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HAYANDS - 22 08 2022 - RELATO DE EXPERIENCIA EM UMA REDE DE FRIO

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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE COLETIVA PRÁTICO 
 
HAYANDS BATISTA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA À REDE DE FRIO 
Meu relato de experiência nesta visita técnica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2022 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 03 
2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ........................................................................ 04 
3. AVALIAÇÃO DA VISITA TÉCNICA..................................................................... 12 
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 13 
3 
 
VISITA TÉCNICA AO DEPARTAMENTO DA REDE DE FRIO FMS 
1. INTRODUÇÃO 
No dia 15 de junho de 2022 no período das 14:00 às 16:00 horas, foi realizada 
uma visita técnica com os estudantes do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio-
Teresina, ao Departamento Coordenação de Imunização da Rede de Frio Municipal, 
na cidade de Teresina- Piauí. A Coordenação está localizada na rua Abid Salim Tajra, 
S/N no Bairro Marquês, CEP 64003-260. 
O horário de funcionamento está disponível, às regionais básicas de saúde, 
por 24 horas de sobreaviso, para executarem serviços imprevistos para substituição 
ou resgate de vacinas por oscilações na rede elétrica ou falta desta. Também atende 
em horário especial, para o apoio de campanhas locais e/ou campanhas extramuros. 
A visita foi realizada com a orientação do enfermeiro responsável pelo 
departamento e pela professora da disciplina Ensino Clínico em Saúde Coletiva na 
modalidade prática. 
Rede de Frio é um sistema amplo, com equipe técnico-administrativa 
orientada pelo PNI (Política Nacional de Imunização), por meio de normatizações, 
planejamentos, avaliação e financiamento para que haja manutenção adequada da 
cadeia de frio, respeitando a conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório 
produtor até o usuário, respeitando as etapas de recebimento, armazenamento, 
distribuição e transporte, assegurando a preservação de suas características originais. 
A estrutura da Rede de Frio permeia as três esferas de gestão e esta é organizada 
em instâncias: Nacional, Estadual, Regional (conforme estrutura do estado), Municipal 
e Local, com fluxos de armazenamento e distribuição (BRASIL, 2017.A; 2017.B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
Ao chegarmos à visita técnica no Departamento da Rede de Frio, a professora 
nos explicou a importância que a Enfermagem tem no progresso da mesma. Já iniciou 
a explicação com o conceito de Rede de Frio e Imunização, abordando que esta é 
uma das áreas da saúde de responsabilidade da enfermagem e que a mesma deve 
ter o domínio, pois é necessário que o profissional entenda toda a cadeia desta rede, 
para que ele possa trabalhar com total responsabilidade, pois neste tipo de Unidade 
não podemos conclui-la como um local isolado, sendo assim uma cadeia. Lembrou 
também que a cadeia é um tipo de modalidade que permite otimizar a trajetória do 
imunobiológico a todo o país, mantendo suas condições preservadas até a chegada 
ao consumidor final. No entanto, é necessário respeitar as técnicas de procedimento 
para a manutenção, sendo necessário um treinamento com todos os profissionais de 
forma adequada para que possa manter os padrões da temperatura, controle do 
imunobiológico e a manutenção de forma adequada. 
 
Imagem 1: Explicação do Enfermeiro da Rede de Frio sobre a rotina do Enfermeiro em uma Rede de 
Frio. 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
A Rede de Frio é uma estrutura técnico-administrativa onde estão inseridas: 
normatização, planejamento, avaliação e financiamento e o seu direcionamento está 
voltado para a manutenção adequada da Cadeia de Frio. A Cadeia, é representada 
pelo processo logístico que é o recebimento, armazenamento, distribuição e 
transporte dos imunobiológicos da Rede. A sala de vacinação é a instancia final da 
Rede de Frio, onde os procedimentos de vacinação são executados, como por 
exemplo, nas ações de rotina, campanhas e outras estratégias. Na sala de vacinação, 
todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo ideal +5°C 
(BRASIL, 2014). 
5 
 
O Departamento de frio na cidade de Teresina é uma estância municipal e 
trabalha com o tipo de regime local, sendo este um sistema de armazenamento 
diferente. A professora frisou que, de acordo com o Manual de Normas e 
Procedimentos para Vacinação não é mais recomendado o uso de geladeira 
doméstica em salas de vacinas, devendo ser armazenadas em câmaras frias. 
Foi visualizado também que a rotina dos imunobiológicos vai desde a saída 
do laboratório credenciado, segue em caminhões do tipo frigorífico de câmara fria e 
segue até a cadeia Nacional. A partir da Cadeia Nacional será despachada para a 
Estadual e da Estadual vai para Municipal. Quando chega no departamento de frios 
de Teresina, a equipe de enfermagem faz a conferência da quantidade recebida e 
logo após faz a distribuição para todas as 104 unidades de vacinação instaladas na 
cidade de Teresina, assim como as zonas rurais. Então, lidar com este tipo de insumo 
requer seriedade e competência principalmente com a parte de controle de estoque 
de material de instituição. 
 
Imagem 2: Da esquerda para direita: Câmara Fria com a identificação das unidades básicas e 
vacinas; logo após, técnica em enfermagem acomodando as vacinas que chegaram da UBS. 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
Foi ressaltado também que o Enfermeiro responsável, deve-se atentar a 
prestação de contas e notas dos imunobiológicos, desde a solicitação, pedido e 
liberação até o despache propriamente dito às unidades básicas, tudo isso passa nas 
mãos enfermeiro para se obter o controle. 
Se por ventura houver uma queda ou falta de energia em uma determinada 
unidade de saúde e se o horário estiver compatível com o horário de trabalho é de 
responsabilidade da enfermagem informar à Rede de Frio sobre o ocorrido, para que 
o departamento faça a remoção das vacinas e que a mesma não perca a sua 
6 
 
eficiência. Porém, se o horário não for a do expediente a responsabilidade se 
depositará no vigia da unidade básica, o mesmo é orientado a somente realizar a 
ligação ao departamento para que uma equipe plantonista seja encaminhada a este 
estabelecimento e faça retirada dos insumos para que estes sejam armazenados de 
forma correta na própria Rede de Frio. 
Foi-nos comunicado que a Rede de Frio também conta com a enfermeira. 
Esta enfermeira é a plantonista da rede, sendo também a responsável pelo setor de 
controle de distribuição. 
O enfermeiro chefe responsável que é encarregado pela Rede de Frio, nos 
informou como é a sua rotina de trabalho. Ele no relatou que trabalha com uma 
equipe de 8 funcionários, sendo distribuídos em: o Enfermeiro chefe responsável, 
Enfermeira Coordenadora do estabelecimento), Enfermeira responsável pelo setor 
de controle de distribuição, três técnicos em enfermagem e mais dois plantonistas 
que estão sempre à disposição a cada plantão e também responsáveis pelo 
armazenamento, controle e transporte de vacinas para mais de 104 salas, frisou 
também que hospitais, unidades básicas de saúde e zonas rurais estão inclusas 
neste processo existindo também os extramuros. 
O trabalho do enfermeiro na Rede de Frio é de realizar o controle diário da 
temperatura pelo termômetro de cabo extensor. A unidade disponibiliza o digital e o 
de milímetro de mercúrio, o enfermeiro lembrou que as vacinas devem ser 
armazenadas entre +2°C e +8°C, sendo a temperatura ideal +5°C, pois é preconizado 
pelo o Ministério da Saúde. Deve-se também realizar a avaliação dos pedidos mensais 
que as unidades básicas fazem, relacionando com os insumos recebidos pela rede 
Estadual. A enfermagem responsável pela Rede de Frio, deverá atentar, serealmente, 
o pedido, está razoável e atende ou não às necessidades da comunidade, pois o 
objetivo é impedir o envio de material desnecessário, evitando assim o desperdício de 
insumos. 
É de responsabilidade da Enfermagem fazer supervisão das salas de vacina 
de toda a cidade, para verificar se os procedimentos estão sendo realizados 
adequadamente se a geladeira está funcionando adequadamente bem, se as 
anotações da temperatura de rotina diária estão sendo realizadas dentro dos padrões 
de qualidade preconizados pelo Ministério de Saúde e também a realização de 
treinamentos e atualizações com o corpo técnico e superior das unidades, tanto para 
os funcionários veteranos, quanto para quem assumirá a sala de vacina 
7 
 
Foi apresentado ao grupo na visita técnica as câmaras frias e que estas 
conservam as vacinas na temperatura ideal, +5°C, sendo estas configuradas para 
manter a temperatura padrão e caso haja fuga dessa temperatura e a mesma estiver 
abaixo de +2°C ou acima de +8°C deve-se investigar para poder manter no padrão, 
por isso a importância das anotações dos mapas diários das temperaturas. 
Na porta da câmara foi visualizado que existem identificações do nome da 
vacina, lote e validade, para que haja otimização no momento da distribuição das 
vacinas. Assim como em algumas portas é também visualizado a identificação das 
unidades da zona rural como: Coroatá, Chapadinha Sul, Estaca Zero, Santa Teresa, 
Cacimba Velha, Campestre Norte, Taboca do Pau Ferrado, Soinho, Altamira e dentre 
outras. Estas vacinas da zona rural são separadas por bandejas, para que elas não 
se misturem, seja visualizada e identificadas com mais rapidez. 
Foi visualizado que existem câmara frias grandes e pequenas, nas de maior 
extensão são colocados 3 termômetros extensores e no momento da anotação deve-
se anotar as três medidas e após isso realizar a média, lembrando que esta medida 
deverá se aferida todas as manhas no começo do expediente e no final da tarde no 
término do expediente. Lembrando que todas as vezes que for registrado o valor da 
temperatura do momento, temperatura máxima e a temperatura mínima o profissional 
terá que resetar e se for três termômetros a mesma conduta deverá ser feita. 
 
 
Imagem 3: Câmara fria para o processo de congelamento das vacinas 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
8 
 
 
Imagem 3: Da esquerda para direita: Câmara fria a – 24°C, com seus respectivos gelox; Termômetro 
digital de máxima e mínima com cabo extensor e isopor com gelox. 
Fonte: Arquivo pessoal. 
 
Além das câmaras frias, foi-nos apresentado as câmaras cientificas, estes 
tipos de maquinários chegam a uma temperatura muito baixa, de -25°C a -30°C 
negativos, servindo para comportar gelox. Esse tipo de material consegue armazenar 
uma temperatura continua por mais tempo, sendo utilizado para realizar atividades 
extramuros, como por exemplo, vacinação em praças ou fora do ambiente hospitalar. 
Foi mostrado que há a guarda de vacinas considerados sob suspeita, vacinas estas 
que foram expostas a uma alta temperaturas por conta de uma falta de energia e/ou 
não houve a interferência de um funcionário permitindo a ocorrência de fuga de da 
temperatura dessa vacina, sendo considerada sob Suspeita. Após este incidente a 
procedência é não utilizar a vacina protocolar o ocorrido. Devendo encaminhar as 
mesmas ao laboratório responsável. 
 
Imagem 4: Visão panorâmica da sala da Rede de Frio. 
Fonte: Arquivo pessoal. 
9 
 
Existem vacinas que são separas em freezers que podem ser armazenadas 
vacinas que podem ser congeladas, como a Pólio oral e esta é única vacina que que 
a Rede de Frio recebe congelada e deve-se mantê-la congelada até o seu despache, 
pois quando esta vacina passa pelo processo de descongelamento ela não pode mais 
retornar ao freezer, devendo ser armazenada e mantida por três meses entre +2°C e 
+8°C. 
Nas salas de vacinação é orientado ao corpo de Enfermagem responsável 
pela sala de vacina, anotar o nome do imunobiológico, o número do lote e a validade 
da vacina, fazendo um check-list antes do registro no cartão de vacinação, pois se 
houver algum evento adverso pós-vacinal a mesma tem como ser identificada e 
investigada. A importância deste tipo de anotação se dá por conta da distribuição para 
as unidades que, às vezes, receberem vacinas com três tipos de lotes da mesma 
vacina. Se por ventura houver evento adverso a conduta é notificar. A instituição 
também conta com um setor de depósito, pois além de distribuir vacina, eles também 
distribuem seringas, agulhas, isopores, termômetros para as unidades. 
O Enfermeiro descreveu que a rotina de trabalho já inicia com a retirada dos 
gelox das câmaras cientificas, onde estes são distribuídos nas bancadas centrais ou 
nos carrinhos de apoio. Após isso é dado um tempo para os mesmos criarem uma 
névoa e se ambientarem, por conta da exposição de temperatura a – 25°C, logo em 
seguida armazenados dentro das caixas de isopores, fixar o termômetro extensor na 
parte externa da caixa e esperar a temperatura atingir a temperatura interna ideal de 
+5°C, sendo esta, a hora certa de acomodar as vacinas. Também foi dito que a Rede 
de Frio disponibiliza de caixas térmicas, no entanto, está em desuso por seu alto custo 
e pelo extravio acometidos nas unidades. 
Existem unidade que são muito distantes e o quantitativo de gelox deverá ser 
proporcional ao tempo de chegada até o final da sua permanência, pois tem unidades 
que ficam a semana inteira com os imunobiológicos e na sexta feira retornam para 
serem armazenadas na Rede de Frio no final de semana. Porém existem outras 
unidades em que a permanência é diária, ou seja, todos os dias são enviadas e no 
final do expediente recolhidas pelo carro de apoio da Rede de Frio. As zonas rurais 
são um exemplo destes tipos de unidades, portanto, não há garantia para manutenção 
eficaz do imunobiológico pois, estas não contam com geradores como a Rede de Frio. 
O enfermeiro também mostrou o Boletim Mensal de Movimento de 
Imunobiológico e como as unidades de saúde realizam o pedido das vacinas e 
10 
 
insumos todos os meses. E este boletim separa todas as vacinas e para cada vacina, 
obrigatoriamente deve conter: o estoque anterior; as doses recebidas; doses 
distribuídas; doses utilizadas; doses transferidas; perda para quebra de frasco; perda 
para falta de energia; perda para validade vencida; perda para procedimento 
inadequado; perda para falta de transporte; perda por outros motivos; saldo 
indisponível; saldo disponível e as doses solicitadas. 
Primeiramente o técnico ou enfermeiro registra o estoque anterior, ou seja, as 
vacinas do mês passado. Depois ele vai registrar as doses de vacinas recebidas, ou 
seja, quantas doses de vacinas o técnico recebeu, lembrando que não é frasco e sim 
dose. A professora citou como exemplo a vacina a Hepatite B, suponhamos que esta 
tenha 10 doses e que hipoteticamente na unidade tenha 50 frascos, logo a unidade 
terá 500 doses. 
 
Imagem 5: Documentos para o preenchimento do Boletim de Movimento de Imunobiológicos. 
Fonte: Arquivo pessoal. 
11 
 
Então a rotina do profissional no momento do registro do Boletim Mensal 
deverá preencher no sistema ou a punho as quantidades de doses de cada vacina 
que ele utilizou, quantas foram desprezadas, o saldo disponível e a dose solicitada. 
Deverá ser realizado o registro para cada vacina. Depois que o profissional da unidade 
de saúde registra o pedido, o mesmo é encaminhado a Rede de Frio, a equipe de 
enfermagem analisa a solicitação e se tudo estiver em conformidade com a realidade, 
as vacinas são liberadas para a unidade básica de saúde. Porém, caso a Rede de 
Frio não tenha disponibilidade suficiente para o pedido, a equipe de supervisão pode 
remanejar o estoque de um posto para outro e/ou dividir o despache de vacina de 
forma equânime para que todos ou a maioria deles estejam abastecidos. 
A Redede Frio também conta com uma planilha que é utilizada para registrar 
a rotina da vacinação. Nesta planilha consta no nome do paciente, nome do vacinador, 
vacina administrada, lote usado e a data de validade da vacina administrada. 
Atualmente o programa de imunização disponibiliza o SIS PNI, onde todo 
procedimento que o técnico faz na sala de vacina deverá ser registrado no sistema, 
através do computado, os dados do paciente. Por conta de possíveis eventualidades, 
como por exemplo, queda do sinal da internet, falta de energia o técnico registra tudo 
de forma manual, mas depois ele deverá transferir todos os dados do paciente ao 
sistema. Pois de acordo como os pedidos realizados a Rede de Frio, deverá estar 
compatível como o número de pessoas vacinadas, pois tudo é controlado tanto pelos 
enfermeiros supervisores, quanto pelo sistema. 
 
 
12 
 
3. AVALIAÇÃO DA VISITA TÉCNICA 
A oportunidade de presenciar o quotidiano de uma equipe de enfermagem a 
uma rede de frio, trouxe para mim uma visão do tamanho da responsabilidade que um 
enfermeiro tem, em supervisionar uma Rede de Frio ou uma Sala de Vacina. O 
profissional que assumir este tipo de departamento, deverá obter conhecimentos 
prévios teóricos-científicos havendo assim a garantia de qualidade e supervisão para 
que os imunobiológicos mantenham suas características imunobiológicas, pois este 
tem papel fundamental e indispensável para um resultado efetivo e favorecimento do 
processo de conservação. 
A maioria dos profissionais de Enfermagem tem um certo receio em relação a 
assumir uma sala de vacina, quanto mais um Departamento de Rede de Frio e a 
maioria dos enfermeiros não sabem a realidade da sala de vacina então quando 
acontece algum acontecimento inesperado, prejudica o sistema e não assumir as 
responsabilidades é não assumir a profissão escolhida. 
Assumir este tipo de setor requer dedicação e seriedade, pois em se tratando 
de imunobiológico, assim como qualquer outra modalidade que envolva o processo 
do cuidar o profissional deverá estar munido com todo seu conhecimento prévio para 
que haja a compreensão de forma holística na resolução de eventualidades geradas 
no decorrer da sua jornada de trabalho e saber deliberar de forma assertiva em 
determinadas intervenções. 
O enfermeiro é responsável técnico pela supervisão dos técnicos de 
enfermagem, então é função também do profissional de nível superior se 
comprometer no ensino, na pesquisa e na extensão para que o mesmo possa 
transmitir informações de forma correta e atualizada, isso permite andamento do 
processo e satisfação na vistoria do setor. 
A Rede de Frio, assim como a sala de vacina é um setor que a enfermagem 
não divide com outras especialidades e se não houver o comprometimento do 
profissional e este não faz um controle adequado, atrapalha a distribuição, atrapalha 
o controle interno e atrapalha a prestação de contas do pedido, da chegada e do 
despache de vacinas. 
 
 
13 
 
4. REFERÊNCIAS 
BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. Rede de frio. Disponível em: 
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/rede-de-frio. 2017.A. Acesso 
em 22.06.2022. 
BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Rede de 
Frio do Programa Nacional de Imunizações. 5ª ed. 2017.B. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio_programa_imuniz
acoes_5ed.pdf. Acesso em: 22.06.2022. 
CEBES – Central Brasileira de estabelecimento em Saúde. Rede de Frio. Fms - Marque 
- Teresina - PI - Unidade de Vigilância Em Saúde. Copyright © 201-2019. 
Disponível em: https://cebes.com.br/rede-de-frio-fms-7696493/. Acesso em: 22.06.2022. 
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/rede-de-frio
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio_programa_imunizacoes_5ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio_programa_imunizacoes_5ed.pdf
https://cebes.com.br/rede-de-frio-fms-7696493/

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