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Tomografia Computadorizada em Odontologia

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Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Tomografia Computadorizada 
Definição
É um método de exame radiográfico que consiste na aquisição volumétrica de imagens de tecido duros e moles e, que possibilita a interpretação tridimensional da região de interesse por meio de conjuntos de cortes, eliminando a sobreposição destas imagens. É um método considerado rápido, simples e indolor, sendo apontado como uma das técnicas radiológicas mais confiáveis.
Tipos
Tomografia Computadorizada por feixes em leque (Fan Beam)
Também conhecida como Tomografia Médica ou Espiral, neste método de aquisição em feixes o paciente encontra-se deitado sobre uma maca móvel que desloca-se para o interior de uma abertura chamada de “gantry”, onde está localizada a fonte de raios-X e os detectores. Esta fonte de raios-X emite feixes e o objeto é totalmente tomografado.
 Aparelhos de TC de nova geração possuem movimentação sincronizada da mesa e do tubo de raios X, o que possibilita o fluxo do feixe de raios X de forma helicoidal (ou espiral), o que diminui o tempo de exposição e melhora a qualidade da imagem. A tecnologia atual é o sistema multislice, com vários anéis de detectores, com maior área por rotação do gantry. Apesar destes avanços a TC Fan Beam não foi difundida de forma ampla na odontologia decido a limitações que incluem uma dose elevada dose de radiação ao paciente; baixa resolução para odontologia; tamanho amplo e alto custo do equipamento
.
Tomografia Computadorizada por feixes cônicos (Cone Beam)
É o método mais amplamente utilizado na odontologia, e possui dentre suas vantagens uma menor dose de radiação e uma qualidade maior de imagem do que a tomografia médica, com distinção de estruturas delicadas, como do esmalte, dentina, cavidade pulpar e cortical alveolar. 
A imagem é adquirida por um feixe de raios-X de forma cônica, o qual é produzido num ângulo constante de 14º, sobreposto a um filtro de alumínio. Os raios-X são capturados por um intensificador de imagens ou uma placa amorfa de silício ou selênio. Na maioria dos tomógrafos Cone Beam a imagem é adquirida com o paciente sentado, uma vantagem para pacientes ansiosos em relação à Fan Beam.
Como é feita a aquisição da imagem
A aquisição da imagem na Tomografia Computadorizada difere segundo os tipos anteriormente citados. Na Tomografia Computadorizada por feixes em leque (Fan Beam) o tubo de raios X montado em uma abertura chamada de “gantry” gira ao redor do paciente através de uma trilha, imitando um feixe muito fino de raios X. Esses raios são cuidadosamente colimados de tal forma que colidem apenas numa secção do corpo, mas passando por um grande número de ângulos dessa secção. Como os tecidos do corpo são compostos de diferentes elementos, estes têm diversos níveis de absorção e atenuação dos raios X. Os raios X, por sua vez, incidem sobre os detectores ou sensores de radiação ao invés de fazê-lo sobre uma película radiográfica. A resposta do detector é originar um sinal elétrico, que é diretamente proporcional ao número de fótons que incidem sobre ele.
Estes sinais podem ser quantificados e gravados em um computador geral, depois de cuidadoso processo é elaborado um desenho formado por múltiplos pontos (pixels). O sistema de digitalização do equipamento transforma os valores de cada pixel de cada corte, registrado no sensor, em valores numéricos, correspondentes às variações dos tons de cinza. Estes valores variam de 0 (preto) a 255 (branco). A imagem desta forma é exibida na tela em tons de cinza.
Na Tomografia Computadorizada por feixes cônicos (Cone Beam) o braço contendo o sensor e o tubo de raios X gira em torno do paciente, adquirindo múltiplas imagens bidimensionais em diferentes projeções. O número de projeções varia entre 250 a 600 imagens adquiridas dentro um giro de 180 a 360 graus. O tempo de execução do exame geralmente ocorre entre 8 a 40 segundos, mas como o raio X é pulsátil o tempo de exposição é bem menor. O sistema Cone Beam é muito sensível a movimento da cabeça do paciente, portanto, o mesmo deve ficar imóvel, durante a aquisição de imagem, sendo que aparelhos com sistema de contenção adequado favorecem esta imobilidade. 
Na leitura e processamento das imagens obtidas das múltiplas exposições há a geração de um volume cilíndrico e o computador realiza a reconstrução primária (da maneira citada anteriormente). Depois, para trabalho, executam-se reconstruções secundárias da imagem de acordo com as necessidades. 
Vantagens
Além da rapidez na realização do exame e da alta-resolução, a TC permite avaliar estruturas anatômicas sem sobreposição de imagens e com representação volumétrica, fornecendo imagens tridimensionais sem distorção e aumentado assim a precisão favorecendo o diagnóstico.
A obtenção da imagem possibilita o uso de “cortes”, o que proporciona percepção espacial privilegiadas em relação a outros exames como radiografias convencionais.
Possibilidade de fazer uma melhor distinção entre os tecido devido maior sensibilidade para variação de densidade, auxiliando na detecção de anomalias que antes só seriam realizadas com procedimentos invasivos.
Fornecem imagens compatíveis com o tamanho real do objeto.
Possibilidade de manipulação de imagem com ajuste de detalhes e da escala contraste graças à tecnologia digital utilizada.
Desvantagens
O uso de radiação é uma das principais desvantagens deste método devido à natureza nociva dos raios- X e sendo a dose de radiação utilizada neste exame considerada elevada em relação aos métodos convencionais. 
Aplicações na odontologia
A tomografia computadorizada como modalidade diagnóstica possui uma ampla aplicação na odontologia que abrange: 
Diagnóstico e avaliação de Tumores das glândulas salivares e tecidos moles do pescoço;
Identificação e localização dos processos patológicos;
Avaliação de traumas faciais;
Avaliação de fraturas e trincas na raiz;
Avaliação dos componentes ósseos da Articulação Temporomandibular;
Avaliação dos Seios Paranasais;
Visualização de dentes inclusos;
Avaliação da extensão e integridade das corticais ósseas, bem como suas relações com estruturas anatômicas como feixes vásculo-nervosos, para o planejamento de implantes ósteo-integrados;
Exemplos de aplicação na odontologia
Trauma facial
A Tomografia Computadorizada fornece detalhamento anatômico sem sobreposição de estruturas de interesse e de fragmentos ósseos. Neste exame específico ainda as estruturas podem ser vistas no plano axial, sagital e coronal, além da grande vantagem de percepção espacial adquirida pela formação das imagens tridimensionais que facilitam o reconhecimento das estruturas cranianas
Pré - cirurgia na instalação de implantes.
Possibilita mensuração precisa sem a invasão de estruturas anatômicas nobres adjacentes a área de interesse, e ainda a visualização de altura e largura concomitantemente admitindo a visualização da profundidade e altura para o planejamento do implante dentário sem comprometimento de estruturas vitais como canal mandibular ou forame mentoniano. 
Permite a visualização da forma do rebordo alveolar, côncavo ou convexo no leito do implante e as reconstruções tridimensionais podem facilitar a visualização de pontos anatômicos essenciais para a realização do procedimento. 
 
REFERÊNCIAS.
RODRIGUES, A. F.; VITRAL, R. W. F. Aplicações da tomografia computadorizada na odontologia. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, 7(3):317-324, set./dez. 2007.
ALVARES, L. C.; TAVANO, O. Curso De Radiologia Em Odontologia. © Livraria Santos Editora Ltda. 5a Edição, 2009.
PANELLA, Jurandir. Fundamentos de Odontologia - Radiologia Odontológica e Imaginologia, © Guanabara Koogan, 2006
LINKS
http://www.croif.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8&Itemid=11
http://ceroimagem.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=70&Itemid=69
Lorem Krsna de Morais Sousa

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