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A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO DA SEGURIDADE SOCIAL palestra Proferida Por Dilséa Lira- Estamos vivendo um momento ímpar na política brasileira, com a implantação de tantas políticas públicas, pelo Estado Brasileiro, sobretudo no que se refere a assistência social. Coincidentemente, observa-se um interesse das pessoas em discutirem a assistência social, como ela está ocorrendo nos Municípios brasileiros, em nos Estado e na área Federal. É um estudo de grande relevância, e para iniciá-lo é importante fazer uma análise retrospectiva da assistência social no Brasil, para que possamos ter um entendimento mais profícuo sobre o tema. 2.Usuários da Política de Assistência Social Cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: Famílias e indivíduos com perda ou de fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade: ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnicos, cultural,e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências ; exclusão pela pobreza e, ou , no acesso às demais políticas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do grupo familiar, grupos e indivíduos ; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social. Para o Profissional Assistente Social: A QUESTÃO SOCIAL 3 NOVO PARADÍGMA DA POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PÓS CF/1988/Aparelhamento do Estado Qual o caminho da Proteção Social no mundo e no Brasil? As Formas de Enfrentamento Quais as configurações do Estado? Quais os avanços? Quais os recuos? Inconsistências e ingerências do sistema. 4.A Assistência Social no Contexto da Seguridade Social Condicionada pela correlação de forças entre o Capital X Trabalho; Direito dos trabalhadores;Acesso pela inserção no mercado de trabalho; .CAMINHO DA PROTEÇÃO SOCIAL FORMAS DE ENFRENTAMENTO E CONFIGURAÇÕES DO ESTADO COM EXPERIÊNCIAS NO PRIMEIRO MUNDO Essa correlação de forças entre capital e trabalho, historicamente, teve sua vertente, no Estado de Bem Estar Social, iluminada por Motivações: 1. De caráter pós-liberal – a proteção social voltada tão somente para os fracos, por serem incapazes de viver numa sociedade competitiva; 2. Natureza Corporativa: a proteção social para determinadas categorias ocupacionais, com a manutenção do status daqueles que já história no mercado de trabalho; 3. Natureza social democrata, que privilegiou a redistribuição de renda com tributação sobre os ricos e transferência destes fundos públicos para os pobres. O Caminho da Proteção Social: Obedece a duas lógicas: Lógica do Serviço Social: Justiça Social Lógica do Seguro (Contributiva) – Oto Von Bismarck-institui seguros sociais para os trabalhadores. Em 1983 criado o seguro-desemprego e 1889 o seguro de acidente de trabalho, Invalidez e velhice. As leis instituídas por Bismarck são pioneiras para a criação da Previdência no mundo. Lógica da Universalidade - – Em 1941 na Inglaterra, o Plano Berevidge institui um sistema de seguro social que garante proteção diante das contingências sociais. (Do berço ao túmulo) Lógica do Serviço Social: Justiça Social Essas duas lógicas norteiam a Seguridade Social no mundo, na América Latina e no Brasil O início dos sistemas de SEGURIDADE SOCIAL na América Latina se deu a partir dos anos de 1920 e 1930. No BRASIL, a lógica do seguro predominou sobre os critérios de acesso à Seguridade Social, tanto na Previdência quanto na Saúde, ocorrendo desde a década de 1920 até a Constituição de 1988. Essa lógica era destinada, apenas, a alguns trabalhadores, uma vez que poucos eram os que contribuíam com a Previdência. Proteção do mundo do trabalho Esse sistema de proteção social se inicia com a PREVIDÊNCIA SOCIAL e não consegue romper com a lógica contributiva. 9. POLÍTICA SOCIAL NO BRASIL DE 1930 ATÉ A CONSTITUIÇÃO DE 1988 / Como acontecia? Saúde x Saúde Pública X Medicina Previdenciária Assistência Social - Ausência de uma política pública nacional; iniciativas filantrópicas e clientelismo; ações fragmentadas, esparsas, focalizadas. PARA FORMULAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, A CONSTITUIÇÃO DE 1988, SE INSPIROU: Lógica do Seguro X Lógica da Assistência ( Bismarkiano ) (Plano Berevidge) Contribuição X Universalização Lógica do Serviço Social: Justiça Social Seguridade Social “Um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à SAÚDE, à PREVIDÊNCIA e à ASSISTÊNCIA SOCIAL”. A PARTIR DA CF/1988 A LÓGICA DA UNIVERSALIDADE PASSOU A INTEGRAR À SAÚDE E A ASSISTÊNCIA SOCIAL constituindo Políticas Públicas. A SAÚDE –Lei 8080/90 constitui direito de todos e dever do Estado; É um sistema universal organizado através do Sistema Único de Saúde –SUS. Prevê a intervenção do Estado em todos os âmbitos e níveis de complexidade e o sistema privado deve ser complementar ao público. A ASSISTÊNCIA SOCIAL –Lei 8.742/93, direito do cidadão e dever do Estado. É política de Seguridade Social não contributiva que visa a proteção da família, infância, adolescência e velhice; Segue o critério da rentabilidade econômica. É organizado através do SUAS –Sistema Único de Assistência Social – (Univesral): estabelece os níveis de complexidade; A PREVIDÊNCIA SOCIAL – Leis 8.212 e 8213 destaca o caráter contributivo, a filiação obrigatória, e a exigência de equilíbrio financeiro e atuarial para sistema. É representado pelo INSS. A PREVIDÊNCIA SOCIAL É o seguro para quem contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. MISSÃO: Sua missão é garantir a proteção do trabalhador e sua família com o objetivo de promover o bem estar social. VISÃO: Ser reconhecida com o patrimônio do trabalhador. A Previdência é uma força atuante na economia dos municípios; É um instrumento de combate á pobreza e ao êxodo rural; É um instrumento de inclusão social Novo Conceito de Assistência Social É a proteção aos cidadãos que necessitam de amparo do Estado para sobreviverem; É uma política de proteção social que visa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção; O Estado assegura: “direito do cidadão e dever do Estado”na Saúde (para todos) e na Assistência Social(para os que dela precisem> A LOAS 14Em seu Artigo 1º “ A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas” 15 Concepção da Assistência Social / antes da LOAS Antes da implantação da Lei Orgânica da Assistência Social e da formulação da Política Nacional de Assistência Social, a assistência social no Brasil tinha uma prática funcionalista, fragmentária que se desenvolvida de forma caritativa; Caracterizada pelo Primeiro Damismo que criava um sistema de benesse, de favor, a condição de receptor e de doador; Gerava uma condição de subalternidade, de dependência, que pode levar a corrupção política, de populismo; As ações centralizadoras; Prática Tuteladora; A visãosocial passiva (do cliente como carente), assistencialista; O cliente: indivíduo com o seu problema. Adaptar o cliente à situação Nova Concepção- Depois da Loas A Assistência Social como Política de Proteção Social configura-se uma nova situação para o Brasil: A Assistência Social, “direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais; Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também tem capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Uma visão capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas situações de vida possua. Política Pública de direitos; Uma prática não Tuteladora; O Cliente como cidadão ativo, capaz; Ele é incapaz,apenas, naquele momento; O cliente e a família como autores-cidadãos; Foco na família; Garantia dos mínimos sociais. Criação do SUAS – Materialização da LOAS NOVO ENFOQUE:A UNIÃO PELOS MUNICÍPIOS -Pacto Federativo- Parceria e Articulação- No combate a fome, a miséria e a exclusão social) em parceria com os Municípios, Estados, a área Federal e a sociedade civil, numa ação conjunta para promover o desenvolvimento econômico-social e cultural e abrir possibilidades de trabalho, estimular a formação dos setores produtivos; Ação com Organismos Internacionais (como signatários de Políticas Públicas de Inclusão). Essas ações estão divididas em 3 Políticas de Proteção Social: 1. Programa Bolsa-Família e Condicionalidades- Lei 10.836de 09.01.2004 - que unificou os programas anteriores : (Bolsa-escola, Bolsa alimentação, cartão alimentação e auxílio-gás, todos de transferência de renda.) Tem como objetivo :Dar proteção integral a todo o grupo familiar e contribuir para o seu desenvolvimento. Cadastro Único –criado em 2003. É um banco de dados para registro de informação sobre as famílias de baixa renda,até ½ SM. (Serve de ferramentas para planejamento de políticas públicas, como para controle social por parte da comunidade, com o objetivo de aprimorar o cadastro, hoje já sendo possível alterar o cadastro quando estiver desatualizado. 2.Assistência Social –salvaguardar a família, como núcleo irradiador da cidadania e da convivência. 3 . Segurança Alimentar e Nutricional- PAA –Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (Estimular produção agropecuária e a comercialização da safra por meio da aquisição de alimentos para doação às famílias em insegurança alimentar, recomposição de estoques estratégicos) Envolve 3 níveis de Seguranças: 1.Segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia). Neste tipo de segurança encontra-se o Benefício Assistencial de Prestação Continuada o (BPC/LOAS) - que visa garantir um Salário Mínimo mensal às pessoas idosas (65 anos) e com deficiência, impossibilitadas de prover sua manutenção ou por tê-la provida por sua família. Em ambos os casos, a renda per capita da família dos beneficiários tem que ser inferior a ¼ do SM. 2.Segurança de Acolhida -Direito à alimentação, vestuário, abrigo. Outra situação: a necessidade de separar-se da família por múltiplas situações: violência familiar, desemprego, drogas, alcoolismo,intempéries, acidentes naturais 3.Segurança de Convívio e vivência familiar Supõe a não aceitação de situações de reclusão, de perda das relações provocadas por discriminações, intolerâncias... ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES AFIANÇADAS- O que é? Organização da rede de serviços: Estruturada e hierarquizada 1. Proteção Social Básica- CRAS- Centro de Referência da Assistência Social Modalidade de Atendimento:unidade pública de prestação de serviços que visa prevenir situações de risco,devendo abranger desde o provimento de acesso a serviços de apoio e sobrevivência , até sua inclusão em rede sociais de atendimento. É a porta de entrada da Assistência Social 2. Proteção Social Especial- CREAS (Centro de Referência Especial de Assistência Social) CREAS é uma unidade pública, de prestação de serviços especializados,em especial para crianças, adolescentes, jovens, idosos, e pessoas com deficiências com seus direitos violados e ou vínculos familiares e comunitários rompidos. Modalidade de atendimento: Famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social em situação de abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, situação de rua, trabalho infantil. Deve priorizar a reestruturação dos serviços de abrigamento dos indivíduos que por uma série de fatores não contam com a proteção e o cuidado da família, para as novas modalidades de atendimento. Exigem uma Gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos de execução Proteção Social Especial de Média Complexidade Proteção Social Especialde Alta Complexidade ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES AFIANÇADAS- O que é? 1 . PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA – CRAS - Centro de Referência da Assistência Social Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BPC/LOAS) PAIF- Programa de Atenção Integral à Família- Casa das Famílias - prestam atendimento sócio- em um determinado território, com articulação com a rede; PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil –Programa de transferência de renda para crianças ou adolescentes que estejam fora da escola envolvidas em situação de trabalho, sendo repassado recurso para a Jornada Ampliada, no turno complementar da escola. Agente Jovem de Desenvolvimento – Destinado a jovens de 15 a 17 anos e que proporciona capacitação teórica e prática, visando prepará-lo para o mercado de trabalho. É concedido também uma bolsa durante o período em que estiver inserido no programa. Proteção Social Básica e Especial à Pessoa Idosa – Idosos com 60 anos, vulnerabilizados pela pobreza e risco social; Proteção Social Básica à Criança de 0 a 6 anos – atendimento à crianças pequenas em condições de vulnerabilidade – CRAS. Proteção Social Básica e Especial Para Pessoas com Deficiências SENTINELA- Programa de Combate ao Abuso e Exploração sexual de crianças e adolescentes - Vítimas de abuso ou violência sexual, bem como suas famílias -CREAS Os serviços de Proteção Básica são feitos pelo CRAS- Centro de Referência da Assistência Social que abrange até 1.000 famílias /ano - PAIF ( desenvolvimento das potencialidades da família) 22. ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES AFIANÇADAS Proteção Social Especial de Média Complexidade São os serviços que oferecem atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas que os seus vínculos familiares e comunitários não foram rompidos. Exige uma maior estruturação técnico-operacionais e atenção especializada e individualizada com acompanhamento sistemático: Serviço de Orientação e Apoio Sócio-familiar; Plantão Social; Abordagem de rua Cuidado no Domicílio Serviço de habilitação e Reabilitação na comunidade de Pessoas com deficiência; Medidas sócio-educativas em meio aberto (Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida. Desenvolvido pelo CREAS 23.ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES AFIANÇADAS São os que garantem proteção integral: moradia, alimentação, higienização, e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência , ou em situação de ameaça, necessitando sair do seu núcleo familiar e, ou comunitário : Atendimento Integral Institucional CasaLar República Albergue Família Substituta Família Acolhedora Medidas sócio-educativa restritivas e privativas de liberdade (semi- liberdade, internação provisória e sentencial; Trabalho protegido. Proteção Social Especial de Alta Complexidade/Gestão da Política de Assistência Social –SUAS A Gestão é compartilhada, descentralizada, participativa e co-financiada pelas 3 esferas de governo: União, Estados, Distrito Federal e Municípios e tem a função de regulação e organização das ações sócio-assistenciais em todo o território nacional. O SUAS materializa o conteúdo da LOAS, no sentido de cumprir as exigências e consagrar direitos de cidadania e inclusão social e atual em 3 Níveis de Gestão: Gestão Inicial Gestão Básica Gestão Plena O SUAS define e organiza os elementos essenciais à execução da política de assistência social, normatização dos serviços, qualidade no atendimento de indicadores de avaliação e resultado e ainda, define os eixos estruturantes do sistema segundo suas referências : Matricialidade sóciofamiliar Descentralização Político-administrativa e Territorialização. Novas Base para a relação entre Estado e Sociedade Civil. Financiamento Controle Social O desafio da participação popular/cidadão usuário Política de Recursos Humanos A Informação, o Monitoramento e a Avaliação USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIALA família não somente com um novo conceito de procriação, de sexualidade, e de parentesco, mas de afetividade e solidariedade; Inserção precária no mercado de trabalho; CONTROLE SOCIAL – SUAS É exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais com base nos princípios democráticos da na CF/1988, tendo com espaço privilegiado para a participação; os Conselhos e as Conferências. As Conferências têm a função de avaliar a situação de assistência social, definir diretrizes, verificar os avanços e recuos. Os Conselhos são responsáveis pela deliberação, fiscalização e da execução da política social e do seu financiamento em consonância com a s conferências. Os Conselhos ainda normatizam, disciplinam e acompanham os serviços de assistência social prestados pela rede de atendimento. As alianças da sociedade civil com a representação governamental são elemento fundamental para estabelecimento de consenso, o que aponta para a necessidade de definição de estratégias políticas a serem adotadas no processo de correlação de forças. Muito Obrigada! Considerando que as Políticas Sociais são políticas que asseguram o exercício da cidadania: Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Habitação Popular e Meio Ambiente, Ao longo da história do Brasil, nunca a população brasileira se interessou tanto pelas políticas sociais, como nestes últimos anos. Para uma análise melhor dessa situação é interessante fazer uma retrospectiva de como acontecia e como está acontecendo as políticas pública e em especial a Política nacional de Assistência Social ? Considerando que Política de Assistência Social é uma política de Seguridade Social não contributiva que se realiza através de ações de iniciativa pública e da sociedade, garantindo atendimento às necessidades Básicas. Será que as pessoas estão mais preocupadas com o que se passa com as classes mais vulneráveis e com os serviços e programas que lhe são financiados? Será que o modelo de assistência social seguido no Brasil, com a criação de uma política pública da assistência social, está trazendo bons resultados para as demandas assistenciais, no que se refere às classes mais vulneráveis? Será que as ações governamentais desenvolvidas pelas políticas Sociais através de seus programas estão realmente proporcionando garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa? Será que a criação de tantas Leis de Proteção Social está realmente atingindo os seus objetivos? Essas e outros reflexões fazem parte do nosso cotidiano,e muitas vezes emitimos opiniões sem muitas vezes fazermos uma análise circunstancial do problema. Estamos vivendo um momento ímpar na política brasileira quando a sociedade se detém em discutir as ações desempenhadas pelo Estado Brasileiro, sobretudo no que se refere a assistência social no Brasil. Para uma análise mais profunda dessa situação eu os convido a refletir: 1.A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2. A PREVIDÊNCIA SOCIAL É o seguro para quem contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. MISSÃO: Sua missão é garantir a proteção do trabalhador e sua família com o objetivo de promover o bem estar social. VISÃO: Ser reconhecida com o patrimônio do trabalhador. A Previdência é uma força atuante na economia dos municípios; É um instrumento de combate á pobreza e ao êxodo rural; É um instrumento de inclusão social PREVIDÊNCIA SOCIAL, ao longo de sua história teve mudanças conceituais que envolvem seu grau de cobertura e financiamento PERÍODO: 1888 -1933: Lei Eloy Chaves de 24.01.1923 – criação de Aposentadorias e Pensões para empregados de cada empresa: ferroviários, comerciários, industriários PERÍODO:1960-1973: criação da LOPS- Lei 3.807 de 26.08.1960 (unifica a legislação referente aos Institutos de Aposentadorias e Pensões. LEI 4.213 de 02.03.1963 criou o FUNRURAL PERÍODO: 1974-1992:Decreto 99.350 DE 27.06.90 criou o INSS (fusão do IAPAS E INPS). Lei de Custeio: 8.212 de 24.07.1991 Lei de Benefícios: 8.213 de 24.07.1991 Loas 8.742/93 Decreto 1.744 de 18.12.1995 regulamenta o BPC/LOAS Artigo 1º da LOAS: “A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política Pública de Seguridade Social, não contributiva , que provê os mínimos sociais , realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade para garantir o atendimento às necessidades básicas. Análise Situacional:Depois de muito tempo a política brasileira passa a efetivar: Reconhecimento e reconstrução da cidadania através da: Criação de várias Leis de proteção Social: PNAS, ECA, LOAS, NOB, PETI, Bolsa- família -Dec 3.877 de 24.07.2004, Cadastro Único Dec 5.209 de 17.09.2004. Toda esta situação (atual) leva em conta 3 vertentes: as pessoas, as suas circunstâncias e o núcleo de apoio – a famíliA, devendo aproximar-se do cotidiano das pessoas, pois é nele que riscos e vulnerabilidades se constituem. E na área da assistência social a efetivação da assistência social que se configura como reconhecimento da legitimidade das demandas de seus usuários, cidadãos que se encontram em condições de vulnerabilidade ANTES CF/1988 Políticas estanques fragmentárias Caritativo e assistencialista Clientelista Desenvolvida pelas 1ª Damas Ações pontuais Centralizada Tuteladora Foco no Cliente –Indivíduo (como carente) Conceito de família sexualidade DEPOIS CF/1988 Primazia da responsabilidade do Estado Descentraliz.político-administrativa Matricialidade na Família Identificar forças e não somente fragilidades Conceito de família de afetividade e solidariedade População tem necessidades, mas tem capacidades que devem ser desenvolvidas. Foco na família, preventivamente e na proteção dos vínculos sociais E em situação especiais, em decorrência de violação de direitos.
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