discursiva Med. Forense

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O campo de estudos da Medicina Forense trata de assuntos muitas vezes delicados e repletos de controvérsias que vão além da visão médico-legal e alcança esferas de ordem social, religiosa e moral. Um desses assuntos é a questão do aborto. Leia o trecho do artigo a seguir:
Pró-vida de quem?
“O problema não é ser pró-vida, é agir de má-fé e construir uma armadilha para mulheres que estão buscando ajuda”, diz autora de reportagem” Na segunda-feira a Agência Pública trouxe uma reportagem essencial para entender a tragédia a que estão submetidas as mulheres do Brasil. Em “Armadilha para mulheres”, Andrea Dip destrincha como o Centro de Ajuda à Mulher (CAM), com várias sedes no país, usa métodos violentos para convencer as mulheres a não abortar.  A reportagem, a entrevista e a checagem de fatos sobre o Cytotec estão disponíveis no site da Agência e valem ser lidos na íntegra. Foi a partir do site http://gravidezindesejada.com.br/ que a equipe começou sua investigação, em novembro de 2017, descobrindo que ele está hospedado sob o nome de um religioso ligado à Opus Dei. Após alguns contatos, Andrea e mais uma repórter da Pública combinaram uma visita à sede da entidade para um suposto “atendimento”, quando fica mais claro que o verdadeiro objetivo dos funcionários é convencer as mulheres a seguir com a gestação. Elas usaram seus nomes verdadeiros para visitar o local, recheado de imagens de santos e líderes religiosos. Em uma segunda visita, a outra repórter (cujo nome está sendo preservado por questões de segurança) foi submetida a uma sessão de verdadeira tortura psicológica travestida de aconselhamento, sendo obrigada a segurar fetos de borracha para sentir o peso do feto que carrega, entre outras atrocidades (SOARES, 2018, s/p). Apesar de ser um assunto polêmico, o campo da Medicina Forense delimita o conceito de aborto e se interessa apenas pela prática abortiva criminosa. A partir dessas informações e utilizando os conceitos legais e técnicos da Medicina Forense qual a diferença entre o conceito de aborto criminoso e aborto legal no contexto brasileiro? Escreva um texto argumentativo que deixe muito clara a diferença entre os dois tipos de aborto, do ponto de vista legal e da Medicina Forense.
 R: Na visão da ordem social brasileira, que leva em conta dogmas religiosos e morais todo aborto é inadmissível, pois a vida é protegida desde a concepção. Contudo, legalmente algumas formas são admitidas levando-se em conta a proteção da vida da gestante ou devido ser oriundo de violência, onde a gestação perpetua a dor da genitora. A Lei 2.848 de 7 de dezembro de 1940, prevista no Art. 128, ela se baseia em protocolos médicos, quando a caso para salvar a vida da mulher e para o caso de uma gestação decorrente de estupro, por solicitação e consentimento da mulher. Se a mulher for menor de idade, deficiente mental ou incapaz, por autorização de seu representante legal. E nos casos de anencefálico, o STF constituiu que é permitido interromper a gestação nesses casos, pelo fato do feto não possuir cérebro, sendo assim tratadas como aborto legal. Já ao contrário disso, é o aborto criminoso, como o próprio nome condiz criminoso, esse tipo é vedado pelo nosso ordenamento jurídico, regulado em nosso código penal entre os artigos 124 e 127, é punido as condutas da mulher que pratica o aborto em si mesma ou que permite que o façam, e de nenhum outro tipo se não enquadrados acima citado. No mais, o abordo sempre será uma prática criminosa quando visa intencionalmente a interrupção da gestação, seja por meio do aborto praticado pela própria gestante ou por terceiros.
lei.
A Lei 2.848 de 7 de dezembro de 1940, prevista no Art. 128, ela se
baseia em protocolos médicos, quando a caso para salvar a vida da mulher e para o caso
de uma gestação decorrente de estupro, por solicitação e consentimento da mulher. Se a
mulher for menor de idade, deficiente mental ou incapaz, por autorização de seu
representante legal. E nos casos de anencéfalo, o STF constituiu que é permitido
interromper a gestação nesses casos , pelo fato do feto não possuir cérebro, sendo assim
tratadas como aborto legal.
Já ao contrário disso, é o aborto criminoso, como o próprio nome condiz
criminoso, esse tipo é vedado pelo nosso ordenamento jurídico, regulado em nosso
código penal entre os artigos 124 e 127, é punido as condutas da mulher que pratica o
aborto em si mesma ou que permite que o façam, e de nenhum outro tipo se não
enquadrados acima citado. 
Contudo, o aborto é proibido pela lei no Brasil, sendo, através de meios
inadequados podem sofrer le
A proteção da vida no contexto brasileiro nasce deste a concepção, sendo o nascituro é protegido pelo direito brasileiro, sendo sujeito a expectativa de direito, sendo o maior deles o direito a vida, a integridade física e a saúde.