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Conceitos inicias Farmacologia

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Farmacologia Veterinária 
 
Conceitos iniciais: 
Droga: Qualquer substancia química que em quantidades suficientes possa agir em um 
organismo vivo, produzindo alterações. 
Medicamento: É qualquer substancia química empregada em um organismo vivo, visando 
obter efeitos benéficos. São substancias químicas destinadas a curar, diminuir, prevenir 
e/ou diagnosticar as enfermidades. 
Fármaco: Substancia química conhecida e de estrutura química definida dotada de 
propriedade farmacológica. 
Remédio: Tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma enfermidade. 
Farmacodinâmica: Estuda os mecanismos de ação dos medicamentos. 
Farmacocinética: Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo do animal. 
Posologia: Estudo das dosagens dos medicamentos com fins terapêuticos. 
Dose: Quantidade do medicamento necessária para promover a resposta terapêutica. 
Dosagem: Inclui além da dose, a frequência de administração e a duração do tratamento. 
Biodisponibilidade: Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em 
uma forma de dosagem a partir da sua curva de concentração/ tempo na circulação 
sistêmica ou sua excreção na urina. 
Descreve a velocidade e o grau com que uma substancia química ou em sua forma 
molecular se torna ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no 
local de ação. 
Princípio ativo, base medicamentosa ou base: É a substancia principal da fórmula. As 
formulações podem ter mais de um princípio ativo. 
Adjuvantes: São as substancias empregadas para auxiliar a preparação da fórmula 
farmacêutica, tais como conservantes, diluentes, desagregantes, aglutinantes, deslizantes, 
antiaderentes, etc. 
Corretivos: São substâncias que tornam mais agradáveis os constituintes das formulações 
orais. São exemplos, os edulcorantes, flavorizantes. 
Véiculo ou excipiente: Meio no qual o princípio ativo é colocado. 
Formas farmacêuticas: 
Cápsula: Forma farmacêutica no qual o medicamento (geralmente na forma sólida) é 
colocado dentro de um envoltório (de amido ou gelatina) constituído de duas metades 
justapostas. 
Drágea: O medicamento é colocado no interior de um envoltório rígido, de formato 
variável, geralmente brilhante. Pode proteger o príncipio ativo do ph estomacal, odor ou 
sabor desagradável. 
Comprimido: Geralmente adiciona-se ao princípio ativo amido, sendo este material 
prensado, dando-se a forma cilíndrica com alguns milímetros de altura. 
Pomada: Preparação tópica constituída de base monofásica na qual podem estar dispersas 
substancias sólidas ou líquidas. 
Pasta: São mais firmes e espessas que as pomadas, mas geralmente menos gordurosas 
que elas. 
Creme: Preparação semisólida obtida com bases emulsivas do tipo água/óleo ou 
óleo/água, contendo um ou mais princípios ativos ou aditivos dissolvidos ou dispersos na 
base adequada. 
Gel: Sistema semisólido que consiste na suspensão de pequenas partículas inorgânicas ou 
de grandes moléculas orgânicas interpenetradas em um líquido. 
Supositório: Preparação farmacêutica sólida, de dose única, que pode conter um ou mais 
princípios ativos. 
Colírio: Forma farmacêutica geralmente líquida, destinada aos olhos e as pálpebras. 
Xarope: Preparação aquosa caracterizada pela alta viscosidade. 
Loção: Preparação líquida aquosa ou hidroalcóolica destinada ao uso externo mediante 
aplicação sobre a pele. 
Emulsão: Preparação farmacêutica obtida pela dispersão de duas fases líquidas imiscíveis 
ou praticamente imiscíveis. 
Suspensão: Preparação farmacêutica obtida pela dispersão de uma fase sólida insolúvel ou 
praticamente insolúvel em uma fase líquida. 
Injetáveis: Preparações estéreis destinadas a administração parenteral, apresentadas como 
soluções, suspensões ou emulsões; podem ser acondicionadas em ampolas, cartuchos ou 
frascos, para administração em única dose (injeção), dose múltipla e para perfusão. 
Pour on e spot on: Formas líquidas nas quais o medicamento é depositado, na linha do 
dorso do animal ou sobre a cernelha. 
Medicamentos estruturalmente inespecíficos: São aqueles cujo efeito farmacológico não 
decorre diretamente da estrutura química da molécula agindo em um determinado 
receptor, mas sim provocando alterações nas propriedades físico químicas. 
Medicamentos estruturalmente específicos: São aqueles suja ação biológica decorre 
essencialmente de sua estrutura química. Eles se ligam a receptores formando com eles 
um complexo, o que leva a uma determinada alteração na função celular. 
Alvo para a ação dos medicamentos: Enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos, 
receptores de neurotransmissores e ácidos nucleicos. 
Um mesmo receptor pode liga-se ao medicamento utilizando mais de um tipo de interação 
química. 
Um medicamento pode sofrer alteração em sua estrutura química provocadas pela 
interação com determinadas enzimas, transformando-se em produção anormal, que 
acarreta a desorganização de determinada via metabólica. 
Alguns medicamentos exercem sua ação farmacológica interferindo com as proteínas 
transportadoras responsáveis pelo carreamento de várias substancias para o interior das 
células, como por exemplo, glicose, aminoácidos, íons e neurotransmissores. 
Os receptores com velocidade de efeito rápido (milissegundos) estão acoplados 
diretamente a um canal iônico. Os canais iônicos se alteram quando a ligação do 
neurotransmissor ao receptor, o que provoca o aumento da permeabilidade da membrana 
celular a íons específicos, levando a uma mudança no potencial elétrico das membranas. 
Os receptores com velocidade de efeito intermediária são transmitidos intracelularmente 
através de segundo mensageiros ou moléculas de informação. 
Hormônios esteroides e tireoidianos utilizam de receptores que regulam a transcrição do 
DNA para a produção de respostas celulares, como a transcrição de genes selecionados 
que produzem proteínas especificas. 
 
Relação dose resposta 
A intensidade de efeito produzido pelo medicamento em geral depende da quantidade 
administrada, 
A resposta farmacológica é diretamente proporcional ao número de receptores com os 
quais este agente interage e que o efeito máximo é alcançado quando todos os receptores 
estão ocupados. 
Agonista: Indica que uma determinada substancia, ao ligar-se ao receptor, ativa-o, 
acarretando efeito farmacológico. 
Antagonismo: Refere-se a uma substancia que, ao combinar-se com o receptor não o ativa. 
 
Antagonismo farmacológico: 
1) Competitivo 
a) Total ou pleno 
b) Parcial reversível ou irreversível 
 
1) Competitivo: Quando há competição do agonista e do antagonista pelo mesmo receptor. 
a) Pleno ou total reversível: O antagonista compete com o agonista pelos mesmos locais 
receptores, formando com o mesmo um complexo inativo. 
b) Parcial reversível: Os dois medicamentos são agonistas, porém com diferentes capacidades 
de desencadear efeitos farmacológicos, isto é, com diferentes atividades intrínsecas. 
Parcial irreversível: Ocorre quando o antagonista se dissocia muito lentamente ou não se 
dissocia dos receptores. Não é possível alcançar o efeito máximo. 
2) Não competitivo: Quando há ligação com sítio alostérico presente no receptor ou bloqueio 
em algum ponto da cadeia de eventos desencadeada pela ligação do agonista ao receptor. 
Bloqueia algum ponto importante da cadeia de eventos que levaria a resposta 
desencadeada pelo agonista. 
É irreversível, não é possível desfazer o bloqueio quando se aumenta a concentração do 
agonista. 
Antagonismo não farmacológico 
Quando não há envolvimento direto do antagonista com um receptor. 
3) Antagonismo farmacocinético ou disposicional: Uma substancia química reduz 
efetivamente a concentração plasmática de outra administrada em um animal. 
4) Antagonismo fisiológico ou funcional: Este tipo de antagonismo ocorre quando os dois 
agonistas interagem em sistemas de receptores independentes produzindo efeitosopostos que se anulam. 
Por exemplo: A norepinefrina é potente em elevar a pressão arterial por produzir 
vasoconstrição periférica, este efeito é abolido pela histamina, que é potente por produzir 
vasodilatação. 
 
 
Sinergismo: O efeito de dois medicamentos ocorrendo na mesma direção. 
1) Sinergismo por adição: O efeito combinado de dois ou mais medicamentos é igual a soma 
dos efeitos isolados de cada um deles. 
2) Sinergismo por potenciação: O efeito combinado de dois ou mais medicamentos é maior 
que a soma dos efeitos isolados. É comum que as mesmas substancias atuem pelo mesmo 
mecanismo de ação. 
Potência: Está representada ao longo do eixo da concentração ou dose, isto é quanto 
menor a concentração ou dose do medicamento para desencadear determinado efeito 
mais potente é o medicamento. 
A potência não necessariamente está relacionada com nenhuma outra característica do 
medicamento. 
É falsa a afirmação que um medicamento mais potente é clinicamente mais superior 
quando comparado a outro menos potente. Como também, parâmetros farmacodinâmicos, 
como a capacidade do medicamento de combinar aos seus receptores. 
A potência sofre influência de parâmetros como a absorção, distribuição, biotransformação 
e a excreção do medicamento 
Eficácia Máxima: Os fatores que limitam a eficácia de um medicamento são normalmente o 
aparecimento de efeitos colaterais. Isto é um determinado agente terapêutico pode ser 
bastante eficaz para o tratamento da enfermidade, porém a dose necessária para alcançar 
o efeito máximo é a mesma dose que acarreta efeitos tóxicos indesejáveis. 
OBS: Eficácia e potência são parâmetros diferentes um do outro. 
Inclinação: Inclinação da curva dose/efeito reflete o mecanismo de ação de um agente 
terapêutico, bem como a sua ligação com o receptor.

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