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UNOPAR VIRTUAL 
Ciências Contábeis 
Tema: Noções de Direito 
Profª: Carla Ramos 
Aula: 01 – Introdução ao Estudo do Direito 
Semestre: 1º e 2º 
 
AULA – ATIVIDADE 
 
 
 
Objetivo da Atividade: 
Aperfeiçoar o conhecimento dos alunos acerca do Estado Democrático de Direito. 
 
 
Orientações para Atividade: 
 
Caro Aluno, 
 
01. Junte-se aos seus colegas e formem, se possível, grupos de até 04 alunos. 
02. Em seguida, leiam e discutam o texto de “O Estado Democrático de direito”. O grupo 
deverá debater o conteúdo do texto em contraposição ao que foi ensinado na teleaula, a fim 
de concluir se há ou não, de forma efetiva, um Estado Democrático de Direito no Brasil. 
03. Após a leitura e discussão, de posse do entendimento de cada grupo, a sala deverá 
eleger as melhores respostas/comentários para serem enviados à professora. 
 
 
 
 
Critérios para Monitoramento: 
 
 
Ao término da atividade, peça ao seu tutor de sala que envie à professora, pelo Chat, as 
respostas elaboradas pelo grupo. Solicite também que envie as suas dúvidas referentes ao 
texto da aula-atividade e do conteúdo ministrado na aula. 
 
Tenham um ótimo trabalho! 
Profª. Carla Ramos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNOPAR VIRTUAL 
Ciências Contábeis 
O Estado Democrático de Direito 
Por: Telmo Lemos Filho - Procurador do Estado do Rio Grande do Sul 
 
O Estado Democrático de Direito que, segundo a lição de José Afonso da Silva, 
conjuga o Estado de Direito com o Estado Democrático, aliando um componente 
revolucionário de transformação social, de mudança do status quo, de promoção da justiça 
social, está inscrito no artigo 1º da Carta Magna de 1988. 
O Estado de Direito é aquele que impõe a todos os cidadãos, sejam 
administrados ou administradores, o respeito à lei, tomada esta em seu amplo espectro, da 
norma de maior hierarquia, a Constituição Federal, àquela de menor força normativa. Já o 
Estado Democrático traria outros temas de igual relevância e descritos na própria norma 
constitucional, como a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político, todos conferindo efetiva 
participação da sociedade no trato da coisa pública. Estes valores, expressos na Carta 
Política, é que legitimarão a atuação dentro da lei e a produção das normas. 
Para que o Estado Brasileiro funcione desta forma é que se procedeu na 
organização dos Poderes, considerando que todos devem ter controles e serem limitados na 
sua atuação dentro do princípio da supremacia constitucional. Dessa forma, foram 
expressos na Lei Maior os seguinte Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, os quais, 
assim como todos os cidadãos, deve agir dentro das normas constitucionais, pois somente 
assim estará efetivamente se configurando o Estado Democrático de Direito. Fora destes 
Poderes foram criadas estruturas estatais que atuam como essenciais à Justiça: Ministério 
Público, a Advocacia Pública e a Defensoria Pública. Ao Ministério Público incumbe a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais 
indisponíveis. 
Já à Advocacia Pública cabe a representação judicial e a consultoria jurídica do 
Estado. Por fim à Defensoria Pública cumpre proceder na orientação jurídica e defesa dos 
necessitados. Estas três instituições são essenciais à realização da Justiça e, portanto, 
fundamentais para a efetivação do Estado Democrático de Direito. 
Neste contexto, cumpre destacar a igual importância de todos estes órgãos, e 
seus agentes, na preservação do bem maior pactuado em 1988. Veja se, a cidadania 
desprotegida conduz ao império do poder público exercido sem limites. O ente público mal 
representado e assessorado permite a apropriação da máquina estatal pelos particulares. 
Os necessitados sem orientação e defesa constituem-se em cidadãos apenas formalmente. 
A preservação e a valorização dessas estruturas são fundamentais, já que 
somente a sua atuação com autonomia, aliada ao necessário controle social, conduzirá à 
consolidação do Estado Democrático de Direito. 
 
Publicado no jornal Correio do Povo 
em 20 de dezembro de 2009 
 
Disponível em: http://www.esapergs.org.br/site/arquivos/artigo_1291133399.pdf.

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