfepramona); hormônios (eritropoetina humana; anticoncepcionais orais; terapia de reposição estrogênica e GH); antidepressivos (inibidores da monoaminoxidade e tricíclicos) e drogas ilícitas e álcool (anfetamina, cocaína e derivados)
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