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Slides Arte Gótica

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CATEDRAIS E 
ARTE GÓTICA 
Mestranda do Curso de Pós-graduação Stricto Sensu 
em Arquitetura e Urbanismo UNIVAG em associação 
com a PUC-Campinas, docente do curso de 
Arquitetura e Urbanismo do UNIVAG 
Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARTE GÓTICA 
• Não podemos definir o Período Gótico 
apenas em termos temporais ou período 
cronológico. 
• No início, por volta de 1150, compreendia 
espacialmente a província Ile-de-France 
(Paris e arredores). 
2 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BENEVOLO, Leonardo. A História da Cidade. São Paulo, Perspectiva, 
2009. 
DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. São Paulo: 
Martins Fontes, 2001. 
FEIST, H. Pequena viagem pelo mundo da arquitetura. 1ª edição. São 
Paulo: Moderna, 2006 
GRAHAN-DIXON, Andrew. Arte: o guia visual definitivo. Traduzido por 
Eliana Rocha. São Paulo: Publifolha, 2013. 
JANSON, H. W. Iniciação à história da Arte. 2ª edição. São Paulo: Martins 
Fontes, 1996. 
 
3 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
4 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Paris e arredores 
Inicio por volta 1150 
ILE-DE-FRANCE 
ISLÂNDIA 
ORIENTE 
PRÓXIMO 
SICÍLIA 
100 anos mais 
tarde, a maior 
parte da 
Europa, da 
Sicília à Islândia, 
torna-se gótica, 
com alguns 
bolsões 
românicos. 
Figura 1 - Mapa da Europa no século XIV 
Fonte: https://kuadro-static.storage.googleapis.com/3a4c960b5a727cffaf2676398545a603 
5 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ILE-DE-
FRANCE 
ORIENTE 
PRÓXIMO 
SICÍLIA 
Devido as 
Cruzadas chega 
até o Oriente 
Próximo. 
Figura 2 - Baixa Idade Média: formação dos estados nacionais europeus e as Cruzadas. 
Fonte: http://www.educabras.com/media/emtudo_img/upload/_img/20110316_160954.gif 
ARTE GÓTICA 
• O Gótico foi notadamente a expressão artística mais 
importante do final da Idade Média. 
• Seu apogeu ocorre na Baixa Idade Média. 
• A maior parte das obras góticas se concentram na 
arquitetura. 
• As novas formas associadas aos elementos da 
construção e a quebra com a estética românica são os 
traços mais marcantes dessa transformação. 
6 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
—ARTE: GUIA VISUAL DEFINITO, P. 82 
“Dois estilos de arte e arquitetura dominaram a 
Europa ocidental depois do ano 1000. O 
primeiro foi o Românico, sucedido aos poucos 
durante o século seguinte pelo Gótico, que 
permaneceu em alguns lugares até o século XVI” 
7 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARTE ROMÂNICA E GÓTICA 
• Os termos “românico” e “gótico” aplicavam-se de início 
apenas à arquitetura. 
• Posteriormente estenderam-se à arte de cada um desses 
períodos. 
• Os dois estilos se espalharam pela Europa, assumindo 
muitas formas nacionais e locais. 
• A Idade média é marcada pela invasão de povos 
bárbaros ao Império Romano Ocidental no século V, 
acarretando a queda de Roma. 
8 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARTE ROMÂNICA E GÓTICA 
• Somente quando estes de deram por satisfeitos com 
suas conquistas territoriais e com a destruição ao legado 
romano. 
• Que os europeus puderam impulsionar sua economia, 
desenvolver a vida urbana e expressar concretamente 
seu intenso fervor religioso, criando dois grandes estilos: 
o ROMÂNICO e o GÓTICO. 
• Para entender tal manifestação passaremos brevemente 
pela arquitetura românica. 
 
9 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
• O românico foi o primeiro estilo arquitetônico 
coerente da Europa Cristã. 
• E para tudo que ainda não era gótico, criaram o termo 
ROMÂNICO. 
• Recebe essa denominação, porque as suas formas (uso 
do arco pleno, construções sólidas e pesadas) derivam 
fundamentalmente do estilo romano de construção, 
apesar das influências diversas que vão recebendo do 
decorrer dos tempos. 
 
 
10 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
• Nesse sentido toda arte medieval entre 1050 e 1200 
pode ser chamada de românica. 
• Impulsionada pela ambição de Carlos Magno em 
reconstruir o Império Romano. 
• E, pela prática da peregrinação nos séculos XI e XII 
pela Europa. Estes desejavam alcançar em sua viagem 
lugares santos, tais como Jerusalém, Santiago de 
Compostela. 
11 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
• As igrejas eram construções fortes, com grossas paredes, 
e eram chamadas de “Fortaleza de Deus”. 
• Vamos observar a construção de igrejas em forma de 
cruz latina com uma torre no encontro da haste central 
com o transepto. 
• No estilo românico, a maior delas é a de SAINT-SERNIN 
(c. 1080-1120), em Toulousse, no sul da França. 
• Semelhante a outras igrejas desse período é um edifício 
robusto, de paredes espessas e janelas estreitas. 
 
12 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
13 
Figura 03: Igreja de Saint Sernin (vista aérea), Toulousse. 1080-1120 d.C. 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
Igreja de Saint Sernin 
• Na imagem anterior podemos ver bem a planta em 
forma de CRUZ LATINA, que tem os braços transversais 
(TRANSEPTO) mais curtos que a haste. 
• A torre, foi construída posteriormente no estilo gótico, é 
bem mais alta que a do projeto original. 
 
14 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
15 
Figura 04: Igreja de Saint Sernin (planta baixa), Toulousse. 1080-1120 d.C. 
transepto 
abside 
Capelas laterais 
(absidíolas) 
cruzeiro 
deambulatório 
absidíolas 
nave central 
nave lateral 
nave lateral 
ABÓBADA DE BERÇO 
COM ARCOS 
TRANSVERSAIS 
narthex ABÓBADA DE 
ARESTA 
C C 
C C 
C 
C 
P 
P 
P 
P 
16 
Figura 05: Planta Padrão de uma igreja românica 
16 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 06: Tipos de abóbadas de uma igreja românica 
ARTE ROMÂNICA 
Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. São Paulo: Martins 
Fontes, 2001. p. 37. 
 
Figura 07: Igreja de Saint Sernin, maquete virtual. 
17 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 08: Igreja de Saint Sernin, nave central. 
ARQUITETURA ROMÂNICA 
Igreja de Saint Sernin 
Características: 
• Planta em forma de cruz latina 
• Interior dividido por intercolúnios ou espaços entre as 
colunas 
• Arcos plenos e abóbadas de berço (nave central); e UMA 
TORRE no encontro transepto e nave central 
• Sólidos elementos de sustentação 
 
18 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
1. Como o nome indica, a arquitetura 
românica recuperou aspectos da arte 
romana, em especial quanto à 
grandiosidade: as construções 
românicas eram quase sempre 
imensas, expressão da renovada 
confiança após um período em que a 
cristandade ocidental se vira 
ameaçada da destruição. 
2. A escultura de grande escala também 
ressurgiu, assim como a pintura e o 
trabalho em metal e em materiais 
preciosos. 
Românico 
19 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
1. Enquanto a arquitetura românica é 
sólida, austera e às vezes opressiva, 
a gótica é ativa e graciosa, baseada 
num novo arcabouço construtivo 
que permitiu que amplas janelas 
ocupassem o espaço de sólidas 
paredes. 
2. Em pintura e escultura a arte gótica 
serviu basicamente à Igreja católica, 
apesar de algumas expressões 
seculares, em especial, quando 
assumiu o estilo elegante conhecido 
como gótico internacional. 
Gótico 
Arte românica 
Gislebertus: ativo na primeira 
metade do século XII 
• A arte românica foi quase 
sempre fruto de trabalho 
anônimo, mas alguns nomes 
de artistas chegaram até nós, 
em especial o escultor grego 
Gislebertus, que trabalhou na 
região da Borgonha, na 
França, por volta de 1125. 
 
20 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 09: Relevo A tentação de Eva, calcário, 0,72x 1,32x 0,32m. C. 
1125-35. Gislebertus. Conservada no Musée Rolin, em Autun, França. 
Fonte: 
https://artrianon.files.wordpress.com/2017/06/la_tentation_deve_droite.j
pg?w=720&h=477Figura 10: Relevo O Juízo Final. C. 1125-35, pedra, Catedral Saint-Lazare, Autun, França. 
Fonte: https://artrianon.files.wordpress.com/2017/06/la_tentation_deve_droite.jpg?w=720&h=477 
21 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Obra prima de 
Gislebertus, O juízo 
Final, na Catedral de 
Autun, destaque para 
imagem do centro de 
Cristo, muito maior que 
as demais, domina o 
tímpano da porta 
principal. Ele aparece 
separando os bem-
aventurados (à 
esquerda) dos 
condenados (à direita). 
22 
Figura 11: O tímpano da catedral acima do porta principal. É uma das melhores esculturas românicas da França e representa 
O Juízo Final. Fonte: https://archaeology-travel.com/wp-content/uploads/2018/10/autun-cathedral-tympanum.jpg 
Figura 12: Detalhe da inscrição no relevo O Juízo Final. O escultor assinou em destaque sob a figura de Cristo: Gislebertus hoc fecit 
(“Gisleberto fez isto”). Fonte: http://warburg.chaa-unicamp.com.br/img/obras/2lastj3.jpg 
23 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 13: Detalhe dos capiteis sob o Tímpano do Juízo Final na Catedral de Autun, Borgonha, França. 
Fonte: (A) https://st4.depositphotos.com/14604964/22367/i/1600/depositphotos_223674528-stock-photo-close-element-last-judgement-tympanum.jpg 
(B) https://st4.depositphotos.com/14604964/22367/i/1600/depositphotos_223674692-stock-photo-close-element-last-judgement-tympanum.jpg 
24 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
(A) (B) 
25 
(B) 
Figura 14: Detalhe do capiteL 
sob o Tímpano do Juízo Final na 
Catedral de Autun, Borgonha, 
França. 
 
Fonte: 
https://st4.depositphotos.com/1460
4964/22367/i/1600/depositphotos_
223674756-stock-photo-close-
element-last-judgement-
tympanum.jpg 
26 
Figura 15: Detalhe do relevo dos 
bem-aventurados do Tímpano 
do Juízo Final na Catedral de 
Autun, Borgonha, França. 
 
Fonte: 
https://st4.depositphotos.com/1460
4964/22727/i/1600/depositphotos_
227276102-stock-photo-close-
element-last-judgement-
tympanum.jpg 
Arte românica e gótica 
Nicholas de Verdun: ativo do fim do século XII ao início do 
século XIII 
• Nos períodos românico e gótico, obras feitas em materiais 
preciosos, em especial para adornar igrejas, eram muito 
apreciadas. 
• Um dos artistas mais notáveis nesse tipo de trabalho, foi o 
ourives e esmaltador Nicolas de Verdun. 
• Há duas obras assinadas por ele: o altar da Abadia 
Klosterneuburg e o Santuário da Relíquia da Virgem Maria. 
27 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
28 
Figura 16: Santuário da Relíquia da Virgem Maria (1205), 
na Catedral de Notre-Dame, Tournai, na Bélgica. 
 
Fonte: https://beyondarts.at/guides/en/klosterneuburg-
monastery/the-verdun-altar/nicholas-of-verdun/ 
Santuário da Relíquia da Virgem 
Maria. 
Na Catedral de Tournai, dedicada 
à Virgem Maria, essa obra foi 
criada para guardar as relíquias de 
Nossa Senhora. 
É decorado com cenas relativas à 
vida Jesus e Maria. 
Em ouro e outros materiais, 
78x88cm. 
Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 17: Detalhes das extremidades 
triangulares do Santuário da Relíquia 
Virgem Maria (1205), na Catedral de 
Notre-Dame, Tournai, na Bélgica. 
 
(A) Representa Cristo em Majestade 
(B) Representa a Adoração dos Reis 
Magos 
 
Fonte: 
https://www.meisterdrucke.pt/artista/Nichol
as-of-Verdun.html 
29 29 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
(A) (B) 
30 
Figura 18: Altar de Verdun em Klosterneuburg, Áustria. (1181, ouro e esmalte) 
Fonte: https://beyondarts.at/guides/en/klosterneuburg-monastery/the-verdun-altar/nicholas-of-verdun/ 
Altar Klosterneuburg 
Esta é a maior peça 
esmaltada da idade 
média. 
Composto por 51 painéis 
representando cenas 
bíblicas 
O esmalte é uma 
substâncea vítrea que 
ao se fundir com o 
fundo metálico por 
meio do calor, cria 
efeitos brilhantes de 
cor. 
 
Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
31 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 19: Detalhes do Altar 
de Verdun em 
Klosterneuburg, Áustria. 
(1181, ouro e esmalte) 
 
(A) Painel direito do altar 
(B) Detalhe Noé e a Arca 
(C) Detalhe Anunciação da 
Virgem 
 
Fonte: 
https://beyondarts.at/guides/en/
klosterneuburg-monastery/the-
verdun-altar/nicholas-of-
verdun/ 
(A) (B) 
(C) 
32 
Figura 20: Detalhe da lateral 
direita do painel central do Altar 
de Verdun em Klosterneuburg, 
Áustria. (1181, ouro e esmalte) 
 
Fonte: 
https://beyondarts.at/guides/en/klost
erneuburg-monastery/the-verdun-
altar/nicholas-of-verdun/ 
Detalhe Cenas 
Bíblicas 
O retábulo mostra 
complexas relações 
entre cenas do Velho 
e do Novo 
Testamento 
33 
Figura 21: Detalhe de uma beira do painel do Altar de 
Verdun em Klosterneuburg, Áustria. (1181, ouro e 
esmalte) 
 
Fonte: https://beyondarts.at/guides/en/klosterneuburg-
monastery/the-verdun-altar/nicholas-of-verdun/ 
Detalhe Desenho Vigoroso 
Nicholas de Verdun 
representa animais, como 
este burro, e figuras 
humanas com cativante 
vitalidade. 
34 
Figura 22: Detalhe da cena da Natividade do painel do 
Altar de Verdun em Klosterneuburg, Áustria. (1181, 
ouro e esmalte) 
 
Fonte: https://beyondarts.at/guides/en/klosterneuburg-
monastery/the-verdun-altar/nicholas-of-verdun/ 
Detalhe Cor 
Esmaltes coloridos foram 
usados com ótimo efeito 
para contar passagens 
bíblicas, como esta da 
natividade 
Arte românica e gótica 
Vitrais c. 1150-1500 
• Vitrais de grande porte surgiram no período românico, mas 
atingiram a plenitude no período gótico, tornando-se uma das 
glórias da arte medieval. 
• Com a evolução do estilo gótico e a tecnologia da fabricação do 
vidro, os vitrais das igrejas atingiram enormes dimensões, 
estimulando o desenvolvimento dessa arte, que floresceu em 
especial na França, mas também em outros países do norte e do 
oeste da Europa. 
35 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Arte românica e gótica 
Vitrais c. 1150-1500 
• As catedrais de Chartres e de Canterbury são famosas por seus 
vitrais. 
• O vitral do início do período gótico tinha grandiosidade e 
ousadia, e cores puras e fortes, mas, a partir do século XV, 
tendeu a imitar os efeitos das pinturas, ganhando sutiliza mas 
perdendo o vigor. 
36 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
37 
Figura 23: Detalhe vitrais da 
Catedral de Canterbury, 
Reino Unido. (1220) 
 
Fonte: 
https://1.bp.blogspot.com/-
b4A9_XHLY6Y/UA6GZe3bP
OI/AAAAAAAAJrE/SPipeGAb
s9g/s640/IMG_9291.JPG 
38 
Figura 24: Detalhe vitral da Catedral de Chartres, França. 
Mostra a história de Jesus e o bom samaritano 
Fonte: https://4.bp.blogspot.com/_IyON-
S5kV6M/SBTrYxwqBkI/AAAAAAAABI8/GZUMNDHg-
1o/s400/Chartres,+vitral+do+bom+samaritano,+catedrais+medievais.jpg 
Figura 25: Detalhe vitral da Catedral de Chartres, França. 
Jesus Cristo na Última Ceia 
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/_IyON-
S5kV6M/SBTpdBwqBiI/AAAAAAAABIs/1Jm5VYrd3DA/s640/Chartres,+Jesu
s+Cristo+na+%C3%9Altima+Ceia,+catedrais+medievais.jpg 
ARQUITETURA GÓTICA 
• Ao contrário dos sólidos e robustos edifícios românicos, a 
arquitetura gótica apresenta edifícios destacados pela 
verticalidade. 
• Como vimos anteriormente, o período em que se 
desenvolve a arte gótica começa no século XII. 
• Lembremos que era uma época em que se vivia uma 
intensificação das atividades comerciais e da vida urbana. 
• E, as igrejas eram um importante espaço nesse novo 
cenário urbano crescente na Europa Ocidental. 
 
 
39 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
Características: 
• Arcos pontiagudos (arcos ogivais) 
40 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARCO OGIVAL ARCO PLENO 
ARQUITETURA GÓTICA 
Características: 
• Consequentemente, a abóbada 
cilíndrica (abóbada de berço) 
torna-se pontiaguda e ganha 
nervuras, ou molduras salientes. 
41 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 26: Abóbada sobre cruzeiro deogivas 
Fonte: Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª 
edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 49. 
42 
Figura 27: Abóbada em cruzaria 
42 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
Uma das principais características da 
arquitetura gótica é a aplicação das 
chamadas abóbadas em cruzaria 
(derivadas das abóbadas de aresta), e 
geralmente com elas são identificadas, as 
abóbadas de ogivas (ou abóbadas em 
cruzaria de ogivas) e a abóbada de 
nervuras (ou abóbada de nervos). 
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Sixpartite_rib_vault-scheme.png
43 
Figura 28: Arcobotante 
43 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
O Arcobotante, elemento de sustentação 
em forma de meio arco que escora ou 
reforça externamente a parede ou a 
abóbada – reduzindo o peso da cobertura, 
aumentando a altura das paredes e 
permitindo a abertura de amplas janelas 
com belos vitrais coloridos. 
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Cathedral_PT.svg
44 44 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
O contraforte é um reforço de 
um muro ou muralha, geralmente 
constituído de um pilar de 
alvenaria na superfície externa ou 
interna de uma parede, para 
sustentar a pressão de uma 
abóbada, terraço ou outros 
esforços que possam derrubá-la. 
ARQUITETURA GÓTICA Figura 29: Arcobotante e 
contrafortes 
Arcobotantes 
(ou botaréu) 
contrafortes 
ARQUITETURA GÓTICA 
Características: 
• Por consequência desses elementos de construção as 
paredes e os pilares tornam-se mais esbeltos e o interior 
das igrejas ficam mais espaçosos. 
• A fachada, é profusamente decorada com esculturas, 
contendo grandes portais de entrada com tímpanos 
decorados e rosáceas, elemento circular com vitral. 
45 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
46 
Figura 30: Exterior e interior da rosácea oeste da Catedral de Notre-
Dame de Paris, França. 
46 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
A função das rosáceas é a 
iluminação da abóbada da nave e 
do transepto. Suas dimensões eram 
consideráveis podendo atingir dez 
metros de diâmetro. 
Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. 
São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 54. 
 
47 
Figura 31: Janelas com óculos (Chartres e Reims). 
Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. 
São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 55. 
47 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
Janelas com óculos , era o tipo de 
janela mais difundido de janela 
gótica é constituído de dois arcos 
pontiagudos e de uma pequena 
rosácea: óculos na parte superior 
da janela. 
Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. 
São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 54 e 55 
 
48 
Figura 32: Os arcos pontiagudos das catedrais góticas 
permitem impressionantes vitrais, como os de Notre Dame de 
Chartres, uma cidade a cerca de uma hora a sudoeste de 
Paris. 
Fonte: https://media.gettyimages.com/photos/choir-of-chatres-
cathedral-picture-id683847274 
49 
Figura 33: Desenho da Gárgula da Catedral de 
Notre-Dame de Paris. 
49 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
Gárgulas, são aquelas esculturas em forma 
de monstros nas catedrais góticas. As águas 
pluviais escoam por calhas na cobertura para 
chegar às gárgulas, que lançam a água para 
longe das paredes. 
Fonte: DUCHER, Robert. Características dos estilos. 2ª edição. São Paulo: Martins 
Fontes, 2001. p. 52. 
 
50 
Figura 34: Gárgulas da Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Fonte: https://www.vigoenfotos.com/paris/imagenes/paris/notre_gargolas//g_vigoenfotos_3335p.jpg 
51 
Figura 35: Portal da lateral (fachada Norte) Notre-Dame de Paris. 
 Fonte: https://st3.depositphotos.com/3517931/17777/i/1600/depositphotos_177774252-
stock-photo-notre-dame-de-paris.jpg 
51 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
ARQUITETURA GÓTICA 
PINÁCULO 
EMPENA (GABLETE) 
TÍMPANO 
ARQUIVOLTAS 
52 
Figura 36: Detalhe do Tímpano do 
Portal da Fachada Norte da 
Catedral de Notre-Dame, Paris. 
 
Fonte: 
https://cdn.culturagenial.com/imagens/
notre-dame-paris-portail-du-cloitre-
tympan-cke.jpg 
ARQUITETURA GÓTICA 
Características: 
• Rendilhado (armação de pedra que emoldura as janelas) 
• Torres principais muito altas e arrematadas por flechas, 
além de várias torres menores, também com flechas p/ o 
alto. 
• Plantas baixas em formato de cruz 
53 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
54 
Legenda: 
 
1. Capela Radial 
2. Deambulatório 
3. Altar 
4. Coro 
5. Corredores laterais do coro 
6. Cruzeiro 
7. Transepto 
8. Contraforte 
9. Nave 
10. Nave lateral 
11. Fachada, portal 
 
A planta básica da catedral 
gótica pouco diferia das 
encontradas em catedrais de 
períodos anteriores. Sob a forma 
de uma cruz, a catedral se dividia 
basicamente em: nave, 
transeptos, e coro. Na parte 
inferior da cruz se situava a nave 
central circundada por naves 
laterais; na faixa horizontal 
existiam os transeptos e o 
cruzeiro, e na base da nave 
tinha-se a fachada principal; 
existiam ainda torres, porém de 
localização variada. 
Figura 37: Planta Baixa da Catedral de Amiens. 
Estética e História da Arte 
CATEDRAIS 
55 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Arte gótica 
França: Saint-Denis 
(c. 1137-1144), Abbot 
Suger 
• A primeira igreja a 
apresentar 
características 
góticas. 
56 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Figura 38: Fachada Oeste Basílica de Saint 
Denis 
Figura 39: Deambulatório da Basílica de 
Saint Denis 
57 
Figura 40: Nave central da Basilica de Saint Denis 
Figura 41: Rosácea da Basílica de Saint Denis 
Estética e História da Arte 
58 
Figura 43: Nave, Vitrais e Abside da Basílica de Saint Denis 
Estética e História da Arte Arquitetura e Urbanismo 
Arte gótica 
França: Notre-Dame (c. 1163-1250) 
• Projeto atribuído a Jean de Chelles e outros mestres 
desconhecidos. 
• Dimensões: Abóbadas com 34 m de altura; nave central com 12 
m de largura e comprimento externo de 130 m. 
• Material: Alvenaria de pedra com argamassa 
59 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
60 
Figura 44: Fachada Catedral de Notre-Dame, Paris. 
61 
Figura 45: Fachada Sul Catedral de Notre-Dame, Paris. 
62 
Figura 46: Catedral de Notre-
Dame, Paris. 
Fonte: 
https://midia.gruposinos.com.br/_
midias/jpg/2019/04/15/catedral_n
otre_dame-3725877.jpg 
63 
Figura 47: Portal de 
Catedral de Notre-
Dame, Paris. 
Fonte: 
https://st3.depositphotos.c
om/3517931/17796/i/1600
/depositphotos_17796955
2-stock-photo-notre-
dame-de-paris.jpg 
64 
Figura 48: Portal do Juízo Final Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cc/Paris_July_2011-
39.jpg/800px-Paris_July_2011-39.jpg?1633340071492 
Estética e História da Arte 
Na arquitrave inferior do lintel está 
representada a ressurreição dos mortos 
que se apresentam para o julgamento. 
Na arquitrave superior o Arcanjo Miguel, 
com uma balança, pesa as almas e, de 
acordo com a forma como viveram na terra 
e a fé e o amor que tiveram por Cristo, as 
envia para a salvação ou para a danação. 
Figura 49: Detalhe do lintel do Portal do Juízo Final 
Santa Ana Catedral de Notre-Dame, Paris. 
65 Estética e História da Arte 
Figura 50: Detalhe do tímpano central do Portal do Juízo Final Catedral de 
Notre-Dame, Paris. 
Arquitetura e Urbanismo 
Figura 51: Detalhe arquivoltas do tímpano central do 
Portal do Juízo Final Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Figura 52: Detalhe arquivolta do 
tímpano central do Portal do 
Juízo Final Catedral de Notre-
Dame, Paris. 
Do lado esquerdo, 
onde estão as almas 
salvas, as figuras 
apresentam-se 
serenas e contentes, 
e arrematando o 
acabamento externo 
das arquivoltas,há 
um homem entre 
sentado e agachado, 
voltado para o 
exterior da igreja. 
66 Estética e História da Arte Arquitetura e Urbanismo 
67 
Figura 53: Detalhe Arcobotante, 
fachada posterior da Catedral de 
Notre-Dame, Paris. 
68 
Figura 54: Detalhe Arcobotante, fachada posterior da Catedral de Notre-Dame, Paris. 
69 
Figura 55: Catedral de Notre-Dame, Paris. 
70 
Figura 56: Nave da Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Figura 57: Abóbada da Nave da Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Estética e História da Arte 
71 
Figura 58: Rosácea da Catedral de Notre-Dame, Paris. 
Figura 59: Fachada Sul do Transepto da Catedral 
de Notre-Dame, Paris. 
Arte gótica 
França: Saint Chapelle (1246) 
• A Sainte Chapelle, igreja lateral do palácio, foi mandada erigir 
por Luís IX, o Santo, para receber as relíquias compradas de 
Bizâncio da coroa de Cristo. 
• Destacam-se nessa igreja a liberação das paredes para a 
colocação de janelas e os vitrais contendo cenas da Paixão de 
Cristo. 
72 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
73 
Figura 60: Fachada Posterior Saint Chapelle. 
74 
Figura 60: Fachada Principal Saint Chapelle. 
75 
Figura 61: InteriorSaint Chapelle. 
76 
Figura 62: Interior Saint Chapelle. 
Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
77 
Figura 63: Interior Saint Chapelle. 
78 
Figura 64: Interior Saint Chapelle. 
79 
Figura 65: Interior Saint Chapelle. 
Figura 66: Detalhe Vitrais Saint Chapelle. 
Figura 67: Detalhe Rosácea Saint Chapelle. 
81 
82 
Figura 68: InteriorSaint Chapelle. 
83 
Figura 69: Fachada Lateral Saint Chapelle. 
Arte gótica 
Inglaterra: Abadia de Westminster (1258-1375) 
• A abadia de Westminster é o local onde são coroados os reis na 
Inglaterra, é a igreja mais francesa do gótico inglês. 
• O arquiteto, Henrique de Reyns, contratado por Henrique III, 
aproveitou diversos elementos das catedrais francesas em 
construção na época. 
84 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
Arte gótica 
Inglaterra: Igreja da Abadia de Westminster (1258-1375) 
• Os vitrais são rendilhados, como na Sainte Chapelle; 
• O coro é poligonal; 
• O deambulatório com a coroa de absidíolas; 
• Possui transepto de 3 naves; 
• Arcadas altas e estreitas, o andar central baixo e o clerestório 
alto; 
• A altura (32m) 
85 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
86 
Figura 70: Igreja da Abadia de Westminster 
Estética e História da Arte 
Figura 71: Planta Baixa da Igreja da Abadia de Westminster 
87 
Figura 72: Fachada lateral da Igreja da Abadia de Westminster 
88 
Figura 73: Fachada lateral do transepto Igreja da Abadia de Westminster 
89 
Figura 74: Fachada lateral do transepto Igreja da Abadia de Westminster 
90 
Figura 75: Fachada lateral do transepto Igreja da Abadia de Westminster 
Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte 
91 
Figura 76: Interior da Igreja da Abadia de Westminster 
Muito 
obrigada! 
92 Arquitetura e Urbanismo Estética e História da Arte

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