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Material completo de biofísica aluno 2015.2

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BIOFÍSICA
Ministrante: Giovanna Vidal
UNIDADE I: 
TERMODINÂMICA BIOLÓGICA
Componentes 
primordiais do universo
TEMPO
ENERGIA
ESPAÇO
MATÉRIA
Considerações gerais
• Nenhum fenômeno biológico poderá ocorrer 
fora de qualquer princípio físico.
FORÇAS UNIVERSAIS
Equilíbrio x Homeostasia
• Equilíbrio: partes iguais
• Homeostasia: manutenção
Ex. Bomba de sódio e potássio 
Sistemas da Natureza
Sistemas Abertos: capazes de trocar energia, 
matéria, informação com outros sistemas de forma 
significativa para ocorrem influências 
transformadoras entre si.
Sistemas fechados: capazes de trocar apenas 
energia e informação, sem transferência de matéria 
entre eles e sua circunvizinhança.
Sistemas isolados: Não há interação com outros 
sistemas. São interdependentes
TERMODINÂMICA
• É o ramo da física que estuda a relação entre 
calor, temperatura, trabalho e energia.
• Tenta matematicamente prever condições de 
equilíbrio de um sistema.
Leis da termodinâmica
• 1º Lei: a variação da energia interna de um sistema é 
igual a diferença entre o calor e o trabalho trocados 
pelo sistema com o meio externo. Q= T + ∆U
Q=100J
∆U= 
30J
T= 70J
1º lei da termodinâmica
• Conservação de energia: energia do universo é 
constante
• A energia não pode ser criada ou destruída, mas 
somente convertida de uma forma em outra.
• Toda transformação de energia se acompanha de 
produção de calor.
• Qualquer forma de energia ou trabalho pode ser 
convertida em calor.
Leis da termodinâmica
• 2º Lei: é impossível construir uma máquina térmica 
que, operando em ciclo, transforme em trabalho 
todo calor fornecido por uma fonte. T= Q1- Q2
2º lei da termodinâmica
• De onde tem mais matéria ou energia vai para 
onde tem menos.
Quente Frio
Claro Escuro
Som Silêncio
Q=100J NaCl 5%
2º lei da termodinâmica
• É possível com a realização de um TRABALHO 
transferir energia de níveis mais baixos para mais 
altos.
• Todo sistema que realiza TRABALHO tem a energia 
diminuída.
Terceira lei 
No zero Kelvin não há produção de 
entropia
Conceitos físico
• Entalpias: é a energia armazenada em um sistema.
• Entropias: é o grau de agitação das moléculas.
Conceitos físico
• Energia livre= Entalpia- Entropia
• Catálise
Energia em biologia
• Todo trabalho biológico começa a nível 
molecular.
• O coração realiza trabalho T= P. ∆V
• Músculos T=F.d
• Estes trabalhos não são como a máquina 
térmica. A energia é elétrica.
Entropia em biologia
• Tendência: ↑entropia → energia↓
• Seres vivos lutam: ↓entropia → energia↓
Alterações fisiopatológicas e 
entropia
ESTADO PATOLÓGICO LINGUAGEM BIOLÓGICA LINGUAGEM 
TERMODINÂMICA
Arteriosclerose Depósito de gordura nas 
artérias,com alteralções
estruturais, endurecimento 
da parede e hipertensão
Aumento da entropia na 
circulação devido à 
desorganização da fina 
estrutura das artérias.
Diabetes Lesões de células β do 
pâncreas, falta de insulina 
ou utilização defeituosa
Aumento da entropia na 
utilização da glicose por 
pertubação do controle 
metabólico insulina-
dependente.
Biotermologia
• Biofísica das trocas de calor.
Temperatura corporal
• Endotérmicos (homeotérmicos): animais controlam a 
sua temperatura interna corporal a despeito das 
variações de temperaturas ambientes. Temperatura 
interna: 36,5ºC a 37ºC.
Controle da temperatura corporal
Hipotálamo anterior (perda 
de calor) – lesões nessa 
área produzem hipertermia
Hipotálamo posterior 
(produção de calor) – lesões 
nessa área produzem 
hipotermia
Baixa temperatura
Alta temperatura
↑da 
temperatura 
cutânea
Córtex cerebral
Resposta 
voluntária
Alta temperatura
↑ da temperatura cutânea +sanguínea
Estimula o hipotálamo 
(termostato)
Vasodilatação cutânea + aumento da 
atividade das gls sudoríparas
Diminuição da temperatura 
corporal
Fatores que alteram a 
temperatura corporal
• Ritmo nictemeral: temperatura menor de madrugada 
e elevada no final da tarde;
• Esforço físico;
• Idade;
• Ciclo menstrual: aumenta na 2ºmetade do ciclo.
• Ambiente
• Doenças mentais.
Mecanismos de troca de 
calor com o ambiente
Disfunções relacionadas 
com ambientes quentes
• Brotoejas: ruptura dos ductos das gl 
sudoríparas
• Edema
• Cãimbras: distúrbio hidroeletrolítico
• Síncopes: diminuição do retorno venoso.
Disfunções relacionadas a 
ambientes frios
Anamorlidade da regulação da temperatura corporal
Tipos de febre
• Contínua: permanece acima do normal, com 
variações de até 1 grau; exemplo frequente é a febre da 
pneumonia;
• Remitente: as variações são acima de 1 grau; são 
exemplos a febre dos abcesso, sepse, sarampo e 
tuberculose.
• Febre intermitente: hipertermia é interrompida por 
períodos de temperatura normal, é característica da 
malária. 
Anamorlidade da regulação da temperatura corporal
Tipos de febre
Anamorlidade da regulação da temperatura corporal
Tipos de febre
Anamorlidade da regulação da temperatura corporal
Tipos de febre
Referências
• BIOTERMOLOGIA. Biofísica das trocas de calor. Disponível em: 
http://media.wix.com/ugd/52aa21_b9e2e97a192ae5fa4982e5c3a007e5a
6.pdf
• FONSECA, Ideltônio. Biofísica dos sistemas biolóficos. Portal virtual UFPB. 
Disponível em: 
http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_3/5-
Biofisica_dos_sistemas_biologicos.pdf
• GARCIA, E.A.C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002
• http://www.fisio-tb.unisul.br/biofisica/termodinamica
UNIDADE II: 
BIOFÍSICA DAS MEMBRANAS
Voltagem (DDP)
capacitânciafluxo de corrente
resistência
Íon Elétron
Diferenças !!!
De que forma a célula consegue 
manter este circuito???
Funções da membrana 
plasmática
• Isolamento físico: líquido entra e extra celular;
• Regulação das trocas do meio externo: íons, 
nutriente e resíduos;
• Comunicação com o meio externo;
• Suporte estrutural
Principais constituintes
Constituintes
Lipídios Permeabilidade
Proteínas Carrear
Lipídios das 
membrans
Fosfolipídios
Principal 
constituinte. 
Manter a 
permeabilidade
Esfingolipídios
Ligeiramente 
mais longo. 
Reconhecimen
to celular.
Colesterol
Rigidez e ↓da 
permeabilidade
Estrutura da membrana 
plasmática
Transporte transmembranas
Transporte
Passivo
Osmose
Difusão 
simples
Difusão 
facilitada
Ativo
Difusão simples
Difusão facilitada
Osmose
• Transporte de solvente do meio menos 
concentrado para o meio mais concentrado. 
Transporte ativo
• Realizado com gasto de energia, transporta 
substância do meio menos concentrado para o 
mais concentrado. 
Transporte 
ativo
Secundário
Co-
transporte
Contra-
transporte
Primário
Bomba de 
Na/K
Transp. Ativo primário:Bomba de Na/K 
• O Na é uma molécula higroscópica: atrai água.
• Bomba evita a estumefação celular.
• Tem duas subunidades: alfa e beta
Alfa Beta
Transporte ativo secundário
• Co- transporte
• Co-transporte Na+ - Glicose
• Co-transporte Na+ - Aminoácidos
Transporte ativo secundário
• Contra- transporte
• Contra-transporte Na+ - Ca++
• Contra-transporte Na+ - H+
Potencial de ação da 
membrana
• Gerar uma DDP para que haja contração 
muscular e transmissão de impulso pelos 
nervos.
Potencial de ação 
Etapa de repouso – diz-se que 
a membrana está polarizada
Etapa de despolarização – a 
membrana subitamente se torna 
muito permeável aos íons Na+
Etapa de repolarização-
fechamento dos canais de Na+ 
e abertura dos canais de K+
POTENCIAL DE AÇÂO DA MEMBRANA
O potencial de repouso da célula
Células musculares -90 mV
Neurônios -70 mV a -80mV
Células epiteliais -50 mV
Potencial de ação (neurônio) 
Sinapse (química)
Existem diferenças marcantes entre as fibras
musculares esqueléticas e cardíacas, que justificam o
potencial de ação mais prolongado e a presença de um
platô.
O potencial de ação em uma fibra muscular esquelética
é caracterizado pela abertura repentina e em grande
número de canais rápidos de sódio. Estes canais são
assim chamados, pois eles permanecem abertos por um
período muito pequeno, ou seja, décimos de milésimo
de segundo, fechando-se, em seguida, de forma
abrupta.
Potencial de ação cardíaco
Na fibra muscular cardíaca, o potencial de ação é
provocado pela abertura de dois tipos de canais: os
canais rápidos de sódio e os canais lentos de
cálcio.
Esta segunda população de canais é a responsável pela
manutenção do longo período de despolarização, fator
determinante do platô, verificado no potencial de ação
de uma fibra muscular cardíaca.
Potencial de ação cardíaco
Potencial de ação cardíaco
UNIDADE III: Parte1- Anatomia.
BIOFÍSICA DA VISÃO
Introdução 
As informações do mundo exterior são captadas e transmitidas ao 
cérebro pelo os órgãos dos sentidos.
Olho 
vias 
nervosas 
cérebro
Complexidade do aparelho visual 
Anatomia externa do olho
Constituintes de globo ocular
• Íris: área colorida do olho com a finalidade de alterar 
o tamanho da pupila.
• Pupila: controla a entrada e saída de luz;
• Córnea: membrana transparente que envolve a íris, 
foca a luz no interior do olho (retina).
• Humo aquoso: líquido entre a córnea e a íris.
Sem luz Com luz
Constituintes de globo ocular
• Esclera: cor branca do olho, formada por 
tecido fibroso resistente que mantém a forma 
esférica do globo ocular.
• Conjuntiva: membrana branca que envolve a 
esclera.
Constituintes do globo ocular
Coróide – película 
responsável pela 
nutrição da retina.
Retina – membrana onde estão os 
fotorreceptores
Fóvea: centro da retina. Onde se forma a 
imagem
Mácula lútea: mancha clara ao redor da 
fóvea
O humor vítreo: fluido gelatinoso e 
transparente semelhante ao liquido 
extracelular, porém rico em fibras 
colágenas e ac. hialurônico.
Ponto cego ou disco óptico
SNS e midríase
• Algumas drogas: atropina, cocaína, álcool. 
Indicativo de lesões do tronco encefálico ou sd 
do pânico. 
• Midríase: animais como o boi a caminho do 
abate
• Popularmente como sinal de 
interesse amoroso.
SNP e miose
• Oposto da midríase;
• Os colírio que estimulam são chamados de 
mióticos
UNIDADE III: Parte2- Formação da imagem
BIOFÍSICA DA VISÃO
Lentes
• Cristalino: lente bi-convexa de estrutura variável 
sustentada pelo ligamento suspensor.
• Sua forma pode ser alterada pelos musculos ciliares 
que se encontram no corpo ciliar.
Lentes fisiológicas
• A córnea e o cristalino funcionam como lentes 
convergentes
• Eixo óptico: linha que liga o centro da córnea e o 
cristalino.
• Eixo visual: linha entre a fóvea e o centro do 
cristalino.
Convergência dos raios 
Sensores de luz
• Na fóvea existe os cones: células especializados na 
detecção de cor e luz. Operam em condições de 
grande intensidade luminosa. 
• Demais regiões da retina: predominância de 
bastonetes. Células nervosas que se ativam em baixa 
luminosidade. Não consegue detalhar a imagem e 
discriminar as cores.
Sensores de luz
• Sinapse: libera glutamato. Impede que as 
células gerem PA na ausência de luz.
• Discos de membrana: presença de rodopsina 
que inibe o glutamato.
Caminho percorrido pela 
luz
1. Fótons
2. Córnea
3. Humor aquoso
4. Pupila
5. Humor vítreo
6. Retina
7. Sensores de luz- converte impulso luminoso em elétrico
8. Transporte pelo n. óptico- cérebro- converte em 
imagem.
Formação de imagens
Quanto maior a frequência menor 
a velocidade e maior o desvio
Adaptação do olho 
humano
Obs: fenda palpebral = espaço estre as palpebras.
Nomenclatura
• Emétrope: um indivíduo com visão normal. 
Capaz de produzir imagem nítida sobre a 
retina.
• Amétrope: um indivíduo que possui alterações 
nos mecanismos de formação da imagem. 
Olho normal
• A luz incide em raios paralelos na córnea e há 
convergência dos raios luminosos, que 
continua no cristalino. 
• No olho normal a luz é focalizada na fóvea.
Miopia
• O globo ocular é excessivamente comprido.
Visão do míope
Hipermetropia
• O globo ocular é extremamente curto.
Visão da hipermetropia
Astigmatismo
• A córnea ou o cristalino apresenta imperfeição 
na curvatura.
Visão do astigmatismo
Presbiopia
• Popularmente conhecida como "vista 
cansada“.
• Ocorre após os 40 anos, o cristalino perde a 
flexibilidade necessária para ajuste do foco.
Defeitos do ópticos do olho
Defeitos de transparência : normalmente por deposição de 
cálcio no interior do cristalino ou desnaturação de proteínas.
Lentes corretivas
• Miopia: lentes divergentes
• Caso mais comum: lentes de bordas grossas.
• A luz espalhada: necessidade de uma distância 
maior para convergir em um ponto 
Lentes corretivas
• Hipermetropia: lentes convergente.
• Ajuda a convergir os raios rapidamente para 
que não ocorre a focalização após a retina.
UNIDADE IV: Espectrofotometria
Espectofotometria
• Técnica analítica que utiliza a luz para medir a 
concentração das soluções através da interação da 
luz com a matéria.
Espectrofotômetro
• Instrumentos capazes de registrar dados de 
absorbância ou transmitância em função do 
comprimento de onda.
Espectofotômetro
A= Fonte de Luz; B= Colimador(dispositivo de absorção); C= 
Prisma; D= Fenda seletora; E= cubeta; F= célula fotoelétrica; 
G= amplificador
Princípios básicos
I2 < I1
Mesma solução de I2 colacada em uma proveta mais larga.
I3 < I2 < I1
Transmitância
• Fração da luz que atravessa a matéria
• T= Intensidade de luz transmitida
Intensidade de luz fornecida
Transmitância x 
Absorbância 
Transmitância x 
absorbância
Absorção da onda
O movimento ondulatório é caracterizado pelo comprimento de
onda .
O conteúdo energético da luz é inversamente proporcional ao
comprimento de onda
Luz vermelha = 700nm
Luz ultravioleta = 380nm
Lei de Lambert-beer
Lambert (1870) observou a relação entre a transmissão de luz e a
espessura da camada do meio absorvente.
" A intensidade da luz emitida decresce à medida que a espessura do meio
absorvente aumenta ".
Beer em 1852 observou a relação existente entre a transmissão e a
concentração do meio onde passa o feixe de luz.
"A intensidade de um feixe de luz monocromático decresce
exponencialmente à medida que a concentração da substância absorvente
aumenta aritmeticamente ".
Lei de Lambert-beer
As quantidade de luz absorvida ou transmitida
por uma determinada solução depende da
concentração do soluto e da espessura da
solução.
UNIDADE V: Diálise
Parte I: Diálise fisiológica
Sistema Renal
• Também denominado de sistema excretor, apresenta 
como órgão principal os rins.
Funções dos rins
• Eliminar os catabólitos produzidos diariamente 
pelo metabolismo.
• Sintetizar hormônios: eritroproteína
(induz a produção de hemáceas).
Funções dos rins
• Manter o volume extracelular
• Regular a PA sistêmica
• Regular a homeostase hidroeletrolítica incluindo o 
cálcio,fósforo, magnésio e o equilíbrio ácido básico
Localização dos rins
• Região dorsal do abdômem.
Conexão com o sistema 
cardiovascular
• Transporte de sangue para os rins: passagem 
de 1L a 1,5L de sangue por minuto.
Constituintes dos rins
• Hilo: local por onde entra os 
vasos sanguíneos e nervos.
• Córtex e medula: Produção 
da urina.
• Cálice e pelve: direcionar a 
urina para o ureter.
Unidade microscópica 
dos rins
• Néfrons: unidades funcionais dos rins.
Constituintes dos néfrons
• Glomérulo: local onde 
será feita a filtralção.
• Cápsula de Bowman: 
local onde receberá o 
sangue filtrado.
• Túbulo: local por onde 
será transportado o 
sangue.
Filtração x Pressão
• Pressão: 60 – (18+32) = 10mmHg
Seletividade da filtração
• Nem tudo o que é filtrado pelos rins deve ser 
eliminado:
• Função de reabsorção: processo que leva 
substâncias de algum tecido para o sangue.
• Reaproveitamento de proteínas, minerais e 
glicose.
Sistema renina-
angiotensina
• Função: elevar a pressão sanguínea a um nível 
adequado.
• Constricção na arteríola aferente → 
diminuição do fluxo no rim →diminuição da 
filtração renal→ Menor excreção de sal e 
água→ Aumento da pressão sanguínea
UNIDADE V: Diálise
Parte II: Métodos de análise e tratamento 
da função renal.
Insuficiência renal
Envolve uma ruptura da função renal normal
Regulação de líquidos, eletrólitos, ácidos e bases
AGUDA CRÔNICA
Ocorre de forma súbita, Em 
geral reversível
Ocorre lentamente, é 
irreversível
CAUSAS DA IRA
Pré renais Intra renais Pós renais obstrutivas
Distúrbios 
cardiovasculares
(Hipovolemia e 
ICC)
Necrose tubular 
(toxinas e hipovolemia)
Nefrotoxinas e
traumatismos
Obstrução 
vesical, uretral, 
traumatismo
Causas da IRC
• Lupus (doença auto-imune);
• Substâncias tóxicas;
• Inflamação dos rins;
• Cálculos renais;
• Hipertensão arterial
• Diabetes (devido a poliúria)
Avaliação das funções 
renais
Débito urinário < 400ml/24h
Níveis sanguíneos aumentados de 
ureia
Níveis séricos aumentados de 
creatinina
Ureia
• É uma substância resultante do metabolismo 
das proteínas, produzida no fígado.
• Depende da quantidade de proteínas da dieta 
e a hidratação. 
• O exame: 4 horas de jejum. 
• Valores normais costumam ser de 15 a 
45mg/dl.
Creatinina
• Os níveis normais: 0,6 a 1,3 mg/dl. 
• Produzida pelos músculos.
Hemodiálise
• É um procedimento artificial de filtração 
sangüínea, que emprega como método-base, 
a diálise.
Finalidade
• Remove-se excesso de uréia, creatinina, 
sódio, potássio, a água, entre outros, 
resultantes da insuficiência renal crônica.
• Obs. O sódio em excesso= retenha líquidos. O 
potássio em excesso prejudica a função do 
coração e dos músculos.
HEMODIÁLISE
Depende:
Tamanho das partículas
Índice de difusão
HEMODIÁLISE 
Fístula 
arteriovenosa
Cateter venoso 
central
DIÁLISE PERITONEAL
Processo de depuração do sangue no qual a transferência
de solutos e líquidos ocorre através de uma membrana
semipermeável (o peritônio) que separa dois
compartimentos.
MODALIDADES DE DIÁLISE PERITONEAL
Diálise Peritoneal Intermitente : 24 a 48 horas, em 
ambiente hospitalar, com troca a cada 1 ou 2 horas, 
e com frequência de 2 vezes por semana. 
•Pacientes com alta permeabilidade, função renal 
residual significativa e alguns casos de IRA.
Modalidades
• Diálise Peritoneal Ambulatorial 
Contínua (CAPD): abdome fica sempre 
preenchido com líquido, normalmente são 
feitas 4 trocas por dia e é a mais adequada 
para a maioria dos pacientes.
Modalidades
• Diálise Peritoneal Noturna (NIPD): a diálise é 
realizada a noite pela cicladora, enquanto o 
paciente dorme, por um período de 8 a 10 
horas. Durante o dia a cavidade abdominal 
fica vazia
Modalidades
• Diálise Peritoneal Contínua por 
Cicladora (CCPD): as trocas são feitas durante 
a noite pela cicladora e durante o dia a 
cavidade abdominal permanece com líquido 
de diálise.
Modalidades.
• CCPD com troca manual: uma ou mais trocas 
extras são realizadas durante o dia para 
melhor adequação do paciente.
UNIDADE VI: BIOFÍSICA 
DA AUDIÇÃO
Ondas sonoras
• Ondas de natureza mecânica (necessita de 
meio de propagação)
• A audição depende de dois parâmetros:
1. Frequência sonora: distingui sons agudos e 
graves.
2. Nível de pressão sonora: diferencia o som 
forte e fraco.
• Frequência
• Nível de pressão
Orelha humana
• Órgão encarregado em transformar as 
diferenças de pressão do som em pulsos 
elétricos, que são enviados ao cérebro, onde 
causam a sensação psicofísica da audição
Divisão da orelha humana
TRANSMISSÃO PERCEPÇÃO
Ouvido externo
• Composto pelo pavilhão auricular e canal 
auditivo. Obs. A membrana timpânica separa 
o conduto da orelha média.
Ouvido médio(caixa timpânica) 
Composto por três 
ossículos: martelo, 
bigorna e estribo e 
uma membrana: 
tímpano.
Ouvido médio (caixa timpânica) 
Trompa de eustáquio
• Canal virtual que conecta o ouvido médio a faringe 
para controlar a pressão. Normalmente se encontra 
fechado, mas se abre durante a deglutição e o bocejo.
Ouvido interno
Preenchido por líquido e dividido em duas partes:
1. Labirinto anterior ou cóclea: audição
2. Labirinto posterior: vestíbulo e os canais 
semicirculares:equilíbrio.
Caminho percorrido pelo 
som
Ruído muito intenso
• Músculo tensor do tímpano: reduz a capacidade de 
vibração do tímpano.
• Músculo estapédio: afasta o estribo da janela oval.
Princípios físicos da audição
• Para haver som é necessário fazer vibrar um 
meio.
•A vibração se propaga pelo ar através das 
partículas que o formam.
• Todo dom gera vibração no meio que se 
propaga, mas nem todo som produz som 
audível.
Princípios físicos da audição
A área do estribo é 25 vezes menor do que a área 
do tímpano→pressão que o estribo faz sobre a 
janela oval será 25 vezes maior do que a pressão do 
típano sobre o martelo → amplificação do som.
Tipos de surdez
Podem ser classificadas em 3 tipos:
• Surdez de condução
• Surdez sensorineural
• Surdez central
Surdez de condução
• Ocorre quando há impedimento para livre
transmissão dos sons através dos ouvidos
externo e médio.
• Causado por acúmulo de cera, fixação dos
ossículos por processo inflamatório,
espessamento do tímpano e fixação do estribo
por crescimento anormal
Surdez sensorioneural
• Aumento de excitabilidade para produzir potenciais de 
ação
• Presente depois de exposição a sons elevados por longo 
tempo.
• Pode ser provocado por processos inflamatórios ou por 
drogas que degeneram as células ciliadas
Surdez central
• Ocorre quando há lesões das vias nervosas 
centrais ou do córtex cerebral encarregado da 
audição
UNIDADE VII: BIOFÍSICA DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
Composição do sistema 
respiratório
Função do aparelho 
respiratório
• Funções: fornecer oxigênio à corrente sanguínea, 
retirar dela o dióxido de carbono e ainda produzir 
os sons da fala. 
Mecânica respiratória
Inspiração: contração da musculatura do diafragma e dos 
músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas 
elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com 
conseqüente redução da pressão pleural, forçando o ar a 
entrar nos pulmões. 
Mecânica respiratória
Expiração: dá-se pelo relaxamento da musculatura do 
diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se 
e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa 
torácica, com conseqüente aumento dapressão pleural, 
forçando o ar a sair dos pulmões
Mecânica respiratória
Aparelho respiratório
Músculos inspiratórios
Aparelho respiratório
Músculos expiratórios
Musculatura da parede 
abdominal 
• Transverso do abdomen 
• Obliquo interno e externo
• Reto abdominal
• Musculatura da parede 
torácica
• Intercostais internos
Comportamento elástico das 
estruturas envolvidas na inspiração
Equação de Hooke – quanto mais expandido estiver o pulmão, maior será a sua 
força elástica , pois elas decorrem do estiramento de diversas estruturas 
Elasticidade versus extensibilidade
Complacência pulmonar
• É o inverso da elasticidade
• A complacência pulmonar está alterada em 
algumas patologias 
• A complacência do pulmão não é 
constante. Quanto mais distendido estiver o 
órgão menor será sua complacência 
UNIDADE VIII: PHMETRIA
Definição de ácido e bases
Ácidos - substâncias que em solução aquosa 
liberam íons positivos de hidrogênio (H+).
Definições de Arrhenius:
Definição de ácido e base
• Bases: substâncias que em solução aquosa 
liberam hidroxilas, íons negativos OH-.
Reações entre ácido e base
Formas de medição da 
acidez
• PHmetria esofágica: é um aparelho 
diagnóstico que mede o pH exofágico entre 
24h a 48h.
• Gasometria: analisa a acidez e a oxigenação 
sanguínea.
PHmetria
• Mede o Ph esofágico.
• É feito com uma pequena sonda de plástico de 
1 a 2 mm de diâmetro e com dois sensores
PHmetria
• A sonda é colocada a 5 cm acima do esfincter 
esofágico inferior e conectado ao aparelho.
•
PHmetria
• Normalmente o paciente passa um dia com o 
aparelho sendo monitorado.
• Pode comer e realizar atividade física a 
vontade.
UNIDADE X: ELETROFORESE: EM GEL DE 
POLIACRILAMIDA COM DODECIL SULFATO DE
SÓDIO (EGPA-DSD).
Eletroforese
• A eletroforese é uma técnica analítica utilizada
na análise de macromoléculas como proteínas
e ácidos nucleicos.
• Técnica de separação de moléculas que
envolve a migração de partículas em um
determinado gel durante a aplicação de uma
diferença de potencial.
• Moléculas com menor massa irão migrar mais 
rapidamente que as de maior massa.
• Em alguns casos o formato das moléculas podem 
influenciar a migração.
géis de 
poliacrilamida
agarose
Funciona como o peneira molecular (massa e 
peso molecular)

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