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Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li RESUMO DE SEMIOLOGIA - EXAME FÍSICO INSPEÇÃO GERAL 1. Estado geral: bom estado geral/ regular estado geral/ mal estado geral. 2. Nível de consciência: lúcido/ sonolento/ obnubilado (sonolento e confuso)/ torporoso (abre os olhos ao sentir dor). 3. Orientação: orientado (em espaço, tempo e pessoa)/ não orientado. 4. Fala e linguagem: contactante/ não contactante/ dislalia (gaguez)/ disartria (fala arrastada ou lenta)/ disfonia (alteração na voz)/ disfasia (de expressão ou de recepção)/ afonia (sem voz)/ inteligível/ monossilábica. 5. Fácie: atípica/ típica (down, hipocrática, renal, leonina, basedowiana, mixedematosa, acromegálica, cushingóide, paralisia facial, esclerodérmica, sífilis congênita, de passarinho, miastênica, lúpica). TIPO REPRESENTAÇÃO Down Descrição: sobrancelhas finas, olhos oblíquos, nariz achatado, macroglossia, rosto arredondado, pescoço curto, mãos menores (com uma única prega palmar). Hipocrática Descrição: boca entreaberta, palidez, olhar fixo, vago e sem expressão. *Desnutrição grave/ caquexia Renal Descrição: pálpebras superior e inferior edemaciadas, pele verde-palha. Leonina Descrição: lábios grossos e endurecidos, presença de pápulas ou nódulos endurecidos. *Hanseníase Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Basedowiana Descrição: exoftalmia, nariz fino, rosto magro e pele úmida. *Hipertireoidismo Mixedematosa Descrição: rosto largo, arredondado, pálido, nariz e lábios grossos, pele seca e espessa, cabelos secos e sem brilho, expressão apática/de desânimo. *Hipotireoidismo Acromegálica Descrição: macroglossia, protrusão frontal e mandibular (prognatismo mandibular), crescimento grosseiro de orelha, nariz, crista supra orbitária e lábios. Cushingóide Descrição: face em lua cheia, hirsutismo, eritema em bochecas. Paralisia Facial Descrição do lado paralisado: queda da sobrancelha e não franze a testa, queda da rima da boca, desaparecimento do sulco nasolabial, incapacidade de fechar o olho. *Lado normal: hiperreatividade compensatória, desvio do nariz e do lábio para o lado normal, sulcos e rugas proeminentes Esclerodérmica Descrição: esclerose difusa que limita a abertura da boca e dos olhos. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Sífilis congênita Descrição: nariz em forma de sela (é consequência da inflamação da mucosa nasal, que acaba destruindo o osso e a cartilagem que formam o septo nasal). Passarinho Descrição: intrusão da mandíbula. *Artrite reumatóide juvenil Miastênica Descrição: ptose palpebral bilateral. Lúpica Descrição: eritema em asa de borboleta, rash malar. 6. Biotipo: normolíneo/ brevilíneo/ longilíneo. 7. Postura: ativa (boa postura ou má postura, é a postura assumida espontaneamente pelo paciente)/ passiva (impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de terceiros)/ antálgica (adotada para alívio de dor). 8. Estado de hidratação: hidratado/ desidratado. 9. Cor: corado/ pálido/ cianótico/ acianótico/ ictérico/ anictérico. SINAIS VITAIS ➢ PA: 120/80 mmHg (normotenso) <90/60 mmHg (hipotenso) >120/80 mmHg (hipertenso) ➢ Tax: 36 ºC(afebril) >37,5 ºC (febril) <35 ºC (hipotérmico) ➢ FC: 60bpm (normocárdico) < 60bpm (bradicárdico) > 100bpm (taquicárdico) ➢ FR: 16-20 ipm (eupneico) > 20 ipm (taquipneico) < 16 ipm (bradipneico) Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li PELE E FÂNEROS ● Pele Alteração de cor Mancha ou mácula hiperemiada Eritema ou rubor: mancha vermelha que desaparece pela digitopressão. Enantema: eritema em mucosa. Exantema: eritema disseminado, agudo e efêmero, que pode ser morbiliforme (quando há áreas de manchas entremeadas com pele sã) ou escarlatiniforme (quando é difuso e uniforme). Púrpura: mancha vermelha que não desaparece pela vitropressão. Petéquia: até 1cm de tamanho. Equimose: maior que 1 cm. Mancha hipercrômica Mancha hipocrômica Mancha acrômica/ despigmentada Elevações edematosas Edema: aumento de espessura, depressível, cor da pele ou róseo-branca. Urtica: elevação efêmera, irregular na forma de extensão, de cor variável, pruriginosa e compressível. Formações sólidas Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Pápula: lesão sólida, circunscrita, elevada, menor que 1cm. Nódulo: lesão sólida, circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3 cm. Placa: área elevada, plana e circunscrita, maior que 2cm. Goma: nódulo que se liquefaz na porção central e pode ulcerar. Vegetação: lesão pedunculada ou com aspecto de couve-flor, branco-avermelhada que sangra facilmente. Verrucosidade: lesão sólida, elevada, de superfície dura, inelástica e amarelada. Coleções líquidas Vesícula: elevação circunscrita de até 1cm de tamanho, contendo líquido claro. Pústula: “vesícula” contendo pus. Bolha ou flictena: elevação circunscrita contendo líquido claro, maior que 1cm. Abscesso: formação circunscrita de tamanho variável, proeminente ou não, com líquido purulento, que apresenta sinais flogísticos (calor, dor, rubor). Hematoma: formação circunscrita de tamanho variável, proeminente ou não, por derrame de sangue na pele. * apresenta dor à palpação, desaparece a digitopressão Alterações de espessura Queratose: espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e de superfície áspera. Atrofia: diminuição da espessura da pele, que se torna adelgaçadas e pregueável. Perdas e reparações teciduais Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Erosão ou exulceração: perda superficial somente da epiderme, que se cura sem cicatriz. Escoriação: erosão traumática, geralmente por coçadura. Úlcera: perda circunscrita de epiderme e derme. *venosa: bordas bem definidas, formato irregular, superficial, com exsudato. *arterial: formato arredondado, pele eritematosa, pouco exsudativa, fundo pálido. venosa arterial Crosta: resulta do ressecamento de serosidade (crosta melicérica), pus (crosta purulenta) ou sangue (crosta hemática). Fissura: perda linear da epiderme e derme, no contorno de orifícios naturais ou em área de prega ou dobras. queilite angular Escara: lesão por pressão, área de cor azulada ou preta, que é limitada por necrose tecidual. Cicatriz: resulta da reparação de processo destrutivo da pele, tem atrofia, não tem sulcos poros e pelos. *atrófica (fina, pregueada) * cribriforme (perfurada por pequenos orifícios) * hipertrófica (elevada) atrófica cribriforme hipertrófica quelóide ● Couro cabeludo: sem lesões/ com lesões (crosta/erosão/cicatrizes)/ implantação uniforme de cabelos/ implantação disforme dos cabelos (alopécia androgênica; alopécia areata). ● Pelos da face: hipotricose/ hipertricose/hirsutismo. ● Unhas: anoníquia (ausência de unhas)/ microníquia (unhas pequenas)/ macroníquia (unhas grandes, mas normais)/ braquioníquia (unhas curtas)/ coiloníquia (côncavas como colher)/ ceratose subungueal (espessamento da lâmina por acúmulo de restos celulares e queratina)/ leuconíquia (manchas brancas sem alteração da Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li superfície)/ melanoníquia estriada (faixa hipercrômica longitudinal)/ unhas de Lindsay (metade proximal branca e metade distal vermelha *DOENÇA RENAL)/ unhas de Terry (unha esbranquiçada até 1-2mm da borda distal *DOENÇA HEPÁTICA)/ baqueteamento digital. Lindsay Terry Melanoníquia estriada (CA de pele ou infecção) CABEÇA E PESCOÇO 1. Crânio: normocéfalo/ turricefalia (excesso de altura do crânio com estiramento vertical da fonte)/ microcefalia/ macrocefalia/ sem deformidades/com deformidades. 2. Seios da face: indolor/ sensível à digitopressão. 3. Olhos: implantação normal dos olhos e das sobrancelhas e cílios/ implantação anormal dos olhos e madarose/ conjuntiva sem alterações/ conjuntiva com alterações (anêmica; ictérica; episclerite - inflamada; pinguécula - com “bolinha amarela esbranquiçada”; pterígio - alteração da esclera no epicanto medial em direção à íris)/ hidratados/ desidratados (xeroftalmia)/ estrabismo/ catarata/ arco senil/ anel de Kayser- Fleischer (cor bronze, formando o anel na íris *BAIXA METABOLIZAÇÃO DE COBRE). arco senil anel de Kayser- Fleischer 4. Nariz: mucosa nasal corada/ não corada/ hidratada/ pouco hidratada/ com lesões/ sem lesões/ septo íntegro e centralizado (sem desvio)/ com pólipo nasal. pólipo nasal 5. Boca: lábios corados/ lábios hipocorados/ lábios hidratados/ Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li lábios ressecados/ dentes em bom estado de conservação/dentes com mal estado de conservação/ dentes com má implantação/dentes com boa implantação/ dentes com boa higiene/ dentes com má higiene/ gengiva corada e integra/gengiva hipocorada e não íntegra/ palato regular/palato irregular/ palato livre/palato com lesões. 6. Orofaringe: sem hiperplasia de amigdalas/ com hiperplasia de amigdalas/ faringite aguda (hiperemiada sem exsudatos)/ amigdalite bacteriana (hiperemiada com placas)/ amigdalite viral/ com secreções/ sem secreções/ úvula centralizada/ úvula descentralizada/ língua atípica/ língua típica (geográfica; fissurada; pilosa negra; saburrosa; lisa e brilhante; atrófica - com varizes, com/ sem lesões no dorso lateral ou assoalho). 7. ATM: sem/com crepitação ou estalido/ abertura desviada/abertura simétrica. 8. Carótida: pulso amplo/ diminuído; pulso simétrico/assimétrico; livre de frêmito/ com frêmito; sem/com sopro. 9. Jugular: com turgência jugular/sem turgência jugular *bilateral ou unilateral 10. Linfonodos: sem linfonodos palpáveis em cadeias linfonodais de cabeça e pescoço (cadeia occipital, retroauricular, pré-auricular, submandibular e submentual) **SE TIVER linfonodos palpáveis deve informar: a cadeia, tamanho, indolor ou não, mobilidade e consistência. 11. Tireoide: tireoide de tamanho e forma normais, indolor, sem nódulos e móvel à deglutição/ tamanho e formato anormal, dolorosa, com nódulos, sem mobilidade à deglutição. **Ficar atento quanto ao tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade e presença de frêmito. SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. Inspeção: tórax atípico/ típico (em tonel, pectus excavatum, em quilha (pectus carinatum),etc)/ simétrico/ assimétrico/diâmetro anteroposterior 2:1/ diâmetro anteroposterior x:y/ sem tiragem/ com tiragem/ sem utilização de musculatura acessória/ com utilização de musculatura acessória. 2. Expansibilidade: expansibilidade preservada/ não preservada *bilateralmente ou unilateralmente. 3. Palpação: frêmito toracovocal uniformemente palpável/ ou não/ diminuído/ aumentado *Bilateralmente ou unilateralmente Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li 4. Percussão: som claro pulmonar à percussão por toda a extensão pulmonar/ submacicez/ macicez/som timpânico 5. Ausculta: murmúrio vesicular universalmente audível/ diminuído/ abolido/ sem ruídos adventícios/ com ruídos adventícios (crepitação fina; crepitação grossa; sibilo; ronco). SISTEMA CARDIOVASCULAR 1. Inspeção: ictus visível/ ictus não visível. 2. Palpação: ictus palpável (informar quantas polpas digitais - a média é 1-2 polpas, sendo o máximo 3 (cardiomegalia)/ ictus não palpável. 3. Ausculta: 2 tempos/ 3 tempos (ritmo de galope)/ ritmo regular/ ritmo irregular (irregularmente regular; irregularmente irregular (caótico))/ bulhas normofonéticas/ bulhas hipofonéticas/ bulhas hiperfonéticas/ sem sopro/ com sopro (sistólico; diastólico) - identificar o foco e a intensidade (em cruzes, sendo de 1 a 6 cruzes), irradiação (para região axilar - mitral e tricúspide; para região da fúrcula esternal ou carótida - pulmonar e aórtico). Sopro em B1: sistólico (mitral e tricúspide) Sopro em B2: diastólico (aórtica e pulmonar) TUM-TÁ SOPRO MITRAL E TRICÚSPIDE AÓRTICA E PULMONAR “Tux-ta” sistólico insuficiência estenose “tu-tax” diastólico estenose insuficiência *A sequência de abertura e fechamento das quatro válvulas é: VMf VTf VPa VAa VPf VAf VTa VMa ABDOME ● Estômago, grande parte do fígado e do baço são órgãos não palpáveis no exame do abdome. ● A extremidade (ponta) do baço pode ser palpável abaixo do rebordo costal esquerdo. ● O pâncreas é impalpável nos indivíduos hígidos. ● O polo inferior dos rins pode ser palpável. ● O ângulo costovertebral (posterior) define a região onde é realizada a manobra de Giordano (punho percussão lombar). Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li EXAME DO ABDOME INSPEÇÃO: 1. Cicatrizes 2. Estrias 3. Circulação colateral 4. Erupções cutâneas ou equimoses 5. Localização do umbigo 6. Peristaltismo 7. Pulsações 8. Movimentação da parede abdominal com a respiração 9. Características (tipo, simetria..) - POR QUÊ? 1. Ao observarmos uma cicatriz podemos deduzir qual procedimento cirúrgico o paciente já foi submetido. 2. As estrias “prateadas” são consideradas normais e antigas, já as rosa-violáceas podem indicar síndrome de Cushing. 3. Podem indicar cirrose hepática ou obstrução da veia cava inferior. 4. Equimoses na parede do abdome são encontradas em pacientes com hemorragia intraperitoneal ou retroperitoneal (sinal de Cullen e/ou sinal de Grey - Turner). ● Sinal de Grey-Turner: equimose em flanco esquerdo. Pancreatite aguda. ● Sinal de Cullen: equimose periumbilical. Pancreatite aguda, ruptura de gravide ectópica ou rompimento de Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li aneurisma de aorta ou de baço. 5. A protrusão do umbigo pode indicar hérnia ou tumor (nódulo Irmã Maria José). Nódulo Irmã Maria José Hérnia umbilical 6. O peristaltismo pode ser visível em pessoas muito magras, porém, as ondas peristálticas estão aumentadas se há obstrução intestinal. Ex.: há um tumor no cólon sigmóide dificultando a passagem do bolo fecal, dessa forma, os movimentos peristálticos aumentam sua atividade a fim de vencer a obstrução causada pelo tumor. 7. A pulsação aórtica é frequentemente visível no epigástrio. Verificar se há aumento da pulsação por aneurisma aórtico ou aumento da pressão diferencial. 8. Nos processos inflamatórios agudos, intraperitoneais, pode haver contratura muscular, fazendo com que cessem os movimentos respiratórios abdominais. 9. 1. Tipo de abdome: ● Plano ● Globoso: gestante, obeso ou ascite. ● Escavado: caquexia. ● Batráquio: tem dilatação exagerada de flanco, com aumento de diâmetro lateral. Ascite e obesos. ● Avental 2. Simétrico ou assimétrico 3. Com abaulamentos ou sem abaulamentos Globoso Escavado Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Avental DESCRIÇÃO DA INSPEÇÃO Abdome plano, simétrico, sem abaulamentos, movimentos peristálticos, circulação colateral ou equimoses, com cicatriz suprapúbica longitudinal de 6 cm. AUSCULTA: 1. A. mesentérica superior: isquemia mesentérica 2. Aa. renais 3. Aorta abdominal: aneurisma 4. Aa. ilíacas 5. Ruídos hidroaéreos: ● Patinhação: som semelhante à palmadas sobre uma superfície líquida. Demonstra estase e acúmulo de líquido. ● Gargarejo: som de bolhas grossas durante a palpação deslizante. ● Borborigmo: “estômago roncando”, é ouvido à distância e revela gases. 6. Aa. femoral *opcional A ausculta abdominal permite detectar sopros sistólicos em casos de aneurisma, fístulas arteriovenosas ou compressões arteriais. *Se o paciente for hipertenso deve-se auscultar a região do epigástrio à procura de sopros. A hipertensão arterial pode ser causada por uma estenose da artéria renal. *Os ruídos hidroaéreos são produzidos pelo deslocamento de líquidos e gases no lúmen intestinal. No caso de diarréia e oclusão intestinal mecânica, os ruídos tornam-se mais intensos. *Silêncio abdominal: íleo paralítico. Pós operatório, infecção peritoneal ou desequilíbrio eletrolítico. *Obstrução intestinal: ruídos mais intensos e agudos, som metálico. DESCRIÇÃO DA AUSCULTA Presença de ruídos hidroaéreos normais, com sopro na artéria ilíaca esquerda. PERCUSSÃO: Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li A percussão auxilia a avaliar a quantidade e a distribuição dos gases no abdome, possíveis massas sólidas ou cheias de líquido e as dimensões do fígado e do baço. *Inicia-se longe do sítio doloroso. *A percussãono HD deve ser maciça e no Espaço de Traube timpânica. *Áreas de macicez podem indicar útero gravídico, tumor ovariano, distensão da bexiga, hepatomegalia ou esplenomegalia. 1. Percutir os quatro quadrantes. 2. Percussão no hipocôndrio direito 3. Percussão do Espaço de Traube 4. Ascite 5. Punho percussão - POR QUÊ? 1. Se houver timpanismo nos quatro quadrantes, pode haver uma obstrução intestinal. 2. Hepatimetria (normal entre 6 e 12 cm) . O som timpânico no HD (Sinal de Jobert) indica pneumoperitônio. Além disso, ao se fazer a percussão se o paciente queixar-se de dor intensa (Sinal de Torres-Homem), então há a possibilidade dele ter um abscesso hepático. 3. Se houver macicez no Espaço de Traube, então indica que há uma esplenomegalia, tumor peritoneal ou retroperitoneal ou ainda um tumor pancreático. 4. * Macicez móvel: com o paciente em decúbito dorsal, o líquido acumula-se na região lateral do abdome, revelando timpanismo na região anterior. Quando o paciente posiciona-se em decúbito lateral, o líquido se desloca para o mesmo lado (ação da gravidade), que ao percutir ficará maciço e a região acima ficará timpânica. * Semicírculo de Skoda: com o paciente em decúbito dorsal percute-se a região periumbilical, do meio para as extremidades. *Piparote: percussão lateral do abdome, e caso haja ascite, o examinador sentirá a vibração do líquido ascítico no outro lado do abdome. 5. Punho percussão lombar (Sinal de Giordano) serve para indicar pielonefrite aguda e o paciente referir dor. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li DESCRIÇÃO DA PERCUSSÃO Timpanismo normalmente distribuído, exceto por macicez em flanco esquerdo sobre a massa palpável. Percussão hepática indolor com hepatimetria de 8 cm na LHCD (linha hemiclavicular direita). Espaço de Traube timpânico PALPAÇÃO *Inicia-se pela região distante da dor. *Observar a face do paciente durante a palpação, pois pode referir dor pela mímica. a) PALPAÇÃO SUPERFICIAL: A palpação superficial avalia a integridade da parede abdominal, sensibilidade, presença de massas e tensão. 1. Flácido ou tenso (em tábua, que indica peritonite). 2. Pontos dolorosos: ● epigástrico: úlcera péptica ● cístico: situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com a borda externa do músculo reto abdominal. *Sinal de Murphy ● McBurney: união do terço externo com dois internos da linha que une a espinha ilíaca ântero-superior à cicatriz umbilical. *Sinal de Blumberg Sinal de Murphy: dor à descompressão brusca do ponto cístico. Sugere colecistite aguda. Sinal de Blumberg: dor à descompressão no ponto de McBurney, indica apendicite aguda. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li *Manobra de Carnett: realizada com o paciente em decúbito dorsal, enquanto o examinador localiza o ponto de dor com a indicação do paciente. Enquanto o examinador pressiona o ponto com os dedos, o paciente flexiona o tronco e as pernas. É uma manobra útil para diferenciar a dor abdominal de origem visceral da dor da parede abdominal. b) PALPAÇÃO PROFUNDA: Avalia massas intra-abdominais quanto ao volume, formato, consistência, mobilidade, superfície, sensibilidade e pulsatilidade. *Preferencialmente bi-manual. *Órgãos palpáveis somente em condições patológicas: bexiga vazia, apêndice cecal, vesícula biliar, flexuras do cólon, ID. e baço. *Órgãos normalmente palpáveis: grande curvatura gástrica, ceco, sigmóide e cólons. *Órgãos hipersensíveis: aorta, ceco e sigmóide. - O QUE FAZER? 1. Palpação mais generalista (dos órgãos normalmente palpáveis, hipersensíveis e palpáveis em condições patológicas). 2. Palpação do fígado ● Técnica de Lemos Torres: o examinador posiciona a mão esquerda posteriormente ao abdome, na região lombar direita do paciente, e tenta evidenciar o fígado para cima, e com a mão direita espalmada tenta palpar a borda hepática durante a inspiração profunda. ● Técnica de Mathieu: o examinador apoia as polpas digitais no rebordo costal, como “mãos em garra”, e pede que o paciente inspire, para palpar o fígado. Avaliar: ● Borda: fina ou romba ● Superfície: regular/lisa ou irregular ● Sensibilidade: indolor ou dolorosa ● Consistência: firme ou elástica 3. Vesícula biliar ● Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula biliar palpável indolor em paciente Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li ictérico. Sugere CA de cabeça do pâncreas. ● Sinal de Murphy 4. Baço ● Lemos Torres ● Mathieu ● Posição de Schuster: em decúbito lateral, o paciente deve estar com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida. O ombro esquerdo é elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça. O examinador posta-se diante do paciente, a mão esquerda deve tentar projetar o baço para a anterior, e com a mão direita executar a palpação durante a inspiração do paciente. *O Baço só é palpável quando está aumentado patologicamente por: hipertensão portal, infecção, anemia hemolítica, linfomas ou esquistossomose. 5. Rins *Palpa-se o polo inferior. *Aumento renal pode ser causado por hidronefrose (é a dilatação do rim que acontece quando a urina não consegue passar até à bexiga e por isso se acumula dentro do rim), cistos ou tumores. - Aumento unilateral: tumor - Aumento bilateral: rins policísticos ● Palpação bimanual: o paciente deve estar em decúbito dorsal, o Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li examinador deve com uma mão espalmada “empurrar” o flanco correspondente de baixo para cima, na tentativa de trazer o rim para uma posição mais anterior, enquanto que a outra mão deve fazer a procura no quadrante superior. ● Manobra de Giordano/Punho Percussão Lombar (PPL) 6. Aorta 7. Apêndice cecal ● Blumberg ● Sinal do psoas: posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito. ● Sinal do obturador: o examinador deve executar a rotação interna passiva da coxa direita flexionada. ● Sinal de Rovsing: positivo quando há dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda. Ou seja, a palpação no cólon descendente desloca os gases para o cólon ascendente, atingindo o apêndice inflamado provocando dor. 8. Palpação de cólon sigmóide e descendente Importância na diverticulite cólica, o paciente terá dor forte fossa ilíaca esquerda, com contratura. Blumberg positivo. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li DESCRIÇÃO DA PALPAÇÃO: Abdome depressível, sem defesa, com dor à palpação profunda no flanco esquerdo, onde palpa-se massa de consistência pétrea, imóvel e indolor, de 5 por 7 cm. Blumberg e Murphy ausentes. Fígado com borda final e de consistência normal. OSTEOMUSCULAR *Os sintomas mais comuns das enfermidades articulares são: artralgia, artrite (inflamação), rigidez pós-repouso, crepitação articular e manifestações sistêmicas (febre, astenia, perda de peso e anorexia). *dor articular aguda pode ser: gota, bursite ou artrite séptica. *dor crônica: artrite reumatóide ou artrose. *a dor pode estar associada a parestesias, pois pode haver uma compressão da raiz nervosa. MÃO 1. Nódulos de Heberden: encontrados nas articulações interfalangeanas distais. 2. Nódulos de Bouchard: encontrados nas articulações interfalangeanas proximais. Esses nódulos podem estar relacionados a artrite reumatóide, mas de modo geral são causados pela artrose (desgaste das articulações). PUNHO ● Síndrome do Túnel do Carpo: Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li Compressão do n. mediano na região do punho. Sintomas: dor e parestesia. 1. Abdução do polegar: solicite ao paciente que levante o polegar diretamente para cima, enquanto você aplica resistência para baixo. A fraqueza à abdução do polegar constitui um teste positivo, pois o m. abdutor longo do polegar é inervado unicamente pelo n. mediano. 2. Teste de Tinel: percussão sobre o trajeto do n. mediano. O teste será positivo se o paciente queixar-se de dor e dormência pela distribuição do nervo mediano. 3. Teste de Phalen: solicita-seao paciente que mantenha os punhos em flexão por 60s. Essa manobra irá comprimir o nervo mediano e o paciente, se tiver a síndrome, relatará dormência e formigamento na distribuição do nervo mediano. ● Tenossinovite De Quervain: inflamação dos tendões e das bainhas tendinosas do m. abdutor longo e do m. extensor curto do polegar. Teste de Finkelstein: solicita-se ao paciente que segure o polegar contra a palma da mão e então mova o punho em direção à linha média em desvio ulnar. A dor durante a manobra identifica a tenossinovite. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li COTOVELO ● Cotovelo de tenista (epicondilite lateral): dor lateral no cotovelo, que irradia para o antebraço. 1. Manobra de Cozen: o cotovelo do paciente deve estar fletido em 90º e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça uma extensão do punho contra a resistência do examinador. O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. ● Cotovelo de golfista (epicondilite medial): a dor é referida na parte interna do cotovelo, podendo irradiar para o antebraço. 1. Manobra de Cozen reverso: o paciente deve estar com o cotovelo fletido em 90º e o antebraço em supinação. Pede-se ao paciente que faça uma flexão do punho contra a resistência do examinador. O teste será positivo se o paciente referir dor no epicôndilo medial, onde se insere a musculatura flexora do punho e dos dedos. OMBRO * Dragona Militar: luxação no ombro (deslocamento do úmero em relação à glenoide), apresenta dor intensa e não é capaz de movimentá-lo. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li 1. Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão no ombro afetado por trás da cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta. Dor no ombro será referida (tendinite do tendão supraespinhoso). 2. Teste de Neer: o paciente deve estar com o cotovelo em extensão e o antebraço pronado. O examinador realiza a elevação do membro superior, que pode provocar impacto na região da inserção do tendão supraespinhoso. 3. Teste de Jobe: posicionar os braços abduzidos a 90º, flexionados a 30º em relação ao plano frontal e internamente rodados, com os polegares apontados para o chão. Os cotovelos devem permanecer estendidos. A seguir o examinador faz o abaixamento comparativo dos membros superiores contra a resistência do paciente. O teste será positivo se houver dor. *É “conhecido” como o teste da lata vazia. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li 4. Teste de compressão de Howkins: o examinador sustenta o ombro em flexão de 90º e com o cotovelo também fletido a 90º, com a outra mão segura o punho do membro examinado e faz uma rotação interna rápida, provocando impacto no tendão do supraespinhoso. 5. Teste de Speed (palm up): o paciente fica com o cotovelo estendido e o antebraço supinado, o examinador pede que o paciente flexione ativamente o braço anteriormente. O teste é positivo se houver dor. 6. Teste de Patte (exclusivo para o tendão infraespinhoso): posiciona-se o braço em 90 º de abdução e o cotovelo a 90º de flexão. Solicita-se que o paciente resista à força de rotação interna feita pelo examinador. A resistência diminuída indica ruptura tendínea. 7. Teste de Gerber: coloca-se o ombro a ser examinado em extensão e rotação interna com a mão no dorso (cotovelo a 90º). A seguir, solicita-se ao paciente que abra a distância entre a mão e o dorso. A incapacidade de realizar a manobra indica o teste alterado e provável inflamação ou ruptura do tendão subescapular. 8. Teste da art. acromioclavicular: o Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li examinador deve estabilizar o ombro com uma das mãos, flexionar o ombro para a frente em 90° com o cotovelo pronado. O examinador deve fazer o movimento de flexão do membro, em direção contralateral. A ocorrência de dor é o resultado positivo do teste. COLUNA 1. Teste de Adams: pedir ao paciente que toque as mãos nos pés. O examinador deve observar a simetria das escápulas. Simétrico Assimétrico: escoliose. 2. Teste de Schober: tem a finalidade de avaliar a flexibilidade da coluna. Primeiramente o paciente encontra-se na posição ortostática e faz-se uma marcação no ponto de referência (espinha ilíaca póstero superior), depois pede-se que o paciente toque as mãos nos pés, como no teste de Adams, e aí faz-se a segunda marca com a Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li caneta. Então mede-se a variação desses pontos. *Quando o paciente não sofre nenhuma variação entre os pontos, então ele não tem flexibilidade/ mobilidade da coluna, ou seja, têm espondilite anquilosante. QUADRIL 1. Teste de Patrick/ FABERE (flexão, abdução e rotação externa): o paciente deve estar em decúbito dorsal com um membro inferior em posição de flexão, abdução e rotação externa (ou seja, formando um 4). Com uma das mãos, o examinador exerce uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral e com a outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca ântero-superior no lado contralateral. Se o paciente referir dor: a) na região posterior contralateral: patologia sacroilíaca b) na região inguinal ipsilateral: patologia do quadril JOELHO *Joelho varo: para fora. *Joelho valgo: para dentro. 1. Teste de tensão em valgo: abdução forçada. Testa o ligamento colateral medial. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li 2. Teste de tensão em varo: adução forçada. Testa o ligamento colateral lateral. *1. e 2. são testados da seguinte maneira: o paciente deve estar em decúbito dorsal, e a perna relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna em 30º de flexão e aplicar uma força em varo ou valgo ao joelho do paciente. O teste será positivo se tiver queixa de dor ou movimento excessivo da articulação. VALGO VARO 3. Sinal da gaveta anterior: testa o ligamento cruzado anterior. O joelho do paciente é fletido à 90º enquanto o paciente encontra-se em decúbito dorsal. O pé do paciente é posicionado em neutro (observar a imagem, onde o examinador senta-se em cima do pé). Com as mãos posicionadas ao redor da tíbia, o examinador faz uma tração para frente sobre o fêmur. O teste será positivo quando se percebe uma anteriorização da tíbia ao movimento realizado. 4. Sinal da gaveta posterior: testa o ligamento cruzado posterior. 5. Teste de McMurray: meniscopatia. O examinador deve palpar a face póstero-medial do joelho enquanto estende o joelho e gira externamente a tíbia. Ou seja, Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li causando um estresse em valgo ou varo (com a ponta do pé para fora ou para dentro, respectivamente). *para testar o menisco lateral: fazer um estresse em varo (fazer uma adução). *para testar o menisco medial: fazer um estresse em valgo (fazer uma abdução). *o teste será positivo se o paciente referir dor ou se um estalido for sentido pelo examinador ou pelo paciente. 1.Estresse em valgo 2. Estresse em varo 6. Sinal da Tecla: é uma manobra realizada para verificar a presença de líquido (derrame articular) na articulação do joelho. O joelho deve estar em extensão sobre uma superfície estável, o examinador encaixa a curvatura da articulação com uma mão e com a outra, utilizando o polegar, fazendo uma pressão para baixo, sobre a articulação do joelho. Se existir derrame, o líquido irá para trás da patela. NEURO A. Pares cranianos 1- Olfatório 1-Deve-se observar as narinas com auxílio de uma lanterna, para excluir obstrução. 2- Pedir ao paciente que feche os olhos e uma das narinas, o examinador deve aproximar um aroma e perguntar se o paciente sente algum cheiro e depois que tipo. 2- Óptico *faríamos primeiro a fundoscopia, mas como não temos o material, então começa-se com o teste da acuidade visual. 1- Acuidade visual 2- Reflexo pupilar direto e consensual 3- Campimetria: testar o campo visualcom um dos olhos do paciente tapados. 3-Oculomotor, 4-Troclear e 6- Abducente Testar o movimento ocular extrínseco, fazer o H (6 pontos). Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li *o n. abducente “só olha para a lateral”, o n. troclear “só olha para a ponta do nariz (medial)” e o n. oculomotor olha para o restante. 5-Trigêmeo 1. função motora: pedir ao paciente que simule uma mastigação e palpar. 2. função sensitiva: testar a sensibilidade nos dermátomos dos ramos oftálmico, maxilar e mandibular. 7- Facial Testar a musculatura da mímica. 8-Vestíbulo-coclear 1- Testar a audição 2- Testar equilíbrio: manobra de Romberg. 9-Glossofaríngeo e 10-Vago 1- Avaliar a posição da úvula. (n. glossofaríngeo) 2- Reflexo do vômito. (n. vago) 11-Acessório 1- Testar o m. esternocleidomastóideo: rotação da cabeça contra a resistência do examinador. 2- Testar o m. trapézio: elevação dos ombros contra a resistência do examinador. 12-Hipoglosso Solicitar ao paciente que projete a língua para fora da boca e realize movimentos para as laterais. *Quando há lesão, o desvio da língua é para o lado comprometido. * Se houver paralisia do 12° par craniano, o paciente apresentará disartria. B. Tônus muscular 1- Flexão e extensão passiva do antebraço. 2-Flexão e extensão passiva do punho. 3-Flexão e extensão passiva da perna. 4- Flexão e extensão passiva do tornozelo. *hipertonia: aumento do tônus *hipotonia: diminuição do tônus *tônus normal: EUTONIA. C. Força muscular ****TODOS OS TESTES SÃO FEITOS CONTRA A RESISTÊNCIA DO EXAMINADOR****SEMPRE COMPARAR A SIMETRIA**** *no membro superior: 1- Manobra de Mingazzini: feita contra a gravidade, pede-se ao paciente que deixe os membros superiores em supinação e feche os olhos, depois pode pedir que Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li deixe os membros superiores em pronação e repita o processo. 2- Pedir ao paciente que segure o segundo e terceiro dedo do examinador e tente segurar, enquanto o examinador tenta tirar das mãos do paciente. 3-oponência entre o polegar e cada um dos dedos. 4- flexão e extensão dos punhos. 5- flexão e extensão dos antebraços. *no membro inferior: 1- Manobra de Mingazzini: realiza-se uma flexão da coxa e pede-se que o paciente mantenha essa posição. 2-Manobra de Barré: seria um Mingazzini em decúbito ventral. 3- Com o paciente em decúbito dorsal, flexiona-se a coxa e pede-se que ele faça um movimento semelhante a um chute para cima contra a resistência, depois que tente flexioná-la de modo que se aproxime da cama. 4- Flexão e extensão dos pés. D. Reflexos 1- Estilorradial (c5-c6) 2- Bicipital (c5-c6) 3- Tricipital (c7-c8) 5- Patelar (L2 - L4) 6- Aquileu (S1) 7- Babinski 8- Holffman E. Testes Cerebelares *Coordenação: 1-Diadococinesia 2-Manobra índex-nariz, índex-índex ou hálux-índex 3- Prova calcanhar-joelho *Equilíbrio: Sinal de Romberg Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li ↠ lesão cerebelar: tendência a queda imediatamente após fechar os olhos. ↠ lesão vestibular: demora para cair após fechar os olhos. *na lesão cerebelar o paciente tem marcha em estrela. F. Sinais meníngeos a) rigidez de nuca b) Brudzinski: flexão passiva do pescoço pelo examinador, com leve flexão das coxas e joelhos do paciente. c) kerning: o paciente está em decúbito dorsal com uma coxa semi fletida, o examinador tenta estender rapidamente essa coxa e o paciente relata dor. d) lasegue: o examinador eleva o membro inferior, que com a outra mão impede a flexão do joelho. A elevação é feita a aproximadamente 45º e o paciente relata dor lombar irradiada para a região posterior de todo o membro inferior. e) bragard: esse teste serve para sensibilizar o teste de lasegue. O examinador faz uma dorsiflexão do pé enquanto o membro inferior está elevado. Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
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