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RESENHA DO TEXO - QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO I

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Jorge Manoel de Holanda
Resenha do texto
“Quem mexeu no meu queijo”
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CÂMPUS DE AQUIDAUANA
Junho – 2014 
Jorge Manoel de Holanda
Resenha do texto
“QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?”
Trabalho para fins de avaliação referente à disciplina de Fundamentos de Didática, do 5º semestre do curso de Letras pela UFMS – Campus de Aquidauana, sob a orientação da profª. Aparecida Polini.
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CÂMPUS DE AQUIDAUANA
Junho – 2014 
SUMÁRIO
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
CREDENCIAIS DO AUTOR
RESUMO DA OBRA
CONCLUSOES DO AUTOR
METODOLOGIA DA AUTORIA
CRITICA DO RESENHISTA
INDICAÇÕES DO RESENHISTA
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo? 77 ed. Rio de Janeiro: Record, 2012
http://www.secth.com.br/imagens/editor/e-book/quemmexeu_no_meu_queijo.pdf
1ª ed. tradução de Maria Clara de Biase. – 4ª tiragem – Rio de Janeiro: Record, 2000. 
INTRODUÇÃO
 Em seu livro “Quem Mexeu no Meu Queijo?” O Dr. Spencer Johnson apresenta de forma prática e ao mesmo tempo humorada, algumas situações que levantam questões quanto ao comportamento humano diante das adversidades. Através dos seus personagens protagonistas (os ratos Sniff e Scurry e os duendes Hem E Haw) Johnson cria situações que nos levam a reflexão quanto a dificuldade que alguns de nós temos ao lidar com mudanças ou até mesmo percebê-las. Em sua obra, em uma linguagem simples e envolvente ele se utiliza do queijo como um bem essencial na vida dos ratinhos e dos duendes, os quais, ao perceberem que esse bem acabou, começam então uma desesperada busca por um novo queijo. Mas não sem que antes haja incertezas, intrigas, medo e porque não dizer coragem, por parte dos atores. Ao longo da narrativa, Johnson cria determinadas circunstancias em que é preciso que os protagonistas deixem o conforto adquirido e abandonem o senso comum e lógico para seguir tão somente a intuição no intuito de escapar do caos. Na obra, nas figuras dos ratos Sniff e Scurry e os duendes Hem E Haw, o autor trabalha com as inquietações humanas, seus temores e receios diante dos problemas inusitados. Assim, através de seus personagens, revela as possíveis reações que são próprias das pessoas comuns que se vêem na mesma situação. Spencer Johnson em seu livro valoriza a atitude, a intuição e a coragem para aceitar novas regras quando necessárias.
CREDENCIAIS DO AUTOR
Spencer Johnson é um escritor e psicólogo, que nasceu em 1 de janeiro de 1940 na cidade de em Mitchell, South Dakota. Formou-se em psicologia na University of Southern California, em 1963, especializando-se no Royal College of Surgeons, na Irlanda. Ele é mais conhecido pelo hit internacional Quem Mexeu no Meu Queijo? e O Gerente Minuto, um livro dedicado ao desenho de gerenciamento de pessoal em governança corporativa, juntamente com o consultor Kenneth Blanchard. Foi diretor médico comunicação Medtronic, a empresa que inventou o pacemaker, e pesquisador do Instituto de Estudos Interdisciplinares, entre muitos outros lugares, e seus livros foram publicados em diversos meios de comunicação, da CNN para publicações como EUA hoje ou o New york Times. Ele foi traduzido para mais de vinte idiomas diferentes. 
Outras obras do autor publicadas pela Editora Record
O gerente-minuto (com Kenneth Blanchard)
O gerente-minuto em ação (com Robert Lorber)
A liderança e o gerente-minuto
A mãe-minuto
Um minuto para mim
O pai-minuto
O presente precioso
O professor-minuto (com Constantce Johnson)
O vendedor-minuto (com Larry Wilson)
“Sim” ou “Não”
RESUMO DA OBRA
O livro quem mexeu no meu queijo relata a história de quatro personagens, sendo eles: dois ratos (Sniff e Scurry ) e dois duendes (Hem e Haw), que tinham em comum o hábito de buscar queijo em determinado lugar. Eles, no entanto, se acomodaram com suas vidas sedentárias. Até que certo dia o queijo acabou e, a partir daí, começa uma busca desesperada pelo queijo tão precioso. No livro é ressaltado os diferentes comportamentos dos quatro amigos ao se verem diante de uma nova e adversa situação. Os ratos Sniff e Scurry são os primeiros a perceberem o problema e instintivamente saem em busca de outro lugar onde possam encontrar alimento. Os amigos duendes por sua vez, são desapercebidos em relação a falta do queijo e demoram a ter iniciativa de sair em busca de um novo deposito. Em meio a uma série de perigos reais e imaginários, percorrendo muitos labirintos, os ratos são os primeiros a encontrar um novo deposito de queijos. Os Duendes Hem e Haw perdem muito tempo tentando achar explicação plausível para o problema, questionam a situação e demoram em tomar atitudes concretas para solucionar a problemática. Por fim, o duende Hem se aventura em meio aos labirintos já percorridos pelos ratos Sniff e Scurry e encontra também o seu filão de queijo, retorna então para buscar seu amigo Haw, que temeroso não se atreveu a acompanhar o amigo nessa busca.
A história
A história começa quando alguns amigos discutem seus temores e receios ante a realidade de terem que encarar mudanças. Assim, para exemplificar os diferentes comportamentos ao se depararem com desafios, inicia-se uma breve narrativa em que “Há muito tempo, em um país muito distante, quando as coisas eram diferentes, havia quatro pequenos personagens que corriam através de um labirinto à procura de queijo para alimentá-los e fazê-los felizes. Dois eram ratos, chamados Sniff e Scurry, e dois duendes - seres tão pequenos quantos os ratos, mas que se pareciam muito com as pessoas de hoje, e agiam como elas. Seus nome eram Hem e Haw. Devido ao seu pequeno tamanho, era fácil não notar o que os quatro faziam. Mas se olhasse bem de perto, descobri-se-iam as coisas mais surpreendentes! Todos os dias os ratos e os duendes procuravam no labirinto seu próprio queijo especial.”
Sniff e Scurry, os ratos
“... possuindo apenas cérebros simples de roedores, mas instintos aguçados,
procuravam pelo queijo duro de roer de que gostavam como os ratos costumam fazer.”
“Os ratos, Sniff e Scurry, usavam o método simples, porém ineficiente, das tentativas de
encontrar queijo. Eles corriam por um corredor e, se o encontrassem vazio, viravam-se e corriam por outro corredor. Sniff farejava a direção do queijo, usando seu grande focinho, e Scurry corria na frente. Como se poderia esperar, eles se perdiam, seguiam pelo corredor errado e freqüentemente se chocavam nas paredes.”
Hem e Haw, os duendes
“...dois duendes - seres tão pequenos quantos os ratos, mas que se pareciam muito com as pessoas de hoje, e agiam como elas.” 
“Os dois pequenos duendes, Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar um tipo muito diferente de Queijo – com Q maiúsculo – que achavam que os tornaria felizes e bem-sucedidos.”
“Embora os ratos e duendes fossem diferentes, tinham algo em comum: todas as manhãs vestiam roupas de correr, seus tênis, e saíam de suas pequenas casas e corriam para o labirinto à procura de seus queijos favoritos.”
O labirinto 
“era um emaranhado de corredores e divisões, algumas contendo um queijo
delicioso. Mas também havia cantos escuros e becos sem saída. Era um lugar fácil para se perder. Contudo, para aqueles que encontravam seu caminho, o labirinto tinha segredos que lhes permitiam ter uma vida melhor.”
Encontrando o queijo
 “– um dia, encontraram seu próprio tipo de queijo no final de um dos corredores no Posto C de Queijo. Depois disso, todas as manhãs os ratos e os duendes vestiam suas roupas de correr e seus tênis e se dirigiam ao Posto C.”
A rotina
“Não demorou muito para uma rotina ser estabelecida. Sniff e Scurry continuaram a acordar cedo todos os dias e correrpelo labirinto, seguindo sempre o mesmo caminho. Quando chegavam a seu destino, os ratos tiravam os tênis, amarravam o cadarço de um dos pés no do outro e os penduravam nos pescoços – para ser possível calçá-los rapidamente sempre que necessário. Então comiam o queijo.”
“Uma rotina diferente foi estabelecida pelos duendes. Hem e Haw acordavam todos os dias um pouco mais tarde, vestiam-se sem muita pressa (...). Eles não tinham idéia de onde o Queijo vinha. Simplesmente presumiam que estaria naquele lugar. Todas as manhãs, logo que chegavam ao Posto C, eles se instalavam ali sem a menor cerimônia. Penduravam as roupas de correr e tiravam os tênis, porque achavam que não precisariam deles de novo, agora que haviam encontrado o Queijo.”
O queijo acabou, e agora?
“Uma manhã eles chegaram ao Posto C e descobriram que o queijo havia desaparecido.”
“Sniff e Sucurry não ficaram surpresos. Desde que perceberam que o estoque estava
diminuindo a cada dia, prepararam-se para o inevitável e sabiam instintivamente o que fazer.”
“Mais tarde, Hem e Haw chegaram ao Posto C. Eles não haviam prestado atenção às pequenas mudanças que ocorriam diariamente, por isso tinham como certo que seu Queijo estaria lá. Não estavam preparados para o que descobriram.”
“... O Queijo desaparecera. Os duendes não sabiam o que fazer. Hem e Haw apenas ficaram em pé no Posto C, imóveis como duas estátuas.”
O medo da mudança
“- Você não vai para o labirinto de novo, não é? (...). – Eu também não queria aceitar esse fato, mas agora percebo que O Velho Queijo nunca reaparecerá. Esse foi o Queijo de ontem. É hora de procurar o Novo Queijo.”
“- Mas e se não houver Queijo lá fora? – argumentou Hem. – Ou, e se houver, e você não encontrá-lo? - Eu não sei – disse Haw. Ele se fizera aquelas mesmas perguntas muitas vezes e começava a sentir novamente o medo que o paralisava.
Então ele pensou em encontrar o Novo Queijo e em tudo de bom que adviria disso, e reuniu coragem.”
“– Às vezes – disse Haw – as coisas mudam e nunca mais são as mesmas. Essa parece ser uma dessas ocasiões, Hem. É a vida! A vida segue em frente, e nós também deveríamos fazer o mesmo.”
“Haw olhou para o corredor escuro e teve consciência do seu medo. O que havia à sua frente? O corredor estava vazio? Ou pior, havia ali perigos ocultos? Ele começou a imaginar todos os tipos de coisas assustadoras que poderiam acontecer-lhe. Estava apavorado.”
De volta ao labirinto
“Enquanto Hem e Haw ainda tentavam decidir o que fazer, Sniff e Scurry já estavam longe. Vasculhavam os corredores do labirinto, procurando queijo em todos os Postos de Queijo que encontravam. Eles não pensavam em nada além de encontrar um novo queijo. Durante algum tempo não encontraram nenhum, até que finalmente entraram em uma área do labirinto onde nunca haviam estado: o Posto N de Queijo.”
Um novo queijo
“Eles (Sniff e Scurry ), chiaram de alegria. Descobriram o que estavam procurando: um grande estoque de um novo queijo. Os ratos mal podiam acreditar em seus olhos. Aquele era o maior estoque de queijo que tinham visto.”
“Às vezes Haw imaginava Sniff e Scurry encontrando um novo queijo e saboreando-o.
Pensava em como seria bom aventurar-se no labirinto e encontrar um Novo Queijo fresco. Quase podia sentir seu sabor. Quanto mais claramente Haw via a sua imagem encontrando e saboreando o Novo Queijo, mais se via saindo do Posto C.”
“Então correu pelo labirinto com mais energia e agilidade. Logo avistou um Posto de Queijo e ficou animado ao notar pequenos pedaços do Novo Queijo perto da entrada.
Eram tipos de Queijo que ele nunca havia visto, mas pareciam ótimos. Haw os experimentou e descobriu que eram deliciosos. Comeu quase todos os pedaços de Novo Queijo que pôde encontrar e colocou alguns no bolso para comer depois e talvez dividir com Hem.”
Gostando da mudança!
“Ele percebeu novamente, como um dia havia percebido, que aquilo que se teme nunca é tão ruim quanto se imagina. O medo que você deixa aumentar em sua mente é pior do que a situação que realmente existe.”
“Ele sorriu, ao se dar conta de que: É Mais Seguro Procurar no Labirinto
do que Permanecer Sem Queijo. Haw sabia que seu antigo modo de pensar fora afetado por suas preocupações e seus medos. (...). Mas aquilo mudara desde que saíra do Posto C. (...). Agora percebia que era natural que a mudança ocorresse continuamente, sendo ou não esperada. Ela só poderia surpreendê-lo se não a esperasse e procurasse.” 
“Haw mudara as sua crenças.”
CONCLUSÃO
Quem mexeu no meu queijo?
 A obra de Spencer Johnson é uma analogia do que pode ser o comportamento humano frente as mudanças radicais. Através de seus personagens, a narrativa apresenta as diferentes reações que ocorrem em diferentes pessoas que passam pelos mesmos problemas. É uma leitura agradável que propicia fortes reflexões ao leitor. O texto relata a rotina de quatro personagens, dois ratinhos e dois duendes, que todos os dias percorrem um labirinto em busca do queijo que está em um determinado posto. Na obra, é fácil identificar que o queijo representa o que há de mais precioso na vida dos personagens, ou seja, o sonho de consumo, razão da existência. Há uma crítica explícita na obra contra o comodismo, ou o conformismo das pessoas que permanecem estáticas em situações adversas. O autor usa na composição de sua obra, dois personagens de raciocínio lógico (os duendes), e dois personagens de raciocínio instintivo (os ratos), e, a partir daí, faz um contraste interessante no comportamento dos dois. Parece-nos dizer que em determinados momentos críticos da vida, a lógica deve ceder espaço para o instinto. Outro recurso usado pelo autor para discorrer sobre os problemas comuns a todos nós, foi o percurso criado para se chegar ao queijo: O LABIRINTO. Isso é interessante, porque ha de se levar em consideração que para cada conquista existe um espaço a ser percorrido, e nem sempre esse espaço é visível, plano, linear, mas quase sempre é permeado de caminhos tortuosos e obstáculos reais. O labirinto existe mesmo; internamente, nas próprias idéias que não são claras quando se tem um problema a ser enfrentado, e, depois, nas relações externas, interpessoais, que muitas vezes se perdem ao longo do processo de busca de resultados e sucesso. Spencer nos ensina uma metodologia interessante para não nos perdermos nesse labirinto e ainda ajudar outros a não se perderem: Simplesmente caminhe pelo labirinto demarcando seus passos, e no percurso, não se esqueça de seus amigos. Assim, você não se perde, nem perde seus amigos. Talvez com isso o autor quisesse nos dizer que a amizade é tão importante quanto nossas conquistas, e que a felicidade só é plena, quando é partilhada. Na obra, existe muita informação sobre os personagens, suas reações divergentes propiciam um estudo psíquico de seus comportamentos, e nos levam a algumas conclusões óbvias, mas nem sempre ponderadas. Exemplo disso é o ratinho Haw e Scurry, que apresentam espírito de liderança intuitiva. No texto eles tem um problema (a falta do queijo), sentem o problema (ficam com fome), e sem perda de tempo, procuram resolver o problema (saem a procura de queijo). Eles não sabem nada sobre o problema, são irracionais quanto a isso, só sentem o problema, (por isso não perdem tempo com o comodismo intelectual de ponderar sobre soluções para o problema). Eles não sabem onde está a solução do problema, mas isso não os deixam estagnados, a confabular sobre o problema. Nessa busca de soluções, eles se perdem, se encontram, desencontram e se trombam. Isso representa os desacertos que ocorrem entre duas pessoas, mesmo quando estão buscando os mesmos objetivos. Os desencontros existem, mas, a amizade e o foco permanecem. Outro exemplo a ser observado, é a inércia do duende Hem, que mesmo tendo esgotado todas as suas possibilidades filosóficas sobre o desaparecimento do queijo, não tomou nenhuma atitude. Seu comportamento reflete muito bem o comportamentode pessoas que são imotivadas, frente aos desafios não enxergam oportunidades, aceitam o destino como se fosse uma imposição ou algo inegociável. Quanto a Haw, embora não tenha espírito de liderança, tem algo imprescindível para os relacionamentos darem certo: espírito de equipe, companheirismo. Para ele, o amigo era importante, tanto que relutou em deixá-lo, e, quando o fez, retornou para novamente incentivá-lo a ir com ele. Ele possuía medo e muitas perguntas sem respostas, mas lutou contra seus temores e incertezas. O fato de possuir inteligência, tornava a sua decisão mais difícil que a dos ratos, que agiam por impulso. Por isso é normal que tenha demorado um pouco mais a se arriscar e sair da “zona de conforto”. Isso fez dele um personagem mais expressivo e intenso no texto. Na obra, a superstição, a crendice, o medo infundado do desconhecido e o apego a conquistas passadas, são colocados como sério empecilho as mudanças e ao sucesso. Spencer propõe uma reflexão quanto aos reais valores que devem nortear a vida, e como absorver e se adaptar a uma nova realidade adversa. Talvez a mais importante das lições contidas nessa pequena fábula é a de que todos podemos obter nosso queijo (sonho) em nossas mãos, bastando para isso, usar o que temos de mais eficiente em nos: (a inteligência, ou a intuição), da melhor forma possível.
METODOLOGIA DO AUTOR
Spencer Jhnonson propõe como metodologia de ensino uma parábola, usa para isso, dois seres do imaginário popular (duendes) e dois animais mamíferos e roedores (ratos), para criar uma trama bem articulada com finalidade moral. Através de um conto curto e com linguagem de fácil compreensão, Spencer visa enfatizar alguns princípios norteadores para o sucesso pessoal e profissional. Usa ainda como recurso ao longo da obra, algumas frases em destaque (caixa alta), para facilitar a captação da informação proposta. 
CRITICA DO RESENHISTA
A meu ver, a obra é realmente muito interessante, porque em geral, todos nós temos a tendência de nos acomodarmos quando estamos em situação favorável, e quase nunca estamos preparados para o imprevisto. Uma critica que creio ser pertinente é o fato de que há na obra um direcionamento sistemático da intenção do autor, quanto ao que ele quer de seu interlocutor. Isso, deixa um tanto enfadonha a leitura. Há ainda a obviedade do final do relato, que faz empobrecer o texto quanto ao seu teor literário. 
INDICAÇÕES DO RESENHISTA
O livro é de cunho motivacional, muito oportuno para empreendedores, jovens e educadores, porque sua leitura proporciona oportunidade para a reflexão comportamental quanto a capacidade de lidar com mudanças no cotidiano e as incertezas do mercado de trabalho.

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