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TRABALHO PAULA APARECIDA LIMA 4 SEMESTRE 2015-1

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INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como objetivo mostrar as contribuições obtidas em um breve relato de uma hora do conto, momento criado para compreender a importância da literatura infantil, de modo a explicar com a prática e com base na pesquisa realizada os métodos usados para desenvolver cognitivamente as crianças durante a leitura de histórias, explicando como as crianças constroem seu conhecimento e como planejar para atender a cada faixa etária de forma completa e satisfatória.
DESENVOLVIMENTO
 Ao longo do quarto semestre do curso de Pedagogia, estamos estudando sobre a Educação Infantil, tendo como base O Referencial Curricular da Educação Infantil, o que possibilita abrir uma ampla aprendizagem sobre a educação infantil. Irei relatar uma hora do conto, com duas crianças, de 5 anos de idade. Para esta hora do conto, escolhi o livro A Borboleta Azul, da autora Lenira Almeida Heck (Julia Vehuiah). O livro conta a história do ciclo de vida de uma borboleta azul que adorava admirar os homens, e no final de sua vida depois de pôr seus ovos para sua felicidade foi recolhida por um colecionador e se tornou a borboleta mais bonita da coleção e deixou no jardim ovos que se tornaram lindas borboletas que começaram outros ciclos. Este livro apresenta como tema a vida na natureza, onde mostra que a vida tem etapas e que é importante vivencia-las. Pode ser trabalhado com crianças a partir de três anos de idade, pois permite de uma forma ampla e divertida ensinar sobre a riqueza da fauna e flora e como acontece na natureza. Fiz esta escolha, pois o livro abrange inúmeros pontos importantes para se trabalhar com as crianças, especialmente nesta faixa etária de idade. De onde as borboletas vêm, como se torna tão lindas e encantadoras. Cada disciplina com sua peculiaridade permite conhecimentos diversos, com embasamentos teóricos e práticos. Promover desafios para as crianças da educação infantil é de suma importância, pois todo o educador deve ser sensível a todos os elementos que estão em torno de sua aula.
Antes de reunir as crianças para a contar a história, fiz a escolha do livro. Organizei o ambiente para que as crianças se sentissem a vontade e confortável, coloquei um carpete e algumas almofadas, e uns bichinhos de pelúcias, inclusive confeccionei borboletas de papel para que elas pudessem manusear. No dia que reuni as crianças, orientei as duas crianças, duas meninas, que se acomodassem sentadas no chão da sala de estar da minha casa, na televisão coloquei slides com as imagens para ilustrar a história. Nisso fui interrompida por uma das crianças, fazendo inúmeras perguntas se a história iria ser de dinossauros, a outra já entrou no embalo, querendo saber de príncipes e princesas. Neste momento, me bateu um pouco de medo, por ver as expectativas das crianças com a história que iria ser contada. Mas quando elas viram a linda borboleta azul na tela logo se animaram. Iniciei perguntando as crianças que se elas sabiam qual a cor da borboleta que estava na mão delas e elas em coro disseram: Azul!
Durante a história elas faziam os movimentos que eram narrados com a borboleta de papel, sorriam quando ela caia e ficavam boquiabertas quando algo de incrível acontecia. Ao final do conto entreguei duas atividades que a autora já oferece ao final do livro uma que ilustrava as fazes da borboleta e pedia para que elas as nomeassem e outra que mostrava várias borboletas diferentes em pares para serem ligadas. As crianças estavam espertas e realizaram as atividades bem rápido e com destreza.
Com este momento observei que segundo o que foi estudado nesse semestre, é importante o acesso à literatura, pois por meio dela a criança desenvolve a capacidade de reflexão e o espirito crítico. 
O simples fato de se ouvir uma história já coloca a criança em contato com a linguagem oral e a linguagem escrita, pois elas oferecem um amplo leque de conhecimentos além de ser fonte de prazer e diversão.
 A concepção da infância de uma criança é uma noção historicamente construída e consequentemente vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de uma forma homogênea nem mesmo no interior de uma sociedade e época. Como todo ser humano a criança é um sujeito social e histórico, que faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais. No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de expressar e formular hipóteses originais sobre o que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com outras pessoas e com o meio em que vivem.
O planejamento das atividades docentes e discentes não apenas passa pelas questões sociológicas, epistemológicas, psicológicas didáticas, mas esta deve ser o centro de análise e reflexão pelo qual passará o PPP (plano político pedagógico) da própria escola. É de suma importância que o professor conheça, domine e construa na sua própria área um trabalho disciplinar de qualidade por meio da ação e da produção de conhecimento. Faz se necessário para isso, um trabalho metodológico pautado no diálogo e na pesquisa, pois o professor nunca está formado precisa sempre está buscando algo novo e aperfeiçoando a sua prática pedagógica para agir, educar, ensinar as crianças pequenas. O papel do educador é ensinar, sim, o dialeto privilegiado, mas partindo sempre do aprendiz. Alfabetizar é levar em conta também a predisposição da criança em querer aprender através do lúdico, brinquedos, jogos, roda de histórias. Elas são diferentes entre sim por vários motivos. Logo não podemos esperar que queiram as mesmas coisas e que aprendam no mesmo nível, trabalhando assim com o método construtivista aproveita da criança situações que já fazem parte do seu universo usando a experiência que ela tem para ajudar no aprendizado.
 A fim de favorecer o aprimoramento da linguagem oral na roda de conversa em seus diversos usos e funções é ouvir e contar histórias, é muito importante criar condições para que as crianças sejam protagonistas da ação, dando-lhes a oportunidade de se expressar através das muitas linguagens infantis, dentre delas a língua oral. Sabe-se que as crianças desenvolvem-se oralmente através de diferentes situações, situações essas que podem ser informais, de jogo, diálogos espontâneos com os colegas ou mais formais com os adultos a sua volta. Provocar nos pequenos o desenvolvimento da linguagem segundo Vygotsky estimula o entendimento e, por consequência facilita a maturidade intelectual. Permitir a fala e a expressão infantil promove não só a interação das crianças com o mundo a sua volta como também privilegia a construção de novos conhecimentos por partes das mesmas. A linguagem oral como todas as linguagens infantis são compreendidas pelas crianças à medida que essas vivenciam experiências significativas; tais momentos capacitam os pequenos para a comunicação e promovendo seu acesso ao mundo letrado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Dessa forma, espera-se que as considerações aqui mencionadas permitam discutir o quanto a literatura infantil é importante, contribuindo de forma valiosa e enriquecedora para a construção do conhecimento. Isso possibilita à criança o seu desenvolvimento e aprendizagem, assim como, leva à reflexão do quanto o professor precisa estar consciente dessas questões e trabalhar para que a relação literatura e escola aconteça de formaharmônica. 
Um dos passos que precisa ser bem construído refere-se à escolha dos textos, tem que estar apropriada a faixa etária da criança, para que a literatura infantil consiga de fato trazer benefícios para o desenvolvimento cognitivo e à aprendizagem do aluno, é necessário, entre outros fatores, que o professor faça a correta adequação do livro às necessidades e interesses da criança, de acordo com a etapa do desenvolvimento em que se encontra.
E muito importante o relato como fonte de documentação, pois escrever sobre a pratica faz pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou vai ser tomada, permitindo assim aprimorar o trabalho e adequar conforme a necessidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes Da. Pesquisa em educação: pedagogia. Pearson Prentice Hall, 2011.
LIMA, Lilian Salete Alonso Moreira. TEIXEIRA, Ana Maria de Souza Valle. Ensino da Linguagem Oral e Escrita: pedagogia//. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
RAIZER, Cassiana Magalhães. Organização e didática na educação infantil: pedagogia -São Paulo: Pearson Pretice Hall,2009.
SILVEIRA, Ana Paula Pinheiro Da. Fundamentos da alfabetização: pedagogia/. -São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SUZUKI. Juliana Telles Faria, Ludicidade e educação: pedagogia/ -São Paulo, Cava. Laura Célia Sant’ana Cabral, Steinle-Marlizete Cristina Bonafini, Junior-Orlando Mendes Fogaça
STEINLE, Marlizete Cristina Bonafini; Suzuki, Juliana Telles. Educação da criança de 0 a 5 anos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
PAULA APARECIDA LIMA
PRODUÇÃO TEXTUAL - INDIVIDUAL 
Cachoeiro de Itapemirim
2015
PAULA APARECIDA LIMA
PRODUÇÃO TEXTUAL - INDIVIDUAL 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Produção Textual interdisciplinar.
Profs: Raquel Corrêa Lemos, Keila Tatiana Boni, Maurílio Cristiano Batista Bergamo, Marlizeti Bonafini Steinle, Rosely Montagnini.
Cachoeiro de Itapemirim
2015

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