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SEMIOLOGIA EXAME FISICO

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Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
RESUMO DE SEMIOLOGIA -
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO GERAL
1. Estado geral: bom estado geral/
regular estado geral/ mal estado geral.
2. Nível de consciência: lúcido/
sonolento/ obnubilado (sonolento e
confuso)/ torporoso (abre os olhos ao
sentir dor).
3. Orientação: orientado (em espaço,
tempo e pessoa)/ não orientado.
4. Fala e linguagem: contactante/ não
contactante/ dislalia (gaguez)/ disartria
(fala arrastada ou lenta)/ disfonia
(alteração na voz)/ disfasia (de expressão
ou de recepção)/ afonia (sem voz)/
inteligível/ monossilábica.
5. Fácie: atípica/ típica (down,
hipocrática, renal, leonina, basedowiana,
mixedematosa, acromegálica,
cushingóide, paralisia facial,
esclerodérmica, sífilis congênita, de
passarinho, miastênica, lúpica).
TIPO REPRESENTAÇÃO
Down
Descrição:
sobrancelhas finas,
olhos oblíquos,
nariz achatado,
macroglossia,
rosto arredondado,
pescoço curto,
mãos menores
(com uma única
prega palmar).
Hipocrática
Descrição: boca
entreaberta,
palidez, olhar fixo,
vago e sem
expressão.
*Desnutrição grave/
caquexia
Renal
Descrição:
pálpebras superior
e inferior
edemaciadas, pele
verde-palha.
Leonina
Descrição: lábios
grossos e
endurecidos,
presença de
pápulas ou
nódulos
endurecidos.
*Hanseníase
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
Basedowiana
Descrição:
exoftalmia, nariz
fino, rosto magro e
pele úmida.
*Hipertireoidismo
Mixedematosa
Descrição: rosto
largo,
arredondado,
pálido, nariz e
lábios grossos,
pele seca e
espessa, cabelos
secos e sem brilho,
expressão
apática/de
desânimo.
*Hipotireoidismo
Acromegálica
Descrição:
macroglossia,
protrusão frontal e
mandibular
(prognatismo
mandibular),
crescimento
grosseiro de
orelha, nariz,
crista supra
orbitária e lábios.
Cushingóide
Descrição: face
em lua cheia,
hirsutismo,
eritema em
bochecas.
Paralisia Facial
Descrição do lado
paralisado: queda
da sobrancelha e
não franze a testa,
queda da rima da
boca,
desaparecimento
do sulco
nasolabial,
incapacidade de
fechar o olho.
*Lado normal:
hiperreatividade
compensatória,
desvio do nariz e
do lábio para o
lado normal,
sulcos e rugas
proeminentes
Esclerodérmica
Descrição:
esclerose difusa
que limita a
abertura da boca e
dos olhos.
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
Sífilis congênita
Descrição: nariz
em forma de sela
(é consequência da
inflamação da
mucosa nasal, que
acaba destruindo o
osso e a
cartilagem que
formam o septo
nasal).
Passarinho
Descrição:
intrusão da
mandíbula.
*Artrite reumatóide
juvenil
Miastênica
Descrição: ptose
palpebral bilateral.
Lúpica
Descrição: eritema
em asa de
borboleta, rash
malar.
6. Biotipo: normolíneo/ brevilíneo/
longilíneo.
7. Postura: ativa (boa postura ou má
postura, é a postura assumida
espontaneamente pelo paciente)/ passiva
(impossibilidade do paciente em mudar de
posição sem auxílio de terceiros)/
antálgica (adotada para alívio de dor).
8. Estado de hidratação: hidratado/
desidratado.
9. Cor: corado/ pálido/ cianótico/
acianótico/ ictérico/ anictérico.
SINAIS VITAIS
➢ PA: 120/80 mmHg (normotenso)
<90/60 mmHg (hipotenso)
>120/80 mmHg (hipertenso)
➢ Tax: 36 ºC(afebril)
>37,5 ºC (febril)
<35 ºC (hipotérmico)
➢ FC: 60bpm (normocárdico)
< 60bpm (bradicárdico)
> 100bpm (taquicárdico)
➢ FR: 16-20 ipm (eupneico)
> 20 ipm (taquipneico)
< 16 ipm (bradipneico)
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
PELE E FÂNEROS
● Pele
Alteração de cor
Mancha ou mácula
hiperemiada
Eritema ou rubor:
mancha vermelha que
desaparece pela
digitopressão.
Enantema: eritema
em mucosa.
Exantema: eritema
disseminado, agudo e
efêmero, que pode ser
morbiliforme (quando
há áreas de manchas
entremeadas com pele
sã) ou
escarlatiniforme
(quando é difuso e
uniforme).
Púrpura: mancha
vermelha que não
desaparece pela
vitropressão.
Petéquia: até 1cm de
tamanho.
Equimose: maior que
1 cm.
Mancha hipercrômica
Mancha hipocrômica
Mancha acrômica/
despigmentada
Elevações edematosas
Edema: aumento de
espessura,
depressível, cor da
pele ou róseo-branca.
Urtica: elevação
efêmera, irregular na
forma de extensão, de
cor variável,
pruriginosa e
compressível.
Formações sólidas
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
Pápula: lesão sólida,
circunscrita, elevada,
menor que 1cm.
Nódulo: lesão sólida,
circunscrita, saliente
ou não, de 1 a 3 cm.
Placa: área elevada,
plana e circunscrita,
maior que 2cm.
Goma: nódulo que se
liquefaz na porção
central e pode ulcerar.
Vegetação: lesão
pedunculada ou com
aspecto de couve-flor,
branco-avermelhada
que sangra
facilmente.
Verrucosidade: lesão
sólida, elevada, de
superfície dura,
inelástica e
amarelada.
Coleções líquidas
Vesícula: elevação
circunscrita de até
1cm de tamanho,
contendo líquido
claro.
Pústula: “vesícula”
contendo pus.
Bolha ou flictena:
elevação circunscrita
contendo líquido
claro, maior que 1cm.
Abscesso: formação
circunscrita de
tamanho variável,
proeminente ou não,
com líquido
purulento, que
apresenta sinais
flogísticos (calor, dor,
rubor).
Hematoma: formação
circunscrita de
tamanho variável,
proeminente ou não,
por derrame de
sangue na pele.
* apresenta dor à
palpação, desaparece
a digitopressão
Alterações de
espessura
Queratose:
espessamento da pele,
duro, inelástico,
amarelado e de
superfície áspera.
Atrofia: diminuição
da espessura da pele,
que se torna
adelgaçadas e
pregueável.
Perdas e reparações
teciduais
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
Erosão ou
exulceração: perda
superficial somente
da epiderme, que se
cura sem cicatriz.
Escoriação: erosão
traumática,
geralmente por
coçadura.
Úlcera: perda
circunscrita de
epiderme e derme.
*venosa: bordas bem
definidas, formato
irregular, superficial,
com exsudato.
*arterial: formato
arredondado, pele
eritematosa, pouco
exsudativa, fundo
pálido.
venosa
arterial
Crosta: resulta do
ressecamento de
serosidade (crosta
melicérica), pus
(crosta purulenta) ou
sangue (crosta
hemática).
Fissura: perda linear
da epiderme e derme,
no contorno de
orifícios naturais ou
em área de prega ou
dobras.
queilite angular
Escara: lesão por
pressão, área de cor
azulada ou preta, que
é limitada por necrose
tecidual.
Cicatriz: resulta da
reparação de processo
destrutivo da pele,
tem atrofia, não tem
sulcos poros e pelos.
*atrófica (fina,
pregueada)
* cribriforme
(perfurada por
pequenos orifícios)
* hipertrófica
(elevada)
atrófica
cribriforme
hipertrófica
quelóide
● Couro cabeludo: sem lesões/ com
lesões (crosta/erosão/cicatrizes)/
implantação uniforme de cabelos/
implantação disforme dos cabelos
(alopécia androgênica; alopécia
areata).
● Pelos da face: hipotricose/
hipertricose/hirsutismo.
● Unhas: anoníquia (ausência de
unhas)/ microníquia (unhas
pequenas)/ macroníquia (unhas
grandes, mas normais)/
braquioníquia (unhas curtas)/
coiloníquia (côncavas como
colher)/ ceratose subungueal
(espessamento da lâmina por
acúmulo de restos celulares e
queratina)/ leuconíquia (manchas
brancas sem alteração da
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
superfície)/ melanoníquia estriada
(faixa hipercrômica longitudinal)/
unhas de Lindsay (metade
proximal branca e metade distal
vermelha *DOENÇA RENAL)/
unhas de Terry (unha
esbranquiçada até 1-2mm da borda
distal *DOENÇA HEPÁTICA)/
baqueteamento digital.
Lindsay
Terry
Melanoníquia estriada (CA de pele
ou infecção)
CABEÇA E PESCOÇO
1. Crânio: normocéfalo/
turricefalia (excesso de altura do
crânio com estiramento vertical da
fonte)/ microcefalia/ macrocefalia/
sem deformidades/com
deformidades.
2. Seios da face: indolor/ sensível
à digitopressão.
3. Olhos: implantação normal dos
olhos e das sobrancelhas e cílios/
implantação anormal dos olhos e
madarose/ conjuntiva sem
alterações/ conjuntiva com
alterações (anêmica; ictérica;
episclerite - inflamada; pinguécula
- com “bolinha amarela
esbranquiçada”; pterígio -
alteração da esclera no epicanto
medial em direção à íris)/
hidratados/ desidratados
(xeroftalmia)/ estrabismo/ catarata/
arco senil/ anel de Kayser-
Fleischer (cor bronze, formando o
anel na íris *BAIXA
METABOLIZAÇÃO DE
COBRE).
arco senil
anel de
Kayser- Fleischer
4. Nariz: mucosa nasal corada/
não corada/ hidratada/ pouco
hidratada/ com lesões/ sem lesões/
septo íntegro e centralizado (sem
desvio)/ com pólipo nasal.
pólipo
nasal
5. Boca: lábios corados/ lábios
hipocorados/ lábios hidratados/
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
lábios ressecados/ dentes em bom
estado de conservação/dentes com
mal estado de conservação/ dentes
com má implantação/dentes com
boa implantação/ dentes com boa
higiene/ dentes com má higiene/
gengiva corada e integra/gengiva
hipocorada e não íntegra/ palato
regular/palato irregular/ palato
livre/palato com lesões.
6. Orofaringe: sem hiperplasia de
amigdalas/ com hiperplasia de
amigdalas/ faringite aguda
(hiperemiada sem exsudatos)/
amigdalite bacteriana
(hiperemiada com placas)/
amigdalite viral/ com secreções/
sem secreções/ úvula centralizada/
úvula descentralizada/ língua
atípica/ língua típica (geográfica;
fissurada; pilosa negra; saburrosa;
lisa e brilhante; atrófica - com
varizes, com/ sem lesões no dorso
lateral ou assoalho).
7. ATM: sem/com crepitação ou
estalido/ abertura
desviada/abertura simétrica.
8. Carótida: pulso amplo/
diminuído; pulso
simétrico/assimétrico; livre de
frêmito/ com frêmito; sem/com
sopro.
9. Jugular: com turgência
jugular/sem turgência jugular
*bilateral ou unilateral
10. Linfonodos: sem linfonodos
palpáveis em cadeias linfonodais
de cabeça e pescoço (cadeia
occipital, retroauricular,
pré-auricular, submandibular e
submentual) **SE TIVER
linfonodos palpáveis deve
informar: a cadeia, tamanho,
indolor ou não, mobilidade e
consistência.
11. Tireoide: tireoide de tamanho e forma
normais, indolor, sem nódulos e móvel à
deglutição/ tamanho e formato anormal,
dolorosa, com nódulos, sem mobilidade à
deglutição. **Ficar atento quanto ao
tamanho, consistência, mobilidade,
sensibilidade e presença de frêmito.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. Inspeção: tórax atípico/ típico (em
tonel, pectus excavatum, em quilha
(pectus carinatum),etc)/ simétrico/
assimétrico/diâmetro anteroposterior 2:1/
diâmetro anteroposterior x:y/ sem
tiragem/ com tiragem/ sem utilização de
musculatura acessória/ com utilização de
musculatura acessória.
2. Expansibilidade: expansibilidade
preservada/ não preservada
*bilateralmente ou unilateralmente.
3. Palpação: frêmito toracovocal
uniformemente palpável/ ou não/
diminuído/ aumentado *Bilateralmente ou
unilateralmente
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
4. Percussão: som claro pulmonar à
percussão por toda a extensão pulmonar/
submacicez/ macicez/som timpânico
5. Ausculta: murmúrio vesicular
universalmente audível/ diminuído/
abolido/ sem ruídos adventícios/ com
ruídos adventícios (crepitação fina;
crepitação grossa; sibilo; ronco).
SISTEMA CARDIOVASCULAR
1. Inspeção: ictus visível/ ictus não
visível.
2. Palpação: ictus palpável (informar
quantas polpas digitais - a média é 1-2
polpas, sendo o máximo 3
(cardiomegalia)/ ictus não palpável.
3. Ausculta: 2 tempos/ 3 tempos (ritmo de
galope)/ ritmo regular/ ritmo irregular
(irregularmente regular; irregularmente
irregular (caótico))/ bulhas
normofonéticas/ bulhas hipofonéticas/
bulhas hiperfonéticas/ sem sopro/ com
sopro (sistólico; diastólico) - identificar o
foco e a intensidade (em cruzes, sendo de
1 a 6 cruzes), irradiação (para região
axilar - mitral e tricúspide; para região da
fúrcula esternal ou carótida - pulmonar e
aórtico).
Sopro em B1: sistólico (mitral e
tricúspide)
Sopro em B2: diastólico (aórtica e
pulmonar)
TUM-TÁ SOPRO MITRAL E
TRICÚSPIDE
AÓRTICA E
PULMONAR
“Tux-ta” sistólico insuficiência estenose
“tu-tax” diastólico estenose insuficiência
*A sequência de abertura e fechamento
das quatro válvulas é:
VMf VTf VPa VAa VPf VAf VTa VMa
ABDOME
● Estômago, grande parte do fígado
e do baço são órgãos não palpáveis
no exame do abdome.
● A extremidade (ponta) do baço
pode ser palpável abaixo do
rebordo costal esquerdo.
● O pâncreas é impalpável nos
indivíduos hígidos.
● O polo inferior dos rins pode ser
palpável.
● O ângulo costovertebral
(posterior) define a região onde é
realizada a manobra de Giordano
(punho percussão lombar).
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
EXAME DO
ABDOME
INSPEÇÃO:
1. Cicatrizes
2. Estrias
3. Circulação colateral
4. Erupções cutâneas ou equimoses
5. Localização do umbigo
6. Peristaltismo
7. Pulsações
8. Movimentação da parede
abdominal com a respiração
9. Características (tipo, simetria..)
- POR QUÊ?
1. Ao observarmos uma cicatriz
podemos deduzir qual
procedimento cirúrgico o paciente
já foi submetido.
2. As estrias “prateadas” são
consideradas normais e antigas, já
as rosa-violáceas podem indicar
síndrome de Cushing.
3. Podem indicar cirrose hepática ou
obstrução da veia cava inferior.
4. Equimoses na parede do abdome
são encontradas em pacientes com
hemorragia intraperitoneal ou
retroperitoneal (sinal de Cullen
e/ou sinal de Grey - Turner).
● Sinal de Grey-Turner:
equimose em flanco
esquerdo. Pancreatite
aguda.
● Sinal de Cullen: equimose
periumbilical. Pancreatite
aguda, ruptura de gravide
ectópica ou rompimento de
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
aneurisma de aorta ou de
baço.
5. A protrusão do umbigo pode
indicar hérnia ou tumor (nódulo
Irmã Maria José).
Nódulo Irmã Maria José
Hérnia umbilical
6. O peristaltismo pode ser visível
em pessoas muito magras, porém,
as ondas peristálticas estão
aumentadas se há obstrução
intestinal. Ex.: há um tumor no
cólon sigmóide dificultando a
passagem do bolo fecal, dessa
forma, os movimentos peristálticos
aumentam sua atividade a fim de
vencer a obstrução causada pelo
tumor.
7. A pulsação aórtica é
frequentemente visível no
epigástrio. Verificar se há aumento
da pulsação por aneurisma aórtico
ou aumento da pressão diferencial.
8. Nos processos inflamatórios
agudos, intraperitoneais, pode
haver contratura muscular,
fazendo com que cessem os
movimentos respiratórios
abdominais.
9. 1. Tipo de abdome:
● Plano
● Globoso: gestante, obeso
ou ascite.
● Escavado: caquexia.
● Batráquio: tem dilatação
exagerada de flanco, com
aumento de diâmetro
lateral. Ascite e obesos.
● Avental
2. Simétrico ou assimétrico
3. Com abaulamentos ou sem
abaulamentos
Globoso
Escavado
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
Avental
DESCRIÇÃO DA INSPEÇÃO
Abdome plano, simétrico, sem
abaulamentos, movimentos
peristálticos, circulação colateral ou
equimoses, com cicatriz suprapúbica
longitudinal de 6 cm.
AUSCULTA:
1. A. mesentérica superior: isquemia
mesentérica
2. Aa. renais
3. Aorta abdominal: aneurisma
4. Aa. ilíacas
5. Ruídos hidroaéreos:
● Patinhação: som
semelhante à palmadas
sobre uma superfície
líquida. Demonstra estase e
acúmulo de líquido.
● Gargarejo: som de bolhas
grossas durante a palpação
deslizante.
● Borborigmo: “estômago
roncando”, é ouvido à
distância e revela gases.
6. Aa. femoral *opcional
A ausculta abdominal permite detectar
sopros sistólicos em casos de aneurisma,
fístulas arteriovenosas ou compressões
arteriais.
*Se o paciente for hipertenso deve-se
auscultar a região do epigástrio à procura
de sopros. A hipertensão arterial pode ser
causada por uma estenose da artéria renal.
*Os ruídos hidroaéreos são produzidos
pelo deslocamento de líquidos e gases no
lúmen intestinal. No caso de diarréia e
oclusão intestinal mecânica, os ruídos
tornam-se mais intensos.
*Silêncio abdominal: íleo paralítico. Pós
operatório, infecção peritoneal ou
desequilíbrio eletrolítico.
*Obstrução intestinal: ruídos mais
intensos e agudos, som metálico.
DESCRIÇÃO DA AUSCULTA
Presença de ruídos hidroaéreos
normais, com sopro na artéria ilíaca
esquerda.
PERCUSSÃO:
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
A percussão auxilia a avaliar a quantidade
e a distribuição dos gases no abdome,
possíveis massas sólidas ou cheias de
líquido e as dimensões do fígado e do
baço.
*Inicia-se longe do sítio doloroso.
*A percussãono HD deve ser maciça e no
Espaço de Traube timpânica.
*Áreas de macicez podem indicar útero
gravídico, tumor ovariano, distensão da
bexiga, hepatomegalia ou esplenomegalia.
1. Percutir os quatro quadrantes.
2. Percussão no hipocôndrio direito
3. Percussão do Espaço de Traube
4. Ascite
5. Punho percussão
- POR QUÊ?
1. Se houver timpanismo nos quatro
quadrantes, pode haver uma
obstrução intestinal.
2. Hepatimetria (normal entre 6 e 12
cm) . O som timpânico no HD
(Sinal de Jobert) indica
pneumoperitônio. Além disso, ao
se fazer a percussão se o paciente
queixar-se de dor intensa (Sinal de
Torres-Homem), então há a
possibilidade dele ter um abscesso
hepático.
3. Se houver macicez no Espaço de
Traube, então indica que há uma
esplenomegalia, tumor peritoneal
ou retroperitoneal ou ainda um
tumor pancreático.
4. * Macicez móvel: com o paciente
em decúbito dorsal, o líquido
acumula-se na região lateral do
abdome, revelando timpanismo na
região anterior. Quando o paciente
posiciona-se em decúbito lateral, o
líquido se desloca para o mesmo
lado (ação da gravidade), que ao
percutir ficará maciço e a região
acima ficará timpânica.
* Semicírculo de Skoda: com o paciente
em decúbito dorsal percute-se a região
periumbilical, do meio para as
extremidades.
*Piparote: percussão lateral do abdome, e
caso haja ascite, o examinador sentirá a
vibração do líquido ascítico no outro lado
do abdome.
5. Punho percussão lombar (Sinal de
Giordano) serve para indicar
pielonefrite aguda e o paciente
referir dor.
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
DESCRIÇÃO DA PERCUSSÃO
Timpanismo normalmente distribuído,
exceto por macicez em flanco esquerdo
sobre a massa palpável. Percussão
hepática indolor com hepatimetria de 8
cm na LHCD (linha hemiclavicular
direita). Espaço de Traube timpânico
PALPAÇÃO
*Inicia-se pela região distante da dor.
*Observar a face do paciente durante a
palpação, pois pode referir dor pela
mímica.
a) PALPAÇÃO SUPERFICIAL:
A palpação superficial avalia a
integridade da parede abdominal,
sensibilidade, presença de massas e
tensão.
1. Flácido ou tenso (em tábua, que
indica peritonite).
2. Pontos dolorosos:
● epigástrico: úlcera péptica
● cístico: situa-se no ângulo
formado pelo rebordo
costal direito com a borda
externa do músculo reto
abdominal. *Sinal de
Murphy
● McBurney: união do terço
externo com dois internos
da linha que une a espinha
ilíaca ântero-superior à
cicatriz umbilical. *Sinal
de Blumberg
Sinal de Murphy: dor à descompressão
brusca do ponto cístico. Sugere colecistite
aguda.
Sinal de Blumberg: dor à descompressão
no ponto de McBurney, indica apendicite
aguda.
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
*Manobra de Carnett: realizada com o
paciente em decúbito dorsal, enquanto o
examinador localiza o ponto de dor com a
indicação do paciente. Enquanto o
examinador pressiona o ponto com os
dedos, o paciente flexiona o tronco e as
pernas. É uma manobra útil para
diferenciar a dor abdominal de origem
visceral da dor da parede abdominal.
b) PALPAÇÃO PROFUNDA:
Avalia massas intra-abdominais quanto ao
volume, formato, consistência,
mobilidade, superfície, sensibilidade e
pulsatilidade.
*Preferencialmente bi-manual.
*Órgãos palpáveis somente em condições
patológicas: bexiga vazia, apêndice cecal,
vesícula biliar, flexuras do cólon, ID. e
baço.
*Órgãos normalmente palpáveis: grande
curvatura gástrica, ceco, sigmóide e
cólons.
*Órgãos hipersensíveis: aorta, ceco e
sigmóide.
- O QUE FAZER?
1. Palpação mais generalista (dos
órgãos normalmente palpáveis,
hipersensíveis e palpáveis em
condições patológicas).
2. Palpação do fígado
● Técnica de Lemos Torres:
o examinador posiciona a
mão esquerda
posteriormente ao abdome,
na região lombar direita do
paciente, e tenta evidenciar
o fígado para cima, e com
a mão direita espalmada
tenta palpar a borda
hepática durante a
inspiração profunda.
● Técnica de Mathieu: o
examinador apoia as
polpas digitais no rebordo
costal, como “mãos em
garra”, e pede que o
paciente inspire, para
palpar o fígado.
Avaliar:
● Borda: fina ou romba
● Superfície: regular/lisa ou
irregular
● Sensibilidade: indolor ou dolorosa
● Consistência: firme ou elástica
3. Vesícula biliar
● Sinal de
Courvoisier-Terrier:
vesícula biliar palpável
indolor em paciente
Laryssa Aparecida Ruediger - Medicina FURB - turma li
ictérico. Sugere CA de
cabeça do pâncreas.
● Sinal de Murphy
4. Baço
● Lemos Torres
● Mathieu
● Posição de Schuster: em
decúbito lateral, o paciente
deve estar com a perna
direita estendida e a coxa
esquerda fletida. O ombro
esquerdo é elevado,
colocando-se o braço
correspondente sobre a
cabeça. O examinador
posta-se diante do paciente,
a mão esquerda deve tentar
projetar o baço para a
anterior, e com a mão
direita executar a palpação
durante a inspiração do
paciente.
*O Baço só é palpável quando está
aumentado patologicamente por:
hipertensão portal, infecção, anemia
hemolítica, linfomas ou esquistossomose.
5. Rins
*Palpa-se o polo inferior.
*Aumento renal pode ser causado por
hidronefrose (é a dilatação do rim que
acontece quando a urina não consegue
passar até à bexiga e por isso se acumula
dentro do rim), cistos ou tumores.
- Aumento unilateral: tumor
- Aumento bilateral: rins
policísticos
● Palpação bimanual: o paciente
deve estar em decúbito dorsal, o
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examinador deve com uma mão
espalmada “empurrar” o flanco
correspondente de baixo para
cima, na tentativa de trazer o rim
para uma posição mais anterior,
enquanto que a outra mão deve
fazer a procura no quadrante
superior.
● Manobra de Giordano/Punho
Percussão Lombar (PPL)
6. Aorta
7. Apêndice cecal
● Blumberg
● Sinal do psoas: posiciona-se o
paciente em decúbito lateral
esquerdo, e o examinador deve
realizar a hiperextensão passiva de
membro inferior direito.
● Sinal do obturador: o examinador
deve executar a rotação interna
passiva da coxa direita flexionada.
● Sinal de Rovsing: positivo quando
há dor na fossa ilíaca direita à
palpação da fossa ilíaca esquerda.
Ou seja, a palpação no cólon
descendente desloca os gases para
o cólon ascendente, atingindo o
apêndice inflamado provocando
dor.
8. Palpação de cólon sigmóide e
descendente
Importância na diverticulite cólica,
o paciente terá dor forte fossa
ilíaca esquerda, com contratura.
Blumberg positivo.
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DESCRIÇÃO DA PALPAÇÃO:
Abdome depressível, sem defesa,
com dor à palpação profunda no
flanco esquerdo, onde palpa-se
massa de consistência pétrea, imóvel
e indolor, de 5 por 7 cm. Blumberg e
Murphy ausentes. Fígado com borda
final e de consistência normal.
OSTEOMUSCULAR
*Os sintomas mais comuns das
enfermidades articulares são: artralgia,
artrite (inflamação), rigidez pós-repouso,
crepitação articular e manifestações
sistêmicas (febre, astenia, perda de peso e
anorexia).
*dor articular aguda pode ser: gota,
bursite ou artrite séptica.
*dor crônica: artrite reumatóide ou
artrose.
*a dor pode estar associada a parestesias,
pois pode haver uma compressão da raiz
nervosa.
MÃO
1. Nódulos de Heberden:
encontrados nas articulações
interfalangeanas distais.
2. Nódulos de Bouchard:
encontrados nas articulações
interfalangeanas proximais.
Esses nódulos podem estar
relacionados a artrite reumatóide,
mas de modo geral são causados
pela artrose (desgaste das
articulações).
PUNHO
● Síndrome do Túnel do Carpo:
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Compressão do n. mediano na região do
punho. Sintomas: dor e parestesia.
1. Abdução do polegar: solicite ao
paciente que levante o polegar
diretamente para cima, enquanto
você aplica resistência para baixo.
A fraqueza à abdução do polegar
constitui um teste positivo, pois o
m. abdutor longo do polegar é
inervado unicamente pelo n.
mediano.
2. Teste de Tinel: percussão sobre o
trajeto do n. mediano. O teste será
positivo se o paciente queixar-se
de dor e dormência pela
distribuição do nervo mediano.
3. Teste de Phalen: solicita-seao
paciente que mantenha os punhos
em flexão por 60s. Essa manobra
irá comprimir o nervo mediano e o
paciente, se tiver a síndrome,
relatará dormência e formigamento
na distribuição do nervo mediano.
● Tenossinovite De Quervain:
inflamação dos tendões e das
bainhas tendinosas do m. abdutor
longo e do m. extensor curto do
polegar.
Teste de Finkelstein: solicita-se
ao paciente que segure o polegar
contra a palma da mão e então
mova o punho em direção à linha
média em desvio ulnar. A dor
durante a manobra identifica a
tenossinovite.
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COTOVELO
● Cotovelo de tenista (epicondilite
lateral): dor lateral no cotovelo,
que irradia para o antebraço.
1. Manobra de Cozen: o cotovelo
do paciente deve estar fletido
em 90º e o antebraço em
pronação. Pede-se ao paciente
que faça uma extensão do
punho contra a resistência do
examinador. O teste será
positivo quando o paciente
referir dor no epicôndilo lateral,
onde se insere a musculatura
extensora do punho e dos
dedos.
● Cotovelo de golfista (epicondilite
medial): a dor é referida na parte
interna do cotovelo, podendo
irradiar para o antebraço.
1. Manobra de Cozen
reverso: o paciente deve
estar com o cotovelo
fletido em 90º e o
antebraço em supinação.
Pede-se ao paciente que
faça uma flexão do punho
contra a resistência do
examinador. O teste será
positivo se o paciente
referir dor no epicôndilo
medial, onde se insere a
musculatura flexora do
punho e dos dedos.
OMBRO
* Dragona Militar: luxação no
ombro (deslocamento do úmero em
relação à glenoide), apresenta dor
intensa e não é capaz de
movimentá-lo.
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1. Teste de Apley: solicita-se ao
paciente que coloque a mão
no
ombro afetado por trás da cabeça e
toque o ângulo superior da
escápula oposta. A seguir,
solicita-se ao paciente que
coloque a mão para trás das
costas e tente tocar o ângulo
inferior da escápula oposta. Dor
no ombro será referida
(tendinite do tendão
supraespinhoso).
2. Teste de Neer: o paciente deve
estar com o cotovelo em
extensão e o antebraço pronado.
O examinador realiza a
elevação do membro superior,
que pode provocar impacto na
região da inserção do tendão
supraespinhoso.
3. Teste de Jobe: posicionar os
braços abduzidos a 90º, flexionados a 30º
em relação ao plano frontal e
internamente rodados, com os polegares
apontados para o chão. Os cotovelos
devem permanecer estendidos. A seguir o
examinador faz o abaixamento
comparativo dos membros superiores
contra a resistência do paciente. O teste
será positivo se houver dor.
*É “conhecido” como o teste da
lata vazia.
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4. Teste de compressão de
Howkins: o examinador
sustenta o ombro em flexão de
90º e com o cotovelo também
fletido a 90º, com a outra mão
segura o punho do membro
examinado e faz uma rotação
interna rápida, provocando
impacto no tendão do
supraespinhoso.
5. Teste de Speed (palm up): o
paciente fica com o cotovelo
estendido e o antebraço
supinado, o examinador pede
que o paciente flexione
ativamente o braço
anteriormente. O teste é
positivo se houver dor.
6. Teste de Patte (exclusivo
para o tendão
infraespinhoso): posiciona-se
o braço em 90 º de abdução e
o cotovelo a 90º de flexão.
Solicita-se que o paciente
resista à força de rotação
interna feita pelo
examinador. A resistência
diminuída indica ruptura
tendínea.
7. Teste de Gerber: coloca-se o
ombro a ser examinado em
extensão e rotação interna
com a mão no dorso
(cotovelo a 90º). A seguir,
solicita-se ao paciente que
abra a distância entre a mão
e o dorso. A incapacidade de
realizar a manobra indica o
teste alterado e provável
inflamação ou ruptura do
tendão subescapular.
8. Teste da art.
acromioclavicular: o
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examinador deve estabilizar
o ombro com uma das mãos,
flexionar o ombro para a
frente em 90° com o
cotovelo pronado. O
examinador deve fazer o
movimento de flexão do
membro, em direção
contralateral. A ocorrência
de dor é o resultado positivo
do teste.
COLUNA
1. Teste de Adams: pedir ao paciente
que toque as mãos nos pés. O
examinador deve observar a
simetria das escápulas.
Simétrico
Assimétrico: escoliose.
2. Teste de Schober: tem a finalidade
de avaliar a flexibilidade da
coluna. Primeiramente o paciente
encontra-se na posição ortostática
e faz-se uma marcação no ponto
de referência (espinha ilíaca
póstero superior), depois pede-se
que o paciente toque as mãos nos
pés, como no teste de Adams, e aí
faz-se a segunda marca com a
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caneta. Então mede-se a variação
desses pontos.
*Quando o paciente não sofre nenhuma
variação entre os pontos, então ele não
tem flexibilidade/ mobilidade da
coluna, ou seja, têm espondilite
anquilosante.
QUADRIL
1. Teste de Patrick/ FABERE (flexão,
abdução e rotação externa): o
paciente deve estar em decúbito
dorsal com um membro inferior
em posição de flexão, abdução e
rotação externa (ou seja, formando
um 4). Com uma das mãos, o
examinador exerce uma pressão
para baixo sobre o joelho
ipsilateral e com a outra mão
exerce uma força contra a espinha
ilíaca ântero-superior no lado
contralateral. Se o paciente referir
dor:
a) na região posterior
contralateral: patologia
sacroilíaca
b) na região inguinal
ipsilateral: patologia do
quadril
JOELHO
*Joelho varo: para fora.
*Joelho valgo: para dentro.
1. Teste de tensão em valgo: abdução
forçada. Testa o ligamento
colateral medial.
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2. Teste de tensão em varo: adução
forçada. Testa o ligamento
colateral lateral.
*1. e 2. são testados da seguinte maneira:
o paciente deve estar em decúbito dorsal,
e a perna relaxada. O examinador deve
passivamente dobrar a perna em 30º de
flexão e aplicar uma força em varo ou
valgo ao joelho do paciente. O teste será
positivo se tiver queixa de dor ou
movimento excessivo da articulação.
VALGO VARO
3. Sinal da gaveta anterior: testa o
ligamento cruzado anterior. O
joelho do paciente é fletido à 90º
enquanto o paciente encontra-se
em decúbito dorsal. O pé do
paciente é posicionado em neutro
(observar a imagem, onde o
examinador senta-se em cima do
pé). Com as mãos posicionadas ao
redor da tíbia, o examinador faz
uma tração para frente sobre o
fêmur. O teste será positivo
quando se percebe uma
anteriorização da tíbia ao
movimento realizado.
4. Sinal da gaveta posterior: testa o
ligamento cruzado posterior.
5. Teste de McMurray: meniscopatia.
O examinador deve palpar a face
póstero-medial do joelho enquanto
estende o joelho e gira
externamente a tíbia. Ou seja,
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causando um estresse em valgo ou
varo (com a ponta do pé para fora
ou para dentro, respectivamente).
*para testar o menisco lateral:
fazer um estresse em varo (fazer
uma adução).
*para testar o menisco medial:
fazer um estresse em valgo (fazer
uma abdução).
*o teste será positivo se o paciente
referir dor ou se um estalido for
sentido pelo examinador ou pelo
paciente.
1.Estresse em valgo 2. Estresse em varo
6. Sinal da Tecla: é uma manobra
realizada para verificar a presença
de líquido (derrame articular) na
articulação do joelho.
O joelho deve estar em extensão
sobre uma superfície estável, o
examinador encaixa a curvatura da
articulação com uma mão e com a
outra, utilizando o polegar,
fazendo uma pressão para baixo,
sobre a articulação do joelho. Se
existir derrame, o líquido irá para
trás da patela.
NEURO
A. Pares cranianos
1- Olfatório
1-Deve-se observar as narinas com auxílio
de uma lanterna, para excluir obstrução.
2- Pedir ao paciente que feche os olhos e
uma das narinas, o examinador deve
aproximar um aroma e perguntar se o
paciente sente algum cheiro e depois que
tipo.
2- Óptico
*faríamos primeiro a fundoscopia, mas
como não temos o material, então
começa-se com o teste da acuidade visual.
1- Acuidade visual
2- Reflexo pupilar direto e consensual
3- Campimetria: testar o campo visualcom um dos olhos do paciente tapados.
3-Oculomotor, 4-Troclear e 6-
Abducente
Testar o movimento ocular extrínseco,
fazer o H (6 pontos).
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*o n. abducente “só olha para a lateral”, o
n. troclear “só olha para a ponta do nariz
(medial)” e o n. oculomotor olha para o
restante.
5-Trigêmeo
1. função motora: pedir ao paciente
que simule uma mastigação e
palpar.
2. função sensitiva: testar a
sensibilidade nos dermátomos dos
ramos oftálmico, maxilar e
mandibular.
7- Facial
Testar a musculatura da mímica.
8-Vestíbulo-coclear
1- Testar a audição
2- Testar equilíbrio: manobra de
Romberg.
9-Glossofaríngeo e 10-Vago
1- Avaliar a posição da úvula. (n.
glossofaríngeo)
2- Reflexo do vômito. (n. vago)
11-Acessório
1- Testar o m. esternocleidomastóideo:
rotação da cabeça contra a resistência do
examinador.
2- Testar o m. trapézio: elevação dos
ombros contra a resistência do
examinador.
12-Hipoglosso
Solicitar ao paciente que projete a língua
para fora da boca e realize movimentos
para as laterais.
*Quando há lesão, o desvio da língua é
para o lado comprometido.
* Se houver paralisia do 12° par craniano,
o paciente apresentará disartria.
B. Tônus muscular
1- Flexão e extensão passiva do
antebraço.
2-Flexão e extensão passiva do punho.
3-Flexão e extensão passiva da perna.
4- Flexão e extensão passiva do tornozelo.
*hipertonia: aumento do tônus
*hipotonia: diminuição do tônus
*tônus normal: EUTONIA.
C. Força muscular
****TODOS OS TESTES SÃO FEITOS
CONTRA A RESISTÊNCIA DO
EXAMINADOR****SEMPRE
COMPARAR A SIMETRIA****
*no membro superior:
1- Manobra de Mingazzini: feita contra a
gravidade, pede-se ao paciente que deixe
os membros superiores em supinação e
feche os olhos, depois pode pedir que
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deixe os membros superiores em pronação
e repita o processo.
2- Pedir ao paciente que segure o segundo
e terceiro dedo do examinador e tente
segurar, enquanto o examinador tenta tirar
das mãos do paciente.
3-oponência entre o polegar e cada um
dos dedos.
4- flexão e extensão dos punhos.
5- flexão e extensão dos antebraços.
*no membro inferior:
1- Manobra de Mingazzini: realiza-se uma
flexão da coxa e pede-se que o paciente
mantenha essa posição.
2-Manobra de Barré: seria um Mingazzini
em decúbito ventral.
3- Com o paciente em decúbito dorsal,
flexiona-se a coxa e pede-se que ele faça
um movimento semelhante a um chute
para cima contra a resistência, depois que
tente flexioná-la de modo que se
aproxime da cama.
4- Flexão e extensão dos pés.
D. Reflexos
1- Estilorradial (c5-c6)
2- Bicipital (c5-c6)
3- Tricipital (c7-c8)
5- Patelar (L2 - L4)
6- Aquileu (S1)
7- Babinski
8- Holffman
E. Testes Cerebelares
*Coordenação:
1-Diadococinesia
2-Manobra índex-nariz, índex-índex ou
hálux-índex
3- Prova calcanhar-joelho
*Equilíbrio:
Sinal de Romberg
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↠ lesão cerebelar: tendência a queda
imediatamente após fechar os olhos.
↠ lesão vestibular: demora para cair após
fechar os olhos.
*na lesão cerebelar o paciente tem marcha
em estrela.
F. Sinais meníngeos
a) rigidez de nuca
b) Brudzinski: flexão
passiva do pescoço
pelo examinador,
com leve flexão das
coxas e joelhos do
paciente.
c) kerning: o paciente
está em decúbito
dorsal com uma
coxa semi fletida, o
examinador tenta
estender
rapidamente essa
coxa e o paciente
relata dor.
d) lasegue: o examinador
eleva o membro inferior,
que com a outra mão
impede a flexão do
joelho. A elevação é feita
a aproximadamente 45º e
o paciente relata dor
lombar irradiada para a
região posterior de todo o
membro inferior.
e) bragard: esse teste serve
para sensibilizar o teste
de lasegue. O
examinador faz uma
dorsiflexão do pé
enquanto o membro
inferior está elevado.
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