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Thais Alves Fagundes BACTERIOLOGIA E USO RACIONAL DE ATB BACTERIOLOGIA BACTÉRIAS • Microrganismos procariontes, unicelulares (reproduzem-se por fissão binária). • Agrupam-se em colônias. • Podem causar infecção, a depender: o Número de microrganismos a que o indivíduo é exposto. o Virulência. CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS Classificação é feita por: • Coloração: gram positivas e gram negativas. • Morfologia: cocos, bacilos, vibriões e espiroquetas. • Metabolismo: aerobiose e anaerobiose. o Também pode usar as três classificações ao mesmo tempo. COLORAÇÃO • Gram: o Hans Gram: bacteriólogo dinamarquês. o Mais tradicional • Gram positivo o Parede de peptídeo glicano espessa. o Quando lavadas, retém o corante – roxas. • Gram negativo: o Parede de peptídeo glicano menos espessa. o Quando lavadas, não retém o corante – vermelho. MORFOLOGIA • Esféricas ou ovaladas: cocos o Stafilococcus: cocos que se agrupam em cachos o Streptococcus: cocos que se agrupam em cadeias o Diplococos: cocos aos pares. • Bastão: bacilos • Espirais: espiroquetas (treponema pallidum, leptospira) • Vírgula: vibriões (vibrião colérico) Thais Alves Fagundes METABOLISMO • Aeróbias • Anaeróbias facultativas • Anaeróbias estritas CLASSIFICAÇÃO Aeróbios cocos Gram + • Staphylococcus • Streptococcus • Enterococcus Staphylococcus: • S. aureus: o Colonizante de 30% população. o Infecções de pele benignas (foliculite, furunculose). o Pode causar doenças graves na pele e em outros locais (erisipela, abscessos profundos, osteomielite, PNM, endocardite). o Produção de toxinas (SSSS, STS): ▪ São muito virulentas (inóculo pequeno pode causar infecções graves). ▪ Acontece na síndrome do choque staphylococcus. • Stafilococcus coagulase negativo (epidermidis, haemolyticus, saprophyticus): o Reagem negativamente na prova da coagulase, o que explica seu nome. o Principais colonizantes de pele e mucosas. o Menos fatores de virulência. o Diante de fatores predisponentes podem causar infecção (bacteremias, infecções de próteses ortopédicas, infecções relacionadas a cateter, endocardite, infecções síndrome cirúrgico - ISC). o Habilidade para formar biofilmes: ▪ Adesão ao material (prótese, cateter). ▪ Difícil erradicação. • ATB não é capaz de retirar a bactéria. • Necessitando realizar a retirada do material de adesão. Thais Alves Fagundes Streptococcus: • S. pneumoniae (Pneumococo) o Principal causador de pneumonia (PNM), além de meningite, sinusite, otite média aguda - OMA. o Colonizante da nasofaringe de crianças e adultos. o Causa infecção quando ocorre um desequilíbrio. • α hemolítico: S. viridans (Mitis, Salivarius, Mutans e Sanguinis). o Presentes na cavidade oral. o Baixa virulência. o Diante de um fator predisponente pode causar infecção (prótese valvar causando endocardite). o Causa endocardite, especialmente em pacientes com doença cardíaca prévia. • β hemolitico: o S. pyogenes - Grupo A: ▪ Causador de faringoamigdalite e infecções de pele. ▪ Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica. ▪ Febre reumática. o S. agalactiae - Grupo B: ▪ Febre puerperal e sepse neonatal. ▪ Pode ser um dos principais causadores de meningite do período neonatal, relacionado a infecção durante a passagem pelo canal de parto. • Redução de morbimortalidade e infecção do recém-nascido com quimioprofilaxia. • Gestante com exame positivo no pré-natal deve realizar quimioprofilaxia. • Prevenir sepse neonatal. Enterococcus: • Antigo Streptococcus faecalis. • 1984: tornou-se um gênero a parte. • Colonizantes do trato gastrointestinal. • Duas espécies principais: o E. faecium: mais frequente ser VRE o E. faecalis • Causadores de bacteremia, infecção urinária e endocardite Thais Alves Fagundes Bastonetes Gram+ Aeróbios: • Listeria: o Causa de meningite especialmente em idosos. ▪ Importante pensar na Listeria como causadora de meningite. ▪ Suspeitada se análise do líquor determinar a presença de bastonetes gram positivos. o Pode ser causador de meningite no período neonatal. • Corynebacterium: o Causa difteria • Bacillus Antrax Anaeróbios: • Clostridium: o Causa comum de infecções hospitalares após o uso de ATB. • Lactobacillus: o Compõe a microbiota de Doderlein. ▪ Bastonetes gram positivos podem aparecer na urina rotina de mulheres. ▪ Não significa infecção. ▪ Faz parte da flora/microbiota natural da mulher. • Propionobacterium Diplococos Gram- • Neisseria: o N. meningitidis (Meningococo): ▪ Tem 13 diferentes sorogrupos. ▪ Indivíduos saudáveis podem ser carreadores. ▪ Causa meningite. ▪ Suspeitada se análise do líquor determinar a presença de bastonetes gram negativos. o N. gonorrhoeae (Gonococo): ▪ Causa DST – gonorreia. • Suspeitada em homem com queixa de corrimento uretral. • Na presença de diplococos gram negativos. o Moraxella catarrhalis: ▪ Causa infecção de via aérea superior (IVAS) e pneumonia. Bastonetes Gram- Enterobactérias (intestino): Escherichia coli, Klebsiela, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Providencia, Proteus, Morganella, Salmonela, Shigella, Yersinia. • Haemophilus: causa infecção de vias aéreas superiores e pneumonia. • Stenotrophomonas → bactéria não fermentadora. Tem relevância clínica no ambiente hospitalar. • Pseudomonas → bactéria não fermentadora. Tem relevância clínica no ambiente hospitalar. • Acinetobacter → bactéria não fermentadora. Tem relevância clínica no ambiente hospitalar. • Anaeróbios: o Bacteroides o Fusobacterium OBS.: enterococo também coloniza o trato gastrointestinal (intestino), mas é um coco gram + Thais Alves Fagundes RESUMINDO • Gram positivos: o Cocos: ▪ Stafilococcus ▪ Streptococcus ▪ Enterococcus o Bastonetes: ▪ Listeria (meningite no idoso e no período neonatal). ▪ Lactobacillus (microbiota de Doderlein, não é causador de infecção). ▪ Clostridium (doença hospitalar ou após uso de ATB). • Gram negativos: o Cocos: ▪ Meningo - N. meningitidis ▪ Gonococo - N. gonorrhoeae ▪ Moraxella catarrhalis o Bastonetes: ▪ Enterobactérias (E.coli, Klebsiela sp, Enterobacter) ▪ Haemofilus ▪ Bactérias não fermentadoras de relevância clínica no ambiente hospitalar: • Stenotrophomonas • Pseudomonas • Acinetobacter ▪ Anaeróbios: • Bacteroides • Fusobacterium ATÍPICOS Mycoplasma: • Relacionados ao quadro de pneumonia. • Podem ser intracelulares ou extracelulares. • São pequenos, pensava-se que fossem vírus, porque não tem parede celular . Clamydia: • Bactérias/microrganismos intracelulares obrigatórios. • Estrutura celular semelhante à de gram negativos. Thais Alves Fagundes PRINCIPAIS SÍTIOS DE INFECÇÃO E MICRORGANISMOS RELACIONADOS PNEUMONIA COMUNITÁRIA Microrganismos: • Gram + o Streptococcus pneumoniae • Atípico: Mycoplasma pneumoniae • Gram - o Haemophilus influenzae o Chlamydophila pneumoniae • Vírus respiratórios (COVID, influenza, vírus sincicial respiratório). Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos e bactéria atípica. Gram negativos, se caso grave/pneumonia complicada (Haemophilus influenzae). FARINGITE Microrganismos: • Gram + o Streptococcus pyogenes (β hemolítico Grupo A): 10-15% adultos e 15-30% crianças. o Corynebacterium (bastonete) • Atípico: Mycoplasma pneumoniae • Gram - o Haemofilus influenzae o Clamydia • Vírus: 25-45% dos casos. Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos inicialmente. OTITE Microrganismos: • Gram + o Streptococcus pneumoniae (28%). • Gram - o Haemofilus influenza (25%) Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos e gram negativos. SINUSITE Microrganismos: • Gram + o Streptococcus pneumoniae (41%). • Gram - o Haemofilus influenza (35%) o Moraxella catarrhallis (7%) – coco. Esquema antimicrobiano:cobrir gram positivos e gram negativos. Thais Alves Fagundes ITU Cistite e pielonefrite não complicadas Microrganismos: • Gram - o E. coli (75-95%) o Outras enterobactérias: Proteus, Klebsiela • Gram + o Staphylococcus saprophyticus (menos comum). Esquema antimicrobiano: cobrir gram negativos Cistite e pielonefrite associada a sonda vesical de demora (SVD) Microrganismos: • Curta permanência: o Microrganismos: ▪ Gram - • E. coli (30%) • Outras enterobactérias: Serratia, Klebsiela, Enterobacter, Citrobacter • Pseudomonas aeruginosa ▪ Gram + • Cocos gram + (SCN e Enterococcus) o Esquema antimicrobiano: cobrir gram negativos resistentes. • Longa permanência: o Microrganismos: ▪ Infecção polimicrobiana frequente. o Esquema antimicrobiano: polimicrobiano (amplo espectro). INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES (impetigo, foliculite, furúnculo, erisipela, celulite) Microrganismos: • Gram + o S. aureus o S. pyogenes Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos. Nem todo antibiótico que cobre gram positivo cobre Stafilococcus. ENDOCARDITE Microrganismos: • Gram + o Streptococcus (60-80%) → S. viridans (30-40%) o Enterococcus (5-18%) o Staphylococcus (20-35%) → S. aureus (10-27%) • Gram - o Bacilo gram negativo (1,5-13% - raro). Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos. Thais Alves Fagundes MENINGITE Microrganismos: • Gram + o Streptococcus pneumoniae (mais comum - pneumococo) o Listeria monocytogenes (meningite no idoso e período neonatal) • Gram - o Neisseria meningitidis (meningococo) o Haemofilus influenzae Esquema antimicrobiano: cobrir gram positivos e gram negativos. Cobrir Listeria no idoso e em recém-nascidos. INFECÇÕES ABDOMINAIS Microrganismos: • Gram - o Enterobactérias (E. coli, Klebsiela, Proteus, Enterobacter, Pseudomonas): colonizantes do intestino. o Anaeróbios (Bacteroides fragillis, outros Bacteroides). • Gram + o Anaeróbios (Clostridium) TGI alto: estômago, duodeno, via biliar, intestino delgado proximal • Esquema antimicrobiano: o Gram positivos (especialmente pelo risco de enterococo) o Gram negativos (enterobactérias) TGI baixo: intestino delgado distal e grosso: • Esquema antimicrobiano: o Gram negativos (E. coli) e anaeróbios Thais Alves Fagundes USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS ANTIMICROBIANOS • Antibiótico: substâncias produzidas por um ser vivo, com o intuito de destruir outro ser vivo (naturais). • Antimicrobianos ou quimioterápicos. o 1936: compostos sulfonamídicos o 1940: penicilina e estreptomicina o 1950: várias outras classes o Século XXI: resistência a drogas e dificuldade de desenvolver novas. PRINCÍPIOS GERAIS DA TERAPIA • Está indica do um antibiótico? • Foram obtidas amostras adequadas, examinadas e realizados exames de cultura? • Quais microrganismos são mais prováveis? • Se há disponibilidade de vários ATB, qual o melhor? • É adequada a associação de ATB? • Quais são os fatores do hospedeiro importantes? • Qual a melhor via de administração? • Qual é a dose adequada? • Que terapia inicial demandará modificação após resultado de cultura? • Qual é a duração do tratamento e é provável a ocorrência de resistência após tratamento prolongado? Indicação de um antibiótico: • Existe uma infecção bacteriana óbvia? o Se existe, qual sítio de infecção? • Infecções urgentes/graves: o Prescrição de antibiótico mesmo sem a certeza de infecção bacteriana. ▪ Sepse grave ▪ Neutropenia febril ▪ Meningite ▪ Endocardite ▪ Pneumonia ▪ Celulite facial retrorbitária ▪ Fasceíte necrotizante ▪ Endoftalmite • Doença não aguda: o Aguardar resultados de cultura (FOI, OMC) o Realizar o tratamento guiado da infecção • Situações em que não devem ser prescritos: o IVAS o Edema agudo de pulmão (EAP) o Bacteriúria assintomática o Sinusite crônica assintomática. Thais Alves Fagundes Colher amostras para cultura: • Coloração por gram: o Identificar o patógeno mais provável. ▪ Gram positivo ▪ Gram negativo • Cultura de rotina: o Colhida antes de iniciar o ATB. o Pode ser feita a cultura de várias secreções: urina, sangue, LCR, fragmento de tecido, secreções. • Outros testes: o PCR o Pesquisa de antígenos o Sorologia Microrganismos mais prováveis: • Infecção: o Comunitária o Hospitalar: tratar bactéria resistente • Gravidade da doença: o Necessidade de ampliar espectro. • Dados de culturas anteriores: o Possibilidade de infecção pela bactéria identificada anteriormente Melhor antibiótico: • Pesquisar alergia: o Mais comuns alergia com: ▪ Penicilinas ▪ Sulfas ▪ Cefalosporinas • Fatores a serem considerados: o Idade ▪ Idosos e uso de fluorquinolonas (riscos de delírio, abaixar o sensório). o Comorbidades ▪ IRC e uso de drogas nefrotóxicas: vancomicina, aminoglicosídeos. o Gravidez ▪ Avaliar classificação de segurança do medicamento para gestantes (FDA). • Avaliar penetração no sítio-alvo: o Osso: necessita penetrar no osso. o SNC: necessita atravessar a barreira hematoencefálica. o Abscessos (pH) • Medicamento bactericida ou bacteriostático: o Bactericidas: imunocomprometidos. ▪ Não tem sistema imune necessário para combater a infecção. ▪ Medicamento deve ter a capacidade de combater a infecção por si só. • Custo • Espectro de ação: o Estreito: resultado da cultura e antibiograma permite reduzir espectro. o Amplo: terapia empírica em paciente grave. Thais Alves Fagundes Associação de antibióticos: • Sinergia: o Associação dos antibióticos tem maior efeito benéfico do que o uso isolado destes. ▪ Bactrim (sulfametaxazol + trimetoprim) ▪ Penicilina + aminoglicosídeo para enterococcus • Enfraquece a parede da bactéria. • Favorece a penetração do aminoglicosídeo. o Provável infecção mista: pé diabético, sepse abdominal, abscesso pélvico ▪ Benéfico associar antibióticos. ▪ Amplia o espectro de ação. o Outras associações: ▪ Betalactâmico/inibidor betalactamase: objetivo de inibir o mecanismo de resistência. ▪ Imipenem/cislatina: objetivo de diminuir a toxicidade de uma droga. • Indiferença: o Associação dos antibióticos tem mesmo efeito benéfico do que o uso isolado destes. • Antagonismo: o Associação dos antibióticos tem menor efeito benéfico do que o uso isolado destes. o Número de bactérias é maior, na associação. ▪ Medicamentos impedem a ação do outro. ▪ Medicamentos competem pelo mesmo receptor. Desvantagens: • Possibilidade de antagonismo. • Custo mais elevado. • Falsa sensação de segurança. • Risco aumentado de sensibilidade e toxicidade. • Risco aumentado de seleção de microrganismos resistentes. Fatores importantes do hospedeiro: • Genéticos (deficiência de G6PD) • Gestação e lactação: o Uso autorizado: penicilinas, cefalosporinas, eritromicina base e aztreonam o Contraindicados: tetraciclinas, fluorquinolonas, cloranfenicol, bactrim, metronidazol • Função renal: o Cálculo do Clearance de creatinina. o Usar peso ideal. ▪ Primeira dose sempre é feita com a dose de recomendada habitual. ▪ Ajustar doses de acordo com o Cl cr, após a primeira dose. • Função hepática: o Ajustes de dose são menos conhecidos. ▪ Drogas que necessitam ajuste: tetraciclinas, cloranfenicol, clindamicina • Neutropenia: o Preferir agentes bactericidas (semelhante aos imunossuprimidos). • Uso de próteses: o Retirar a prótese. ▪ Capacidade da bactéria de formar biofilme. ▪ Difícil penetração do antibiótico. Thais Alves Fagundes Via de administração: • Intravenosa (IV): o Infecções graves: biodisponibilidade imediata o Infusão contínua ou intermitente: ▪ Contínua: betalactâmicos e vanco (ou tempo mais longo). ▪ Intermitente: aminoglicosídeos e quinolonas (pico da droga). • Via oral (VO): o Infecções leves a moderadas. o Depende de biodisponibilidade: quantidade disponível na correntesanguínea após administração. o Drogas de ótima biodisponibilidade: clindamicina, levofloxacino, metronidazol, linezolida, bactrim • Outras vias: o IM o Intraventricular (exemplo: meningite resistente cujo atb não ultrapassa a barreira hematoencefálica). o Intrarraquiana o Aerossol o Tópico Dose adequada: • Idade, para adultos e para crianças. • Peso. • Gravidade da infecção. o Neutropênicos: utilizar a maior dose possível do medicamento. • Função hepática e renal. Ajustes na terapia inicial: • Após resultado de culturas. o Redução do espectro. • Na ausência de resposta terapêutica: o Ampliação do espectro. • Avaliar diagnósticos diferenciais se: o Cobertura adequada sem resposta. o Com culturas negativas. Duração ideal da terapia e possibilidade de indução de resistência: • Durações típicas: o Bem definidas previamente. o Definições empíricas. • Resistência: o Uso de espectro maior que necessário pode levar a surgimento de resistência. o Dose inadequada também pode levar a surgimento de resistência. • Algumas bactérias podem desenvolver resistência no curso de ATB (resistência induzida): o Grupo CESP: Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus e Morganella o Relacionado a problemas de penetração e concentração subletal. o Preferir ATB com menor potencial de induzir resistência. o Usar droga em dose adequada. Thais Alves Fagundes FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA DO ATB IDEAL • Máxima concentração no sítio de ação. • Mínima concentração em outros sítios (menos efeitos colaterais) • Boa tolerabilidade. • Pouca resistência. • Boa biodisponibilidade oral. • Baixo custo. PRINCÍPIOS DE ANTIBIOTICOTERAPIA • Estabelecer diagnóstico sindrômico e localização da infecção. • Agentes mais prováveis relacionados ao sítio. • Sensibilidade dos agentes mais prováveis. • Comunitário ou nosocomial. • Uso de antibióticos nos últimos 3 meses: maior risco de bactéria resistente. • Gravidade da doença: ampliar o espectro se grave e agente desconhecido. • Características do paciente / contraindicações. • Disponibilidade. ANTIBIOTICOTERAPIA EFETIVA • Atividade efetiva sobre o agente. • Biodisponibilidade no sítio. • Dose adequada para o foco em questão. • Ajuste para peso e idade. • Avaliar melhor via de administração. • Metabolismo e eliminação, para avaliar necessidade de ajustes. • Efeitos adversos e contraindicações. • Estabelecer a duração do tratamento, buscando menor tempo possível.
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