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Tarefa 3

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Disciplina: Aproveitamentos Hidrelétricos e Sistemas de Apoio à Decisão 
Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo 
Pontuação: 25 pontos 
 
Tarefa 3 
 
 
Para construção de uma pequena central hidrelétrica, devemos seguir as seguintes 
etapas: 
 
Estimativa do Potencial Hidrelétrico: Etapa em que se procede à análise das 
características de bacias hidrográficas, especialmente quanto aos aspectos 
topográficos, hidrológicos e geológicos, no sentido de verificar sua vocação para 
geração de energia elétrica. 
 
Inventário Hidrelétrico: Determina o potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica e 
se estabelece a melhor divisão de queda mediante a identificação dos aproveitamentos 
que, no conjunto, propiciam um máximo de energia ao menor custo e com um mínimo 
de efeitos sobre o meio ambiente. 
 
Estudo de Viabilidade: Etapa de definição da concepção global do aproveitamento 
visando sua otimização técnico-econômica. Essa concepção compreende o 
dimensionamento, as obras de infraestrutura local e regional necessárias à 
implantação, o reservatório e a respectiva área de influência, o uso múltiplo da água e 
os efeitos sobre o meio ambiente. 
 
Projeto Básico: Nesta fase é definido o orçamento do aproveitamento, a elaboração da 
documentação técnica básica das estruturas civis e do fornecimento dos equipamentos 
eletromecânicos. Nesta etapa se realizam, também os estudos ambientais visando a 
implantação do aproveitamento. 
 
Projeto Executivo: É onde se processa a elaboração dos desenhos de detalhamento 
das obras civis e equipamentos necessários a execução e montagem da obra. 
 
Execução da Obra: Etapa parcialmente simultânea à anterior onde as obras civis são 
executadas, os equipamentos instalados e testados, estando em seu final a Central 
pronta para operar com potência total ou sendo aumentada gradativamente no 
decorrer da etapa. 
 
As pequenas centrais hidrelétricas ou PCH é composta, basicamente, pelos seguintes 
componentes: 
 Uma barragem, que fecha o rio para criar a carga hidráulica; 
 Um vertedouro, para extravasar as vazões que excedem as que são 
turbinadas; 
 Uma estrutura de tomada de água, um conduto forçado e uma casa de força 
(que abriga o conjunto turbina-gerador); 
 Um canal de fuga, pelo qual se restitui a água turbinada ao leito natural do 
rio, constituindo o circuito hidráulico de adução e geração. 
A montante da tomada de água, tem-se um canal de adução, que pode incorporar uma 
câmara de desarenação, uma câmara de carga e, eventualmente, um sangradouro 
lateral, dependendo das condições locais e de cada projeto. 
Entre a tomada de água e a casa de força, normalmente há um conduto forçado, que 
pode ser incorporado às estruturas de concreto. Pode também existir um túnel de 
adução e uma chaminé de equilíbrio. São várias as alternativas possíveis para serem 
analisadas em cada situação. 
 
As principais características pequenas centrais hidrelétricas ou PCH, são: 
 
De forma resumida, a atualização da resolução considera como Pequena Central 
Hidrelétrica todo empreendimento de geração de energia com potência entre 5MW e 
30MW e com área de reservatório de até 13km². 
 
Podemos afirmar que a cada 1MW de potência instalada é possível alimentar 
aproximadamente 1.000 casas. Sendo assim, podemos afirmar que podemos abastecer 
entre 5.000 e 30.000 casas com a energia gerada em uma PCH. 
 
Os investimentos chegam a mais de R$ 1 bilhão para cerca de mil projetos. São 9 mil 
MW protocolados na Aneel, porém a grande maioria, cerca de 7 mil MW, ainda 
aguarda análise e aprovação. 
 
Num panorama geral, o aproveitamento hidrelétrico ultrapassou 60% no país. Neste 
contexto, as Pequenas Centrais Hidrelétricas ocupam quase 4% de toda a energia 
gerada no sistema interligado nacional, o equivalente a 5,9 GW de capacidade 
instalada, distribuída em 1.124 empreendimentos. 
 
Sobre os aproveitamentos hidrelétricos, basicamente existem três tipos de arranjos 
para os componentes das Centrais Hidrelétricas, resultando as seguintes 
denominações: 
 
Centrais Hidrelétricas de Desvio: 
Arranjo utilizado em trecho de rio grande e com boa declividade. Assim, o curso do rio 
é contido por meio de uma barragem, integrada ao descarregador de cheias e tomada 
d’água. O sistema é interligado ao de alta pressão (conduto forçado e auxiliares) e a 
casa de forças se encontra a jusante do conduto forçado e adjacente a um canal de 
fuga. 
 
 
Centrais Hidrelétricas de Represamento: 
Quando há uma identificação de queda, esse arranjo é utilizado em trecho de rio que 
permite uma ligação direta entre a tomada d’água junto à barragem e a casa de força 
por meio de um conduto forçado. 
 
Centrais Hidrelétricas de Derivação: 
Utilizada comumente pelo grande potencial brasileiro, em que rios escoam em 
altitudes consideráveis. Implantadas em relevo altamente acidentado, em que o 
reservatório é formado em um rio e as vazões são conduzidas por sistema de adução 
para que a geração de energia e descarga ocorram em outro local. 
 
 
Central hidrelétrica de força no “pé da barragem: 
 
Usada em localidades sem salto natural concentrado, mais compacto, com estruturas 
alinhadas, sem escoamento forçado em regime transitório. Nesse arranjo a adução 
ocorre via tomada d’água, localizada junto à barragem e à casa de força. 
 
 
 
Fonte: 
https://ecoa.org.br/estudo-forbes-pch-
pantanal/?gclid=Cj0KCQjwspKUBhCvARIsAB2IYuuTa1nzKQHHv-
1dEEhWYbyXVtvdEktDH9O4qQOndcmZ3QA5S8cQ7WcaAuiFEALw_wcB 
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/16193/1/PequenasCentraisHidreletric
as.pdf 
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/04/03/cct-debate-as-vantagens-
e-dificuldades-das-pequenas-produtoras-de-energia

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