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Realizada em campo com reduzidíssimas dimensões; A cavidade pulpar oferece as mais variadas conformações; A cavidade pulpar não permite visualização direta. A ESPECIALIDADE POSSUI ALGUMAS CARACTERÍSTICAS: ENDO: dentro ODONTO: dentes IA: ação histórico Pierre Foucha rd Considerado o pai da odontologia, fazia o tratamento pra dor através da abertura da câmara por meio de um trépano. Como curativo utilizava algodão embebido em essência de cravo. 1728 (1ª edição) - 1746 (2ª edição) Grossman Considerado o pai da endodontia moderna, publicou a primeira edição do livro Endodontia Prática. Marco importante para a generalização da endodontia. 1942 preparo inicial do dente São necessários alguns procedimentos para dar condições ao dente de receber um tratamento endodôntico, para que ele não sofra faturas indesejadas que podem resultar em contaminação de bactérias e perda das bordas de referencia e também fornecer uma estrutura dental sólida para a colocação do grampo e do lençol de borracha. Também evita um pós-operatório desconfortável, com arestas cortantes que traumatizam tecidos moles. Profilaxia com remoção de cálculo e placa; Remoção de todo o tecido cariado e arestas cortante; Restauração provisória; Substituição das restaurações com infiltração; Regularização das áreas que possam interferir no estabelecimento de bordos de referência para a mensuração do dente. PROCEDIMENTOS PARA PREPARO DO DENTE: RECONSTRUÇÃO CORONÁRIA Realizada afim de evitar que o tratamento seja realizado num dente com possibilidade de infiltração; Verificar necessidade de restauração prévia; Geralmente feito uma restauração provisória; É feito pois os canais podem ser recontaminados durante o tratamento endodôntico isolamento do campo operatório Mantém um campo asséptico longe de saliva e microrganismos que podem prejudicar o tratamento endodôntico. ISOLAMENTO ABSOLUTO Procedimento onde isolamos a coroa ou o remanescente dental dos tecidos e fluídos da cavidade bucal com o uso do dique de borracha (lençol) Proporciona um campo operatório limpo e seco; Melhora a visibilidade; Facilita manobras operatórias; Impede que o paciente degluta/aspire instrumentos; Soluções não atingem a cavidade oral; Retração e proteção dos tecidos moles. VANTAGENS: MATERIAIS E INSTRUMENTAIS EMPREGADOS Composto por látex; Possui diversas cores. 15x15 ou 13x13 Espessura fina, média (ideal) ou grossa. LENÇOL DE BORRACHA: Young ou Ostby (mais utilizado em endo) Mantém o lençol estendido; Por ser de plástico, o arco de Ostby não interfete na radiologia. ARCO: Utilizado para perfurar o lençol de borracha; Apresenta uma mesa giratória com orifícios de diferentes dimensões. PERFURADOS DE AINSWORTH: 1 2 3 4 5 1 Incisivos Inferiores 2 Incisivos Superiores 3 Pré-Molares e Caninos 4 Molares 5 Molar com o grampo Mantém o lençol adaptado ao colo do dente; Disponíveis no mercado grampos comuns e grampos especiais. GRAMPOS: mordente asa perfurações aletas 200 a 205 206 a 209 210 a 212 molares pré-molares anteriores comuns 26, W8A, 14, 14A,... especiais OPERAÇÕES PRÉVIAS Leva o grampo ao dente; Palmer ou Brewer; Várias formas de empunhar. PINÇA PORTA GRAMPO: Procedimentos prévios a colocação do lençol de borracha, que tem por objetivo tornar o isolamento mais fácil, rápido e seguro. VERIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE CONTATO: As áreas interdentais devem ter espaço para a passagem do lençol; Realizada com fio dental; Se o fio romper, indica que há bordos cortantes ou cavidades de cárie; Nesse caso, deve-se remover os bordos corantes ou fazer restauração prov.. SELEÇÃO DO GRAMPO Selecionar previamente previne traumatismo aos tecidos moles e evita que ele se solte durante o tratamento; Os mordentes devem ter tamanho igual ou inferior à região cervical; Testar retenção e adaptação com movimentos de báscula e tração; Deve-se colocar fio dental na perfuração do grampo. LUBRIFICAÇÃO DO LENÇOL Permite que a borracha deslize com maior facilidade pela coroa; Creme de barbear ou vaselina; Colocar o creme ao redor da perfuração, no lado da borracha que ficará em contato com a gengiva; Não usar a vaselina em procedimentos restauradores. TÉCNICAS PARA A COLOCAÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO A seleção da técnica vai depender de alguns fatores como tipo de trabalho a ser realizado, tipo do grampo selecionado, posição do dente na arcada e preferência profissional. Na endodontia, isolamos o apenas o dente a ser tratado, a fim de tornar o procedimento mais rápido e diminuir o risco de contaminação. técnica 1 CONJUNTO LENÇOL, ARCO E GRAMPO Essa técnica permite o isolamento com apenas uma manobra; Os grampos devem possuir aletas; técnica 2 CONJUNTO LENÇOL E ARCO POSICIONADO E COLOCAÇÃO DO GRAMPO Empregada principalmente quando se usa os grampos 26, W8A e 212 Geralmente em grampos que não possuem aletas; Mais tranquila de ser realizada quando há um auxiliar. observações No isolamento de dentes anteriores, certifique-se que a asa maior esteja voltada para o palato ou assoalho da boca; O grampo 210 deve ser posicionado de modo que o mordente maior fique adaptado a face vestibular do dente; Para dentes posteriores, os grampos devem ser posicionados com a asa voltada para a distal A estabilização do grampo pode ser feita, se necessário, com godiva ou barreira gengival foto ativada. Esse selamento complementar deve ocorrer quando há falta de adaptação do grampo, irregularidade da coroa ou rompimento do lençol. Deve ser aplicado na interface lençol/dente, circulando o colo dental DESINFECÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO Após a instalação do isolamento, o arco, lençol, grampo e dente devem ser desinfetados; Utilizar Clorexidina 2%; Realizar movimento de fricção com algodão no sentido centrífugo, a partir da coroa. REMOÇÃO Deve-se remover primeiramente o grampo e depois o conjunto arco/lençol ISOLAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Dentes com coroas amplamente destruídas, parcialmente irrompidas, expulsivas ou incluídas em próteses fixas; Dente recém traumatizado ou com aparelhos fixos. Nessas condições realizar: Aumento de coroa clínica; Colocação do grampo em dente vizinho; Uso de resinas e amarrias com fio dental. ISOLAMENTO RELATIVO Só deve ser utilizado na impossibilidade da colocação do dique de borracha. Não impede que medicamentos e soluções atinjam a cavidade bucal; Não evita acidentes como deglutição e aspiração; Não promove a retração dos tecidos moles. DESVANTAGENS: instrumentos endodônticos PARTES DOS INTRUMENTOS Corta a dentina e a remove do canal; Composta por uma série de lâminas e espaços interespirais; Instrumentos com secção triangular: âng. de corte 60° Instrumentos com secção quadrangular: âng. de corte 90° Ângulo helicoidal (âng. formado pela lâmina com o longo eixo do instrumento) Quanto mais torções tiver o instrumento, maior o ângulo helicoidal; PARTE ATIVA OU LAMINAR . GUIA DE PENETRAÇÃO Ponta do instrumento na extremidade da parte ativa; Forma de lança; Deve apresentar ângulo padrão de 75° (variação aceitável 15°); Instrumento com haste triangular: GP pirâmide ou cone de base triangular; Instrumento com haste quadrangular: GP pirâmide ou cone de base quadrangular. CABO Curto, de plástico e fixo; Máximo de 11mm de comprimento; Máximo de 3,5mm diâmetro; Alguns instrumentos possuem no cabo um desenho relativo a forma de secção transversal da haste; O menor calibre da parte ativa também se encontra no instrumento de forma numeral, colorações ou sulcos transversais. FLEXIBILIDADE DOS INTRUMENTOS A flexibilidade proporciona uma melhor adaptação do instrumento ao contorno do canal, e está na dependência dos seguintes fatores: Liga Níquel-Titânio mais flexível que Aço Inoxidável. COMPOSIÇÃO DA LIGA: Haste de secção triangular: mais flexível por possuírem menos massa FORMA DA SECÇÃO TRANSVERSAL: O processo de desgaste e torção causa alteração na flexibilidade, diminuindo-a; O processo de usinagem pouco ou nada altera a flexibilidade original; Instrumentos torneados são mais flexíveis.PROCESSO DE FABRICAÇÃO: Menor calibre = Maior flexibilidade Instrumentos em aço inoxidável: # 15 a 30 CALIBRE: PADRONIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Mesmo que de marcas diversificada, os instrumentos possuem um padrão para serem fabricados, seguindo normas que incluem a numeração, a cor do cabo, o diâmetro e o comprimento da parte ativa. Os instrumentos são de 06 a 140; O número indica, em centésimos de milímetros (0,...), o menor diâmetro do instrumento na parte laminar (D0) A parte laminar deve ter um comprimento aproximado de 16 mm; A diferença entre o maior diâmetro (D16) e o menor diâmetro (D0) da parte laminar deve ser de 0,30 mm (sendo aceitável até 0,32 mm); NORMAS DE ESTANDARDIZAÇÃO: Como consequência dessas duas últimas normas, podemos determinar a conicidade, ou taper, dividindo os 0,32mm ao longo dos 16mm da parte ativa. Dessa forma, a conicidade dos instrumentos convencionais é de 0,02mm por mm (0,02 mm). Ou seja, temos um aumento de 0,02 mm no diâmetro a cada milímetro de comprimento da parte ativa. COR, NÚMERO E SÉRIE CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O EMPREGO Primeiros instrumentos introduzidos no canal; Explorar e conhecer o canal antes do preparo; Dar preferência em instrumentos de secção triangular; Por serem mais flexíveis eles seguem facilmente o caminho do canal, tem maior penetrabilidade e reduzem as chances de impulsionar o conteúdo do canal para o terço apical ou para os tecidos periapice. INSTRUMENTOS EXPLORADORES Instrumentos farpados; Utilizados para remoção do tecido pulpar, cone de papel e algodão do interior do canal. INSTRUMENTOS EXTIRPADORES Instrumentos para modelagem do canal; Transformam o canal anatômico em canal cirúrgico; Proporcionam desinfecção, obtenção de uma conformação cônica e confecção de stop apical. INSTRUMENTOS MODELADORES
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