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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Vitalidade Fetal Vitalidade fetal é a avaliação do bem estar do feto Bem estar = oxigenação adequada. Quatro comunicações que se fecham após o nascimento: - Cordão umbilical; - Ducto venoso; - Forame oval; - Canal arterial. Na presença de hipóxia cerebral, o hipotálamo e os núcleos da base do cérebro do concepto são as primeiras estruturas a ser comprometidas, prejudicando, como consequência, a ação do SNA sobre o coração do feto e alterando o comportamento da FCF. O principal efeito do estímulo simpático é o aumento da FCF. O estímulo parassimpático chega ao coração fetal através do nervo vago e atua provocando cronotropismo negativo, com redução da frequência cardíaca basal. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Bradicardia é pré-óbito. - Oligoâmnio: diminuição do líquido amniótico. - Mobilograma: avaliação dos movimentos fetais. - A partir de 20 semanas a mãe começa a sentir os movimentos fetais. - Dor, sangramento, perda de líquido e diminuição dos movimentos fetais (menos de 4 movimentos em 1 hora após as refeições): principais motivos de busca da maternidade. A FCF é o primeiro parâmetro a sofrer alteração no sofrimento fetal agudo VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Cardiotocografia A cardiotocografia (CTG), também conhecida como monitoração fetal eletrônica, é um método não invasivo de monitorização dos batimentos cardíacos fetais, cujo objetivo primário é a avaliação da vitalidade do concepto (oxigenação) e consiste no registro gráfico simultâneo da FCF, dos movimentos fetais e das contrações uterinas. Ela é classificada em anteparto (ou basal) e intraparto. A primeira destina-se ao acompanhamento da saúde fetal durante a gestação, e a segunda propõe-se a monitorar a vitalidade do concepto durante o trabalho de parto. Prejuízo na oxigenação fetal gera resposta do SNA, com consequentes alterações no padrão dos batimentos cardíacos fetais, que podem ser analisados no traçado cardiotocográfico. Avalia contrações uterinas, batimentos cardíacos fetais e movimentação fetal. Melhor exame para avaliação de sofrimento fetal agudo. Pode ser realizado a partir de 24-26 semanas, porém é mais indicado a partir de 32 semanas (maturidade neurológica, ou seja, SN simpáticos e parassimpático completamente desenvolvidos). Para a realização do exame, um transdutor é acoplado ao ventre materno, sobre o dorso fetal, para a captação dos batimentos cardíacos fetais. Um segundo dispositivo é posicionado próximo ao fundo uterino para registrar a atividade contrátil miometrial. Esses sinais são transmitidos a um monitor que gera um registro gráfico da FCF e das contrações uterinas de forma concomitante. A duração média da avaliação é de 10 minutos, embora seja exigido tempo adicional de até 30 minutos para que uma anormalidade seja atestada. - A: FC fetal (cardio) // C: Movimentos fetais // D: Contração uterina (toco). Presença de desaceleração perde ponto VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C A linha de base consiste na média da FCF em 10 minutos 1) A FCF normal é de 110 a 160 bpm. Abaixo de 110 bpm é bradicardia. Acima de 160 bpm é taquicardia VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Acelerações da FCF são aumentos periódicos da frequência cardíaca do feto induzidos por atividade motora do concepto ou por contrações uterinas. Acelerações transitórias são o melhor parâmetro cardiotocográfico relacionado ao BEM-ESTAR FETAL. 2) 3) 4) VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C A FCF pode apresentar quedas periódicas (desacelerações) que, dependendo de suas características, podem ter ou não significado patológico. No exemplo acima: o ápice da contração uterina coincide com o ápice da desaceleração (DIP I). Nas desacelerações precoces, o nadir e a recuperação da FCF basal são coincidentes com o início e o pico das contrações uterinas. Essas desacelerações estão normalmente associadas com a compressão da cabeça fetal durante o trabalho de parto (CTG intraparto). Em geral, são consideradas como benignas e sem consequências para o feto. Desacelerações tardias (quando o nadir da desaceleração ocorre após o pico contração uterina) são altamente sugestivas de comprometimento da oxigenação do concepto. Período entre a contração uterina e a desaceleração é a decalagem. Nadir é o ponto máximo de desaceleração da FC. - FISIOLÓGICO: devido a compressão do polo cefálico e esse recupera rápido. DIP I DIP II DIP III VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Diminuição da circulação uteroplacentária. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Estímulo pode ser sonoro ou mecânico. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Feto ativo. Hipoativo reativo. Hipoativo e hiporreativo. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Inativo e não reativo. Hipoativo e reativo. Hipoativo e hiporreativo. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Categoria I (normal): Altamente preditiva de equilíbrio ácido-base normal, ou seja, NÃO há sinais de HIPÓXIA. Categoria 1 é DIP I. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Categoria III – anormal (equilíbrio ácido-base anormal). Categoria 3 é DIP II. CATEGORIA 2 é tudo que não encaixar na categoria 1 ou na 3 . Embora os resultados anormais da CTG possam ser associados a acidemia ou hipoxemia, eles não refletem a gravidade ou a duração do distúrbio ácido-base. Além disso, é importante lembrar que outros fatores, não associados a distúrbios no equilíbrio ácido-base e hipoxemia, como prematuridade, sono fetal, medicamentos utilizados pela gestante, tabagismo materno e anormalidades do sistema nervoso central fetal, podem afetar adversamente os parâmetros biofísicos e os resultados da CTG. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Resolução: cesárea. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Perfil biofísico fetal Os exames que compõem os métodos de avaliação de vitalidade fetal promovem não só meios para haver o diagnóstico dos diversos graus de comprometimento placentário, como também o conhecimento da resposta fetal quanto à redução na oferta de oxigênio, seja ela promovida por injúria crônica consequente à placentação inadequada, ou evento hipoxêmico agudo. Dessa maneira, esses exames visam realizar o diagnóstico de sofrimento fetal, que consiste na resposta do produto conceptual em relação à hipóxia. Caso o evento hipoxêmico não seja corrigido, a injúria pode progredir para acidemia fetal, a qual representa evento metabólico responsável pelos resultados perinatais adversos. O exame denominado perfil biofísico fetal (PBF) avalia as atividades biofísicas fetais e o volume de líquido amniótico (LA). As atividades biofísicas dependem diretamente do estado de oxigenação fetal e das injúrias que a deprivação de oxigênio causa no sistema nervoso central do feto. De acordo com a Teoria da Hipóxia Gradual, a sequência de anormalidades das atividades biofísicas fetais relativamente à hipóxia acontece na ordem inversa de aparecimento durante o período embrionário. Ou seja, o primeiro parâmetro a sofrer alterações é a FCF, e por último o tônus. Diante da injúria placentária e da hipoxemia crônica, ocorre a priorização da circulação para órgãos nobres. Por isso, a perfusão sanguínea renal e pulmonar decresce e, consequentemente, há redução da diurese e da quantidade de fluidos pulmonares. Como resultado desse processo, ocorre a diminuição do LA e, por vezes, oligoâmnio. Tônus é o que aparece mais precocemente no desenvolvimento embrionário FCF é o que aparece mais tardiamente no desenvolvimento embrionário FCF é o primeiro parâmetro que sofre alteração em situação de hipóxia Tônus é o último parâmetro que sofre alteração em situação de hipóxia A FCF é avaliadapor meio da cardiotocografia fetal. Todos os outros parâmetros são avaliados por meio do USG. Temos 4 parâmetros agudos e o líquido amniótico (único parâmetro crônico). VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Indicação de fazer PBF: doença hipertensiva específica da gravidez e diabetes. - ILA (índice de líquido amniótico): soma dos 4 bolsões. - MB: análise de apenas um bolsão. Dopplervelocimetria Estudo ultrassonográfico de velocidade de fluxo sanguíneo Avalia a circulação materna, placentária e fetal. Velocidade do fluxo sanguíneo dos vasos uterinos, placentários e fetais. Avalia hipóxia fetal crônica. Gestantes com risco ou suspeita de insuficiência placentária. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Avalia a mãe. Avalia a placenta. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C - Artéria cerebral média é a mais importante, vê diretamente o bebê (cérebro, coração e suprarrenal). - Analisa acidose.
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