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PROJETO INTEGRADOR EM GESTAO- UNISA

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1 
 
UNIVERSIDADE SANTO AMARO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
DO AGRONEGÓCIO 
 
ROXANY LOPES SANTOS SILVA RA: 4517041 
KEILLY APARECIDA DOS SANTOS RA: 4733363 
 
 
 
 
NATURA S/A 
PROJETO INTEGRADOR MÓDULO I: GESTÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA GUARITA-MT 
2021 
2 
 
ROXANY LOPES SANTOS SILVA RA: 4517041 
KEILLY APARECIDA DOS SANTOS RA: 4733363 
 
 
 
 
 
NATURA S/A 
PROJETO INTEGRADOR MÓDULO I: GESTÃO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho do projeto integrador do 
curso de ciências contábeis. Área de 
concentração:Gestão. 
Instrutor: Profª. Drª. Josimeire Pessoa 
de Queiroz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA GUARITA-MT 
 2021 
3 
 
RESUMO 
O presente Projeto Integrador vem discorrer sobre as Gerenciamento de pessoas; 
Conduta Ética; Estrutura Financeira; Estrutura de Custos; Estrutura Contábil; Sistema 
de Informação; Modelo de Gestão e Estrutura/ Modelo Organizacional, utilizando 
como alvo da pesquisa de campo a empresa líder do setor de higiene pessoal, 
perfumaria e cosméticos no Brasil, Natura S/A que se dedica, desde a sua fundação, 
em 1969, a criar valor ampliado para toda a sua rede de relações. Ressaltando nosso 
objetivo que é mostrar de forma clara como a mesma encontra-se inserida no processo 
empreendedor aproveitando as oportunidades para criar as mudanças, bem como 
proporcionar a possibilidade de desenvolver um levantamento das características e 
práticas organizacionais de uma empresa em seus fundamentos administrativos, 
elaborando um projeto que resulte da pesquisa exploratória e ainda proporcionar de 
maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Palavras-chave: Motivação, Reconhecimento e Crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 
2- A EMPRESA ............................................................................................................... 6 
2.1- Visão de Mundo ........................................................................................................ 6 
2.2- Razão de ser .............................................................................................................. 6 
2.3- Estar Bem .................................................................................................................. 6 
3- ESTRUTURA/ MODELO ORGANIZACIONAL ...................................................... 6 
3.1- As teorias de Lideranças ........................................................................................... 7 
3.2- Conflitos Internos na Natura ..................................................................................... 8 
4- MODELO DE GESTÃO ........................................................................................... 9 
4.3-INFRAESTRUTURA INFORMÁTICA .............................................................. 12 
4.3.1- O PROJETO DA BIBLIOTECA VIRTUAL DA NATURA .............................. 13 
4.3.2- A BIBLIOTECA VIRTUAL E SEUS PRODUTOS ........................................... 14 
4.3.4- AS PESQUISAS .................................................................................................. 15 
4.3.5- Desenvolvimento de bases de dados internas ...................................................... 16 
4.3.6- Sistemas de alerta e disseminação de informações .............................................. 16 
4.3.7- Apoio logístico e controle de aquisição de documentos bibliográficos ............... 16 
5- ESTRUTURA CONTÁBIL ..................................................................................... 17 
5.1- Balanço Patrimonial e Patrimônio Líquido ........................................................ 17 
5.2- Demonstrativo do Balanço Patrimonial .............................................................. 18 
6-ESTRUTURA DE CUSTO/ FINANCEIRA ........................................................... 19 
7- CONDUTA ÉTICA .................................................................................................. 26 
8- RELACIONAMENTO COM AS PESSOAS ......................................................... 28 
7.1- Motivação ............................................................................................................... 30 
7.1.2- PDRH- Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos da Natura ...... 30 
7.1.3- Comunicação ........................................................................................................ 31 
7.1.4- Crenças e Valores ................................................................................................. 31 
7.1.5- Teoria de Vroom .................................................................................................. 32 
8- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 60H .......................................................... 33 
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 35 
5 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Este projeto integrador de Gestão, destina-se a apresentar a empresa Natura 
Cosméticos S/A, uma das maiores desenvolvedoras de produtos para o corpo do país. A 
empresa de cosméticos apresentada é presente em todo o país através do marketing direto 
(venda de porta a porta), e é reconhecida por possuir diversas linhas de cosméticos, 
perfumaria e maquiagem de alta qualidade e socialmente responsáveis, através do uso 
orientado e responsável de matérias primas naturais e, em alguns casos, exclusivamente 
brasileiras, o que se tornou um diferencial da empresa. 
Explorando a excelente atendimento, tendo como estratégia voltada para a 
satisfação e aliança do público interno com o intuito de melhor atender aos clientes 
externos. 
Neste trabalho realizamos estudos e pesquisas observando em sua estrutura 
questões voltadas às Gerenciamento de pessoas; Conduta Ética; Estrutura Financeira; 
Estrutura de Custos; Estrutura Contábil; Sistema de Informação; Modelo de Gestão e 
Estrutura/ Modelo Organizacional, onde este projeto tem como principal objetivo 
proporcionar de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no 
processo de ensino aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
2- A EMPRESA 
 
A Natura Cosméticos S/A, é uma das maiores desenvolvedoras de produtos para 
o corpo do país. A empresa de cosméticos apresentada é presente em todo o país através 
do marketing direto (venda de porta a porta), e é reconhecida por possuir diversas linhas 
de cosméticos, perfumaria e maquiagem de alta qualidade e socialmente responsáveis, 
através do uso orientado e responsável de matérias primas naturais e, em alguns casos, 
exclusivamente brasileiras, o que se tornou um diferencial da empresa. 
É uma empresa que se responsabiliza com o desenvolvimento de um programa 
que identifica o comportamento ético, a preocupação com o meio ambiente, com 
treinamento de funcionários para que eles não sejam antiéticos com os clientes. 
 As questões éticas são problemas, situações ou oportunidades que exigem que a 
empresa efetue uma escolha entre várias ações que precisam ser avaliadas como certas ou 
erradas. O estudo de questões éticas prepara a organização para identificar problemas 
potenciais na empresa e soluções éticas para o problema. 
 Há cada vez mais evidência de que recursos usados para aperfeiçoar os sistemas 
de valores ético da empresa melhoram o desempenho dos funcionários, o clima ético está 
associado ao maiorempenho em busca da qualidade, da satisfação do consumo e do 
compromisso do empregado com a empresa e da empresa com o empregado, clientes e 
com a sociedade. 
2.1- Visão de Mundo 
A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por 
seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das 
pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo 
mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo. 
2.2- Razão de ser 
 Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar 
Bem. 
2.3- Estar Bem 
 Estar -Bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a 
natureza da qual faz parte e com o todo. 
 
3- ESTRUTURA/ MODELO ORGANIZACIONAL 
 
7 
 
3.1- As teorias de Lideranças 
 
Ao longo da história, muitos estudiosos tentaram definir quais traços de 
personalidade e tendências fazem com que alguém seja um bom líder. Ou, o que difere 
os bons líderes das outras pessoas. Não há uma resposta para isso, mas sim várias são 
inúmeras as teorias de liderança. 
Dentre as várias teorias, podemos citar as três principais: teoria dos traços de 
personalidade, teoria de estilo de liderança ou liderança comportamental e teoria 
situacional de liderança. 
A teoria dos traços de personalidade é uma das principais abordagens para o 
estudo da psicologia da personalidade humana. Teóricos dos traços de personalidade 
estão principalmente interessados na mensuração de traços que podem ser definidos como 
padrões habituais de comportamento, pensamento e sentimento. 
 Segundo esta perspectiva, as características são relativamente estáveis ao longo 
do tempo, diferem entre os indivíduos (por exemplo, algumas pessoas são extrovertidas 
ao passo que, outras são tímidas), e influenciam o comportamento. Traços estão em 
contraste com estados, que são mais disposições transitórias. 
Em algumas teorias e sistemas, os traços são algo que uma pessoa tem ou não tem, 
mas em muitos outros traços são dimensões, tais como extroversão vs. introversão, em 
que cada pessoa apresenta classificação em algum lugar ao longo deste espectro. 
Os estudos sobre Liderança Comportamental estão voltados para compreender o 
modo como as pessoas lideram suas equipes, suas técnicas de administração, dentre 
outras características. 
É importante destacar que as teorias de Liderança Comportamental trabalham com 
a ideia de desenvolver líderes, uma vez que eles são extremamente importantes para as 
empresas, pois são os responsáveis por conduzir, incentivar, motivar e inspirar as equipes 
de trabalho a alcançarem os objetivos propostos pela organização. 
A liderança situacional, ou líder que adapta diante de certas situações, consiste da 
relação entre estilo do líder, maturidade do liderado e situação encontrada. Não existe um 
estilo de liderança adequado para todas as situações, mas ocasiões e estilos diferentes 
de gestores. 
O modelo de liderança define o comportamento da tarefa, sendo o líder 
encarregado de dirigir as pessoas, ditando suas funções e objetivos a serem alcançados. 
A liderança situacional mostra uma relação entre liderança, motivação e poder, 
em que o líder estará frequentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_personalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extravers%C3%A3o_e_introvers%C3%A3o
http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/lideranca-trabalho-equipe-importancia-trabalhar-conjunto/
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADder
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maturidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gestor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lideran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motiva%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder
8 
 
de liderança, sendo ela dinâmica e flexível. A liderança situacional busca utilizar modelos 
diferentes de atuação conforme a situação encontrada. 
A liderança situacional busca conciliar a tarefa a ser executada, concedendo 
orientação e direção do líder aos colaboradores, o apoio emocional através de um 
relacionamento adequado e o nível de maturidade dos colaboradores. 
Independente de qual teoria for adotada, um líder precisa ser alguém inspirador, 
motivador e que consiga desenvolver os seus liderados. Deve possuir habilidades e 
competências que consigam alcançar a alta performance de sua equipe e como 
consequência grandes resultados para a organização. 
Ao se observar as lideranças dentro da Natura, principalmente a formação de 
líderes, pode se encontrar semelhanças entre dois paradigmas. 
Por um lado, através de programas com o Viva Learning, a companhia 
potencializa a aprendizagem contínua de seus colaboradores com foco em 
desenvolvimento de lideranças. Os programas de treinamento, capacitação e formação 
incluem a participação em congressos e programas de aprendizagem focados em 
necessidades individuais. Como resultado em 2016, 74% das vagas de lideranças foram 
ocupadas por colaboradores internos. Através de outro programa denominado 
facilitadores, a companhia forma novos líderes como facilitadores, valorizando e 
reconhecendo o papel do líder como facilitador de conhecimento. 
Durante ações de integração, a companhia posiciona o colaborador como 
protagonista de sua carreira e dos resultados empresariais. 
Por outro lado, outro programa chamado Eu Sou Líder, tem como objetivo formar 
lideranças no jeito Natura de liderar, com curso com o qual o conteúdo é desenvolvido 
internamente e com uma metodologia aliada a gestão e a estratégia da companhia, e o 
qual é ministrado por multiplicadores. 
3.2- Conflitos Internos na Natura 
 
Por incrível que pareça, o grande foco de conflitos dentro da companhia é 
justamente a alta direção. Existe um grande conflito entre o concelho administrativo e os 
fundos acionistas da companhia. 
Na Natura em seu programa de formação de novos líderes, são buscadas pessoas 
com talento e comprometimento, espírito empreendedor e vontade de crescer na carreira. 
São valorizadas já na formação de novos líderes elementos como crescimento intelectual, 
tolerância para incertezas, a vontade de superar obstáculos, autoconfiança e o 
convencimento dos outros. 
9 
 
Segundo a companhia, também é importante se buscar e formar líderes que 
possuam experiências anteriores que possam ser agregadas ao negócio da empresa. Os 
líderes na companhia servem como inspiradores para seus pares, gestores e os 
subordinados. 
Outros fatores, como assumir responsabilidades e fazer escolhas também estão 
entre as características dos líderes da companhia desde a formação. 
4- MODELO DE GESTÃO 
 
Segundo Dornelas (2008), talvez um dos maiores mitos sobre novas ideias de 
negócios é o de que elas devem ser únicas. Ao contrário do que muita gente pensa, uma 
ideia não significa uma oportunidade de negócio. 
Uma ideia somente se transforma em oportunidade quando seu propósito vai ao 
encontro de uma necessidade de mercado, ou seja, quando existem clientes potenciais. 
Outras vezes, o empreendedor nem quer contar a ideia que teve, pensando que alguém 
vai roubá-la. 
 Para o autor, esse é um erro imperdoável dos empreendedores de primeira 
viagem: “ideias revolucionárias são raras, produtos únicos não existem e concorrentes 
com certeza sempre existirão” (DORNELAS, 2008, p. 37). 
 Empreendedores que acham sua ideia ser única acabam acreditando que têm algo 
muito diferenciado e acabam não falando com ninguém a respeito, pois, nesse momento, 
estão movidos pela paixão e não pela razão. 
É importante que a ideia seja testada junto a clientes em potencial, 
empreendedores mais experientes e amigos próximos, antes que a paixão pela ideia tire 
sua capacidade de analisar o negócio. Por isso, lembre-se: uma ideia sozinha não serve 
para nada. 
A todo o momento temos novas ideias, e aindabem. É inerente ao ser humano a 
criatividade, e estamos sempre buscando soluções para problemas. Para que elas virem 
um negócio, há que se pensar em como desenvolvê-las, implementá-las e construir um 
negócio de sucesso com elas. 
Para Dolabela (2008, p. 51), “a mesma ideia pode significar um negócio promissor 
para uma pessoa enquanto para outra talvez permaneça como simples ideia”. Veja que 
apenas guardar segredo não é o suficiente para transformar uma ideia em negócio. 
Alguns resolvem desenvolver, vão em frente, arranjam parceiros, amigos 
interessados. Outros simplesmente ficam com a ideia na gaveta e nunca a tiram da cabeça 
e nem do papel (quando conseguem pôr no papel). 
10 
 
Novas ideias de negócios podem surgir a qualquer momento. Os empreendedores 
as utilizam, transformando-as em produtos ou serviços que façam a empresa crescer uma 
necessidade de mercado, ou seja, quando existem clientes potenciais. 
 Identificar o mercado-alvo é de fundamental importância para implementar seus 
projetos empresariais. Veja que ter uma ideia isolada não serve para nada. Numa análise 
rápida, o empreendedor deverá ser capaz de dizer se ela vai funcionar ou não. Ou seja, 
terá que saber se existem compradores para seu produto ou serviço e se eles estão 
dispostos a gastar dinheiro com isso, bem como saber onde eles estão e o que querem. 
 A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e 
Cosméticos (ABIKPEC) constatou que no Brasil o setor cresceu quase 8% entre os anos 
de 2010 e 2011, com uma fatura aproximada em 30 bilhões de reais, conforme Krause 
(2012). Essas previsões continuam sendo incrementadas, pois mais recentemente a 
ABIHPEC estimou que no ano corrente esse comércio terá um faturamento de 60 bilhões 
com estes intens (GLOBO, 2013). 
 Devido a essa intensa dinâmica esse ramo, o país atraiu diversas empresas 
estrangeiras. Internamente, trata-se de um setor que cresce 10% ao ano e hoje é abastecido 
por mais de 1600 indústrias, dentre elas 82% são microempresas que buscam seus nichos 
(GLOBO, 2012). As organizações médias e grandes naturalmente exploram melhor esse 
segmento através de melhores segmentações. A empresa Natura, originalmente brasileira, 
vem participando desse contesto a 44 anos de atividades comerciais. Atualmente, situa-
se entre as primeiras. 
Completamos mais um ano de resultados expressivos, que, em 2008, foram 
impulsionados pelo plano de ação para a retomada do ritmo de crescimento no Brasil, 
nosso maior mercado. Com esse plano, cujas iniciativas se estendem até 2010, 
prosseguimos em nossa estratégia de ampliar as operações, de forma sustentável, no País 
e na América Latina, por meio da proposta comercial da venda direta. 
Acreditamos que a expansão internacional por meio de uma marca de expressão 
global mantém-se como importante vetor para nossa evolução futura. Vale ressaltar que, 
ainda antes do agravamento da crise econômica global, tomamos a decisão de postergar, 
sem prazo definido, a entrada no mercado dos Estados Unidos. 
Focaremos nossos esforços nas operações em países onde já estamos presentes, 
por demonstrarem que nossa marca, produtos, valores e modelo de vendas têm grande 
aceitação e espaço para ampliação. 
Temos bons motivos para afirmar que estamos no caminho certo. O setor 
brasileiro de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal teve mais um ano de 
11 
 
crescimento, em 2008, com evolução de 16,3% para o mercado-alvo ou de 9,3%, em 
termos reais, até o mês de outubro, segundo dados parciais da Associação Brasileira da 
Indústria de Higiene Pessoal (Sipatesp/Abihpec). 
 O segmento de venda direta também manteve seu ritmo de expansão, no Brasil, 
e movimentou R$ 18,5 bilhões, em 2008, avanço de 14,1% sobre o ano anterior, com 2 
milhões de revendedores ativos, uma ampliação de 7,2% no canal de vendas, segundo 
dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). 
Chegamos a esse cenário bem-preparados. A lógica do plano iniciado em 2008 
foi, por um lado, melhorar e aumentar os investimentos em marketing, para acelerar o 
nosso crescimento de vendas, financiado por ganhos de produtividade, e, por outro, 
reforçar nossa cultura e compromisso com a sustentabilidade e promover uma evolução 
em nosso modelo organizacional. 
Para garantir maior transparência aos nossos sistemas de governança e espaço para 
que os principais públicos da Natura possam acompanhar ativamente a gestão, demos 
início a um processo sistemático de engajamento de stakeholders. 
 Entendemos que este é o momento certo para começarmos a nos estruturar para 
um novo ciclo de crescimento e, para tanto, sabemos que é fundamental ouvir e entender 
as necessidades de todos aqueles que se relacionam conosco, transformando 
essas contribuições em oportunidades de melhoria em nossa atuação. 
Nosso foco está na boa execução do plano de retomada do crescimento e da 
evolução do modelo de gestão. Com isso, estamos nos preparando para um novo ciclo de 
expansão, como uma empresa cada vez mais inovadora, produtiva e ajustada aos desafios 
de seu tempo. 
Identificamos uma grande oportunidade para empresas como a nossa, que tem 
uma proposta de valor inclusiva, altamente adequada ao cenário de transformação da 
economia global. 
Os pontos fortes dessa empresa são: 
• Marca líder de mercado; 
• Redução do desperdício e promoção do uso racional pelos clientes; 
• Reorganizou-se após sensível queda de lucratividade em 2007; 
• Atitudes relevantes de responsabilidade socioambiental; 
• As consultoras recebem menos calotes, dos clientes, se comparado ao 
outras marcas mais populares, conforme opiniões pessoais coletadas; 
12 
 
• Adota uma estratégia de distribuição dos produtos dentro do prazo em mais 
de 95% dos pedidos (MEYGE, 2012). 
Os pontos fracos dessa empresa são: 
• A forte mudança dos hábitos de consumo exige a necessidade constante de 
investimento em pesquisa de mercado e inovações em seus laboratórios de pesquisa e 
desenvolvimento (LADA, 2013); 
• A geração de receita está em mais de 90% atrelada ao mercado nacional 
(BARBOSA, 2011); 
• Modelo de canis de distribuição fortemente baseado em consultoras de 
venda direta e Internet. Pode não satisfazer o desejo de provar e imediatamente comprar 
como em uma loja, considerando que a maioria da clientela seja impulsiva. 
4.3-INFRAESTRUTURA INFORMÁTICA 
 
No início dos anos 90, em pleno crescimento e iniciando sua atuação no mercado 
internacional, a Natura começa a buscar a definição de uma estrutura de sustentação 
informativa para o desenvolvimento e aprimoramento dos seus produtos e processos. 
Algo que trouxesse para a empresa a informação sobre o que de mais moderno e inovador 
estivesse acontecendo não somente no mundo da cosmetologia, mas também da 
dermatologia, moda, fitoterapia, psicologia, marketing, processos industriais, enfim, em 
todas as áreas e aspectos relacionados ao seu negócio. 
A dinâmica desse segmento - no qual a cada dia novos ativos químicos mais 
eficazes são descobertos, variáveis como tendências de moda e de estilo de vida fazem 
surgir e desaparecer linhas inteiras de produtos e novos concorrentes estrangeiros estão 
chegando ao país - sinalizava que a empresa precisava ter acesso rápido e diferenciado a 
maior quantidade e variedade possível de informações que lhe possibilitasse antecipar 
tendências. 
Buscava-se uma metodologia ágil e flexível que propiciasse acompanhar a 
concorrência, a ciência e as tecnologias mundiais de maneira custo-efetiva, que 
repassasse informações ao corpo de pesquisadores e de analistas de marketing da 
empresa, com rapidez, e critérios seletivos de pertinência e relevância e que, ao mesmo 
tempo, organizasse, sistematizasse e disponibilizasse essa "massa de informação" dentro 
da empresa. 
O que se via nas empresas até então e que, pode-se dizer, vê-se até hoje, era o 
tradicional modelo de "biblioteca"ou "centro de informações/documentação" internos, 
onde uma coleção de livros e periódicos, pequena ou grande, propunha-se a suprir as 
13 
 
necessidades de atualização tecnológica, muitas vezes acabando por tomar contornos de 
"biblioteca de lazer" ou de "biblioteca do grêmio" dos funcionários. 
Ao mesmo tempo, era evidente para a Natura que, em um cenário de globalização 
de mercados e consequente globalização de concorrência, ganhos de tempo e de 
competitividade não poderiam ter limites. Da mesma maneira, o acesso à informação não 
deveria estar restrito e limitado à informação que pudesse ser armazenada em uma sala 
de biblioteca. 
Adicione-se o fato de que o desenvolvimento tecnológico extremamente dinâmico 
faz com que montanhas de livros, papers e normas técnicas tornem-se obsoletos muito 
rapidamente. Assim, não teria sentido tratar a informação como um "bem durável", 
quando para essa realidade a informação ora se comporta como "insumo de produção", 
ora como "bem de consumo". 
Mais importante do que ter a informação seria saber onde encontrá-la de maneira 
rápida e eficaz. "Guardar" não significa "dispor" quando se necessita e "guardar 
informação", no sentido de formar uma biblioteca dentro da empresa, tem um custo 
geralmente subestimado quando da criação de sistemas que pretendam ser efetivos quanto 
à prospecção e difusão de informações. 
A Natura buscava uma solução que não implicasse criar estruturas internas que a 
desviasse do "foco" do seu negócio, que é produção e distribuição de cosméticos, mas 
que possibilitasse ser estratégica em relação ao volume de informações a que pudesse ter 
acesso. 
O "esforço de busca" da informação deveria estar direcionado para um espectro 
mais amplo quanto à probabilidade de sucesso, e as atividades ligadas a esse "esforço" 
deveriam ter baixo dispêndio de energia de maneira a possibilitar flexibilidade e agilidade 
de respostas diante das mudanças. 
Pensando sempre em estímulos e ações que conduzissem a inovações, 
aperfeiçoamentos e ganhos, a Natura acreditava ser ineficaz a repetição do velho 
paradigma da "biblioteca interna". A administração de acervos deveria caber a quem tem 
competência nesse "foco de negócio", ou seja, às próprias bibliotecas já existentes, cujo 
objetivo é a preservação e a disponibilização da memória tecnológica. Afinal, o objetivo 
era acessar a informação, e não necessariamente tê-la armazenada internamente. 
4.3.1- O PROJETO DA BIBLIOTECA VIRTUAL DA NATURA 
 
No decorrer do ano de 1992, foi realizada, junto aos departamentos-chave da 
empresa, uma detalhada análise das necessidades dessas áreas quanto às tipologias, fontes 
14 
 
e fluxo de informações para suporte ao desenvolvimento de produtos inovadores e de 
qualidade. 
Foi feito um levantamento de como a informação, principalmente técnica e de 
mercado, veiculada em formato bibliográfico em seus diversos canais, fluía e era digerida 
dentro da empresa. 
A conclusão desse estudo reiterou a percepção inicial que havia desencadeado o 
projeto. As áreas-chave da empresa apresentavam duas necessidades comuns: 
1) ter acesso a informações mundiais da maneira mais ágil possível; 
2) dispor internamente de uma estrutura responsável pela seleção, sistematização, 
disponibilização e organização de informações e documentos bibliográficos em tempo 
hábil e de maneira eficaz, independentemente de essa "organização" implicar a criação 
de uma biblioteca interna. 
Assim, com a concepção de "acesso" em detrimento do "acervo", a Natura inicia 
uma política de incremento de acessos e intercâmbios com entidades detentoras de 
informação, em nível nacional e internacional, principalmente via bancos de dados on-
line. Concomitantemente, desenvolve-se um sistema interno de bases de dados de 
referenciação das informações e documentos bibliográficos obtidos por meio desses 
acessos e intercâmbios. 
Surgia, assim, aquele que é considerado hoje o primeiro sistema referencial de 
informações bibliográficas de empresa do país: a "biblioteca virtual", cujo acervo é o 
"mundo", não mais restrito às quatro paredes de uma biblioteca interna. 
4.3.2- A BIBLIOTECA VIRTUAL E SEUS PRODUTOS 
 
A Natura inicia 1993 implementando o projeto da biblioteca virtual a cargo de um 
coordenador e chega a 1997 com uma equipe composta de um supervisor com 
especialização em bases de dados, um analista de informações, um assistente técnico, um 
consultor para o desenvolvimento do projeto da "cosmetoteca mundial Natura" e um 
estagiário, todos com formação em biblioteconomia - um aumento de 400% no quadro de 
pessoal que reflete o crescimento e o aumento nas demandas da área. 
Dentro de sua filosofia de acessar a informação, onde quer que ela se encontre, o 
Centro de Informações Bibliográficas, ou CIB-Natura, atua diretamente junto às áreas de 
criação e desenvolvimento de produtos, dando suporte a pesquisas de caráter técnico-
científico, mercadológico e de acompanhamento da concorrência. 
Dentre as atividades do CIB-Natura, destacam-se: 
1) as pesquisas (ou acesso à informação propriamente dito); 
15 
 
2) o desenvolvimento e manutenção de bases de dados internas; 
3) sistemas de alerta e disseminação de informações; 
4) apoio logístico e controle de aquisição de documentos bibliográficos; 
5) disponibilização, em base de dados, dos documentos bibliográficos adquiridos; 
6) gerenciamento do acervo do Centro de Memória Natura; 
7) gerenciamento da Cosmetoteca Mundial Natura. 
4.3.4- AS PESQUISAS 
 
São quatro as tipologias de pesquisas feitas pelo CIB-Natura: 
a) pesquisas ad hoc ou por tema; 
b) pesquisas de referências bibliográficas predeterminadas; 
c) pesquisas de "nome para produto"; 
d) pesquisas de registrabilidade de marcas. 
e) Pesquisas ad hoc podem ser de dois tipos: 
f) pesquisas que recuperam em uma primeira etapa uma bibliografia cujos itens 
serão selecionados pelo solicitante para recuperação dos textos integrais em uma segunda 
etapa; 
g) pesquisas que recuperam a informação solicitada propriamente dita. 
As pesquisas ad hoc são feitas mediante acesso a bases de dados privadas 
nacionais ou internacionais, a Internet, a coleção de CD-ROMs existente no CIB-Natura, 
ou diretamente por meio do acesso ao acervo de outras bibliotecas. 
 Pesquisas de recuperação de referências bibliográficas predeterminadas são 
realizadas pelos meios eletrônicos disponíveis, como catálogos coletivos em CD-ROM 
ou on-line, ou de consulta aos catálogos de outras bibliotecas, por telefone ou in loco. 
Quando as referências bibliográficas não são localizadas nos acervos geograficamente 
muito próximos, a comutação bibliográfica é feita em nível internacional, uma vez que 
os prazos dos serviços de nacionais de comutação não atendem à expectativa de espera 
da empresa; 
 Pesquisas de "nome para produtos" ou de "apoio ao conceito de produtos" buscam 
criar nomes que estejam de acordo com o conceito, proposta e público-alvo dos novos 
produtos a serem lançados ou fundamentar o conceito desses produtos. Essas pesquisas 
são feitas em geral na Internet, ou em acervos de bibliotecas especializadas no assunto 
em questão. 
16 
 
 Pesquisas de registrabilidade de marcas são feitas através do acesso on-line à base 
de dados de marcas registradas brasileiras e permite saber se os nomes escolhidos nas 
pesquisas de "nome para produtos" podem ser registrados no país como marca. 
Os custos relativos às pesquisas são absorvidos pela área solicitante interessada. 
4.3.5- Desenvolvimento de bases de dados internas 
 
Em consonância com a filosofia de acessar informação em detrimento de 
armazená-la, o CIB-Natura desenvolve bases de dados de: 
1) referenciação de acervos diversos existentes em qualquer área da empresa; 
2) controle de rotinas; 
3) informações propriamente ditas ou verdadeiras "bibliotecas virtuais". 
As bases de dados são desenvolvidas e supervisionadas pelo CIB-Natura, mas a 
atualizaçãoou input de dados cabe à área interessada. As bases estão disponíveis em rede 
apenas para os departamentos envolvidos com as informações contidas em cada uma das 
bases. 
O sistema de banco de dados do CIB-Natura conta hoje com 28 bases de dados. 
4.3.6- Sistemas de alerta e disseminação de informações 
 
É feito com base nos acervos das bibliotecas especializadas com as quais o CIB-
Natura mantém intercâmbio, nas publicações recebidas na própria empresa, nos acessos 
à Internet e às redes privadas de informações. 
Os alertas são feitos tanto para as áreas técnicas de desenvolvimento de produtos 
e de embalagens, como para as áreas de planejamento e logística, marketing, comércio 
exterior, entre outras. 
4.3.7- Apoio logístico e controle de aquisição de documentos bibliográficos 
 
O CIB-Natura mantém um sistema em base de dados para apoio e controle dos 
processos de compra de documentos bibliográficos, como livros, relatórios, publicações 
e assinaturas de periódicos. 
Esse sistema tem por objetivo facilitar ao departamento de compras da empresa a 
localização dos editores/fornecedores dos documentos bibliográficos a serem adquiridos 
e, por consequência, dinamizar o processo de compra/recebimento desses materiais. 
Além disso, esse controle evita que, por desconhecimento, sejam adquiridos 
documentos idênticos ainda que para departamentos diferentes. Procura-se sempre 
maximizar o uso e minimizar as compras. 
17 
 
O CIB-Natura procura adquirir apenas aqueles documentos bibliográficos que não 
foram localizados para consulta ou empréstimo em outras bibliotecas ou a cujos 
conteúdos deva ter acesso imediato. 
Sempre que possível o CIB-Natura repassa para outras bibliotecas especializadas 
os documentos bibliográficos de caráter genérico ou não-sigiloso adquiridos ou recebidos 
gratuitamente que não sejam mais utilizados. É mais custo-efetivo acessar esses mesmos 
documentos em um outro acervo, do que mantê-los dentro da empresa. 
Os custos relativos à compra de documentos bibliográficos sempre são alocados 
no departamento interessado ou solicitante. 
 
5- ESTRUTURA CONTÁBIL 
 
Contabilidade é uma ciência aplicada que tem como objeto de estudo 
o patrimônio das entidades (ou a azienda, que é o patrimônio mais a pessoa que o 
administra), seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no 
qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e 
estudando suas consequências na dinâmica financeira. "Contabilidade" deriva do 
termo italiano contabilità, numa referência ao uso das contas contábeis. 
 Portanto Contabilidade é a ciência da medição, processamento e 
comunicação de informações econômico-financeiras sobre entidades econômicas, sejam 
elas empresas públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos ou uma nação 
(Contabilidade Nacional). A contabilidade, referida frequentemente como a "linguagem 
dos negócios", mede os resultados das atividades econômicas de uma organização e 
transmite essa informação a uma variedade de usuários incluindo investidores, credores, 
gerentes e agentes reguladores. Os praticantes de contabilidade são conhecidos como 
Contabilistas. 
O objetivo científico da contabilidade manifesta-se na correta representação do 
Patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. 
As administrações públicas encontram-se perante o desafio de melhorar a 
eficiência, a produtividade e a qualidade dos seus serviços. No entanto, todos esses 
desafios têm de ser vencidos com orçamentos inalterados ou mesmo reduzidos. 
 
5.1- Balanço Patrimonial e Patrimônio Líquido 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_aplicadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Azienda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_administrativo_(contabilidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_italiana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contas_cont%C3%A1beis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_nacional
18 
 
 Os componentes patrimoniais são apresentados em um demonstrativo 
contábil denominado Balanço Patrimonial que pode ser representado das seguintes 
formas: 
 Bens + Direitos / Obrigações ou Ativo / Passivo 
 Isso quer dizer que o Patrimônio Líquido da empresa é feito com base na 
diferença dos bens e direitos que a empresa possui e as obrigações que têm ou 
simplesmente a subtração do Ativo pelo Passivo, podendo este resultado ser positivo, 
quando o conjunto de bens e direitos é maior que as obrigações, pode-se ter também um 
resultado negativo, quanto o valor monetário do conjunto das obrigações e bens é maior 
que o conjunto de bens e direitos e finalmente, mas muito difícil de acontecer na prática, 
temos o resultado nulo, que nada mais é do que quando o valor dos bens e direitos 
equipara-se ao valor das obrigações, ou seja há um valor do ativo exatamente igual ao do 
passivo. 
5.2- Demonstrativo do Balanço Patrimonial 
 
De acordo com o Balanço Patrimonial, a Empresa Natura, apresenta a capacidade 
de efetuar o pagamento do total das obrigações através do índice de liquidez geral. 
 
19 
 
 
 
Fonte: https://br.investing.com/equities/natura-on-nm-balance-sheet 
De acordo com Demonstrativo do Resultado do Exercício referente ao período 
acima, a empresa obteve saldo positivo, portanto, obteve lucro. 
6-ESTRUTURA DE CUSTO/ FINANCEIRA 
 
A receita líquida consolidada alcançou R$ 3,6 bilhões, 17,7% superior à registrada 
em 2007. O lucro líquido de R$ 542,2 milhões foi 17,3% maior do que no ano anterior, e 
o EBITDA foi de R$ 859,9 milhões, com crescimento de 22,5% e margem de 23,8% 
acima do guidance de um piso de 23%, divulgado no início do ano, e que permanece para 
https://br.investing.com/equities/natura-on-nm-balance-sheet
20 
 
os anos de 2009 e 2010. Terminamos 2008 com um saldo de R$ 350,5 milhões em caixa 
e um endividamento líquido correspondente a 0,11x o EBITDA do ano. 
Receita Líquida Consolidada 
A receita líquida consolidada foi de R$ 1.145,8 milhões no 4T08, com 
crescimento de 22,0% em relação à receita do 4T07. No Brasil, a receita líquida cresceu 
20,1%, e no mercado externo o aumento foi de 63,6% em reais (43,5% em moeda local 
ponderada). A receita líquida consolidada em 2008 foi de R$ 3.618,0 milhões, uma 
evolução de 17,7% em relação a 2007. No mercado interno, a receita líquida cresceu 
16,3% e no mercado externo aumentou 45,9% em reais (45,9% em moeda local 
ponderada). A participação da receita proveniente do mercado externo na receita total 
passou de 4,7%, em 2007, para 5,9%, em 2008. 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
Custos e Despesas 
No ano, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) apresentou redução, passando de 
32,3%, em 2007, para 31,9%, em 2008, em função, principalmente, de uma melhor gestão 
dos custos de manufatura, menor incidência de perdas de produtos e promoções e menor 
alíquota média de imposto na operação brasileira. 
As despesas com vendas, como percentual da receita líquida, mantiveram-se 
estáveis em 33,8% no 4T08 e no 4T07. Houve aumento de despesas por conta da expansão 
do canal de vendas nas operações internacionais e do processo de regionalização da área 
comercial na operação brasileira. Estes gastos foram compensados por ganhos de 
produtividade na prestação de serviços aos clientes no Brasil e pela redução do custo 
unitário da revista, nosso catálogo de vendas. 
No ano, as despesas com vendas, como percentual da receita líquida, passaram de 
31,5% em 2007 para 32,5% em 2008, devido ao aumento nas despesas de marketing no 
Brasil, conforme planejado e divulgado em nosso plano de ação, além do forte 
crescimento do canal de vendas nas operações internacionais. 
As despesas administrativas, como percentual da receita líquida, apresentaram 
redução de 210 pontos-base, passando de 13,1% no 4T07 para 11,0% no 4T08. Esta 
diminuição, influenciada principalmentepor eventos na operação brasileira, foi 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
21 
 
parcialmente compensada por maiores gastos com as operações internacionais, reflexos 
das despesas na estrutura montada para apoiar os estudos e o planejamento nos Estados 
Unidos e de uma maior provisão para participação nos lucros relativa a 2008. 
No ano, as despesas administrativas, como percentual da receita líquida, passaram 
de 12,7%, em 2007, para 11,6%, em 2008, basicamente pelos mesmos fatores citados 
acima. 
EBITDA e Lucro Líquido 
O EBITDA consolidado foi de R$ 259,6 milhões no 4T08 versus R$ 199,4 
milhões no 4T07, com crescimento de 30,1%. A margem EBITDA passou de 21,3% no 
4T07 para 22,7% no 4T08. No ano de 2008 o EBITDA alcançou R$ 859,9 milhões com 
crescimento de 22,5% em relação aos R$ 702,0 milhões apresentados em 2007. 
A margem ficou acima do piso que estabelecemos como guidance para o triênio 
2008 a 2010, alcançando 23,8% no exercício. 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
A Natura tem como política de gestão de risco manter seus resultados, projetados 
em período de pelo menos seis meses, o mais possível independentes de oscilações 
cambiais. Nosso modelo de proteção, que leva em conta as variações do câmbio na 
compra de insumos, nos investimentos externos e nos saldos em outras moedas, 
influenciou positivamente o resultado financeiro líquido no 4T08 e no exercício de 2008. 
O lucro líquido consolidado foi de R$ 162,6 milhões no 4T08 versus R$ 135,6 
milhões no 4T07, com crescimento de 20,0%. A menor taxa de crescimento do lucro 
líquido em relação ao EBITDA no 4T08 se deve principalmente a uma maior despesa de 
imposto de renda, que foi afetada em função da metodologia de linearização da taxa 
efetiva anual, maior do que o projetado. No ano, o lucro líquido consolidado foi de R$ 
542,2 milhões versus R$ 462,3 milhões em 2007, representando um crescimento de 
17,3% e margem líquida de 15,0% nos dois exercícios. 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
22 
 
A maior despesa de imposto de renda em 2008 deveu-se principalmente a: 1) não 
declaração de juros sobre o capital próprio; 2) aumento no prejuízo gerado nas controladas 
em relação ao LAIR; e 3) menor representatividade da reversão da provisão do ágio. 
Investimentos (Ativo Imobilizado) 
Os investimentos realizados no imobilizado, em 2008, foram de R$ 102,7 milhões, 
alocados principalmente na expansão da capacidade de produção e logística e tecnologia 
da informação. Para 2009, os investimentos programados serão de R$ 140,0 milhões. 
Desde o 2T07, apresentamos em reais os resultados pró-forma dos blocos Brasil, 
operações em fase de consolidação e operações em fase de implantação. A margem de 
lucro auferida nas exportações do Brasil para as operações internacionais foi subtraída do 
CPV das respectivas operações, demonstrando o real impacto dessas subsidiárias no 
resultado consolidado da empresa. Desta forma, a Demonstração de Resultados pró-forma 
Brasil apresenta apenas o total das vendas realizadas no mercado interno. 
A partir do primeiro trimestre de 2008, passamos a apresentar os resultados pró-
forma das operações internacionais com a abertura de resultados entre as operações na 
América Latina (LATAM) e outros mercados. Dentro da operação LATAM, destacamos 
dois blocos de operações: em consolidação (Argentina, Chile e Peru); e em implantação 
(México, Colômbia e Venezuela). 
Resultados Pró-Forma por Bloco de Operações 
 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
Na França e nos Estados Unidos, tivemos prejuízos operacionais (EBITDA) de R$ 16,6 
milhões no 4T08 contra R$ 6,6 milhões no 4T07, influenciados pelos gastos com o projeto 
de análise e planejamento nos Estados Unidos e pelos resultados ainda negativos na 
França. No ano de 2008, este prejuízo foi de R$ 42,8 milhões, pelos mesmos motivos 
mencionados acima. 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
23 
 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
Nas operações em fase de consolidação (Argentina, Chile e Peru), a receita líquida 
foi de R$ 55,6 milhões no 4T08, apresentando crescimento ponderado de 34,7% em 
moeda local (55,7% em reais), em relação ao 4T07. No ano de 2008, estas operações 
apresentam receita líquida de R$ 164,4 milhões, representando um crescimento 
ponderado de 39,6% em moeda local (35,6% em reais) em relação a 2007. 
O EBITDA nessas operações manteve-se novamente no break-even no 4T08 em 
R$ 0,6 milhão positivos versus R$ 2,9 milhões negativos no 4T07. No exercício de 2008, 
o EBITDA também ficou virtualmente no break-even (R$ 1,4 milhão negativo), com 
melhora significativa na margem, que passou de -4,2% para -0,9%, quando comparado 
com 2007. 
Vale ressaltar que o maior lucro bruto destas operações foi direcionado a despesas 
de marketing e ao crescimento do canal de vendas. O número total de consultoras nessas 
operações atingiu 90 mil no final do ano, com forte crescimento de 29,6% em comparação 
com o mesmo período do ano anterior. 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
24 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
Nas operações em implantação (México, Venezuela e Colômbia), a receita líquida foi 
de R$ 15,0 milhões no 4T08 contra R$ 7,5 milhões no mesmo período do ano anterior. 
Em 2008, a receita líquida destas operações foi R$ 44,0 milhões versus R$ 21,7 milhões 
de 2007. O número total de consultoras nessas operações alcançou 28,2 mil ao final do 
exercício. 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
Fluxo de Caixa 
A geração de caixa livre foi de R$ 499,1 milhões em 2008, versus R$ 171,3 
milhões no ano anterior. A geração interna de caixa em 2008 foi de R$ 630,2 milhões, 
17,3% superior ao registrado em 2007. A este total foram adicionados R$ 29,7 milhões 
do capital de giro operacional. 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
25 
 
Para melhor compreensão da redução do capital de giro em 2008 é preciso 
considerar os efeitos ocorridos em 2007: 1) redução extraordinária de R$122,0 milhões 
no saldo das contas a receber em 31/12/07, resultado da política de crédito mais flexível 
adotada nas vendas de Natal; e 2) efeito de R$ 25,0 milhões no saldo dos estoques por 
conta da receita menor que a estimada naquele período. 
A estes efeitos se somaram também impactos transitórios de R$ 24,0 milhões em 
impostos a recuperar (líquidos de efeitos também transitórios de impostos a pagar), 
decorrentes da alteração da mecânica de substituição tributária de alguns Estados, além 
de efeitos estruturais de: 
1) R$ 15,0 milhões em impostos a pagar, por conta do alongamento do prazo de 
recolhimento de ICMS no Estado de São Paulo; 
2) R$ 32,0 milhões nos estoques por conta da descentralização física e da maior 
cobertura das Operações Internacionais; e 
 3) R$ 28,0 milhões em salários a pagar decorrente da alteração na política de 
remuneração variável. Incorporados estes efeitos o capital de giro evoluiu em linha com 
o crescimento e a estratégia do negócio. 
Os investimentos realizados no imobilizado em 2008 foram de R$ 102,7 milhões, 
alocados principalmente na expansão da capacidade de produção e logística e tecnologia 
da informação. Os investimentos no imobilizado para o ano de 2009 serão de R$ 140,0 
milhões. 
 
 
Fonte: http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp 
 
http://www2.natura.net/web/br/relatorios_anuais/src/desempenho_economico.asp
26 
 
 
 
7- CONDUTA ÉTICAEm um mundo cada vez mais globalizado e com migrações acentuadas de pessoas, 
a ética ganha um destaque relevante na sociedade atual. De origem grega e oriunda do 
vocábulo éthos, essa palavra helênica tem, na verdade, duas origens aceitáveis no mundo 
acadêmico e filosófico. 
Se for pronunciada com a letra “e” curta, é traduzida por “costume”. Na outra 
variação da pronúncia, com a letra “e” no som silábico mais longo, teremos a tradução 
para “caráter”. 
Sabemos que no mundo inteiro existem várias sociedades agindo e convivendo de 
forma diferente, com seus próprios costumes, religiões, regras de sobrevivência e outros 
aspectos diversos. 
Avaliar o que é correto vai além da forma pela qual fomos educados: é necessário 
saber avaliar que cada sociedade está ligada as suas origens e história. Há inúmeros 
costumes adotados em certas sociedades que diferem radicalmente daqueles praticados 
nas sociedades ocidentais. 
 A ética precisa ser entendida e vista dentro do regramento aceito pela sociedade; 
aquilo que é certo e admitido como correto ou tolerado dentro dos próprios costumes 
herdados de antepassados e da história de cada povo. 
 Para Aristóteles (384 a.C-322 a.C), um dos maiores pensadores e filósofos 
gregos, a ética é a observação do mundo, o questionamento e a aceitação das condutas 
humanas e das organizações sociais, atingindo, no mundo moderno, também as empresas 
e demais corporações profissionais. 
 Portanto, a sociedade é uma comunidade, uma comunhão, uma organização onde 
uns suprem o que aos outros falta e onde todos, em conjunto, realizam o que nenhum, 
isoladamente, seria capaz de conseguir. 
 O Comitê de Ética é formado pelo: 
• Vice-Presidente de Finanças, Jurídico e RI (presidente); 
• Vice-Presidente de Pessoas e Cultura; 
• Diretor Jurídico; 
• Ouvidor; 
• Representante do colaborador; 
• Diretor-Presidente (em casos específicos). 
27 
 
Ele tem como atribuições: 
• Zelar pelo cumprimento do Código de Conduta Natura; 
• Analisar e deliberar sobre desvios de conduta e conflitos de natureza ética 
em relação às diretrizes estabelecidas e esclarecer dúvidas quanto a seu conteúdo; 
• Estimular a adequação das práticas, políticas e procedimentos ao Código 
de Conduta Natura; 
• Garantir a privacidade e a proteção dos temas e pessoas envolvidas em 
questões éticas; 
• Aprovar e garantir a pertinência do Código de Conduta Natura, propondo 
o aprimoramento do documento. O Comitê de Ética reúne-se trimestralmente e sob 
demanda. 
A construção de melhores relações é um exercício diário que envolve cada um da 
empresa Natura. Acredita-se que em cada contato reafirmado à ética e a transparência, a 
construção de uma sociedade mais justa hoje, amanhã e sempre. Os princípios de 
relacionamento Natura pretendem inspirar os administradores, gestores e colaboradores 
e apoiá-los na construção e no cultivo de relações harmoniosas com os públicos 
envolvidos nas diversas etapas de negócio. Na empresa Natura Cosméticos S/A os 
princípios básicos de ética e Legislação funcionam da seguinte forma: 
• Valorizam o indivíduo. Respeitam suas características, preferências e 
interesses. Procuram personalizar o tratamento e acolher a cada um de forma única. 
• Querem construir um mundo melhor. Buscam conectar e promover a 
aproximação de pessoas que compartilham desse ideal e assim fortalecer uma grande 
comunidade comprometida em cuidar da sociedade e do planeta em que vivemos. 
• Acolhem e estimulam a diversidade. Repudiam qualquer tipo de 
discriminação. Tratam todas as pessoas com respeito e dignidade, sem distinção de 
qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra 
natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, seja de qualquer outra condição. 
• Buscam estabelecer diálogo aberto com todos os públicos. Querem ouvir, 
valorizam as opiniões recebidas e procuram incorporar tudo aquilo que possa nos fazer 
evoluir. Acreditam que, a partir da diversidade de ideias e opiniões, se constroem novos 
caminhos e oportunidades. 
• Aprendem por meio dos relacionamentos. Consideram que as relações 
podem e devem ser uma oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal para 
todos. 
28 
 
• Propiciam um ambiente favorável à inovação. Garantem que nas relações 
haja espaço para o surgimento de ideias novas e criativas. 
• Mantem sigilo de informações confidenciais. Preservam as informações da 
empresa ainda não divulgadas ao mercado e ao público em geral, bem como as 
informações de pessoas e de empresas com as quais se relacionam. 
• Conduzimos nossos relacionamentos de forma transparente e verdadeira. 
Fornecemos informações claras, amplas e verídicas sobre nossos processos, produtos, 
serviços, práticas, compromissos e crenças. 
• Pautam o comportamento por elevados padrões éticos. Honram os 
compromissos assumidos explícita e implicitamente e agem de maneira íntegra e honesta 
em todas as nossas relações e atividades. Não fazem pagamentos ou recebimentos ilícitos. 
Proíbem atitudes que se caracterizem como fraude, propina, corrupção e suborno. 
• Garantem um bom ambiente de controles internos, que compreende um 
conjunto de políticas, normas e procedimentos. Esse ambiente visa proteger os ativos 
corporativos, a gestão eficiente de operações e a divulgação de informações contábeis 
precisas e completas. Os controles são conhecidos, mantidos e de responsabilidade dos 
colaboradores, terceiros e parceiros. 
Possuem também como premissa que, em uma sociedade democrática, as 
empresas, assim como entidades ou movimentos sociais, têm o direito e também o dever 
de se empenhar na defesa de seus interesses. Dessa forma, mais do que cumprir a 
legislação em todos os países onde exercemos atividades, procuram influenciar, de 
maneira ética e transparente, o processo de construção das leis relativas aos nossos 
interesses, dos setores em que a Natura atua e da sociedade. 
 
8- RELACIONAMENTO COM AS PESSOAS 
 
 Gerenciamento de Pessoas é o segmento organizacional especializado em tornar 
essa relação mais produtiva, eficiente e gratificante para todos os envolvidos. A mudança 
de nome, “Recursos Humanos” para “Gestão de Pessoas”, representa muito mais do que 
uma simples alteração na forma de nomear esta prática. O que ocorreu foi uma simples 
alteração na forma de nomear esta prática. O que ocorreu foi uma transformação nas 
relações entre empregado/empregador. Hoje, o que se valoriza é uma administração 
conjunta, onde os colaboradores são parceiros e não apenas recursos empresariais. 
A Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e 
desenvolvimento de funcionários de uma empresa, e a área tem a função de humanizar as 
29 
 
empresas. Muitas vezes, a gestão de pessoa é confundida com o setor de Recursos 
Humanos, porém RH é a técnica e os mecanismos que o profissional utiliza e gestão de 
pessoas tem como objetivo a valorização dos profissionais. 
O setor de gestão de pessoas possui uma grande responsabilidade na formação dos 
profissionais que a instituição deseja, com o objetivo de desenvolver e colaborar para o 
crescimento da instituição e do próprio profissional. 
Segundo Chiavenato (2002, p. 20) “A Gestão de Pessoas se baseia em três 
aspectos fundamentais: 1. As pessoas como seres humanos; 2. As pessoas como parceiros 
da organização”. 
Por isso é fundamental para quem quer ter um negócio bem-sucedido, 
compreender a importância dos funcionários para a empresa e com eles podem contribuir 
para o sucesso do seu negócio, é necessário escolher bem os funcionários e treiná-los. Um 
bom vendedor ou atendente deve gostar de trabalhar com público, já na produção são 
necessárias pessoas habilidosas que tenham facilidade de lidar com rotinas e repetições. 
Tornar claro qual é a missão e o objetivo da empresa para a equipe e definir em 
um bom organograma as funções complementares de cada colaborador,com a ligação 
hierárquica apropriada para cada perfil, isso é fundamental para a correta distribuição de 
tarefas e supervisão. 
A tendência na área de gestão de pessoas é a evolução à contratação, treinamento 
e manutenção de funcionários motivados. A redução do turno ver (demissões que geram 
novas demissões) é uma meta a ser alcançada para a redução de custos com pessoal. O 
desafio é fazer com que a equipe de funcionários se sinta dona do negócio, a trazer para 
a empresa maior lucratividade. Os empresários deverão envolver todos que trabalham na 
empresa em todas as etapas de planejamento, incluindo a elaboração da missão, da visão 
e do estabelecimento das metas, além disso, deverão oferecer incentivos financeiros e 
capacitação aos colaboradores. 
Os colaboradores da Natura são considerados parceiros estratégicos na superação 
das sempre ousadas metas definidas pela Natura e nosso principal desafio tem sido a 
manutenção deste importante capital - o ser humano. 
A Natura é formada por pessoas comprometidas com os projetos da empresa e 
determinadas a realizar com sucesso suas metas. Elas buscam realização na participação 
ativa dos processos da empresa e procuram conquistar novos horizontes. 
Possui uma remuneração competitiva que nos possibilita manter e motivar nossos 
colaboradores e atrair novos talentos. A remuneração total baseia-se em salário e 
30 
 
benefícios atraentes, e está baseada em um agressivo sistema de remuneração variável: 
participação nos lucros e resultados, bonificação por resultados e stock option. 
Os principais benefícios oferecidos aos colaboradores são: Assistência Médica e 
Odontológica, Seguro de Vida em Grupo, restaurante, Clube Natura, Venda Interna de 
Produtos (VIP) - produtos Natura com desconto de 40% do valor da tabela de sugestão 
de preços, transporte fretado e berçário. 
7.1- Motivação 
A motivação nada mais é que um impulso que faz com que as pessoas ajam para 
atingir seus objetivos, envolvendo fenômenos emocionais, sociais e biológicos e é um 
processo responsável por, iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com 
o cumprimento de objetivos. 
É de extrema importância que os chefes consigam motivar os seus trabalhadores, 
porque assim a probabilidade de ocorrer um aumento na produtividade seja maior, quanto 
mais motivado está, melhor vai cumprir o seu trabalho. 
7.1.2- PDRH- Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos da Natura 
 
O PDRH é um processo institucionalizado pela Natura para identificar, adquirir e 
desenvolver competências necessárias aos seus recursos humanos. Também está inserido 
no planejamento estratégico e é ferramenta para o desenvolvimento de sucessores dentro 
da empresa. 
 Ele é composto por: 
• Desenvolvimento Organizacional; por meio do PDRH, a Natura 
anualmente analisa e define o melhor desenho organizacional, identifica suas 
competências atuais e futuras, define e verifica seus processos, políticas e sistemas de 
gestão, com a intenção de buscar o processo mais adequado na busca de seus objetivos 
estratégicos. 
• Processo de Gerenciamento de Desempenho; é uma abordagem dinâmica 
e contínua voltada ao planejamento, desenvolvimento e acompanhamento do desempenho 
do colaborador e do seu crescimento pessoal e profissional. Ele se baseia em mapear os 
recursos humanos da empresa, para identificar performances diferenciadas e estimular 
uma cultura de alto desempenho na Natura. 
• Treinamento e Desenvolvimento; acreditam que a evolução contínua dos 
indivíduos é fundamental para o crescimento e, por isso, investem em treinamento e 
desenvolvimento profissional e pessoal de nossos colaboradores com programas e 
ferramentas específicos a cada realidade. Oferecem a todos os colaboradores um guia 
31 
 
informatizado (GAN - guia de aprendizagem Natura) disponível na Intranet com sugestão 
de cursos/programas de formação, literatura de diversos temas, sites e orientações que 
contribuem para o plano de autodesenvolvimento. 
• Recrutamento e Seleção: a formação de um quadro de pessoal competente, 
motivado e alinhado com nossas diretrizes e valores é responsabilidade primordial dos 
gestores de pessoas. 
O Recrutamento e Seleção é um dos pilares para melhor disponibilizar esses 
recursos humanos. Os processos de Recrutamento e Seleção valorizam a diversidade 
como forma de estimular as contribuições dadas por pessoas de diferentes culturas, raças, 
religiões, sexo e experiências anteriores, sejam elas pessoais ou profissionais. 
Priorizamos o recrutamento interno como forma de valorizar, motivar, 
desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento a nossos colaboradores. Todos os 
cargos devem ter um perfil definido pela empresa, para que sejam ressaltadas as 
competências essenciais e funcionais. O recrutamento interno ou externo deve respeitar 
esse perfil, principalmente no que refere às competências essenciais da Natura. 
7.1.3- Comunicação 
 
A Natura sempre mantém um processo dinâmico e constante de comunicação em 
diversas áreas, e está empenhada em transmitir e expressar informações, conhecimentos, 
ideias, emoções, planos, objetivos e resultados de forma clara e transparente. 
É compromisso da empresa garantir o alinhamento e comprometimento de todos 
em relação aos desafios do trabalho, manter um nível de relacionamento positivo e 
transparente entre a empresa e seus colaboradores, clientes e fornecedores, evitar o 
retrabalho e garantir a disseminação do conhecimento. 
7.1.4- Crenças e Valores 
 
Crenças: A vida é um encadeamento de relações. Nada no universo existe por si 
só, tudo é interdependente. Acreditamos profundamente que na percepção da importância 
das relações exista a oportunidade de uma grande revolução humana na busca da paz, da 
harmonia, da beleza do ser. 
Valores: Valoriza ao máximo as relações e o potencial humano. Respeita e 
estimula a individualidade que enriquece a diversidade. Busca contribuir para o 
aperfeiçoamento da sociedade e da qualidade das relações em cada uma de suas ações. 
 
 
32 
 
7.1.5- Teoria de Vroom 
 
A teoria das expectativas baseia-se na premissa geral de que a motivação para 
o desempenho que um indivíduo possui, apoia-se na antecipação que ele faz de eventos 
futuros. Ela apresenta que a expectativa de um resultado positivo orienta a motivação. 
Em termos mais práticos, se uma pessoa apresentar determinado comportamento e 
achar que receberá uma boa recompensa por isso, a espera ou probabilidade de 
recompensa está associada ao comportamento. 
Essas recompensas organizacionais tais como bonificação, aumento 
de salário ou promoção; e que estas recompensas vão atender a suas metas pessoais. 
Os três principais conceitos subjacentes à teoria da expectativa são os de valência, 
instrumentalidade e expectativa. Às vezes, usam-se as primeiras letras dessas palavras 
para formar o termo teoria VIE. São eles: 
1. Esforço – Desempenho ou Valência: mais conhecido como valência é uma 
medida da atração que um determinado resultado exerce sobre um indivíduo ou 
a satisfação que ele prevê receber de um determinado resultado. Uma promoção é um 
"resultado", tal como podem ser outras consequências do trabalho que podem 
ter valência para um indivíduo. Esse resultado pode ser positivo, negativo ou nulo. 
2. Desempenho – Recompensa ou Instrumentalidade: tem a ver com 
a convicção que uma pessoa tem da relação entre executar uma ação e experimentar 
um resultado. 
3. Recompensa – Metas Pessoais ou Expectativa: são convicções relativas ao 
vínculo entre fazer um esforço e realmente desempenhar bem. Embora o conhecimento 
sobre valência e instrumentalidade nos diga o que um indivíduo quer fazer, não podemos 
saber o que o indivíduo tentará fazer sem conhecer as expectativas. De acordo com 
Vroom, "sempre que um indivíduo escolhe entre alternativas que envolvem resultados 
incertos, torna-se claro que seu comportamento é afetado não sópor suas preferências 
entre esses resultados, mas também pelo grau em que ele acredita que eles são prováveis". 
Quando uma pessoa tem a expectativa de resultado do desempenho: Os indivíduos 
esperam certas consequências ou resultados de seus comportamentos, afetando decisões 
sobre como se comportam. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motiva%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desempenho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Promo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Val%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Satisfa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Promo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Val%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convic%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convic%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfor%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Val%C3%AAncia
33 
 
 
8- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 60H 
 
 
Cronograma de Atividades 
 
Mês 1 
 
Mês 2 
 
Mês 3 
 
Mês 4 
Total 
CH 
Orientação do Projeto Integrador 6 h 6 h 
Pesquisa de Empresas 6 h 6 h 
Abordagem em Empresa 4 h 4 h 
Coleta de Dados e Informações 5 h 5 h 
Análise de Dados e Informações 6 h 6 h 
Consolidação dos Resultados 5 h 5 h 
Apresentação Escrita da Pesquisa 15 h 7 h 
Apresentação Gráfica da Pesquisa 6 h 6 h 
Conclusões 1 h 1 h 
Formatação do Trabalho 3 h 3 h 
Preparação para Entrega 2 h 2 h 
Preenchimento da Ficha de 
Identificação 
 
1 h 
 
1 h 
Entrega do Projeto Integrador X - 
 
Total de Horas Destinadas ao Projeto 
 
16 h 
 
16 h 
 
22 h 
 
6 h 
 
60h 
 
FONTE: (SILVA, 2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
CONCLUSÃO 
 
A elaboração deste projeto foi significativo tendo em vista que possibilitou a 
ampliação dos conhecimentos a respeito da dinâmica empresarial contextualizada com o 
processo de globalização, neste sentido, o projeto apresenta dados relevantes que levam 
ao entendimento de que na empresa o trabalho precisa ser integrado, onde todos tenham 
consciência da importância de seus cargos e funções, para que a instituição venha atingir 
os seus objetivos e metas sem perder de vista o acelerado processo de mudança social. 
Hoje no mundo dos negócios a competitividade está cada vez mais acirrada, e é 
de suma importância que a organização, além de proporcionar um ambiente de trabalho 
que aflore a criatividade, proporcione também um clima de trabalho harmonioso, onde 
toda a equipe, além de ser demasiadamente valorizada, possa atuar de forma a domar 
forças, conhecimentos e talentos, fazendo a improvisação, da adaptação, da imaginação, 
bem como, da criatividade, um trampolim para o sucesso. 
Acreditamos que esta proposta pedagógica venha contribuir na formação 
acadêmica e profissional das pessoas envolvidas na educação, na gestão e na 
administração empresarial, para que estas tenham uma nova visão na necessidade de 
integração com os novos tempos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
CHIAVENATO, I. (2002). Teoria Geral de Administração 6ª edição Revista e 
Atualizada, volumeII. Rio de Janeiro: Campus. 
 
Investing.com. (02 de novembro de 2021) Balanço Patrimonial. Fonte: Natura On: 
https://br.investing.com/equities/natura-on-nm-balance-sheet 
 
Natura. (02 de novembro de 2021). Caderno de indicadores. Fonte: 
https://natu.infoinvest.com.br/ptb/5371/anexo_cadernodeindicadores%20ltima%20v
erso.pdf 
 
Natura.Net. (02 de novembro de 2021). Recursos Humanos. Fonte: Gestão de 
Pessoas: http://www2.natura.net/Web/Br/Inst/HResources/rh_gestao.asp

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