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SISTEMA CIRCULATÓRIO

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POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO: 
O sistema circulatório ou sistema cardiovascular tem 
como função principal realizar a circulação de 
nutrientes e oxigênio pelo organismo. A condução é 
feita por vasos ligados a um órgão central 
impulsionador, o que permite que ocorra uma pressão 
circulatória suficiente para atingir todos os órgãos e 
tecidos (LIMA, 2016). 
Componentes do sistema circulatório: 
Formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. 
O sangue é um tecido fluídico, composto por uma 
porção celular e uma porção líquida. Na porção 
celular, as células majoritárias são os eritrócitos, que 
dão a coloração vermelha característica do sangue 
devido ao núcleo formado por hemoglobinas. Além 
deles, estão presentes as células do sistema imune, 
como os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas, 
que são estruturas que auxiliam no processo de 
coagulação sanguínea. Já na porção líquida do 
sangue, chamada de plasma sanguíneo, estão 
presentes água, proteínas, eletrólitos e solutos 
diversos (STANFIELD, 2013; LIMA, 2016). 
 
A produção sanguínea ocorre na medula óssea. Este 
tem função de carregar nutrientes, metabólicos, gases 
e macromoléculas com auxílio de uma rede sistêmica 
onde é bombeado e transportado para os sistemas 
corporais, o coração e os vasos sanguíneos. 
Coração: órgão muscular segmentado em quatro 
câmeras: duas no segmento superior, chamadas de 
átrios direito e esquerdo; e duas no segmento inferior, 
chamadas de ventrículos direito e esquerdo, separadas 
por septos interatrial e interventricular (LIMA, 2016). 
Portanto, o coração se divide em dois sincícios: atrial 
e ventricular, que são compostos, respectivamente, 
pela massa celular da parede dos átrios e ventrículos. 
A conexão entre átrio e ventrículo é realizada pela 
presença de valvas, chamadas de valvas 
atrioventriculares. A valva atrioventricular direita é 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
chamada de válvula tricúspide, enquanto que a da 
esquerda é conhecida como válvula bicúspide ou 
mitral (TORTORA, 2012). 
Átrio direito (AD): recebe sangue desoxigenado das 
veias: coronárias, cava superior e cava inferior. 
Bombeia sangue para o ventrículo direito através da 
valva atrioventricular direita. 
Átrio esquerdo (AE): recebe sangue oxigenado das 
veias pulmonares e o bombeia para o ventrículo 
esquerdo através da valva atrioventricular esquerda. 
Ventrículo direito (VD): Recebe sangue 
desoxigenado do AD e o bombeia até a artéria 
pulmonar através da valva pulmonar. 
Ventrículo esquerdo (VE): recebe sangue 
oxigenado do AE e o bombeia até a aorta por meio da 
valva aórtica. 
Além disso, o coração apresenta parede tripla 
composta por: epicárdio (camada mais externa e 
superficial), miocárdio (camada intermediária 
formada por tecido muscular estriado) e endocárdio 
(camada mais interna formada por tecido conjuntivo 
e endotélio). 
Pericárdio: tecido conjuntivo de proteção que 
envolve o coração, sendo dois folhetos (um fibroso e 
um seroso). 
Entre esses folhetos há uma cavidade fluídica que tem 
como objetivo reduzir o atrito e fazer a manutenção 
da mobilidade cardíaca durante os batimentos. 
No tecido muscular cardíaco há células altamente 
especializadas na contração muscular, os miócitos 
(células contráteis) e as células condutoras. Há 
também actina e miosina, que ~são filamentos de 
proteínas contráteis. 
Por ser um tecido com muitos vasos e inervações, 
requer um alto aporte energético. 
Vasculatura: conjunto de vasos sanguíneos 
Artérias: vasos de alto calibre com função de 
transportar o sangue do coração aos demais órgãos e 
tecidos. Estas se ramificam em vasos que são 
chamados de arteríolas, o qual são responsáveis pela 
passagem de sangue aos capilares, que são vasos de 
calibre ainda menor e a partir deles o fluxo de sangue 
retorna ao coração através das vênulas e veias. 
Veias: estabelecem um caminho de retorno do sangue 
até o coração. 
“O sistema cardiovascular é do tipo fechado, por 
apresentar “caminho de ida e volta”. 
A circulação do sistema circulatório apresenta dois 
circuitos que não se misturam: a circulação pulmonar 
(circulação pequena) e a circulação sistêmica (grande 
circulação ou circulação periférica) 
CIRCULAÇÃO PULMONAR: 
Conexão Pulmão – Coração 
Nessa circulação há externa troca de gases, ou seja, 
torna o sangue oxigenado que apresenta uma 
coloração de intenso vermelho aberto. 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: 
Conexão com os demais sistemas corporais. 
Nessa circulação, como há consumo de oxigênio, o 
sangue é desoxigenado e por isso apresenta uma 
coloração mais escura, em tons de vinho. 
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Em resumo, o sistema circulatório deve manter a 
homeostase dos sistemas fornecendo nutrientes 
essenciais e oxigênio para as células e transportando 
dióxido de carbono e demais compostos de excreção 
para os sistemas excretórios. 
Outras funções do sistema circulatório: 
• ‘’Transporte: Transporte de substâncias 
essenciais com funções respiratória 
(hemoglobinas/eritrócitos), nutritiva 
(carboidratos) e excretória (ureia). 
• Regulação hormonal e de temperatura: 
Responsáveis, respectivamente, pelo transporte de 
hormônios e remanejamento do sangue entre os 
vasos mais profundos e superficiais. 
• Proteção: Proteção contra processos 
hemorrágicos pelos mecanismos de coagulação, e 
contra patógenos pela ação de glóbulos brancos 
(leucócitos).” 
FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
“O sistema de circulação sanguínea deve seguir um 
fluxo contínuo, com pressão adequada. O sistema 
circulatório é dependente da propulsão exercida pelo 
coração, que ocorre de modo autônomo.” 
A propulsão cardíaca é possível devido à 
característica da musculatura do coração e suas 
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células, que se apresentam com propriedades de 
automatismo, excitabilidade, condutividade, 
contratilidade, ritmicidade e distensibilidade (LIMA, 
2016; STANFIELD, 2013). 
Automatismo: a presença do marcapasso permite 
que o coração gere seu próprio estímulo elétrico; 
Excitabilidade: capacidade de resposta do miocárdio 
quando recebe um estímulo elétrico que foi gerado 
pelo coração 
Condutividade: capacidade de estender a ativação 
elétrica célula-a-célula por todo miocárdio 
Contratilidade: propriedade cardíaca de contração 
sistólica 
Ritmicidade: capacidade de repetição do ciclo de 
modo regular 
Distensibilidade: capacidade de relaxamento 
cardíaco. 
Esses mecanismos dependem de bases iônicas para 
obterem um funcionamento adequado. 
As bases iônicas do automatismo cardíaco estão 
relacionadas aos canais de sódio e cálcio, os quais 
geram um potencial de ação. É importante destacar 
que as bombas de sódio são rápidas, enquanto que as 
bombas de cálcio são lentas (TORTORA, 2012). Isso 
permite que ocorra um prolongamento do tempo de 
abertura das bombas de cálcio, gerando o platô 
característico do ritmo cardíaco. 
Cinco fases de potencial de ação cardíaco: 
• “Fase 0 (despolarização): A célula se encontra 
com potencial positivo, ocorrendo uma 
despolarização rápida, com aumento da 
condutância de sódio Na+ por meio dos canais 
rápidos. Isso gera uma elevação do potencial de 
membrana pelo influxo de íons Na+ nas células. 
• Fase 1 (repolarização inicial): Ocorre uma 
repolarização, em que os canais de Na+ são 
fechados, enquanto os ións K+ saem da célula 
(efluxo), mantendo o potencial positivo. 
• Fase 2 (platô): Fase característica de platô, 
quando a repolarização ocorre de modo lento 
devido ao aumento da condutância de 
Ca++ pelos canais lentos, com efluxo de K+, 
mantendo o potencial positivo. 
• Fase 3 (hiperpolarização): Final da 
repolarização, com redução de condutância deCa++ e aumento da condutância de K+, em que 
o potencial de membrana se torna negativo. 
• Fase 4 (potencial de membrana em repouso): 
Fase de repouso, com equilíbrio iônico de influxo 
e efluxo de Na+ e K+; previamente à fase de 
repolarização (fase 0), com potencial de 
membrana negativo.” 
Nas fases de despolarização e repolarização é gerado 
um potencial de ação elétrico por conta dos 
mecanismos iônicos de efluxo e influxo. 
Nodo sinoatrial: área superior do átrio, onde há o 
estímulo que permite a contração e o relaxamento do 
muscular que se espalha por todo o restante da 
musculatura. 
“Dada as características das células e do tecido 
cardíaco, o estímulo elétrico é conduzido por todo o 
órgão, excitando as fibras cardíacas e células 
musculares cardíacas, as quais respondem ao 
estímulo por meio da contração. Lima (2016) nos diz 
que esse processo de geração, propagação e resposta 
ao estímulo é rítmico, conhecido como ciclo cardíaco, 
que se divide em sístole (contração) e diástole 
(relaxamento).” 
O ciclo cardíaco é iniciado, então, pela geração do 
potencial de ação. Este, por sua vez, dá-se no nodo 
sinoatrial, com o início da despolarização das células 
cardíacas atriais, que se contraem. Essa contração 
inicial desloca o fluxo sanguíneo para os ventrículos. 
Assim, ocorre um aumento da pressão nos 
ventrículos, que, ao atingirem o limite de enchimento, 
inicia o fechamento das valvas atrioventriculares. Os 
ventrículos, cheios, contraem-se, começando o 
processo de ejeção sanguínea pelas valvas 
semilunares por meio das veias aorta e pulmonares 
(LIMA, 2016). 
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“Dessa forma, o relaxamento ventricular é iniciado 
(diástole) com a redução da pressão e o bombeamento 
sanguíneo para os sistemas corporais. Um novo 
estímulo para a despolarização reinicia esse ciclo nos 
átrios, em um fluxo de bombeamento sanguíneo 
contínuo e rítmico. 
Silverthorn (2010) nos traz que o ciclo cardíaco se 
resume em: enchimento ventricular, contração 
isovolumétrica, ejeção ventricular e relaxamento 
isovolumétrico.”
 
 
O processo de contração permite o bombeamento do 
sangue, explicando o mecanismo propulsor do 
coração. Conforme há bombeamento sanguíneo, 
temos um indicativo da correta fisiologia cardíaca e, 
portanto, de seu bom funcionamento. Essa medida é 
baseada no conhecimento do volume de sangue 
bombeado a cada minuto pelo coração, denominado 
de débito cardíaco (SILVERTHORN, 2010; 
TORTORA, 2012). 
Débito cardíaco = produto da frequência cardíaca 
com o volume sistólico 
Frequência cardíaca (FC): irá depender da 
velocidade dos ciclos de despolarização celular e é 
influenciada por fatores como temperatura, emoções, 
idade e controle do sistema nervoso. 
Volume sistólico (VS): “depende da pressão 
sanguínea no ventrículo após seu enchimento, no 
final da diástole, chamada pré-carga; da pressão 
sanguínea no ventrículo durante a ejeção sanguínea; 
da resistência encontrada devido ao diâmetro dos 
vasos e capilares, chamado pós-carga; e da 
contratilidade, que representa a capacidade de força 
de ejeção ventricular e do músculo cardíaco. Isto é, 
quanto maior a contratilidade, maior será a 
capacidade de ejeção” (LIMA, 2016; 
SILVERTHORN, 2010). 
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Lei de Frank-Starling: Quando maior o volume 
recebido durante o processo de diástole ventricular 
maior será o volume ejetado durante a sístole para as 
artérias e a energia necessária para a contração 
ventricular é proporcional ao comprimento das fibras 
musculares. 
Essa lei explica a relação entre o volume pré-carga, 
pós-carga e contratilidade. 
Exemplo: Um indivíduo saudável, por exemplo, tem 
sua frequência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por 
minuto (bpm), com média de 75 bpm. O volume de 
ejeção sistólica é, em média, 70 mL. Assim, o débito 
cardíaco médio de um indivíduo saudável, em 
repouso, seria de 75 bpm x 70 mililitros, o que 
equivale a 5.250 mL por minuto. 
De modo geral, o funcionamento cardíaco é baseado 
no metabolismo molecular, que regula a 
despolarização de células excitáveis, gerando eventos 
elétricos de propagação de potencial de ação e 
eventos musculares de contração de fibras cardíacas. 
O último evento do ciclo cardíaco envolve conceitos 
de hidrodinâmica que visam compreender como a 
massa fluídica sanguínea se desloca pelos vasos. O 
estudo desses eventos é chamado de hemodinâmica 
(LIMA, 2016). 
Hemodinâmica: dinâmica do fluxo sanguíneo pelas 
veias, coração e artérias. Para ocorrer o fluxo 
sanguíneo é necessário um gradiente de pressão nas 
extremidades do local de passagem e também que a 
resistência do local seja adequada ao fluxo. 
Logo, o fluxo é equivalente à razão entre gradiente de 
pressão (AP) e a resistência (R). Assim temos que: 
𝐹 =
𝐴𝑃
𝑅
 
Recapitulando: “o mecanismo de bombeamento 
sanguíneo eleva a pressão nas artérias e veias, 
gerando um gradiente que permite o deslocamento da 
massa sanguínea a partir do coração (maior pressão) 
para os demais sistemas corporais (menor pressão).” 
Exemplo: “A média entre a pressão sistólica máxima 
e a distólica mínima é chamada de pressão arterial 
média (PAM). Já a pressão sanguínea nas veias é 
conhecida como pressão venosa central (PCV). Elas 
se alteram durante o ciclo cardíaco: a PAM, na veia 
aorta do ventrículo esquerdo, é próxima à 90mm.Hg.; 
enquanto a PCV, nas veias cava do átrio direito, é no 
máximo 8 mm.Hg (LIMA, 2016). Essa variação de 
pressão permite o deslocamento do fluxo sanguíneo a 
favor do gradiente, assegurando sua distribuição 
pelos demais sistemas corporais.” 
Quanto a resistência dos vasos, ela depende de 
características físicas como raio e comprimento e do 
fluído (viscosidade do sangue). O conjunto desses 
fatores que interferem na resistência do vaso origina 
a resistência total, que pode ser chamada de 
“resistência periférica total (RPT)’’ na grande 
circulação. 
O sistema circulatório trabalha de forma integrada 
com os outros sistemas corporais, então qualquer 
interferência no fluxo sanguíneo pode influenciar 
todo o sistema cardiovascular. 
Na hemodinâmica, o débito cardíaco, ou seja, o 
volume de sangue bombeado por minuto, também é 
um fator relevante. Isso porque ele ocorre em resposta 
ao gradiente de pressão das artérias (PAM) e veias 
(PVC) e a resistência dos vasos, podendo definir que 
DC = PAM / RPT (LIMA, 2016; SILVERTHORN, 
2010). 
O nosso organismo apresenta mecanismos de 
regulação de pressão arterial, são do tipo resposta 
rápida que é ativada em poucos segundos e não possui 
ação prolongada, e resposta lenta que é ativado em 
horas/dias e tem ação duradoura. 
De modo geral, as respostas rápidas compensam o 
desequilíbrio da pressão sanguínea por meio do 
próprio sistema circulatório, regulando a 
vasodilatação e o débito cardíaco. Já as respostas 
lentas têm os rins como órgão compensatório, o qual 
regula a pressão sanguínea por intermédio de vias 
excretoras (líquido na urina) (SILVERTHORN, 
2010; TORTORA, 2012). 
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De acordo com Tortora (2012) e Silverthorn (2010), 
os mecanismos principais de resposta rápida são: 
• Barorreflexo: reflexo causado por terminações 
nervosas livres presentes no arco aórtico e nas 
artérias carótidas (pescoço). Um aumento da 
pressão arterial ocasiona o estiramento do 
receptor, gerando potencial de ação; ao passo que 
a redução da pressão provoca o oposto, com 
redução do potencial de ação. A regulação é 
mediada por neurônios sensoriais que 
encaminham as sinalizações ao centro de controle 
cardiovascular (ccv), localizado no bulbo 
encefálico. No ccv, o estímulo será encaminhado 
para as vias eferentes dos sistemas nervosos 
simpático ou parassimpático, a fim da efetuação da 
resposta, quepode ser vasodilatação, alteração da 
força de contração ou frequência cardíaca, 
alteração do débito cardíaco ou resistência 
periférica; 
• Quimiorreflexo: mecanismo regulador baseado 
na ação de receptores de pressão de o2, co2 e ph 
no sangue arterial. Esses receptores também estão 
presentes no arco aórtico e artérias carótidas, e 
utilizam as mesmas vias neurais de efetuação de 
respostas dos barorreceptores; 
• Receptores cardiopulmonares: localizados nos 
ventrículos e átrios, no pericárdio, na veia cava, 
nos vasos pulmonares e nas coronárias. Eles 
percebem alterações na pressão, tanto 
intracardíaca quanto intravascular, desencadeando 
mecanismos para a alteração da resistência 
periférica e da regulação da pressão. Também 
utilizam o ccv para ativação das respostas efetoras 
do sistema nervoso. 
A longo prazo, o principal mecanismo de regulação 
da pressão arterial (PA) está relacionada à ação dos 
rins. A ação de regulação a longo prazo opera em 
alterações do volume de sangue para a manutenção do 
equilíbrio de pressão arterial (LIMA, 2016). 
Lima (2016) e Stanfield (2013) nos trazem que os 
mecanismos de regulação a longo prazo são: 
• Sistema renina-angiotensina-aldosterona: em 
condições de baixa pressão arterial, ocorre a 
liberação de renina, que, por sua vez, ativa as vias 
de produção de angiotensina. Esta tem ação 
vasoconstritora e de aumento da secreção de 
aldosterona, que realiza o balanço eletrolítico 
(retenção de sódio), aumentando a pressão 
sanguínea; 
• Vasopressina (hormônio antidiurético): em 
quadros de desidratação e redução da pa, ocorre a 
liberação de vasopressina, que induz a 
conservação de água corporal pelos rins, 
reduzindo o volume de líquido excretado pela 
urina; 
• Hormônio peptídeo natriurético atrial: em 
condições de distensão da musculatura cardíaca e 
aumento na pa, ocorre a liberação do hormônio 
peptídeo natriurético atrial, que atua diretamente 
na restituição do volume sanguíneo; 
• Transferência de líquidos: mecanismo para 
correção de pequenas variações de pressão, 
alterando os líquidos do espaço intersticial e dos 
capilares. Em casos de aumento de pa, o líquido é 
removido dos capilares e encaminhado ao espaço 
intersticial, sendo que o oposto ocorre durante 
reduções da pa; 
• Estresse-relaxamento: mecanismo fisiológico de 
contração e relaxamento das células musculares 
que, em resposta a aumentos de pa, realizam 
vasodilatação. Já durante a redução de pa, tais 
células realizam vasoconstrição, a fim de 
modularem a pressão pela alteração na resistência 
dos vasos.

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