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Fundação de Ensino de Contagem – FUNEC/CENTEC Ensino Técnico Departamento de Química Química Industrial MICROBIOLOGIA TESTE DE GRAM Nome: Andrezza Domingos Souza Brito, Narayane Fernandes dos S. Leite. Turma: Química II Professor: Frederico Matéria: Microbiologia Data do experimento: 10/03/2015 Data de entregado relatório: 14/04/2015 Contagem 2015 Introdução A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Em 1884, Gram observou que as bactérias adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas. Após descrição do método, inúmeras propostas de modificação foram feitas. O método tintorial predominante utilizado em bacteriologia é o método de Gram. A bacterioscopia, após coloração pelo método de Gram com diagnóstico presuntivo, de triagem, ou até mesmo confirmatório em alguns casos, constituindo-se uma peça importante e fundamental. Essa técnica é simples, rápida e tem capacidade de resolução, permitindo o correto diagnóstico em cerca de 80% dos pacientes em caráter de pronto atendimento em nível local. Os custos com investimento e manutenção são consideravelmente baixos diante da eficácia alcançada com os resultados imediatos dos testes. Essa técnica requer instalação simples, necessitando apenas de uma sala pequena com disponibilidade de água e gás, onde deverá ser instalado um balcão com pia e um bico de Bunsen, eventualmente substituído por uma lamparina ou espiriteira. São ainda necessários: microscópio com objetiva de imersão e bateria para a coloração de Gram. Os corantes devem ser preparados pelo próprio laboratório ou por um laboratório habitado que assegure a qualidade do produto. Finalmente, e mais importante, são necessários técnicos de laboratório treinados, responsáveis e conscientes do valor do seu trabalho. Principio Nas bactérias Gram-positivas a parede celular é formada principalmente por ácidos teicóicos e nas bactérias Gram-negativas, é formada principalmente por lipídeos. Por possuírem grande quantidade de ácidos teicóicos, após a coloração, as Gram-positivas formam um complexo corado azul intenso, que não é removido facilmente com álcool-acetona. As Gram-negativas não retêm a coloração após o tratamento com álcool-acetona e são reveladas posteriormente com solução de fucsina ou safranina, apresentando-se na coloração avermelhada. Importância Método de dupla coloração, muito usado na sistemática bacteriana e que, alem dos caracteres morfológicos, permite evidenciar determinadas propriedades das bactérias indispensáveis a sua classificação. Neste método utilizam-se dois corantes: um básico (cristal violeta) e um corante fundo (fuccina diluída, safrina). Utiliza-se também um mordente especial, a solução lugol que reforça a ação do corante e um diferenciador, álcool acetona (álcool éter, álcool absoluto) que procede ao descoramento seletivo. Objetivo Descrever a técnica, Possíveis erros durante a execução do teste, Realizar a técnica de Coloração de Gram; Aprender o fundamento do método de coloração de Gram; Comparar a estrutura da parede celular das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas; Materiais Pipeta Lâmina de vidro Microscópio óptico Reagentes Urina Solução cristal violeta, Lugol, Álcool acetona, Solução de fuccina. Procedimento Técnica da Coloração pelo Método de Gram Colocar uma gota da amostra de urina em uma placa de vidro, fazer o esfregaço, secar utilizando o bico de bunsen; Corar 1 minuto com cristal violeta; Deixar na solução de lugol por 1 minuto; Desprezar o lugol na pia e lavar em água corrente ; Descorar no álcool acetona (máximo 15 segundos); Lavar em água corrente; Corar 30 segundos com fuccina; Lavar em água corrente. Resultado Bactérias Resultado padrão Gram positivas Bactérias coradas em azul/roxo Gram negativas Bactérias coradas em vermelho/rosa Conclusão Conclui-se que baseado na coloração obtida no esfregaço1, as bactérias encontradas são Gram- positivas, pois apresentaram-se roxas ao microscópio, uma vez que possuem parede celular com uma única e espessa camada de peptidoglicanos. Pelo emprego da coloração de Gram, tingem-se na cor púrpura ou azul quando fixadas com cristal violeta, porque retêm esse corante mesmo sendo expostas a álcool. A morfologia observada foi a forma de bacilos (bastonetes). Não houve formação de colônias. Obs: O descoramento para mais ou para menos é resultante da incorreta diferenciação pelo álcool-acetona. A idade da cultura bacteriana tem Importância fundamental na coloração de Gram. Em culturas envelhecidas, células. Gram-positivas frequentemente se tomam Gram-negativas. Se houver um questionamento acerca da Gram-positividade ou da Gram-negatividade da cultura, uma coloração de Gram paralela é aconselhável. Para isto, deve-se usar culturas bacterianas conhecidas como Gram-positivas, tal como Staphylococcus aureus e Gram-negativas, tal como Escherichia coli, como controles. Anexo: 1. Bibliografia Ribeiro, M. C.; Soares, M. M. S. R.; Microbiologia prática: roteiro e manual. Disponível em <http://www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/coloracaodegram.htm> Acesso em: 13/04/2015
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