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Ortodontia e ortopedia dos maxilares – aula 03 É preciso fazer o diagnóstico do dente se foi perda precoce ou não, se não for perda precoce não precisa do mantenedor de espaço, pois o dente já está pra irromper, agora se for precoce precisamos colocar o mantenedor de espaço para que não perca o espaço do dente sucessor. Toda vez que se perde um dente acaba quebrando o equilíbrio do aparelho estomatognático, os dentes precisam estar em equilíbrio tantos os adjacentes como os antagonistas, a musculatura deve está em equilíbrio e quando se tem um desequilíbrio pode ocasionar problemas estéticos e funcionais. “A simples manutenção do espaço disponível no arco durante a transição da dentição pode ser suficiente para resolver discrepâncias de tamanho de dente e tamanho do arco”. O QUE É PERÍMETRO DO ARCO? O perímetro do arco é uma linha traçada que vai da distal do segundo molar decíduo até a distal do outro segundo molar decíduo. Se o primeiro molar permanente estiver irrompido, vai da mesial até a mesial do primeiro molar permanente. É nesse espaço do perímetro do arco que vai nascer os dentes sucessores que vão substituir os decíduos É esse espaço que devemos manter para que o dente irrompa, se não manter o dente pode apinhar ou ficar ectópico. O perímetro do arco tende a diminuir quando sofre a perda precoce e um dos principais motivos é a carie onde é feito extrações precoces. Hoje em dia isso diminuiu devidos os níveis de instrução sobre a higienização oral ser transmitida e entendida pelos pais. Está relacionado ao estagio de Nolla do dente sucessor. É a imagem radiográfica do dente sucessor que irá dizer se está numa formação adianta ou atrasada. É considerada perda precoce quando: Um ano antes da irrupção do sucessor permanente Sucessor permanente que está no estágio 6 de Nolla ou de 6 para trás. Se já passou do estágio 6 de Nolla não é mais perda precoce Quando perdemos um dente, o dente vizinho ele tende a se movimentar em várias direções, o dente adjacente inclina para área da perda, o dente distal inclina para mesial, o mesial inclina para distal e o antagonista vai extruir e começa a desorganizar a oclusão dos pacientes. Quando temos a anquilose em dentes decíduos devido a trauma ou fator desconhecidos, o dente permanente adjacente continua a sua erupção normal e o dente anquilosado vai ficando aquém do plano oclusal não conseguindo manter o ponto de contato na altura correta e o dente adjacente tende a inclinar. O que deixa o dente na posição correta é ter o ponto de contato. Pode colocar mantenedor de espaço ou restaurar o dente anquilosado para deixa o ponto de contato na altura correta e o dente não inclinar. Ocorre muito em crianças e quando sofre uma avulsão e o sucessor está longe de irromper temos que substituir esse dente, caso não substitua, o dente tende a perder espaço e começa a inclinar os dentes adjacentes faltando espaço para sucessor. Na região anterior perde menos espaço do que na região posterior, temos que fazer de forma imediata na região posterior. provocam perda de espaço, quando se tem uma carie proximal que faz uma cavidade e perde o ponto de contato pode o dente começar a migrar no sentido de buscar um equilíbrio. DISCREPÂNCIA DENTE E OSSO NULO: É quando o tamanho do osso e dente é igual e se torna proporcional. São quatro É quando a perda é precoce e precisa de mantenedor de espaço para manter o espaço. Faz tempo que o paciente perdeu o dente, não colocou o mantenedor de espaço e já perdeu espaço não tendo espaço para o dente sucessor irromper. Pode utilizar o leeway space para corrigir uma falta de espaço na região anterior. Precisa fazer a extração de algum dente para conseguir espaço, é quando tem uma falta mais de 5mm, normalmente é feito a exodontias do pré-molar. Primeiro temos que saber se o espaço é suficiente para irromper o dente sucessor, é feito uma medida através das radiografias para vê se o tamanho do dente é compatível com o tamanho do espaço. Depois que colocamos o mantenedor é necessário o acompanhamento e esperar que ele toque com o antagonista para que não incline e irrompa adequadamente na cavidade bucal, só depois que ele tocar com o antagonista que removemos o mantenedor. Para planejar um mantenedor de espaço é preciso ter um diagnóstico e planejamento adequado para ter sucesso no tratamento. COMO QUE A GENTE PLANEJA? TEMOS QUE VISUALIZAR O QUE? É necessário fazer a anamnese para poder analisar o tempo de perda, se for uma perda com mais de 6 meses provavelmente já perdeu espaço não tendo o espaço para o dente permanente irromper. É necessário planejar para poder recuperar o espaço e mantê-lo. Muitas vezes é necessário fazer a radiografia para observar a raiz e coroa e saber qual o estagio de nolla o paciente está. Quando faz exodontias no paciente que está no estagio 6 de nolla para trás a erupção do dente vai atrasar porque o espaço da raiz do dente decíduo vai formar osso para cicatrizar a região que ocorreu a exodontias e isso faz a erupção atrasar. Se o paciente tem 1/3 ou 2/3 da raiz formada quando extrai o dente decíduo vai acelerar a erupção do dente porque não vai ter osso no espaço da raiz rompendo mais rápido na cavidade bucal. É importante avaliar a quantidade de osso, porque se ele tem pouco osso na região da raiz à erupção é mais rápida, se ele tem muito osso à erupção acaba atrasando. Para cada mm do movimento de erupção demora de 4 a 5 meses para erupciona. Temos que analisar a sequencia para observar se está de forma acelerada ou não, se está favorável ou não e se precisamos de mantenedor de espaço. Precisamos analisar se o dente está atrasado para irromper e identificar a causa, avaliar o estagio para pode acelerar a erupção, podemos em alguns casos fazer a exodontias. precisamos analisar se o paciente tem agenesia de algum dente decíduo, pois ele não vai ter o permanente, analisamos como vamos tratar, se é mantendo espaço para no futuro fazer a reabilitação ou se vamos fechar o espaço reanatomizando dentes naturais. Temos que mostrar aos pais a importância do planejamento e de manter o espaço para evitar problemas futuros. São diapositivos utilizados até a irrupção do sucessor permanente ou substituição do elemento perdido por prótese e implantes. Não depender da colaboração do paciente Manter o diâmetro mésio-distal do dente perdido Ser funcional (Impedir a extrusão do antagonista e restaurar a função mastigatória) Ser resistente e simples Baixo custo Fácil confecção Estético Fácil higienização Não exercer pressão sobre os tecidos Não lesar os dentes que estejam servindo de suporte mediante a aplicação de força excessiva Não impedir o crescimento e desenvolvimento das estruturas vizinhas Não interferir na irrupção do permanente Não alterar a fala, a mastigação e a deglutição. Geralmente é usada na região anterior. Distribuição da carga oclusal É funcional Impede extrusão do antagonista É estético Fácil higienização Fácil confecção Restaura a função mastigatória Menor vida útil do aparelho Necessita da cooperação do paciente Pode irritar os tecidos moles por causa do acrílico Facilidade de perda e fratura do aparelho Vida útil mais prolongada Não dependem da colaboração do paciente Boa compatibilidade biológica Difícil quebrar e perder Não é funcional Requer maior tempo de cadeira para poder instalar. Utilizado para perdas unitárias, primeiro é feito o modelo de trabalho, bandamos o manequim com a banda e depois transfere paramoldagem e vaza o gesso que já vai ter o modelo de trabalho com a banda, confecciona o aparelho e solda, da o acabamento e depois só instala na boca do paciente. Só remove o dispositivo quando o dente irrompe na cavidade bucal. Eram Utilizados em paciente que tinham carie na coroa, hoje em dia não se usa mais. Utilizados em perdas unitárias É um mantenedor de espaço utilizado em casos de perda do segundo molar decíduo e o primeiro molar permanente não irrompeu ainda, esse mantenedor tem um guia que toca na gengiva fazendo com que o molar permanente não mesializar para região do segundo molar decíduo. Contraindicação (Discrasias sanguíneas, imunossupressão, diabetes). Utilizados em perdas unitárias Utilizados para perdas múltiplas no arco inferior região posterior. É bandado no primeiro molar permanente e tem uma alça que vai até os incisivos, o incisivo mantém o molar parado, precisam está tocando-nos 4 incisivos. É utilizado para perdas múltiplas no arco superior, colocado nos molares evitando que ele mesialize. É o mais eficiente para perdas múltiplas, banda os molares superiores e faz um arco com uma região em formato de botão sendo de acrílico que está apoiado na mucosa palatina, ajuda a não mesializar os molares. Usada mais na região anterior e o paciente é colaborador. Aos poucos promovemos desgaste no acrílico para ir se acomodando Perda da função mastigatória Estética prejudicada Deglutição e fonação atípica Perda de espaço Desvio da linha media para o lado de perda dentes. utilizado em casos de perda total dos Pode usar a placa removível Perda múltipla pode usar aparelhos removíeis ou fixos. Toda perda de dente antes do estagio 6 de Nolla na dentição decídua é considerada perda precoce, e todos os permanente quando perde é considerada perda precoce. Migração mesial dos dentes posteriores Migração distal dos dentes anteriores Redução do perímetro do arco Desvio da linha média Extrusão do antagonista Pode usar banda alça Coroa alça Distal shoe Linguoversão dos incisivos inferiores Aumento da sobremordida Desvio da linha média Labioversão do canino permanente Pode usar o arco lingual para evitar que os incisivos retroinclinem. Quando perde apenas de um lado colocamos um seguimento para que a linha média não desvie. Pode fazer exodontia caso o paciente já tenha perdido o canino de um lado. Desvio da linha média Perda de espaço Inclinações Extrusão Preservação do espaço Fechamento
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