desafios da logistica

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Apresentação
Prezados,
 
 Pensando nos desafios enfrentados pelos gestores 
logísticos, lançamos algum tempo atrás o e-book “Desafios 
da Logística”, trazendo os principais temas que estão na 
rotina do setor e informações que pudessem auxiliar as 
empresas aumentarem sua competitividade.
 A primeira versão foi um sucesso, por isso escrevemos 
o Volume 2, com objetivo de atualizar os gestores com novas 
informações e novos desafios para o setor. 
 Desde sempre, grandes dificuldades já permeiam 
os assuntos de conversas entre gestores de toda a cadeia 
produtiva logística (que há tempos já é considerada um 
processo integrado, que possui relações de interdependência 
envolvendo todo um ciclo, desde a produção, até a entrega 
ao cliente final). Com o passar dos anos, novos desafios vão 
surgindo e com isso os problemas também se transformam. 
 Uma grande questão que sempre permanece é: O que 
é necessário para que a melhoria contínua aconteça na 
gestão de empresas do setor logístico?
 Neste sentido, surgiu-nos novamente a grata 
oportunidade de apresentar a clientes, amigos e parceiros 
de negócios, este novo e-book, focando em desafios que 
permeiam o contexto atual e gargalos no setor logístico 
que geram perdas para as empresas. Além disso, temos o 
intuito de oferecer uma visão sistêmica do ambiente em que 
estamos inserido, bem como possíveis alternativas para os 
nossos grandes problemas do setor. Esperamos contribuir, 
com o conhecimento aqui inserido, com o despertar de 
ideias que sejam a solução para os problemas mais recentes 
nos desafios constantes que a logística nos apresenta.
 
Um forte abraço de toda equipe Strada e uma excelente 
leitura. Acompanhe também nossos canais, e fique 
sempre atualizado sobre o universo da logística e 
transporte:
/stradasolucoesstradasolucoes.com.br
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Sobre a
Strada Soluções
em Tecnologia
 
A Strada Soluções em Tecnologia é uma 
empresa que, desde 2005, vem crescendo 
devido ao seu comprometimento com a 
qualidade de seus Sistemas de Gestão. Esse 
sucesso é conquistado com o trabalho de 
profissionais qualificados, programadores, 
consultores e administradores, que, juntos, 
desenvolvem pesquisas para desenvolver 
softwares ideais para cada empresa em seus 
variados segmentos.
O foco da Strada é o desenvolvimento 
de Sistemas de Gestão Corporativa, 
direcionados a operadores logísticos, 
empresas com frotas próprias, 
transportadoras, entre outros segmentos 
envolvidos na logística do transporte, pois 
ela acredita que a integração tecnológica de 
todos os setores de uma empresa aperfeiçoa 
a cadeia produtiva para obter melhores 
resultados, proporcionando vantagem 
competitiva.
Saiba mais em:
stradasolucoes.com.br/sobre
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Índice
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O que você encontra neste ebook?
 
Tópico 1
Carência de profissionais no setor
página 5
Tópico 2
Custos no transporte e na logística
página 6
Tópico 3
Qualidade na Infraestrutura
página 7
Tópico 4
Roubo de Cargas
página 9
Tópico 5
Estoque, armazenamento e distribuição
página 10
Tópico 6
Responsabilidade socioambiental
página 11
Tópico 7
Investimentos em TI como redução de esforços
página 13
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Mão de obra e RH
Carência de profissionais no setor
 Como se sabe, o problema da carência de mão de obra não é de exclusividade do 
setor, mas exige dos gestores de empresas prestadoras de serviços logísticos um olhar mais 
atento sobre quais podem ser as alternativas para contratar, capacitar e criar programas 
de retenção a fim de atender aos contratos dentro do seu modelo de negócio. 
 Ainda existem poucos profissionais especializados em logística no País frente a 
demanda do mercado, e a oferta de mão de obra qualificada em noções de transporte, 
economia, infraestrutura, armazenagem e distribuição é cada vez mais escassa. Os 
resultados de uma pesquisa feita pelo Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da 
Fundação Dom Cabral (FCD), mostraram que 91% das empresas, tanto transportadoras 
quanto operadores logísticos contidas na amostra, tem dificuldade na contratação. 
Essa tendência descende em grande parte da insuficiência de ofertas de cursos técnicos 
e superiores que atendem essa área, capazes de formar profissionais preparados para 
atuarem com eficiência, além da grande dificuldade das empresas em concorrer entre si 
para recrutar os talentos do mercado. Os empresários então, se vêm obrigados a abrir 
exceções e flexibilizar exigências como curso superior, características pessoais e experiência 
do funcionário dentro da função pretendida. 
 
 Nesse caso, uma solução viável para os gestores logísticos seria a ampliação de 
programas de treinamentos internos voltados á capacitação e qualificação dos empregados. 
É recomendável também o planejamento de um pacote de benefícios que possam estreitar 
os vínculos com seus funcionários, de forma a fazer com que eles queiram continuar a 
trabalhar na sua empresa. É preciso desenvolver um forte trabalho em recursos humanos. 
É preciso investir.
 É preciso romper o paradigma de que seu pessoal é o maior custo para um pensamento 
de que são cooperadores de um futuro promissor, parceiros do crescimento da empresa. 
Caso contrário, as organizações podem estar fadadas à obsolescência de suas ideias e 
resultados.
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Custos no transporte e na logística
 A pesquisa feita pelo Núcleo de Logística mostra também que o principal 
condicionante na formação dos atuais custos logísticos no país seria as atividades de 
transporte das organizações, sobretudo as realizadas sob distâncias extensas. Cerca de 
44% da distribuição de incidência nos custos logísticos são para transportes de longa 
distância: Fator mais representativo na estrutura de custos. 
 Seria necessário maior investimento para melhorias no transporte rodoviário, 
principalmente. É um elemento essencial para a redução de custos das empresas de 
logística, que arcam no final do mês com a má qualidade da infraestrutura do país.
 Para reduzir esse custo astronômico, a forma como os recursos públicos devem 
investidos já se tornou uma receita é conhecida de todos os que estão no setor logístico: 
melhores estradas, portos mais eficientes e maior utilização dos modais ferroviário e 
hidroviário.
 Como o governo investe pouco nesse quesito - o Departamento Nacional de 
Infraestrutura de Transportes (Dnit) não consegue aplicar nem 50% dos recursos previstos 
em orçamento -, o alto custo logístico só traz prejuízos à sociedade e para as empresas, 
pois encarece o preço dos produtos e onera a produtividade, impedindo que estas invistam 
mais e criem maior número de empregos.
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Custos
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Transporte e Infraestrutura
Qualidade na Infraestrutura
 Não importa o tipo de transporte ou em qual região do país a empresa está instalada, 
lidar com essa questão não exige apenas dedicação da empresa. A construção de uma 
infraestrutura é basicamente obra do governo. 
 Porém, muitos consideram inadequado o estado vigente no nosso país, proveniente 
da falta de planejamento, coordenação, e do pouco diálogo entre o público e o privado na 
alocação de recursos para a execução dessas obras. Tais problemas resultam em muitos 
contratempos nas estradas. Segundo os empresários ouvidos em uma recente pesquisa, 
os maiores impactos negativos sobre a atual infraestrutura de logística são aumentos de 
custos (99%), aumento do prazo de entrega (99%), perda de renda (95%), inviabilização 
de investimentos privados (92%) e aumento de estoques (90%).
 Apesar de existirem investimentos, estes não são suficientes para absorver a atual 
magnitude logística existente no Brasil, marcada por um alto ritmo devido á dinâmica da 
sexta maior economia do mundo.
 Para Paulo FernandoFleury, presidente do Instituto de Logística, o Brasil poderia 
crescer mais rapidamente caso esses problemas fossem mitigados, aumentando sua 
competitividade em nível global. É fato indiscutível que a falta de infraestrutura afeta 
diretamente a competitividade. Segundo um estudo inédito publicado pela CNT 
(Confederação Nacional do Transporte) sobre transporte e desenvolvimento - entraves 
logísticos ao escoamento de soja e milho, divulgado em maio, as más condições do 
pavimento das rodovias brasileiras geram um aumento de 30,5% no custo operacional. 
Segundo o levantamento, 63,4% das vias utilizadas para escoamento apresentam 
alguma deficiência, prejudicando as condições ideais de trafegabilidade.
 De acordo com os profissionais de logística, a falta de disponibilidade de vias modais 
é tão prejudicial quanto a qualidade das mesmas.
 
 Em agosto de 2012, o governo surpreendeu o setor com um pacote que na época 
previa um investimento de R$ 133 bilhões na duplicação e manutenção de 7,5 mil 
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rodovias federais. O plano, infelizmente não deslanchou, sendo suspenso posteriormente 
por falta de interesse dos investidores em licitações nos trechos restantes do projeto. 
O mesmo aconteceu com o setor portuário: no mesmo ano que foi lançado o projeto, 
ganhou um novo marco regulatório que apesar de ter autorizado a construção de portos 
privados, não progrediu devido a dificuldade no avanço das licitações de terminais em 
portos públicos. 
 Com todos esses entraves, durante 2013 a nota da infraestrutura logística caiu para 
4,8, a nota de uma média 5 em 2011.
 Em uma tentativa de não repetir os erros do passado, a presidente Dilma Rousseff 
tinha a previsão de que em Junho, um novo plano de investimentos seria lançado que 
incluiria novos leilões buscando a eliminação dos gargalos na infraestrutura do país, que 
encarece nossos produtos e tira a competitividade de nossas empresas. 
 Enquanto isso, cabe então a cada empresa tentar extrair o máximo de eficiência de 
seus processos, mesmo quando a infraestrutura é inadequada. Os fornecedores precisam 
saber se adaptar a esse cenário, enxergando as dificuldades como desafios a serem 
superados. Para isso, é fundamental preparar a gestão de sua empresa de modo eficiente, 
de maneira que consigam se sobressair eficazmente dos contratempos encontrados nas 
estradas. 
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Transporte e Infraestrutura
Roubo de Cargas
 Este é um grande problema enfrentado pelo setor logístico brasileiro. Uma estimativa 
parcial divulgada pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas 
e Logística), durante o XV Seminário de Transporte Rodoviário de Cargas, em Brasília, 
apresenta o valor aproximado de R$2,2 bilhões em perdas decorrentes de roubos de cargas 
ocorridos no ano de 2014. 
 Somente com mercadorias perdidas, a quantia soma R$1 bilhão. O valor restante 
representa o percentual não recuperado dos caminhões: aproximadamente 3,2 mil veículos 
não foram encontrados, o equivalente a 22% do total.
 
 O índice de ocorrências de 2013 para 2014 também cresceu. Foram quase 17,5 mil 
ocorrências no ano de 2014, contra 15,2 em 2013.
 Conforme Paulo Roberto de Souza, uma das principais estratégias para enfrentar 
esse tipo de crime é atuar sobre quem recebe a carga. Por isso, durante o Seminário 
realizado na Câmara dos Deputados, defendeu a aprovação de projetos de lei que agravam 
a punição para receptadores, com aumento da pena e perda do CNPJ para empresas que 
comercializarem cargas roubadas, como a LC 121/2006, que cria um Sistema Nacional de 
Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos.
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Transporte e Infraestrutura
Estoque, armazenamento e distribuição
 Material em estoque é dinheiro parado. Consequentemente, grandes oportunidades 
de ganhos para equipes que trabalham com foco em redução de custo logístico. No cenário 
econômico atual, marcado pela globalização e pela alta competitividade em que vivemos, 
em contraste com as dificuldades enfrentadas no mercado brasileiro, toda área de uma 
determinada organização tem a sua importância, pois não pode haver nenhum desperdício 
ou perda financeira. 
 Atualmente, a armazenagem e estocagem dos materiais merecem atenção especial 
dos gestores, para diminuir os danos e conseqüentemente os prejuízos causados pela má 
administração dos recursos. Com o crescente número de itens com diferentes padrões 
de demanda e características específicas, a complexidade na administração de materiais 
aumenta devido à necessidade de controle diferenciado. Através de estratégias e um 
planejamento adequado para satisfação dos clientes, é possível inovar cada vez mais e 
organizr a forma de armazenamento dos recursos. Todos os administradores devem 
saber quando e quanto manter materiais em estoque nos armazéns.
 Ter o menor estoque possível se torna fundamental para aumentar a competitividade. 
Como abordado várias vezes durante o e-book, as estratégias empresariais das empresas 
brasileiras devem ser cada vez mais agressivas quando o assunto é melhorar o uso de 
recursos, pois as carências de infraestrutura e dificuldades enfrentadas no país devem ser 
supridas de outras maneiras pelos gestores.
 Para isso, os cálculos de demanda para que a compra precisam ser o mais próximo 
possível da venda. Softwares de gestão de estoque e logística, nesse contexto, auxiliam e 
muito este ponto, assim como funcionários experientes no ramo.
 Este trabalho de otimização é possível quando a organização possui sistemas que 
conectam vários tipos diferentes de informações interdependentes de seus diversos 
departamentos, para que o resultado final almejado seja alcançado.
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Responsabilidade Socioambiental
 
 O poder público, seguindo uma tendência mundial, que não é exclusiva do setor 
logístico, tem estado mais atento a questões sociais e ambientais quanto ao impacto das 
empresas no meio em que estão. Parte desta preocupação, está por exemplo a exigência do 
governo que se tornou vigente em junho de 2012, a autorização ambiental para transporte 
de produtos perigosos, um documento obrigatório que deve ser solicitado junto ao IBAMA. 
 Manutenções e controles como esses são apenas algumas das condições básicas 
requeridas pelo Governo para iniciar uma viagem com segurança, mas não param por 
aí. Com o intuito de auxiliar as empresas a superar esses obstáculos, sugere-se a busca 
também por assessoria especializada quando necessário.
 Além das obrigações legais, o gestor logístico precisa estar atento ao seu meio e 
como a atuação da sua empresa implica na sociedade e no meio. Para isso, alguns aspectos 
devem ser observados:
Ações sociais
 Acreditamos que, através de uma formação completa do ser, haja o emponderamento 
do mesmo como agente transformador do meio em que vive. Muito além do que um simples 
gesto de quem realiza, quem o recebe pode contar com um grande resultados supridores 
de suas necessidades. Deve-se então, estabelecer a adoção de práticas voluntárias que 
possam amenizar os impactos causados pelas diferenças sociais presentes na comunidade.
 Atualmente, prêmios que reconhecem a qualidade da gestão das empresas como o 
MPE Brasil da Fundação Nacional da Qualidade, dão atenção especial para ações sociais e 
o impacto das mesmas que são realizadas por colaboradores das empresas.
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Responsabilidade
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Logística Reversa
 É importante frisar que de nada adianta adotar apenas uma postura socialmente 
responsável e não levar em consideração a magnitude de uma proposta que envolva 
um crescimento mais sustentável. O meio ambiente vem sofrendo notáveis abalos em 
detrimento de nossos atos, e as sequelas incidem diretamente à nós. Por conta disso, hoje, 
é também dever de toda companhia sepreocupar com o descarte dos seus produtos. 
 
 De acordo com a lei nº 12.305, sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a 
Logística Reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico 
e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados 
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada”. 
 Ou seja, as empresas produtoras de materiais que podem ser reciclados são 
responsáveis pelo destino final desses componentes. Só no Brasil, são produzidos mais 
de 210 mil toneladas de lixo por dia, por isso as empresas têm que estar prontas para lidar 
com mais essa questão, impedindo assim, que se tornem agentes causadores de poluição 
no meio ambiente. 
 É viável também, refletir e compartilhar experiências com outras organizações a fim 
de promover o fator de responsabilidade, fortalecendo a transparência do diálogo entre 
as partes interessadas e da participação cidadã na gestão pública.
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Tecnologia
Investimentos em TI como redução de 
esforços
 ‘’Em alguns anos vão existir dois tipos de empresa: Os que fazem negócios 
pela internet e os que estão fora dela.’’ Quando disse essa frase, Bill Gates, um dos 
homens mais visionários da tecnologia, já sabia do grande potencial da internet e do 
universo de dados e possibilidades que ela traria consigo. Softwares de gestão foram 
sendo aprimorados ao longo do tempo e se tornaram um fator primordial para qualquer 
empresa no mundo corporativo. Grande parte disso se deve ao desenvolvimento de uma 
internet mais aberta e acessível, assim como a revolução digital que a web trouxe. 
 A tecnologia permite um armazenamento mais hábil dos dados, acarretando na 
melhor visibilidade de conteúdo e de como ele vem sendo utilizado. No cenário logístico, 
esses recursos podem auxiliar no monitoramento de prazos, gerenciamento de estoque 
e entregas, identificação de parceiros, controle da jornada do motorista entre outros. 
Desde as mais simples até as mais inovadoras plataformas, eles ajudam na economia de 
tempo e otimizam esforços. 
 Como se essas premissas já não fossem o suficiente para levantar investimentos, um 
argumento infalível é instaurado: A tecnologia aumenta a lucratividade da empresa. 
 Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, a cada 1% de investimentos feitos 
nessa área, ocorre um aumento de 7% de lucro em um intervalo de dois anos. Pode 
parecer um acréscimo irrelevante, mas como já ressaltou Fernando Meirelles, professor 
no Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da FGV, no cenário econômico em que 
estamos inseridos, qualquer crescimento merece uma salva de palmas.
 Logo, encontramos nos investimentos de TI, um cenário oportuno que deve seguir 
um rumo cada vez mais ascendente. Em um mercado com tantas demandas, aqueles que 
conseguem soluções imediatas e respostas rápidas, prevalecem. 
 
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Agendamento de cargas e descargas como o Futuro do 
Supply Chain
 Neste sentido, alguns benefícios do uso de softwares que chegam (ou começam 
a ser utilizados com maior frequência) aos diversos mercados, até mesmo o logístico, 
desde um BI ou Agendamento de Cargas e Descargas, por exemplo, devem ser encarados 
com um incentivo para ampliar a vantagem competitiva e sustentabilidade perante o 
mercado e a concorrência. 
 A adoção desta e de outras tecnologias oriundas da nova cultura emergente, trouxe 
também um olhar inovador sobre as necessidades e o desejo de uma melhoria contínua 
nos processos e operações no mundo da logística. Toda a Cadeia de Suprimentos pode 
hoje, por exemplo, contar com soluções efetivas para a gestão e comunicação que perpasse 
todos os seus envolvidos , prevendo, agilizando e corrigindo situações com maior eficiência 
do que em outros tempos.
 Quem se utiliza das novas tecnologias, principalmente quando falamos em Cloud 
Computing, está um passo à frente no caminho para obter maior vantagem competitiva, 
além de inúmeras facilidades que a web pode oferecer.
 Operações de Inbound e Outbound no agendamento de cargas e descargas 
possibilitam a organização do fluxo de veículos através do agendamento prévio de horário, 
evitando filas e a concentração dos mesmos no pátio ou planta das empresas, cooperativas, 
portos e outras entidades do segmento que contam com operações logísticas em suas 
atividades diárias.
 Os benefícios não se restringem apenas dentro de uma estrutura empresarial única, 
ou então, em algum setor específico. Todos os envolvidos contam com vantagens que 
podem ser contempladas desde segurança até a contínua evolução na comunicação dos 
envolvidos, sendo esses colaboradores, clientes, fornecedores ou parceiros, promovendo 
um verdadeiro diferencial competitivo para todos. 
Business Intelligence: Criando novas oportunidades
 Procurando vencer o desafio de gerir todos os dados de uma geração de consumidores 
que já nascem online, nasceu o Business Intelligence. Sendo assim, o BI, ou Inteligência 
de negócio, como é popularmente conhecido, é um assunto que vem se tornando parte 
do cotidiano das grandes corporações do mundo globalizado cada vez mais competitivo, 
onde as empresas disputam cliente a cliente.
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 Trabalhando com métricas e dimensões, o software permite às empresas 
transformarem dados brutos em informação qualitativa e útil para a tomada de decisão 
estratégica. O processo consiste na coleta, organização, análise, compartilhamento e 
monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Relatórios 
empresariais que antes levariam dias para serem elaborados, agora estão ao alcance de um 
toque no teclado. O tempo para de ser destinado ao operacional, e passa a ser dedicado 
para análises mais complexas e críticas dos resultados.
 As grandes corporações que fazem uso do BI em sua gestão promovem a 
inteligência de seus sistemas seguindo um passo a passo: Inicialmente, as primeiras 
fontes de informação são coletadas dentro das próprias empresas. O segundo passo, então, 
é incluir as necessidades do consumidor, o processo de decisão do cliente, as pressões 
competitivas, as condições industriais relevantes, os aspectos econômicos e tecnológicos 
e as tendencias culturais. 
 O objetivo principal é claramente uniformizar processos que permitam o acesso à 
informação como forma de melhorar os negócios. Aumentando o nível de conhecimento 
e enriquecendo as discussões organizacionais, o BI traz consigo inúmeras vantagens: 
•	 Antecipar mudanças no setor e no ambiente competitivo, por meio da geração 
de informações baseadas em tendências que levam em consideração históricos e 
múltiplas fontes de dados
•	 Aprender com o sucesso e falhas de outros envolvidos nos processos
•	 Conhecer melhor suas aquisições e o comportamento de possíveis parceiros
•	 Conhecer novas tecnologias e produtos que tenham impacto em seu negócio
•	 Rever suas próprias práticas e auxiliar na implementação de novas ferramentas 
gerenciais
 Na medida em que os conhecimentos se acumulam, as práticas de gerência se 
aprimoram, levando a melhores resultados. 
 Apesar de não existir para a gestão nenhuma receita de sucesso pronta da melhor 
forma de utilizar o BI na empresa, o profissional nesse universo deve se atentar a alguns 
detalhes importantes para uma boa atuação e utilização desse tipo de sistema:
1. Buscar resultados de capacidade de detectar oportunidades de negócios e 
associar seus levantamentos numéricos a eventos e ocorrências de sucesso
2. Focar na análise das necessidades e desejos dos clientes a partir de seus resultados 
e anseios
3. Detectar as tendências de mercado e de ambiente competitivo e associá-las aos 
objetivos de seusclientes, promovendo seus produtos e serviços com foco na 
solução de problemas.
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4. Utilizar o conhecimento promovido com o uso das ferramentas para a geração de 
aprendizado sobre os clientes, conseguindo detalhes preciosos sobre o mercado. 
5. Aliar com o monitoramento de mídias e redes sociais e do desempenho de 
SEO e propaganda online integrando informações de mercado e clientes com o 
Marketing e o Setor Comercial. 
 
 Desta maneira, após a gestão dessas informações terá conclusões importantes para 
o desenvolvimento empresarial e para a elaboração de cenários e estratégias que a cada 
vez mais se comunicam de formas múltiplas e dinâmicas. 
 Relatórios empresariais que antes levariam dias para serem elaborados, agora 
estão ao alcance de um toque no teclado. O tempo para de ser destinado ao operacional, 
e passa a ser dedicado para análises mais complexas e críticas dos resultados.
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Esperamos que os tópicos selecionados para o Volume 2 tenham colaborado para você obter um 
novo olhar sob as atividades de gestão e inovação no dia-a-dia de sua empresa. 
Dúvidas, críticas, elogios ou sugestões para conteúdo e uma futura edição, pedimos a gentileza 
que nos encaminhe um e-mail através do contato@stradasolucoes.com.br.
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