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2 Teoria da Demanda (microeconomia)

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É a parte da teoria econômica que estuda o 
comportamento das famílias e das empresas e os 
mercados nos quais operam, fazendo uma análise 
parcial com as unidades (consumidores, firmas, 
mercados específicos. 
Analisa a formação de preço no mercado: 
• Mercado de bens e serviços (preço de bens ou 
serviços); 
• Mercado dos serviços dos recursos produtivos 
(salários, juros, aluguéis e lucros). 
 
Condição Coeteris Paribus 
− Tudo o mais constante; 
− Analisar um mercado isoladamente, supondo que 
os demais mercados estão constantes, ou seja, um 
não afeta o outro; 
− Verificar o efeito de variáveis isoladas. 
 
Teoria da Demanda 
A teoria da Demanda / Teoria da Procura estuda as 
diferentes formas que a demanda pode assumir e os 
fatores que a influenciam. 
PROCURA / DEMANDA = um desejo, um plano. É a 
quantidade de certo bem ou serviço que os 
consumidores desejam adquirir em determinado 
período de tempo, dada sua renda, seus gastos e o 
preço de mercado. 
 
Fundamentos da análise da 
demanda 
Conceito subjetivo de utilidade: representa o grau de 
satisfação que os consumidores atribuem aos bens e 
serviços que podem adquirir no mercado. 
 
TEORIA DO VALOR UTILIDADE (demanda – subjetivo) 
O valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, 
pela satisfação que o bem representa para o 
consumidor e representa a chamada visão utilitarista 
em que prepondera a soberania do consumidor, pilar 
do capitalismo. 
TEORIA DO VALOR TRABALHO (oferta - objetivo) 
O valor de um bem se forma do lado da oferta, baseado 
nos custos do trabalho incorporado ao bem 
(Economistas clássicos – Malthus, Smith, Ricardo, 
Marx). 
 
UTILIDADE TOTAL UTILIDADE MARGINAL 
Tende a aumentar quanto 
 a quantidade consumida 
do bem ou serviço. 
É a satisfação adicional 
(na margem) obtida pelo 
consumo de mais uma 
unidade do bem, é 
decrescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo - utilidade marginal: Paradoxo da água e do 
diamante. Por que a água (mais necessária) é tão 
barata, e o diamante (supérfluo) tem preço tão 
elevado? 
 A água tem grande utilidade total e baixa 
utilidade marginal e o diamante, por ser 
escasso, tem alta utilidade marginal. 
 
 
 
 
 
 
q consumida 
U total 
q consumida 
U marginal 
Umg = 𝐔𝐭
𝐪
 
TEORIA DE PREÇOS 
Microeconomia 
Comportamento individual do 
consumidor 
CURVA DE INDIFERENÇA (CI) 
• Preferências do consumidor, ou seja, o 
conjunto de bens que o consumidor deseja 
adquirir; 
• Inclinação negativa – Taxa Marginal de 
Substituição (TMS) 
• Convexidade em relação à origem (Nível de 
utilidade e bem-estar) 
 
 
 
 
 
 
 
Mapa da indiferença 
• Quanto maior (CI), maior a satisfação que o 
consumidor pode obter no consumo dos bens. 
 
 
 
 
 
 
 
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (RO) 
• Representa o conjunto possível de bens e serviços 
que o consumidor pode adquirir; 
• Limita as possibilidades de consumo, 
condicionando quanto ele pode gastar; 
• Linha de preços/ Reta orçamentária. 
 
 
 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO O CONSUMIDOR 
• O consumidor estará maximizando sua utilidade 
quando sua reta orçamentária tangenciar sua curva 
de indiferença. 
 
 
 
 
 
 
Situação alternativa de equilíbrio do consumidor 
• Se a renda do consumidor aumentar, ou os preços 
dos bens e serviços se reduzirem, a (RO) eleva-se, e 
permite que ele atinja níveis maiores de satisfação; 
• Ou seja, uma (CI) mais elevada, podendo adquirir 
mais produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
Função Geral da Demanda 
Qdi = f (PI, PS, PC, R, G) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Variáveis que afetam a Demanda 
1. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E 
O PREÇO DO PRÓPRIO BEM 
• Qdi = f (Pi), supondo Ps, PC, R, G, constantes 
(Coeteris paribus) 
• Lei Geral da Demanda: a quantidade 
demandada de um bem ou serviço varia 
na relação inversa de seu preço. 
 
 
Carne (Kg) 
8 
5 
3 
2 3 5 
A 
B 
C 
. 
. 
. 
Batatas (Kg) 
U0 
Carne (Kg) 
Batatas (Kg) 
U0 
U1 
U2 
Carne (Kg) 
Batatas (Kg) 
RO 
Carne (Kg) 
Batatas (Kg) 
RO0 
U0 
3 
5 
Carne 
(Kg) 
Batatas (Kg) 
U0 
U1 
U2 
RO0 
. 
. 
 . 
. 
RO1 RO2 
Qdi = Quantidade demandada do bem i/t; 
Pi = Preço do bem i/t; 
Ps = Preço dos bens substitutos/t; 
Pc = Preço dos bens complementares/t; 
R = renda do consumidor/t; 
G = Gostos, hábitos e preferências do 
consumidor/t. 
 
Qdi
Pi
 < 0 
 Por exemplo: 
 
 
Por que ocorre essa relação inversa entre o preço e a 
quantidade demandada de um bem ou serviço? 
 Efeito substituição: o bem fica mais barato 
relativamente aos concorrentes, a quantidade 
demandada aumenta. 
 Efeito renda: com a queda de preço, o poder 
aquisitivo do consumidor aumenta, e a 
quantidade demandada do bem tende, 
normalmente, a aumentar. 
OBS: Ao cair o preço de um bem, mesmo com sua 
renda não variando, o consumidor pode comprar mais 
mercadorias. 
 Por exemplo: 
 
 
Relação entre a quantidade demandada e preço 
 
 
2. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E 
PREÇOS DE OUTROS BENS E SERVIÇO 
 BENS SUBSTITUTOS OU CONCORRENTES 
• Qdi = f (Ps), supondo Pi, PC, R, G, 
constantes (Coeteris paribus). 
• Há uma relação direta entre, por 
exemplo, uma variação no consumo 
de manteiga e uma variação no preço 
da margarina. 
 
 
 
 
 
 Deslocamento direita (demanda por manteiga) 
 
 BENS COMPLEMENTARES 
• São bens consumidos em conjunto. 
• Qdi = f (Pc), supondo Pi, Ps, R, G, 
constantes (Coeteris paribus). 
• Há uma relação inversa entre, por 
exemplo uma variação no preço do 
pão deverá diminuir a procura por 
manteiga. 
 
 
 
 
 
 
 Deslocamento esquerda (demanda de manteiga, se 
houver aumento no preço do pão) 
 
3. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA 
DE UM BEM E A RENDA DO CONSUMIDOR 
• Qdi = f (R), supondo Pi, PS, PC, G, constantes 
 
 BEM NORMAL: aumento da renda leva ao 
aumento da demanda do bem. 
 
 
 
 
 
 
 BEM INFERIOR: aumento da renda leva à 
queda de demanda do bem. 
 
 
 
 
 
Função linear 
Função linear: qdi = a - bpi 
Qdi
Ps
 > 0 
Qdi
Pc
 < 0 
Qdi
R
 > 0 
 
Qdi
R
 < 0 
 
 BEM SACIADO: se aumentar a renda do 
consumidor, não aumentará a demanda do 
bem. 
 
 
 
 
 
 
 
4. RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA DE UM BEM E O 
HÁBITO DO CONSUMIDOR (G) 
• Graficamente - considerando uma 
propaganda e campanhas promocionais. 
• Aumentar ou diminuir o consumo de bens. 
 
 
 
 
 
Resumo 
QdI = f (PI, PS, PC, R, G) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 1: Baseado na seguinte expressão 
matemática: qdx = 30 - 1,5 (Px) + 0,8 (Py) + 10 (R), 
responda: 
a) O bem y é complementar ou substituto a x? Por 
que? 
Qdx
Py
 > 0  
 
b) O bem x é normal ou inferior? Por quê? 
 
 Qdx
R
 > 0  
 
c) Supondo Px = 1; Py = 2 e R = 100, qual a 
quantidade demandada de x? 
 
qdx = 30 - 1,5 (1) + 0,8 (2) + 10 (100) 
qdx = 30 - 1,5 + 1,6 + 1.000 
qdx = 1.030,1 
 
Curva de demanda de mercado de 
um bem ou serviço 
Dmercado = somatório das demandas individuais 
 
 
Observações adicionais sobre a demanda 
 
 
Paradoxo de Giffen 
• Exceção à Lei Geral da Demanda; 
• Comunidade inglesa no séc. XVIII; 
• Preço da batata caiu; 
• Quantidade consumida caiu também 
(consumo saturado); 
• Bem de Giffen (nome do economista) é um 
bem inferior, mas nem todo bem inferior é um 
bem de Giffen. 
• Trata-se de uma possibilidade mais teórica de 
que efetiva. 
𝐐𝐝𝐜𝐚𝐫𝐧𝐞𝟐°
𝐑
 < 0 
Qdi
R
 = 0 
 
𝐐𝐝𝐜𝐚𝐫𝐧𝐞𝟏°
𝐑
 > 0 
(+) bem normal 
(-) bem inferior 
(= 0) bem de consumo saciado 
𝐐𝐝𝐢
𝐑
 = 0 
𝐐𝐝 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞𝐢𝐠𝐚
𝐏𝐦𝐚𝐫𝐠𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚
 > 0 
𝐐𝐝𝐢
𝐏𝐢
 < 0 
𝐐𝐝 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞𝐢𝐠𝐚
𝐏𝐩ã𝐨
 < 0 
𝐐𝐝𝐢
𝐆
 𝟎<
> 
Bem normal: o sinal do coeficiente 
da variável renda é positivo (+ 10) 
 
Bem substituto: sinal positivo no 
coeficiente de Py (+ 0,8). Isto 
indica que, se Py aumentar, qx 
também aumentará 
 
• Relação direta e não inversa.Exemplo 2: Baseado na seguinte expressão 
matemática: qdx = 300 - 1,2px - 0,9py - 0,1R, responda: 
a) O bem x é normal ou inferior? Por quê? 
 
Qdx
R
 < 0  
 
b) O bem y é complementar ou substituto a x? Por 
que? 
 
Qdx
Py
 < 0  
 
c) O bem x seria um bem de Giffen? Por quê? 
 
Qdx
Px
 < 0  
 
 
 
 
 
 
d) Supondo Px = 2; Py = 1 e R = 100, qual a 
quantidade demandada de x? 
 
qdx = 300 - 1,2 (2) - 0,9 (1) - 0,1 (100) 
qdx = 300 - 2,4 - 0,9 - 10 
qdx = 286,7 
 
e) Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, 
qual a quantidade demandada de x? 
 
R = 150 (50% sobre R = 100) 
 
qdx = 300 - 1,2 (2) - 0,9 (1) - 0,1 (150) 
qdx = 300 - 2,4 - 0,9 - 15 
qdx = 281,7 
Não é um bem de Giffen, pois o sinal 
do coeficiente da variável Px é 
negativo. Para ser um bem de Giffen, 
é necessário que, simultaneamente, 
o sinal de Px seja +, e o sinal do 
coeficiente R, - (indicando bem 
inferior) 
 
 
Bem inferior: sinal do coeficiente 
da variável renda é negativo (- 0,1) 
 
Bem complementar: sinal negativo 
do coeficiente de Py (- 0,9)

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