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Aula 8 - benefícios da previdência [Salvo automaticamente]

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO 
SALVADOR 
Faculdade de Direito 
 
 
 
Disciplina:Direito do Trabalho e 
Previdenciário 
 
Prof. Maria Amélia Lira de Carvalho 
são os benefícios concedidos nos casos de 
incapacidade decorrente de acidente do 
trabalho (inclui doença ocupacional). 
AUXÍLIO DOENÇA PODE SER: 
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO (art. 19 a 23 
lei 8213/91 
BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
AUXÍLIO-DOENÇA ORDINÁRIO OU 
PREVIDENCIÁRIO (art. 60 a 64, Lei 8213/91) 
são os benefícios concedidos em razão de 
incapacidade proveniente de causa comum. 
Quando o trabalhador ou trabalhadora 
está a serviço da empresa ou em sua 
atividade e é atingido por algo que 
provoque lesão externa ou interna de seu 
corpo, ou perturbação em sua mente, 
interferindo em sua capacidade de 
desenvolver suas funções profissionais, 
estamos diante de um Acidente de 
Trabalho. 
ACIDENTE DO TRABALHO 
 
ACIDENTE DE TRABALHO 
Sem 
pagamento 
benefício 
Auxílio-
doença 
Aposentadoria 
por invalidez 
Auxílio-
acidente 
Pensão 
por morte 
Simples 
assistênci
a médica 
Incapacidade 
Temporária 
p/ trabalho 
habitual 
Incapacidade 
Permanente 
p/ qualquer 
atividade 
Redução de 
Capacidade 
p/ trabalho 
habitual 
 
 
morte 
ACIDENTE DE 
TRABALHO 
De acordo com a legislação tem direito a 
acidente do trabalho: 
- os trabalhadores empregados, 
- os trabalhadores avulsos e 
- os segurados especiais. 
ACIDENTE DO TRABALHO 
Acidente de trabalho 
Acidente 
de 
trabalho 
Acidente típico (art.19,Lei 8213/91 
Equiparações legais 
Entidades 
Mórbidas (Art. 20 
Da Lei 8213/91) 
Doença profissional 
 
Doença do trabalho 
 
 
 
Outras equiparações legais ( art. 21 da 
 Lei 8213/91e 
ACIDENTE DO TRABALHO 
Três situações são levadas em consideração no caso de 
Acidentes de Trabalho: 
- Acidente típico: aquele que ocorre pelo exercício de 
atividade a serviço da empresa; 
- Doenças profissionais ou do trabalho: diz respeito às 
doenças que se adquirem no trabalho; e 
- Acidente de Trajeto: aquele que ocorre no percurso do 
local de residência para o trabalho ou vice-versa, qualquer 
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de 
propriedade do segurado, desde que não haja desvio nesse 
percurso, para tratar de outra coisa alheia ao serviço. 
Doença ocupacional como a própria palavra quer 
sugerir, as doenças ocupacionais referem-se aos males 
contraídos nas atividades que o trabalhador exerce. Podem 
ser de dois tipos: 
- doenças profissionais - produzida ou desencadeada pelo 
exercício peculiar a determinada atividadee constante da 
respectiva relação elaborada pelo MPS. Doença típica de 
determinada profissão Ex: problemas respiratório, típico de 
quem trabalha em pedreiras e olaria, bancário e LER 
- doenças do trabalho – adquirida ou desencadeada em 
função das condições especiais em que o trabalho é 
realizado e com ele se relacione Ex surdez pra quem 
trabalha como segurança de uma Boite, contaminação etc 
 
 o acidente ligado ao trabalho que tenha contribuído 
diretamente para a morte do segurado, perda ou redução 
de sua capacidade para o trabalho, mesmo que não tenha 
sido a causa única; 
 a doença originária de contaminação acidental do 
empregado no exercício de sua atividade; 
Equiparam-se a Acidente do Trabalho 
Equiparam-se a Acidente do Trabalho 
 o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário 
de trabalho: 
 - na execução de ordem ou na realização de serviço sob a 
autoridade da empresa; 
 - na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para 
lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 
 - em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, 
quando financiada por esta, dentro de seus planos para melhor 
capacitação de mão-de-obra, independentemente do meio de 
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
 - em atividade desportiva, representando oficialmente a empresa 
 
 
Equiparam-se a Acidente do Trabalho 
 o acidente sofrido pelo segurado no local e horário de 
trabalho em consequência de: 
 - ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por 
terceiro ou companheiro de trabalho; 
 - ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo 
de disputa relacionado com o trabalho; 
 - ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro 
ou de companheiro de trabalho; 
 - ato de pessoa privada do uso da razão; 
 - desabamento, inundação, incêndio e outros casos 
fortuitos decorrentes de força maior. 
Equiparam-se a Acidente do Trabalho 
 o acidente sofrido no percurso de ida ou volta ao local de 
refeição, em intervalo de trabalho; 
 no percurso da residência para o sindicato da classe e deste 
para aquela, tratando-se de trabalhador avulso 
 
OBS: Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por 
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no 
local de trabalho ou durante este, o empregado é considerado 
no exercício do trabalho. 
 
 Não são consideradas doença do trabalho: 
– degenerativa; 
– a inerente a grupo etário; 
– a que não produza incapacidade laborativa; 
– a doença endêmica ao ato de agressão por motivos 
pessoais; 
– o acidente de trajeto sofrido pelo segurado que, por 
interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o 
percurso habitual; 
– a doença dquirida por habitante de região em que ela se 
desenvolva. 
A Comunicação de Acidente do Trabalho é de obrigação 
e responsabilidade da empresa. 
- A empresa poderá efetuar o cadastramento via Internet, ou 
- Entregar o formulário diretamente em uma Agência da 
Previdência Social. 
 
Na falta da comunicação por parte da empresa, podem 
formalizá-la próprio acidentado, seus dependentes, a 
entidade sindical competente, o médico que o atendeu ou 
qualquer autoridade pública. 
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO - CAT 
Comunicação de Acidente do Trabalho 
 
A CAT deverá ser preenchida com todos os dados 
informados nos seus respectivos campos, em quatro 
vias, com a seguinte destinação: 
 
 1º via: ao INSS; 
 2º via: ao segurado ou dependente; 
 3º via: ao sindicato dos trabalhadores; 
 4º via: à empresa. 
 
Ocorrências das CAT's: 
 
● CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, 
doença ocupacional ou óbito imediato; 
 
● CAT reabertura: afastamento por agravamento 
de lesão de acidente do trabalho ou de doença 
profissional ou do trabalho; 
 
● CAT comunicação de óbito: falecimento 
decorrente de acidente ou doença profissional ou 
do trabalho. 
Garantia pelo prazo mínimo de 12 meses de 
manutenção de seu contrato de trabalho na 
empresa, após a cessação do auxílio-doença 
acidentário, independentemente do recebimento do 
auxílio-acidente; 
 
Garante também o depósito do FGTS, pela 
empresa, no período de recebimento do benefício 
Importância da Comunicação de Acidente do Trabalho 
• É o reconhecimento automático da relação entre a doença e 
o trabalho. 
• É uma metodologia que consiste em identificar quais 
doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma 
determinada atividade profissional. 
• Esse mecanismo permite que o médico perito do INSS 
estabeleça relação entre determinadas doenças e a atividade 
do trabalhador, mesmo que a empresa não admita a 
ocorrência do acidente. 
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTEP 
• Por meio do NTEP, quando o trabalhador contrair uma 
enfermidade diretamente relacionada à atividade 
profissional, fica caracterizado o acidente detrabalho; 
• Com a adoção dessa metodologia, a empresa deverá 
provar que as doenças e os acidentes do trabalho não foram 
causados pela atividade desenvolvida pelo trabalhador, ou 
seja, o ônus da prova passou a ser do empregador, e 
não mais do empregado. 
• O NTEP entrou em vigor em abril/2007. 
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTEP 
 Essa metodologia não desobriga a empresa da 
emissão da CAT - Comunicação de Acidente do 
Trabalho. 
Não caberá multa, por não emissão da CAT, quando 
o enquadramento decorrer de aplicação do NTEP. 
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTEP 
Auxílio-Doença 
É o benefício devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua 
atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o período de carência 
exigido em Lei 
 A incapacidade temporária deve ser atestada pela Perícia médica 
do INSS 
Incapacidade laborativa / 
Acidente - Empregado 
31º dia 
30º 
dia 
Individuais 
Domésticos 
Avulsos 
Especiais 
Facultativos 
EMPREGADO 
Empresa paga 
salário integral ao 
empreagdo 
O INSS a seu critério e sob sua supervisão, 
poderá na forma do regulamento realizar 
perícias médicas: 
I- por convênio ou acordo de cooperação técinica com 
empresas; e 
II - por termo de cooperação técnica firmado com 
órgãos ou entidades públicas, especialmnte onde não 
houver serviço , perícia médica do INSS. ( art. 60,§ 5º, 
lei 8213/91inserido pela MP 664/14) 
Avaliar as condições de saúde e da capacidade laborativa 
do segurado, para fins de enquadramento na situação legal 
do benefício requerido. 
O exame médico-pericial é realizado nas Agências da 
Previdência Social, no domicílio do segurado a ser 
examinado ou no hospital. 
Finalidade do exame médico-pericial 
Beneficiários – todos os segurados – incapacidade para o 
trabalho ou atividade habitual 
Valor 
91% do salário-de-benefício
Carência - Mínima de 12 contribuições mensais 
> dispensada para incapacidades decorrentes 
de acidente ou de doenças previstas em Lei 
(Portaria Interministerial nº 2.998, de 23.8.2001) 
O período de benefício é contado como tempo 
de contribuição para aposentadoria, quando 
entre períodos de atividade. 
Auxílio-Doença 
Llimitada à média dos 12 últimos SC 
Início de pagamento 
Valor 
Empregados: 
a) A contar do 31º dia de afstamento da 
atividade quando requerida até o 45º dia. 
b) da data da entrada no requerimento , se 
entre o afastamento e o requerimento 
decorrem mais de 45 dia 
Demais segurados: 
A contar da data do início da incapacidade ou da 
data do requerimento, se entre estas passarem 
mais de 30 dias. 
Auxílio-Doença 
Suspensão do pagamento 
Cessação do benefício 
Não comparecimento à prerícia médica 
períodica ou convocação do INSS 
Quando cessar a incapacidade, ou pela 
transformação em aposentadoria por invalidez 
ou em auxílio-doença 
Auxílio-Doença 
 Tuberculose ativa 
 Hanseníase (lepra) 
 Alienação mental (loucura) 
 Neoplasia maligna (câncer) 
 Cegueira 
 Paralisia irreversível e incapacitante 
 Cardiopatia grave (doença grave do coração) 
 Doença de Parkinson 
 Espondiloartrose anquilosante (artrose aguda nas vértebras) 
 Nefropatia grave (mau funcionamento ou insuficiência dos rins) 
 Estado avançado de doença de Paget (inflamação deformante dos 
ossos) 
 Síndrome da deficiência imunológica adquirida – AIDS 
 Contaminação por radiação, (com base em conclusão da medicina 
especializada) 
 Hepatopatia grave 
Doenças que isentam de CARÊNCIA 
Após a realização do exame médico pericial o segurado 
poderá pedir revisão da decisão por meio do Pedido de 
Prorrogação (PP) e do Pedido de Reconsideração 
(PR) 
 
O Pedido de Prorrogação (PP) é um direito do 
beneficiário quando não se sentir em condições de retornar 
ao trabalho. (receber alta da perícia médica do INSS); 
 
Prazo para requerer: a partir de 15 dias antes, até a 
Data da Cessação do Benefício. 
O Pedido de Reconsideração (PR) é um direito do 
beneficiário quando: 
- o resultado da última Avaliação médica realizada pelo INSS 
tiver sido contrária, e o beneficiário não concordar com o 
indeferimento; 
- tiver perdido o prazo para o PP. 
 
Prazos para requerer: de imediato para o benefício 
negado ou até 30 dias contados da data da ciência da 
avaliação médica contrária à existência de incapacidade; 
 
- até 30 dias após a data da cessação do benefício 
anteriormente concedido. 
AUXÍLIO-ACIDENTE 
Benefício de caráter indenizatório, a que têm direito o 
segurado empregado, trabalhador avulso e segurado 
especial, quando sofrem um acidente ( de qualquer 
natureza) do qual resultam lesões ou seqüelas que 
reduzem permanentemente sua capacidade de 
trabalho. Pago após recuperação do segurado 
afastado por auxílio-doença 
Pode ser acumulado com outros benefícios, exceto 
Aposentadoria. 
Carência 
Não exige período de carência
Valor 
50% do salário-de-benefício
Os valores pagos são 
computados como salário-
de-contribuição 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
É o benefício devido ao segurado que, após cumprida a 
carência de 12 meses, estando ou não em gozo de auxílio-
doença, ficar incapaz para o trabalho, de forma total e 
permanente. 
O segurado fará juz ao benefício enquanto estiver na 
condição de incapaz para o trabalho. 
A incapacidade é atestada pela Perícia Médica do 
INSS. 
• O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a 
qualquer tempo, a submeter-se a exame médico a cargo da 
previdência social, processo de reabilitação profissional por 
ela prescrito e custeado e tratamento dispensado 
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, 
que são facultativos. 
• O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar à 
atividade deverá solicitar a realização de nova avaliação 
médico-pericial. 
• O aposentado por invalidez fica obrigado, sob pena de 
suspensão do pagamento do benefício, a submeter-se a 
exames médico-periciais, a cada dois anos. 
Art. 46 e 47 do Regulamento da Previdência Social - RPS 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
Carência 
12 contribuições mensais => dispensada nos casos 
de acidente de qualquer natureza e doenças 
previstas em Lei (Portaria Interministerial nº 2.998, de 
23.8.2001) 
 
Valor 
100% do salário-de-benefício + 25% para segurados 
que necessitem de assistência permanente de outra 
pessoa. 
 
APOSENTADORIA POR IDADE 
É o benefício a que tem direito o segurado e a 
segurada da Previdência Social, quando alcança a 
idade determinada em lei. 
Tem direito ao benefício: 
Urbano Rural
Homem 65 60
Mulher 60 55
Valor 
Carência 
O valor do benefício deve ser calculado com e sem o 
fator previdenciário, concedendo-se o que for mais 
vantajoso para o segurado. 
APOSENTADORIA POR IDADE 
180 contribuições mensais => 15 anos – inscritos a partir de 
25/07/1991 
Para segurados inscritos antes de 25/07/1991 – carência de 
acordo com a tabela progressiva 
70% do salário-de-benefício + 1% a cada grupo de 12 
contribuições (até 100%). 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
Tempo de Contribuição 
Aposentadoria por tempo de contribuição integral 
é o benefício a que tem direito o segurado e a 
segurada da Previdência Social, 
independentemente de idade, quando completar: 
Homem 35 anos 
Mulher 30 anos 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
Para professores de educação infantil, ensino 
médio ou fundamental esse tempo é reduzido 
em 5 anos 
Observação: 
Quanto maior o tempo de contribuição e a 
idade, maior o valor da aposentadoria. 
Deverá, ainda completar mais40% do tempo que, em 
16/12/1998, faltava para atingir 30 ou 25 anos de 
contribuição. 
Segurado filiado 
até 16/Dez/98 
Pode optar pela aposentadoria 
proporcional, desde que conte 30 
anos de contribuição e 53 anos de 
idade, se homem, e 25 anos de 
contribuição e 48 anos de idade, 
se mulher. 
Valor 
70% do salário-de-benefício + 5% a cada grupo de 
 12 contribuições que ultrapassar os 40% 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
São considerados entre outros: 
 
• I - o período de exercício de atividade remunerada 
abrangida pela Previdência Social urbana e rural; 
 
• II - o de atividade anterior à filiação obrigatória, desde que 
devidamente comprovada e indenizada à Previdência 
Social; 
 
• III - os quinze primeiros dias de afastamento do trabalho 
devidos pelo empregador, prazo de espera, antes do início 
do benefício concedido pelo INSS; 
Comprovação de Tempo de Contribuição 
 
• IV - o período de benefício por incapacidade (auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez) recebido entre 
períodos de atividade, ou seja, entre o afastamento e a 
volta ao trabalho, no mesmo ou em outro emprego ou 
atividade; 
 
• V - o período em que o segurado esteve recebendo 
benefício por incapacidade por acidente do trabalho, 
intercalado ou não; 
 
• VI - o período em que a segurada esteve recebendo 
salário-maternidade; 
Comprovação de Tempo de Contribuição 
• VII - o período de licença remunerada, desde que tenha 
havido desconto de contribuições; 
 
• VIII - o período em que o segurado tenha sido colocado 
pela empresa em disponibilidade remunerada, desde que 
tenha havido desconto de contribuições; 
 
• IX - o tempo de serviço militar obrigatório, o voluntário e 
o alternativo; 
Comprovação de Tempo de Contribuição 
• X - o período de contribuição efetuada como segurado 
contribuinte e facultativo: 
 
• a) pelo detentor de mandato eletivo estadual, distrital ou 
municipal até janeiro de 1988; 
 
• b) pelo detentor de mandato eletivo federal até janeiro de 
1999; 
 
• XI - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural 
anterior à competência novembro/1991, na forma do 
disposto no art. 123 do RPS, desde que devidamente 
comprovado e mediante indenização quando tratar-se de 
CTC. 
Comprovação de Tempo de Contribuição 
 Na comprovação do tempo de serviço em atividade rural, 
para fins de concessão de benefícios aos segurados em 
exercício de atividade urbana, inclusive benefício rural 
com valor superior ao salário mínimo, e expedição de 
CTC, será feita mediante apresentação de início de prova 
material contemporânea ao fato alegado, conforme o art. 
106 da Lei nº 8.213, de 1991. 
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL 
 Para os empregados, inclusive os denominados safrista, volante, 
eventual, temporário ou bóia-fria quando caracterizados como 
empregados, servem para a prova os documentos: 
 
a) Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; 
 
b) Declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada 
por seu responsável, acompanhada do original ou cópia autenticada da 
Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados, 
onde conste o referido registro do trabalhador; 
 
c) Termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS se 
for o caso; 
 
d) Contra cheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se 
pretende comprovar; 
 
e) Cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou ainda outros 
documentos que poderão comprovar o exercício de atividade junto à 
empresa; 
Para o trabalhador avulso rural sindicalizado ou não, 
o período de atividade rural será reconhecido mediante 
certificado de sindicato ou órgãos gestores de mão-de-obra 
que agrupam trabalhadores avulsos, desde que 
acompanhados de documentos contemporâneos em que 
constem a duração do trabalho e a condição em que foi 
prestado, referente ao período certificado. 
Para o contribuinte individual, antigo autônomo, a 
comprovação será feita por meio do comprovante de 
inscrição e seus respectivos recolhimentos. 
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL 
Para o segurado especial a comprovação do exercício de 
atividade rural, bem como de seu respectivo grupo familiar 
(cônjuge, companheiro(a) e filhos), será mediante a 
apresentação dos seguintes documentos: 
- Contrato de arrendamento, parceria ou comodato; 
-Comprovante de cadastro do Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária - INCRA; 
- Bloco de notas de produtor rural e/ou nota fiscal de venda 
realizada por produtor rural; 
- Declaração fundamentada de sindicato que represente os 
trabalhadores rurais, sindicatos de pescadores, homologada 
pelo INSS; 
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL 
- Comprovante de pagamento de Imposto Territorial Rural – 
ITR; 
- Caderneta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos 
Portos do Ministério da Defesa, pela Superintendência do 
Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE ou pelo Departamento 
Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS; 
- Certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI 
(para índios); 
- Outros documentos de início de prova material. 
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL 
A declaração fornecida por sindicato que represente os 
trabalhadores rurais, sindicatos ou colônia de pescadores 
e pela FUNAI, não constitui prova plena de exercício de 
atividade rural e deverá ser acompanhada de documentos. 
Poderão ser aceitos (entre outros), os documentos a 
seguir relacionados, desde que neles conste a profissão e 
sejam contemporâneos ou anteriores ao fato alegado, nos 
quais evidencie o exercício da atividade rural: 
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL 
 
• certidão de casamento civil ou religioso; 
• certidão de nascimento ou batismo de filhos; 
• certidão de tutela ou curatela; 
• procuração; 
• título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; 
• certificado de alistamento ou quitação com o serviço militar; 
• comprovante de matrícula ou ficha escolar; 
• ficha de associado em cooperativa; 
• comprovante de participação como beneficiário em programas 
governamentais para a área rural; 
• ficha de crediário em estabelecimentos comerciais; 
• escritura pública de imóvel; 
• recibo de pagamento de contribuição confederativa; 
• registro em processos administrativos ou judiciais; 
• ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos 
de saúde; 
• carteira de vacinação; 
• título de propriedade de imóvel rural; 
• recibo de compra de implementos agrícolas; 
• comprovante de empréstimos bancários; 
• publicação em imprensa ou informativos de circulação pública; 
• registro em livros de entidades religiosas (batismo, crisma, 
casamento ou outros sacramentos); 
• registro em documentos de associação de produtores; 
• título de aforamento; 
• ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo em sindicato 
de trabalhadores rurais; 
• certidão emitida por órgão ou repartição pública onde conste 
registro da profissão declarada pelo segurado especial. 
Onde não houver Sindicato que represente os 
trabalhadores rurais, sindicatos ou colônia de 
pescadores, a declaração poderá ser substituída por 
duas declarações firmadas por autoridades 
administrativas ou judiciárias locais, desde que 
conheçam o segurado especial há mais de cinco 
anos e estejam, comprovadamente, no efetivo 
exercício de suas funções há mais de cinco anos. 
A insuficiência de documentos para fins de contagem de 
tempo de contribuição pode ser suprida por um processo 
de Justificação Administrativa, desde que seja 
apresentado umrazoável início de prova material e após 
ouvida as testemunhas indicadas pelo interessado. 
JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Aposentadoria Especial por Exposição a Agente Nocivo 
 
 e 
 
Aposentadoria Especial do Deficiente 
 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
 por exposição a agente nocivo (art. 57 
e 58 lei 8213/91) 
Devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e 
contribuinte individual (quando cooperado) que tenha 
trabalhado em atividades com efetiva exposição a agentes 
nocivos que prejudiquem a saúde ou a integridade física 
durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, de forma 
permanente. 
Carência 
Mínima: 180 contribuições mensais => 15 anos. 
Valor 
100% do salário-de-benefício
• A aposentadoria especial será cessada se o segurado 
permanecer no exercício de atividade que o sujeite a 
agentes nocivos, ou a ela retornar, na mesma ou 
em outra empresa, a partir da data do retorno à 
atividade. 
 
• A aposentadoria será cessada independentemente da 
forma de prestação de serviço ou da categoria do 
segurado. 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
ALGUNS AGENTES NOCIVOS 
• Carvão Mineral 
• Chumbo 
• Cromo 
• Cloro 
• Ruído (acima de 90db)‏ 
• Sílica 
• Níquel 
• Mercúrio 
• Iodo 
• Fósforo 
Petróleo 
Xisto betuminoso 
Asbestos (amianto)‏ 
Dissulfeto de carbono 
Temperaturas anormais 
Microorganismos e parasitas 
infecciosos vivos e suas 
toxinas 
Radiações ionizantes 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
 A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes 
nocivos será feita mediante formulário denominado: 
 Perfil 
 Profissiográfico 
Previdenciário 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
LTCAT 
Laudo Técnico de Condições 
Ambientais do Trabalho 
PPRA 
Programa de Prevenção 
de Riscos Ambientais 
(NR-09)‏ 
PGR 
Programa de Gerenciamento 
de Riscos 
PCMSO 
Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional (NR-07)‏ 
IA 
Informações Administrativas 
PCMAT 
PPP 
Programa de Condições e Meio 
Ambiente de Trabalho na Industria 
de Construção(NR-18)‏ 
Alteração de 
Função/ 
Ambientais 
Rescisão 
Contratual 
Programa de 
Reabilitação 
Profissional 
Aposentadoria 
Especial 
Requerimento 
de Beneficio 
Acidentário 
 O P.P.P. é um documento histórico-laboral emitido pela 
empresa, com base em Laudo Técnico de Condições 
Ambientais do Trabalho (LTCAT), expedido por médico ou 
engenheiro de segurança do trabalho, nos termos da 
legislação trabalhista. 
 
 Documento exigido pelo INSS desde 01/01/2004. 
 
 Todas as empresas são obrigadas a fornecer o P.P.P. ao 
empregado, na rescisão do contrato ou na época do 
requerimento da aposentadoria. 
Perfil Profissiográfico Previdenciário 
 Cooperativas de produção deverão elaborar 
o Perfil Profissiográfico Previdenciário dos 
associados que trabalham em condições especiais 
 
 Cooperativas de trabalho terão que elaborar 
o PPP com base em informações da empresa 
contratante. 
Perfil Profissiográfico Previdenciário 
Conversão de Tempo de Atividade exercida sob 
Condições Especiais 
1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 De 25 anos 
1,75 1,50 1,25 1,00 0,75 De 20 anos 
2,33 2,00 1,67 1,33 1,00 De 15 anos 
Para 35 Para 30 
 
Para 25 Para 20 Para 15 Tempo de atividade a 
ser 
convertido 
Atividades em condições especiais previstas nos Anexos I e II do 
Decreto nº 83.080/79, no Anexo III do Decreto nº 53.831/64 ou no 
Anexo IV do Decreto nº 3.048/99 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
 DO DEFICIENTE (art. 201,§ 1º, da CF, LC 142 de 
8/05/13 regulamentou o § 1º da CF – vigencia em 
09.11.2013. 
Regulamentada Decreto 8.145/13 inseriu os art. 70-A 
a 70-I, no RGP 
 
Para o reconhecimento do direito à aposentadoria, 
considera-se pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, 
sensorial, que podem obstruir sua participação plena e 
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE 
Condições para concessão de aposentadoria especial, ( art. 
3º LC 142): 
 Por tempo de contribuição especial do deficiente 
I. aos 25 anos de tempo de contribuíção (TC), se homem 
e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com 
deficiência grave; 
II. Aos 29 anos de TC, se homem e 24 anos, se mulher, no 
caso de segurado com deficiência moderada 
III. Aos 33 anos de tempo de contribuíção, se homem e 28 
anos, se mulher, no caso de deficiência leve 
 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE 
Por idade especial do deficiente 
IV. Aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se 
mulher, independentemnte do grau de deficiência, desde 
que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos 
e comprovada a existência de deficiência durante igual 
período 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE 
Critérios para definição do grau de deficiência? 
O poder executivo expedirá regulamento definindo 
deficiência leve, moderada e grave ( parágrafo uníco art. 3º 
da LC 142) 
A concessão do benefício partirá de uma avaliação médica e 
funcional atestada pelo médico perito do INSS: 
 Avaliar o segurado 
 Fixar a data provável do início da deficiência , 
 Fixar o grau e identificar a ocorrência de variação no grau 
de deficiência com indicação dos respectivos períodos em 
cada grau ( art. 2º LC) 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE 
Critérios para definição do grau de deficiência? 
O INSS, a seu critério e a qualquer tempo pode submeter o 
segurado a avaliação ou reavaliação. 
Existindo deficiência anterior à vigência da LC 142 deverá 
ser certificada, inclusive o grau , por ocasião da 1ª avaliação, 
sendo obrigatória a fixação da data provável do início da 
deficiência. 
Não é admissível prova testemunhal exclusiva para 
comprovar tempo de contribuição na condição de deficiente, 
anterior a LC. 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO DEFICIENTE 
Carência – não tem previsão na LC. Basta comprovar TC 
O art. 70- C,§1º, do Decreto 3.048/99, alterado pelo Dec.8.145/13 
prevê180 contribuições mensais =>15 anos deTC como deficiente. 
Valor 
Beneficiários 
Todos os segurados. 
100% do salário-de-benefício (SB) para aposentadoria por 
 tempo de contribuição. 
70% mais 1% do SB por grupo de 12 contribuições mensais 
Até o máximo de 30%, no caso de aposentadoria por idade 
multiplicador 
1,20 
1,00 
 
1,00 
0,93 
0,86 
0,80 
0,71 
0,67 
De 28 anos 
 
De 30 anos 
1,50 1,25 1,00 0,83 De 24 anos 
2,00 1,40 1,20 1,00 De 20 anos 
Para 30 
 
Para 28 Para 24 Para 20 Tempo a converter 
Decreto nº8.145/2013, acrescentou o art. 70E ao Decreto nº 
3.048/99 
mulher 
 Tabela de conversão para segurado que após filiação 
tornar-se deficiente, ou tiver grau alterado 
multiplicador 
1,06 
1,00 
 
1,00 
0,94 
0,88 
0,83 
0,76 
0,71 
De 33 anos 
 
De 35 anos 
1,21 1,14 1,00 0,86 De 29 anos 
1,40 1,32 1,16 1,00 De 25 anos 
Para 35 
 
Para 33 Para 29 Para 25 Tempo a converter 
Decreto nº8.145/2013, acrescentou o art. 70E ao Decreto nº 
3.048/99 
homem 
É o benefício que toda segurada da Previdência Social tem 
direito a receber por um período de até 120 dias, com início 
até 28 dias antes e término 91 dias depois do parto (art. 71 
Lei 8213/91). 
10 meses anteriores ao início do 
benefício, de efetivo exercício de 
atividade rural, mesmo de forma 
descontínua. 
Segurada especial 
10 contribuições mensais Contribuinte individual e 
facultativo 
Benefício independe de carência Empregada 
domésticas e 
Trabalhador a avulsa 
Carência CategoriaSalário-Maternidade 
Lei 12.872 de 24/10/2013 
• Art. 71 A - Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver 
guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo 
período de 120 (cento e vinte) dias. 
• § 1o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela 
Previdência Social. 
• § 2o Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no 
art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do 
mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros 
estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.” (NR) 
 
• “Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao 
recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou 
pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que 
tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu 
abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade. 
• § 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último 
dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário. 
 
• § 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social 
durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-
maternidade originário e será calculado sobre: 
• I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; 
• II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; 
• III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, 
apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte 
individual, facultativo e desempregado; e 
• IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. 
 
• § 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado que adotar ou obtiver guarda 
judicial para fins de adoção.” 
 
• “Art. 71-C.A percepção do salário-maternidade, inclusive o previsto no art. 71-B, está 
condicionada ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, 
sob pena de suspensão do benefício.” 
 
• Art. 6o A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 
no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
• “Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção 
de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. 
• ............................................................................................ 
 
 
Valor 
Limitado ao teto Média dos últimos 12 salários-
de-contribuição, apurados num 
período de 15 meses. 
Contribuinte 
Individual e 
facultativa 
Limitado ao teto Último salário-de-contribuição Doméstica 
Limitado a R$ 
29.462,25 
Última remuneração Empregada e 
Trabalhadora avulsa 
Limite Salário-de-Benefício Categoria 
Salário-Maternidade 
 O salário-maternidade para a segurada empregada 
é pago pela empresa (com dedução no seu 
recolhimento)‏. 
 Para as demais seguradas, inclusive a que adotar ou 
obtiver guarda judicial é pago pelo INSS. 
O salário-maternidade será devido à mãe adotante 
mesmo que a mãe biológica tenha recebido o mesmo 
benefício. 
Salário-Maternidade 
À partir de 14/06/2007 a segurada desempregada 
fará jus ao recebimento do benefício, nos casos de 
demissão antes da gravidez, ou durante a gestação, 
nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a 
pedido, se o nascimento ou adoção do filho ocorrer no 
período de manutenção da qualidade de segurada 
(Decreto Nº 6.122/2007)‏ 
Comprovação: 
Certidão de Nascimento do filho, exceto nos casos 
de aborto espontâneo e de adoção ou guarda para 
fins de adoção. 
Salário-Maternidade 
 É o benefício que o segurado empregado e o trabalhador 
avulso recebem mensalmente, na proporção do respectivo 
número de filhos ou equiparados, nas seguintes condições. 
Carência 
Condições 
 ter filho ou equiparado de até 14 anos de idade ou 
inválido de qualquer idade, não emancipado 
 remuneração mensal do segurado tem que ser igual ou 
inferior a R$ 1089,72 ( Portaria interministerial MPS/MF 13, 
de 09/01/2015) 
Independe de carência. 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
Obrigatório: 
 atestado de vacinação, no mês de novembro, 
para crianças menores de 7 anos de idade; 
 freqüência escolar – nos meses de maio e 
novembro, para crianças a partir dos 7 anos de 
idade. 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
 segurado empregado pago pela empresa empregadora; 
 trabalhador avulso pago pelo sindicato ou órgão 
contratante de mão-de-obra; 
 segurado em auxílio-doença, aposentado por invalidez, 
aposentado por idade (urbano e rural) e aos demais 
aposentados a partir de 60 anos (mulheres) e 65 anos 
(homens) pago pela Previdência Social. 
 Pagamento 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
Valor 
Para o segurado com renda mensal até R$ 725,02 
= R$ 37,18 
Para segurado com renda mensal superior a R$ 
725,02 a R$ 1089,72 = R$ 26,20 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
É o benefício a que têm direito os dependentes do 
segurado da Previdência Social que falecer, aposentado ou 
não, a contar da data Art. 74 : 
I – do óbito 
a)Pelo dependente maior de 16 anos, até 30 dias do óbito 
b)Pelo dependente menor de 16 anos, até 30 dias após 
completar essa idade; 
II – do requerimento, quando requerida após o prazo inc.I 
III – da decisão judicial , no caso de morte presumida; 
IV da data da ocorrência, no caso de catátrofe, acidente 
ou desastre, se requerida até 30 dias desta. 
PENSÃO POR MORTE 
PENSÃO POR MORTE 
 
Não terá direito 
• O condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a 
morte do segurado. 
 
• O cônjuge, companheiro ou companheira se o casamento ou o início 
da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do 
óbito do instituidor do benefício, salvo nos casos em que: 
 
• I - o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao 
casamento ou ao início da união estável; ou 
 
• II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado 
incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade 
remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-
pericial a cargo do INSS, por doença ou acidente ocorrido após o 
casamento ou início da união estável e anterior ao óbito.” (NR) 
 
Carência 
Vinte e quatro contribuições mensais, salvo nos casos em que o 
segurado (ao falecer) esteja em gozo de auxílio-doença ou de 
aposentadoria por invalidez. (art. 25, inciso IV, acrescentado pela 
MP 664/14) 
Independe de carência - nos casos de acidente do trabalho e 
doença profissional ou do trabalho. (art. 26, I, alterado pela 
MP664/2014) 
 
PENSÃO POR MORTE 
Valor 
Corresponde a cinquenta por cento do valor da 
aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que 
teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data 
de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais 
de dez por cento do valor da mesma aposentadoria, 
quantos forem os dependentes do segurado, até o 
máximo de cinco, observado o disposto no art. 33 (não 
será inferior ao SM nem superior ao teto). 
PENSÃO POR MORTE 
Pensão por morte 
• A cota individual cessa com a perda da qualidade de 
dependente. 
 
• Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo 
direito a pensão cessar, sem o acréscimo individual de 
10% 
 
Prazo de validade do benefício para cônjuge ou 
companheiro e ex conjuge ou ex companheiro 
(acrescentado pela MP 664, de 30.12.14) 
 
PENSÃO POR MORTE 
 Levaem consideração a expectativa de sobrevida no 
 momento do óbito do instituidor segurado, a partir da 
Tabua Completa de Mortalidade – ambos os sexos- 
Construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística - IBGE . 
 Não importa a data do requerimento. 
Expectativa de sobrevida à idade x 
cônjuge, companheiro (a) em anos 
(E(x)) 
Duração do benefício de pensão por 
morte ( em anos) 
Menores que 22 anos 
 
3 
A partir de 22 anos até menor que 28 anos 6 
A partir de 28 anos até menor que 33 anos 9 
A partir de 33 anos até menor que 39 anos 12 
A partir de 39 anos até menor que 44 anos 15 
A partir de 44 vitalícia 
Prazos de duração da pensão por morte 
Pagamento da cota individual cessa (Art. 114 do 
Decreto 3048/99) 
: 
I. morte do pensionista; 
II. Completar 21 anos, salvo se inválido, e pela 
emancipação. 
III. Pela cessação da invalidez; 
IV. Pela adoção, para o filho adotado que recebe pensão 
V. Pelo decurso do prazo de recebimento da pensão pelo 
cônjuge, companheiro (a) (acrescentado pela MP 
664/14) 
 
AUXÍLIO-RECLUSÃO 
É o benefício a que têm direito os dependentes do segurado 
DE BAIXA RENDA que for preso, durante todo o período da 
detenção ou reclusão, desde que este não receba 
remuneração da empresa, auxílio-doença ou aposentadoria, e 
que seu último salário de contribuição mensal seja de até R$ 
1089,72. 
Carência (MP 664/14 alterou o art 26 da lei 8213/91 
c/c art 80 (mesma condição da pensão por morte, 
sempre que compatível) 
24 meses 
Valor 
Acompanha o da pensão por morte. 
Corresponde a cinquenta por cento do valor da aposentadoria que o 
segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse 
aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescido de 
tantas cotas individuais de dez por cento do valor da mesma 
aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o 
máximo de cinco. 
AUXÍLIO-RECLUSÃO 
O auxílio-reclusão será pago ainda que o segurado 
recluso exerça atividade remunerada e seja 
contribuinte FACULTATIVO. 
O segurado recluso contribuinte FACULTATIVO, cujos 
dependentes recebem auxílio-reclusão, não terá 
direito a auxílio-doença ou aposentadoria, permitida 
a opção, desde que manifestada também pelos 
dependentes, pelo benefício mais vantajoso. 
AUXÍLIO-RECLUSÃO 
AUXÍLIO-RECLUSÃO e PENSÃO POR MORTE 
 
Quando houver a extinção de cota de um 
ou mais dependentes, o sistema 
procederá novo desmembramento do 
valor do benefício entre os dependentes 
válidos. 
SERVIÇO SOCIAL 
É um serviço prestado aos segurados da Previdência com a 
finalidade de esclarecer seus direitos sociais e os meios de 
exercê-los. Tem como prioridade, além de facilitar o acesso 
aos benefícios e serviços previdenciários, estabelecer o 
processo de solução dos problemas sociais relacionados 
com a Previdência Social. 
Será dada prioridade de atendimento a segurados 
em benefício por incapacidade temporária e 
atenção especial a aposentados e pensionistas. 
 É o serviço da Previdência Social que tem o objetivo de 
oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho – 
por motivo de doença ou acidente – os meios de 
reeducação ou readaptação profissional para que eles 
possam voltar a participar do mercado de trabalho e do 
contexto em que vivem. 
 
 
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
O Brasil possui hoje mais de um regime de 
Previdência Social. Cada regime funciona nas três 
esferas de tempo de contribuição entre o Regime 
Geral de Previdência Social e a administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, 
desde que haja compensação financeira entre os 
regimes. 
RECIPROCIDADE DO TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO 
Para fins de concessão de benefícios é admitida a 
contagem recíproca de tempo de contribuição entre 
o Regime Geral de Previdência Social e a 
administração pública federal direta, autárquica e 
fundacional, desde que haja compensação 
financeira entre os regimes. 
RECIPROCIDADE DO TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO 
A contagem entre o RGPS e os 
Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios depende de lei 
específica editada no âmbito 
da respectiva esfera de 
governo. 
CONTAGEM RECÍPROCA DE 
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
O tempo anterior à 
obrigatoriedade de filiação e 
o tempo rural somente serão 
computados mediante 
indenização. 
CONTAGEM RECÍPROCA DE 
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
RECURSOS ADMINISTRATIVOS 
As decisões do INSS em processos de interesse dos 
beneficiários podem ser objeto de recurso 
administrativo, dirigido ao Conselho de Recursos 
da Previdência Social – CRPS. 
O prazo para interposição de recursos e 
oferecimento de contra-razões é de 30 dias, 
contados da ciência da decisão e da interposição do 
recurso, respectivamente. 
JUNTAS DE RECURSO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Julgam, em primeira instância, recursos de 
interesse dos beneficiários. 
CÂMARAS DE RECURSO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Julgam, em segunda instância, os recursos 
contra decisões das JRPS. 
RECURSOS ADMINISTRATIVOS 
Não podem ser acumulados, dentre outros: 
 
– aposentadoria com auxílio-doença; 
– mais de uma aposentadoria; 
– salário-maternidade com auxílio-doença; 
– mais de um auxílio-acidente; 
– mais de uma pensão deixada por cônjuge; 
Não podem ser acumulados, dentre outros: 
 
– mais de uma pensão deixada por 
companheiro ou companheira; 
– mais de uma pensão deixada por cônjuge 
e companheiro ou companheira; 
– auxílio-acidente com qualquer 
aposentadoria. 
 Não é permitido receber ao mesmo tempo 
seguro-desemprego com qualquer benefício 
da Previdência Social, exceto: 
 auxílio-reclusão; 
 auxílio-acidente; 
 auxílio-suplementar. 
 pensão por morte; 
AS APOSENTADORIAS POR IDADE, 
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E 
ESPECIAL CONCEDIDAS PELA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL SÃO 
IRREVERSÍVEIS E IRRENUNCIÁVEIS. 
????

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