Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* AMEBÍASE HUMANA Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar * FORMAS EVOLUTIVAS E HABITAT Trofozoito – pleomórficos, 1 núcleo com cromatina uniforme e cariossoma pequeno central, citoplasma diferenciado em endo e ectoplasma – mede de 20 a 40 m - podem chegar a 60 m nas formas invasivas. Intestino grosso, nas úlceras ou fezes diarréicas Cisto – esféricos ou ovais, 1 a 4 núcleos, corpos cromatóides em forma de bastonete – medem de 8 a 20 m Intestino grosso (colon), fezes formadas. BIOLOGIA Ciclo Biológico – Monoxênico Reservatório: Homem Mecanismos de Transmissão – Fecal - oral Ingestão de cistos maduros – * MORFOLOGIA – Entamoeba hystolitica Trofozoitos Cistos * Entamoeba histolytica Esquerda: Observar Trofozoíto. Direita: Cisto de Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (1000 X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de dois núcleos (1) com cariossoma central (2), cromatina periférica regular e vacúolo de glicogênio (3) pouco corado e difuso. Presença de células leveduriformes (4). * CICLO BIOLÓGICO – Entamoeba hystolitica * CICLO PATOGÊNICO – Entamoeba histolytica * Quadro Clínico (OMS, 1969) Amebíase Intestinal– Assintomática – 80 a 90% de casos; Centro-Sul do Brasil Sintomática – Colite não disentérica (+) – 2/4 evacuações/dia Colite amebiana (disentérica)– 8-10 e/d, evacuações mucosanguinolentas, cólica, tenesmo, tremor de frio Complicações: perfurações e peritonite, hemorragia, colite pós-disentérica Amebíase Extra-Intestinal Abcesso Hepático – Sintomas – dor, hepatomegalia, febre intermitente (38-40o) com calafrio, anorexia, perda de peso Complicações – ruptura, infecção bacteriana, propagação para outros órgãos * AMEBA INVASIVA * AMEBA INVASIVA ABCESSO HEPÁTICO * DIAGNÓSTICO Parasitológico (laboratorial) Fezes formadas (pesquisa de cistos) Exame direto a fresco ou corado pelo lugol Exame de Faust e col.( centrifugo-flutuação), HPJ (sedimentação espontânea), MIFC ou formol-éter (sedimentação por centrifugação). Fezes liquefeitas ( pesquisa de trofozoitos) Direto – 20 a 30’ –Triagem diferencial: movimento, citoplasma e hemáceas Exame a fresco ou corado com lugol ou Hematoxilina férrica. Sorologia: Elisa, RIFI, HI, * TÉCNICAS DE COLETA DAS FEZES Paciente com evacuações líquidas ou diarréicas: As fezes podem ser colhidas em conservadores como Schaudinn, SAF (acetato de sódio, ácido acético e formol), álcool polivinílico. Em seguida deve corar as formas trofozoíticas com hematoxilina férrica. Paciente na fase crônica: As fezes sólidas ou semi-sólidas devem ser colocadas em formol a 10%, MIF( mertiolato, iodo, e formaldeído), SAF. Se necessário faz-se a coloração pela hematoxilina férrica. * Entamoeba hystolitica TROFOZOITOS * Entamoeba hystolitica / Entamoeba dispar CISTOS * Distribuição mundial da Amebíase – Forma patogênica * Transmissão por cistos através da via fecal-oral. Maior frequência em adultos ( 20-60 anos); Portadores assintomáticos 90% dos infectados eliminam cistos durante 12 meses. alimentação rica em carboidratos e pobre em proteínas parece favorecer a maior prevalência e maior gravidade da doença; viabilidade dos cistos – 20 dias; Ocorrência associada com condições inadequadas de saneamento básico baratas e moscas podem veicular cistos e contaminar alimento. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS * TRATAMENTO Derivados imidazóicos – amebicidas mais efetivos e usados, via oral ou injetável, bem tolerados. Portadores assintomáticos ou com colite não disentérica – via oral Flagyl (Metronidazol) – 500 a 800 mg 3x/dia, 5 dias Amebíase extra-intestinal – Abscesso hepático Metronidazol comprimido 500 a 800 mg 3x/dia, 7-10 dias * Medidas de saneamento básico. – Engenharia e educação sanitária Controle dos indivíduos que manipulam alimentos. Lavar as mãos após uso do sanitário. Lavagem cuidadosa dos vegetais com água potável e imersão em solução de iodo ou permanganato de potássio (15 minutos). Combate a insetos (transmissão mecânica de cistos). MEDIDAS DE CONTROLE DA AMEBÍASE * OUTRAS AMEBAS ENCONTRADAS NO HOMEM Entamoeba coli Comensal do intestino grosso Trofozoitos – 20-50 m, Citoplasma não diferenciado em ecto e endoplasma Núcleo- cromatina grosseira e irregular, cariossoma grande excêntrico Cistos – 15-20 m, com até 8 núcleos, corpos cromatóides fino (agulhas) * Entamoeba coli * Trofozoíto de Entamoeba coli (1000X) corado pela hematoxilina férrica, caracterizado pela presença de núcleo com cariossoma excêntrico(1), cromatina periférica irregular e não diferenciação entre ecto e endoplasma. Entamoeba coli * Cisto de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela presença de mais de quatro núcleos. Cisto de Entamoeba coli (1000X) corado pelo lugol, mostrando corpo cromatóide(1) em forma de agulha. Entamoeba coli * Entamoeba hartmanni Comensal do intestino grosso Trofozoitos – 7-12 m Citoplasma diferenciado em ecto e endoplasma Núcleo – cariossoma pequeno punctiforme, central Cromatina em crescente Cistos – 5-10 m, com até 4 núcleos, corpos cromatóides pequenos, quadrados. * Entamoeba hartmanni Trofozoito Cisto * Iodamoeba butschili Comensal do ceco e colon humano, em alguns primatas e porco Pequeno 10-15 m – trofozoito e cisto Trofozoitos – Núcleo – Membrana espessa e sem cromatina periférica Cariossoma grande e central Cistos – 1 núcleo, com grande vacúolo de glicogênio castanho-escuro * Cistos de Iodamoeba bütschlii (1000X) corados pelo lugol, mostrando vacúolo de glicogênio intensamente corado e bem delimitado(1). Iodamoeba butschlii * Endolimax nana Menor ameba que vive no homem Comensal do colon humano e de alguns primatas Trofozoitos – 10-12 m Citoplasma claro Núcleo – Membrana fina e sem grânulos decromatina Cariossoma grande e irregular Cistos – 8 m, 4 núcleos, corpos cromatóides pequeno e ovóide * Endolimax nana Cisto de Endolimax nana (1000X) corado pelo lugol, mostrando quatro núcleos. * * *
Compartilhar