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44-46-Irretroatividade-revogação-caducidade-repristinação.pdf

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Irretroatividade, revogação, 
caducidade, repristinação
44. Irretroatividade das leis
45. Dinâmica do ordenamento: revogação e caducidade
46. Repristinação
Irretroatividade das leis
• Quando a norma válida torna-se vigente, adquire 
vigor, pois ganha força obrigatória ante as 
pessoas e os agentes públicos
– Pode ser eficaz, se preencher os requisitos técnicos e 
fáticos e for respeitada ou a violação for punida
• Como regra geral, o vigor de uma norma coincide 
com o período de sua vigência
– Atividade da norma
– Se uma norma deixa de ser vigente, mas continua a 
possuir vigor, afirmamos que houve ultratividade
Irretroatividade das leis
• Será que uma nova norma jurídica pode projetar 
seu vigor para o passado? Será que uma norma 
jurídica pode modificar situações que ocorreram 
antes de ela ser criada?
– Retroatividade da norma
• Abstratamente falando, nada impediria que a autoridade 
criadora de uma norma jurídica escolhesse dar a ela vigor 
retroativo (diríamos que a norma possui efeitos retroativos). 
Com isso, fatos ocorridos antes da positivação da norma 
também deveriam adaptar-se a seu teor. Situações 
consolidadas precisariam ser desfeitas ou refeitas.
– Problema: incerteza e insegurança jurídicas
• Alguns ordenamentos proíbem ou limitam a retroatividade 
das normas jurídicas
Irretroatividade das leis
• Será que uma nova norma jurídica pode projetar 
seu vigor para o passado? Será que uma norma 
jurídica pode modificar situações que ocorreram 
antes de ela ser criada?
– Retroatividade da norma
• Abstratamente falando, nada impediria que a autoridade 
criadora de uma norma jurídica escolhesse dar a ela vigor 
retroativo (diríamos que a norma possui efeitos retroativos). 
Com isso, fatos ocorridos antes da positivação da norma 
também deveriam adaptar-se a seu teor. Situações 
consolidadas precisariam ser desfeitas ou refeitas.
– Problema: incerteza e insegurança jurídicas
• Alguns ordenamentos proíbem ou limitam a retroatividade 
das normas jurídicas
Validade
Vigência
Vigor
Atividade da 
Norma
Presente
Vigor
Retroatividade 
da Norma
Passado
Vigor
Ultratividade da 
Norma
Futuro
Irretroatividade das leis
• No caso do ordenamento jurídico brasileiro e 
especificamente das fontes legislativas, a 
Constituição Federal, no artigo 5º, XXXVI, 
protege três situações da retroatividade:
– “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada”
• Questão: significado de “lei” no artigo – fonte 
legislativa
Irretroatividade das leis
LINDB Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o 
ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
• Regra: atividade da lei (vigor coincide com o início da vigência, sendo 
imediato e projetando-se para o futuro)
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei 
vigente ao tempo em que se efetuou.  
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou 
alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do 
exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida 
inalterável, a arbítrio de outrem. 
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já 
não caiba recurso.
• Os parágrafos são normas secundárias de reconhecimento.
Irretroatividade das leis
• As leis brasileiras são irretroativas, pois não 
projetam seu vigor para o passado, sendo esse 
vigor imediato
– Tal determinação deriva do decreto-lei 4657/42 
(LINDB)
• Nada impede que uma lei mais recente do que a LID 
modifique o critério da irretroatividade, determinando 
que seus efeitos projetem-se para o passado. Se o fizer, 
a nova lei terá, contudo, que respeitar o limite das três 
situações imposto pela Constituição (pelo Poder 
Constituinte Originário, pois está no artigo 5º).
Irretroatividade das leis
• O ato jurídico perfeito é aquele praticado por uma 
pessoa durante a vigência de uma lei, consumando-se.
– Ex. Contrato
• Há direito adquirido quando uma pessoa preenche 
todas as condições exigidas pela lei para exercê-lo, 
mas, por algum motivo, ainda não o exerceu, não 
praticou um ato jurídico. Considera-se que o direito já 
se incorporou ao patrimônio da pessoa ou a sua 
personalidade. 
– Ex. Pessoa aprovada em concurso público que ainda não 
tomou posse
• A coisa julgada é a decisão judicial de que não caiba 
recurso, ou, nos termos do art. 467 do CPC, é “a 
eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, 
não mais sujeita a recurso ordinário ou 
extraordinário”.
– Ex. Sentença não recorrida ou decisão em última instância.
Irretroatividade das leis
• A retroatividade não foi proibida pelo direito 
brasileiro, embora a regra legal seja da 
irretroatividade. Uma lei pode retroagir, desde 
que respeite os três limites constitucionais.
• Exceção:
– O art. 5º, XL, da CF estabelece que “lei penal não 
retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. 
• A lei penal deve retroagir para beneficiar o réu
• Por ser previsão do Pode Constituinte Originário, torna-se 
exceção às três situações protegidas constitucionalmente
Irretroatividade das leis
CP Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior 
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a 
execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo 
favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que 
decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
CP Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o 
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência.
– As leis penais temporárias possuem uma data determinada para 
perder a vigência; as leis penais excepcionais somente serão vigentes 
durante um determinado acontecimento (como uma epidemia, por 
exemplo). Terminado o prazo ou o acontecimento, a lei perde 
automaticamente sua vigência. Não há uma nova lei revogadora que 
seja mais benéfica para o réu e possa retroagir. Não se fala, portanto, 
de retroatividade.
Dinâmica do Ordenamento
• A marca de nossa sociedade é a constante busca pela 
novidade e pela transformação. As relações sociais não 
se mantêm estáveis ao longo dos anos. Se pensarmos 
nas últimas décadas, muitas foram as mudanças. Tal 
situação inviabiliza o recurso a normas jurídicas 
costumeiras. E também exige que as normas jurídicas 
legislativas estejam em constante atualização.
– Os ordenamentos precisam prever mecanismos para sua 
atualização, como a possibilidade de criação de novas 
normas válidas (fontes) e de desaparecimento de normas 
que se tornam defasadas (revogação e caducidade).
Dinâmica do Ordenamento
• Em tese, a perda de validade pode ocorrer de 
duas formas: 
1. Revogação, ou seja, uma nova norma retira a 
validade de norma anterior;
2. Ineficácia, ou seja, uma norma que durante certo 
período de tempo não é aplicada pelo Estado e 
respeitada pela população deixa de ser 
considerada válida.
– A maioria dos sistemas jurídicos de origem romana 
opta pela primeira das possibilidades, reservando a 
segunda a situações excepcionais.
Revogação - LINDB
LINDB Art. 2o  Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a 
matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais 
ou especiais a par das já existentes, não revoga 
nem modifica a lei anterior.
Revogação - LINDB
LINDB Art. 2o  Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.
§ 1oA lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com 
ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei 
anterior.
Revogação
Revogação - LINDB
LINDB Art. 2o  Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando 
seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei 
anterior.
Revogação Expressa:
Ocorre quando nova lei determina, literalmente, que a lei anterior 
perca a validade.
Ex. CC - “Art. 2.045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 
1916 – Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei no 556, 
de 25 de junho de 1850″
Revogação - LINDB
LINDB Art. 2o  Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com 
ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei 
anterior.
Revogação Tácita por Incompatibilidade:
Ocorre quando duas normas são contraditórias, existindo uma 
antinomia. Se uma das normas conflitantes for superior (a 
Constituição, por exemplo) e outra for inferior (uma lei ordinária), 
prevalece a superior, revogando-se a inferior. Por outro lado, se ambas 
forem de mesma hierarquia, então a norma mais recente prevalece 
ante a mais antiga e a norma especial prevalece, nas situações 
especiais, ante a geral.
Revogação - LINDB
LINDB Art. 2o  Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com 
ela incompatível ou quando
 regule inteiramente a matéria de 
que tratava a lei anterior.
Revogação Global:
Suponhamos que seja criado um Código dos 
Contratos Civis. Por descuido do legislador, ele 
silencia sobre o tópico de mesmo tema no Código 
Civil. Por ser lei mais recente, podemos considerar 
que revogue, globalmente, tal tópico.
Revogação – LC 95/98
LC 95/98 Art. 9o A cláusula de revogação deverá 
enumerar, expressamente, as leis ou disposições 
legais revogadas.
– Somente estabelece a possibilidade de revogação 
expressa
– Isso obriga o legislador a ser mais cuidadoso, 
checando todas as normas jurídicas existentes em 
nosso Estado, antes de propor um novo projeto de lei. 
Em tempos de internet e pesquisa digital de 
conteúdos, essa exigência é perfeitamente 
concebível. Também não se admite mais a revogação 
expressa feita de modo genérico: “revogam-se as 
disposições em contrário”.
Revogação
• Em virtude da inflação legislativa, levando à 
existência de mais de doze mil leis brasileiras 
posteriores a 1945, e do tradicional descuido de 
nosso legislador, pode haver incompatibilidades 
entre normas jurídicas legais que passem 
despercebidas no momento de criação de nova 
lei, a qual não as revoga expressamente. Nesse 
caso, surgirão antinomias e aplicar-se-á o 
parágrafo primeiro do art. 2º da LINDB.
– A revogação tácita precisa ser demonstrada por 
quem a alega, especificando-se quais são as normas 
incompatíveis.
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Art. 5º Revoga-se o art. 2º da 
Lei 1.
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Art. 5º Revoga-se o art. 2º da 
Lei 1.
Derrogação 
expressa
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Derrogação 
tácita
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º Início da vigência.
Art. 4º Revoga-se a Lei 1.
Revogação
• Quanto à abrangência:
– Ab-rogação
• Revogação total de uma lei por outra
– Derrogação
• Revogação parcial de uma lei por outra
Lei 1
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É permitido A.
Art. 3º É proibido B.
Art. 4º Início da vigência.
Lei 2
Art. 1º Descrição da Lei.
Art. 2º É proibido A.
Art. 3º Início da vigência.
Art. 4º Revoga-se a Lei 1.
Ab-rogação
expressa
Caducidade
• Caducidade significa a perda da validade de 
uma lei por superveniência da situação fática 
ou temporal prevista
– Art. 2º da LINDB: “Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue.”
• Lei temporária é aquela que, quando publicada, 
apresenta um prazo ou uma condição para o término 
de sua validade. 
Desuso e costume negativo
• O desuso envolve a percepção, por parte dos 
cidadãos, de que a norma não possui 
mais eficácia fática, pois, dadas as 
transformações sociais, os fatos considerados por 
ela permitidos, proibidos ou obrigatórios não 
mais ocorrem.
• O costume negativo, por seu turno, ocorre com 
normas que possuem eficácia técnica e fática, 
mas não são respeitadas pelos cidadãos nem 
aplicadas pelas autoridades estatais.
Desuso e costume negativo
• Em termos técnicos, nem o desuso nem o 
costume negativo revogam a norma jurídica. 
Mas, em um caso concreto, a aplicação dessa 
norma poderia causar uma sensação de 
injustiça. Caberia ao advogado da pessoa 
injustiçada defender a tese de que, ainda que 
seja considerada válida, a norma em questão 
não deveria ser aplicada.
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente,a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Lei 30
Revoga-se 
a Lei 20.
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Lei 30
Revoga-se 
a Lei 20.
?
Repristinação
• Se uma norma que revogou outra perder a 
validade, a norma revogada volta a ser válida?
– O fenômeno pelo qual uma norma jurídica 
revogada volta, automaticamente, a ser válida 
pela perda de validade ou de vigência da norma 
revogadora chama-se repristinação.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Lei 30
Revoga-se 
a Lei 20.
Repristinação
• É expressamente proibida pelo parágrafo 3º 
do artigo 2º daLINDB: 
• “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se 
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência”
– A repristinação tácita, ou propriamente dita, é 
um fenômeno automático, ou seja, o restauro da 
validade da norma jurídica revogada ocorre no 
exato instante em que a norma revogadora perde 
a validade, sem qualquer previsão expressa.
• É proibida em nosso direito.
Repristinação
• A repristinação expressa, ou imprópria, não 
está proibida pela legislação brasileira. 
Consiste no restauro da validade de lei 
revogada por expressa determinação de outra 
lei, seja a revogadora ou seja a revogadora da 
revogadora.
Repristinação
• A repristinação expressa, ou imprópria, não 
está proibida pela legislação brasileira. 
Consiste no restauro da validade de lei 
revogada por expressa determinação de outra 
lei, seja a revogadora ou seja a revogadora da 
revogadora.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Lei 30
Revoga-se a 
Lei 20. 
Restaura-se a 
Lei 10.
Repristinação
• A repristinação expressa, ou imprópria, não 
está proibida pela legislação brasileira. 
Consiste no restauro da validade de lei 
revogada por expressa determinação de outra 
lei, seja a revogadora ou seja a revogadora da 
revogadora.
Lei 10
Lei 20
Revoga-se 
a Lei 10.
Lei 30
Revoga-se a 
Lei 20. 
Restaura-se a 
Lei 10.
Fundamento: 
lei mais recente 
restaura a 
validade.
	Irretroatividade, revogação, caducidade, repristinação
	Irretroatividade das leis
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	Dinâmica do Ordenamento
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	Revogação - LINDB
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	Revogação – LC 95/98
	Revogação
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	Caducidade
	Desuso e costume negativo
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	Repristinação
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