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As Partes Processuais
As partes podem ser Materiais e Processuais.São sujeitos ou as pessoas da relação jurídico-material: o sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.Deduzem uma relação de Direito material-penal.
As duas posições que as partes assumem podemos distingui-las em parte acusadora e parte acusada; ou seja acusador e acusado.
Capacidade material-> qualquer parte pode ser parte material.Ex:um garoto de 8 anos que tenha sido injuriado é parte material.
Capacidade processual -> é a capacidade de estar em juízo ou capacidade que consiste em poder praticar atos processuais (Maior de 18 anos, ou por representação- pois lhe falta de capacidade de fato,como infere os arts. 24 e 30 do CPP.
Legitimidade ad causam -> para ser parte processual principal é preciso que a pessoa tenha legitimidade ad causam, a legitimidade para agir, e quem a tem é, de um lado, o Estado, como titular do direito de punir e ,do outro, o autor da conduta punível; vale dizer: partes legitimas ad causam(ativa e passiva) são os que tem interesse na lide: autor e réu.Logo pode-se falar em legitimidade ativa e passiva.Difere da Legitmidade ativa ordinária exercida pelo MP como órgão do Estado que representa nessa atividade persecutória, e em legitimidade ativa extraordinária, exercida pelo ofendido ou quem legalmente o represente,mas normalmente quem a parte legitima é o Estado, representado pelo MP.Nos crimes de alçada privada e na hipótese do art.29 do CPP, como o Estado, sem abrir do seu direito de punir, permitiu que os seus interesses fossem defendidos pelo ofendido,fala-se, então em legitimidade ativa extraordinária.Legitimidade passiva a tem é o genuíno autor da infração penal.
Legitimidade ad processum -> traduz a ideia da pessoa com capacidade de atuar validamente num processo.Por razões de ordem técnica , à capacidade para ser e á legitimação “acrescenta-se a legalmente uma terceira e última exigência consistente no poder de dirigir-se pessoalmente ao órgão Jurisdicional e que recebe o nome de postulação processual”.Também conhecida como capacidadepostulatória ou Jus Postulandi .
Acusador
No processo penal quem exerce o papel de acusador?Nos cirmes de Ação Penal Pub. De regra é o MP, podendo ser também o ofendido ou quem legalmente o represente, se , porventura , o órgão do Ministerio Público não oferecer denuncia no prazo legal (art.29).
 Nos casos das ações penais privadas, o acusador será o ofendido ou seu representante legal.
Na ação popular ,qualquer cidadão pode ser acusador ,tal como permitidos pelos arts.41e 41-A da Lei 1.079/50.
Parte necessária : são aquelas sem as quais não pode existir o processo- acusador e acusado.
Parte contingente:são as partes que não são necessárias mas sua constituição é permitida em lei.A lei permite sua ingerência no processo(art.268),mas, com ou sem assistente,o processo existe.
Ofendido
Nos crimes de APPRIV. A parte acusadora é o ofendido ou quem legalmente o represente.No caso de morte ou ausência, o direito de queixa pode ser exercido pelo CADI nos termos do art. 31 do CPP.
O ofendido,ou vitima é o sujeito passivo da Infração penal.O sujeito passivo é o titular do direito lesadoou posto em perigo pelo crime.
Bibliografia: Manual de Processo Penal-Fernando da Costa Tourinho Filho,15 ª ed.,Saraiva,2012.

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