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FACULDADE FAHESP I IESVAP 
@KATIELLEMASC I MEDICINA 5°P 
 
 
 
 
 
 
 Objetivos 
COMPREENDER A EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA DM2 
EPIDEMIOLOGIA 
O diabetes mellitus tipo é o tipo mais comum em todo o mundo, predominando assim em 
adultos obesos (>45 anos). 
O DM2 representa 90 a 95% de todos os casos de diabetes e tem se destacado como uma 
das doenças crônicas não transmissíveis mais relevantes na atualidade e sua prevalência vêm 
crescendo muito ao longo das últimas décadas em função de vários fatores como: 
obesidade, sedentarismo, aumento da urbanização, alimentação inadequada, entre outros. 
Em função de sua incidência e prevalência, o DM tem gerado um grande custo ao paciente 
e ao sistema de saúde: cerca de 12% dos gastos globais em saúde são ligados ao DM. 
A maior taxa de mortalidade se dá por mulheres acima de 60 anos de idade. 
FISIOPATOLOGIA 
A DM2 é uma doença que cursa primariamente com resistência periférica a insulina, a qual, 
ao longo do tempo, se associa à disfunção progressiva das células beta. Ou seja, a insulina 
é secretada, porém, é incapaz de controlar a glicemia, ocasionando uma redução da 
sensibilidade à insulina no músculo, uma excessiva produção hepática de glicose (por 
resistência insulínica no fígado) e declínio progressivo da função das células beta. 
A resistência insulínica antecede o desenvolvimento da hiperglicemia, sendo normalmente 
acompanhada por hiperfunção compensatória das células beta e hiperinsulinemia nos 
estágios iniciais da evolução do diabetes. Com a progressão da doença, a hiperglicemia se 
torna cada vez mais grave, e os níveis de insulina não conseguem manter a demanda. 
O comprometimento da ação da insulina predispões a hiperglicemia, que por sua vez induz 
a hiperinsulinemia, se esse aumento de insulina não corrige a hiperglicemia, desenvolve-se a 
DM2. O nível alto de insulina também pode aumentar a retenção de sódio pelos túbulos 
renais, assim contribuindo para o desenvolvimento da hipertensão. A produção aumentada 
de VLDL no fígado causando alta de triglicerídeos também é consequência de 
hiperinsulinemia. Além disso, essa alta ainda pode estar relacionada com a proliferação 
endotelial promovendo aterosclerose 
Um aspecto importante da resistência à insulina é a reduzida capacidade de translocação 
de GLUT 4 para a superfície das células musculares. 
Os principais “componentes periféricos” que exercem influenciam na fisiopatologia da DM tipo 
2 são: 
 Diabetes mellitus 2 
S1p2 
FACULDADE FAHESP I IESVAP 
@KATIELLEMASC I MEDICINA 5°P 
Adipócito: lipólise acelerada (aumento dos ácidos graxos livres) 
Trato gastrintestinal: deficiência/resistência das incretinas (GLP-1 e GIP – resposta insulínica a 
alimentos ingeridos oralmente). Em condições normais, o GLP-1 aumenta a resposta de insulina 
mediada pela glicose oral, suprimindo a secreção do glucagon e retardando o 
esvaziamento gástrico, o que contribui para redução da glicemia pós-prandial. Além disso, 
age no SNC, estimulando a saciedade e reduzindo a ingestão alimentar. 
Células alfa pancreáticas: hiperglucagonemia (o glucagon não é inibido pela secreção de 
insulina, o que estimula a hiperglicemia). 
Células beta pancreáticas: falência progressiva (inicialmente, apenas a glicemia pós-prandial 
aumenta, depois, a de jejum aumenta também!) 
Fígado: produção excessiva de glicose no estado basal o Músculo: captação deficiente de 
glicose após uma refeição de carboidratos (hiperglicemia pósprandial) 
Rim: reabsorção aumentada de glicose 
Cérebro: resistência à insulina 
Como consequência, há uma redução da captação de glicose pelo músculo, redução da 
glicólise e da oxidação dos ácidos graxos no fígado e incapacidade de suprimir a 
gliconeogênese hepática. 
É gerada por uma diversidade de fatores na via de sinalização da insulina (como redução 
da ativação do IR). Fatores que contribuem para perda progressiva da função das células β. 
Dentre os fatores envolvidos no declínio da função β temos: 
 Glicotoxicidade (pela hiperglicemia crônica e estresse oxidativo) 
 Lipotoxicidade (pelo aumento da circulação de ácidos graxos livres e alteração do perfil 
lipoproteico com aumento de colesterol ligado a LDL e redução de colesterol ligado a HDL. 
Glicolipotoxicidade 
  Apoptose induzida por determinados agentes terapêuticos (sulfonilureias e 
glicocorticoides) 
 Apoptose induzida por leptina, citocinas inflamatórias, respostas autoimunes e depósitos 
amiloides nas ilhotas pancreáticas. 
RELACIONAR A SM COM A DM2 
O diabetes tipo 2 é frequentemente acompanhado por outras condições, incluindo 
hipertensão, dislipidemia (triglicerídeos elevados e colesterol de lipoproteína de alta 
densidade [HDL] reduzido) e obesidade central. Essa constelação de condições clínicas é 
chamada de síndrome metabólica. 
A resistência à insulina pode desempenhar um papel importante na gênese dessas 
anormalidades. Níveis aumentados de ácidos graxos livres, citocinas inflamatórias da gordura 
e fatores oxidativos têm sido implicados na patogênese da síndrome metabólica, diabetes 
tipo 2 e suas complicações 
A característica mais desafiadora da síndrome metabólica a ser definida é a circunferência 
abdominal. A circunferência intra-abdominal (tecido adiposo visceral) é considerada mais 
fortemente relacionada com a resistência à insulina e o risco de diabetes e DCV e, para 
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qualquer circunferência abdominal dada, a distribuição de tecido adiposo. Cerca de 75% 
dos pacientes com DMT2 ou com tolerância à glicose diminuída, tem SM. 
As anormalidades na secreção de insulina podem levar ao desenvolvimento de resistência e, 
por outro lado, um comprometimento na captação de glicose pelos tecidos periféricos pode 
causar, secundariamente, falência das células b. As contribuições relativas da resistência à 
insulina e da deficiência de secreção das células b para o desenvolvimento de hiperglicemia 
variam de paciente para paciente. A transição para o Diabetes Mellitus é determinada não 
somente por uma acentuação da resistência à insulina, atribuível ao excesso de peso e/ou 
envelhecimento, entre outras causas, como o sedentarismo, mas, também, pela incapacidade 
do pâncreas em aumentar a secreção insulínica adequadamente em resposta à 
hiperglicemia. 
Na obesidade a secreção de insulina está aumentada, enquanto que a captação hepática 
e a eficácia periférica da insulina diminuem. A elevada secreção de insulina está relacionada 
ao grau de obesidade, já a redução na depuração hepática e a resistência periférica ao 
hormônio estão relacionadas ao tipo de obesidade (obesidade visceral). Os ácidos graxos 
livres aumentados na circulação, pela elevada sensibilidade lipolítica da gordura abdominal 
e pelo menor efeito anti-lipolítico da insulina nesse tecido, inibem a depuração hepática de 
insulina, levando à hiperinsulinemia e à resistência periférica, além do direcionamento desses 
ácidos graxos para a síntese de triglicérides pelo fígado. 
A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo, representado por um conjunto de 
fatores de risco cardiovascular, usualmente, relacionados à deposição central de gordura e 
à resistência à insulina , que consiste na presença simultânea de vários fatores de risco 
cardiovasculares, como a hipertensão arterial (HAS), a intolerância à glicose, a 
hipertrigliceridemia e baixas concentrações de lipoproteína de alta densidade (HDL-c). 
A resistência à insulina (RI) refere-se à diminuição da ação da insulina endógena em seus 
tecidos-alvo, particularmente, músculos e tecido adiposo. Com o desenvolvimento da 
resistência, ocorre uma hiperinsulininemia compensatória, mas, com a evolução da doença, o 
indivíduo passa a apresentar deficiência na secreção de insulina, em função da exaustão da 
capacidade secretora das células b, o que culmina na sua incapacidade de manutençãodas concentrações glicêmicas normais, no período pós-prandial. A essa fase de intolerância 
à glicose segue-se a hiperglicemia de jejum e a conseqüente instalação do quadro clínico 
de Diabetes Mellitus 
O comprometimento da ação da insulina predispões a hiperglicemia, que por sua vez induz 
a hiperinsulinemia, se esse aumento de insulina não corrige a hiperglicemia, desenvolve-se a 
DM2. O nível alto de insulina também pode aumentar a retenção de sódio pelos túbulos 
renais, assim contribuindo para o desenvolvimento da hipertensão. A produção aumentada 
de VLDL no fígado causando alta de triglicerídeos também é consequência de 
hiperinsulinemia. Além disso, essa alta ainda pode estar relacionada com a proliferação 
endotelial promovendo aterosclerose. 
ENTENDER OS FATORES DE RISCO E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
FATORES DE RISCO 
Idade: maior do que 45 anos 
Diagnóstico prévio de intolerância à glicose 
Hipertensão Arteriale Síndrome Metabólica 
Dislipidemia (HDL-colesterol <35mg/dl e/ou triglicerídeos >250mg/dl. 
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Tabagismo e hábitos de vida, como sedentarismo 
Obesidade – A obesidade e o excesso de tecido adiposo são os fatores de risco mais 
importantes para o DM2. Os percentuais do índice de massa corporal (IMC) são usados para 
definir sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. A associação entre obesidade e 
DM2 é ainda mais forte em jovens do que em adultos. Além disso, o IMC durante a 
adolescência prediz o risco de DM2 na idade adulta. 
O risco de DM2 está associado a uma distribuição de gordura abdominal (também 
chamada de adiposidade central, visceral, andróide ou obesidade do tipo masculino). A 
obesidade predispõe ao DM2 por aumentar a resistência periférica à captação de glicose 
mediada por insulina. 
Suscetibilidade genética – O DM2 é causado por uma complexa interação de fatores 
ambientais e genéticos em pessoas suscetíveis, com base em estudos em adultos. Na maioria 
dos pacientes com DM2, a suscetibilidade genética parece ser devida à expressão de 
múltiplos genes (ou seja, o risco é uma característica poligênica). 
A evidência de um forte componente genético para DM2 inclui o aumento do risco de DM2 
em parentes próximos de um paciente afetado. 
Etnia – Nos Estados Unidos, o DM2 é mais comum em jovens nativos americanos, afro-
americanos, hispânicos, asiático-americanos e das ilhas do Pacífico do que na população em 
geral. 
A prevalência particularmente alta entre os jovens índios Pima pode ser parcialmente 
atribuída à triagem sistemática da população para este grupo. 
Idade e estado puberal – Muitos pacientes com DM2 pediátrico apresentam no início ou 
durante a puberdade, um estágio de desenvolvimento em que há resistência fisiológica à 
insulina. Assim, praticamente todos os pacientes recrutados para um grande estudo (estudo 
TODAY) estavam púberes ou pós-púberes no início do estudo. Durante a puberdade, a 
sensibilidade à insulina diminui em aproximadamente 30%, relacionada ao aumento da 
atividade do hormônio do crescimento. 
Sexo – As mulheres são 1,2 a 1,7 vezes mais propensas do que os homens a progredir de pré-
diabetes e desenvolver DM2 durante a adolescência. Embora a razão para esse risco 
aumentado no sexo feminino seja provavelmente multifatorial, pode estar relacionado a um 
risco aumentado de resistência à insulina, como observado em adolescentes com síndrome 
dos ovários policísticos (SOP), e pode estar relacionado ao aumento da adiposidade versus 
massa corporal magra observado em adolescentes do sexo feminino em comparação com os 
do sexo masculino, juntamente com menor atividade física no sexo feminino versus masculino 
no final da adolescência. 
Exposições pré-natais – Uma hipótese sugere que a exposição pré-natal à desnutrição 
materna ou diabetes gestacional causa alterações metabólicas e hormonais na prole que 
promovem obesidade e resistência à insulina e aumentam o risco de DM2 na idade 
adulta. Esse fenômeno foi denominado "programação metabólica". 
Pequeno para a idade gestacional - A combinação de baixo peso ao nascer e ganho de 
peso na meia-idade adulta aumenta a resistência à insulina e o risco de DM2. Indivíduos com 
o menor peso ao nascer e o maior peso corporal pré-púbere parecem estar em maior risco 
de resistência à insulina e DM2. 
Diabetes gestacional – O ambiente metabólico intrauterino anormal de uma gravidez 
complicada por diabetes parece aumentar o risco de DM2. A exposição intrauterina à 
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hiperglicemia e hiperinsulinemia pode afetar o desenvolvimento do tecido adiposo e das 
células beta pancreáticas, levando a obesidade futura e alteração do metabolismo da 
glicose. 
Obesidade e resistência à insulina – A obesidade da parte superior do corpo, a chamada 
"adiposidade central", tem uma associação muito maior com a resistência à insulina e 
tolerância à glicose diminuída do que a obesidade da parte inferior do corpo. 
A obesidade causa resistência periférica à captação de glicose mediada por insulina e 
também pode diminuir a sensibilidade das células beta à glicose. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
A apresentação do DM2 em crianças e adolescentes é variável, desde a detecção 
incidental até sintomas de hiperglicemia, cetoacidose diabética (CAD) ou hiperglicemia 
hiperosmolar. 
Assintomático — Aproximadamente 40 por cento das crianças e adolescentes com DM2 são 
identificados enquanto assintomáticos. Esses pacientes podem ser testados para DM2 devido 
a fatores de risco ou porque a glicosúria foi detectada em um exame de urina obtido como 
parte de um exame físico de rotina. 
Sintomas comuns — Aproximadamente 60 por cento das crianças e adolescentes com DM2 
são sintomáticos na apresentação. Os principais sintomas são decorrentes da hiperglicemia e 
comumente incluem poliúria, polidipsia e noctúria, semelhantes aos de pacientes com diabetes 
mellitus tipo 1 (DM1). Pacientes sintomáticos também podem ter sofrido perda de peso 
recente, embora esta não seja uma queixa comum, e a porcentagem de perda de peso é 
tipicamente menor do que em pacientes com DM. 
Ocasionalmente, a queixa apresentada pode ser corrimento vaginal ou vulvovaginite 
por Candida em mulheres (sintomas típicos são pruridos ou queimação) ou tinea cruris em 
adolescentes do sexo masculino. 
Cetoacidose diabética — Ocasionalmente, crianças com DM2 apresentam CAD 
(hiperglicemia, cetonúria e acidose). Os sintomas são devidos à hiperglicemia e incluem 
poliúria (devido à diurese osmótica da glicose), polidipsia (devido ao aumento das perdas 
urinárias), fadiga e letargia. Crianças com CAD requerem hospitalização, reidratação e 
terapia de reposição de insulina. 
Estado hiperglicêmico hiperosmolar — Raramente, adolescentes com DM2 podem apresentar 
estado hiperglicêmico hiperosmolar (HHS), também conhecido como síndrome hiperglicêmica 
hiperosmolar não cetótica (HHNK). Esta condição é uma emergência médica; é caracterizado 
por: 
Hiperglicemia acentuada (glicose plasmática > 600 mg/dL) 
Hiperosmolalidade (osmolalidade sérica >330 mOsm/kg) 
Desidratação severa 
Pouca ou nenhuma cetonúria 
DESCREVER AS COMPLICAÇÕES DA DM2 
As complicações a longo prazo do diabetes podem ser: Eventos cardiovasculares, como 
infarto do miocárdio, aterosclerose, insuficiência vascular renal e AVE, constituem os fatores 
mais predisponentes de mortalidade. 
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A nefropatia diabética se manifesta, primeiramente, por surgimento de pequenas quantidades 
de albumina na urina podendo evoluir para HAS. 
O comprometimento visual se manifesta em alguns casos com cegueira total. Além disso, 
alguns diabéticos apresentam maior propensão para glaucoma e formação de catarata. 
A neuropatia diabética pode estar relacionada a uma variedade de síndromes clínicas, 
afetando o SNC, os nervos sensoriomotores periféricos eo sistema nervoso autônomo. 
Maior suscetibilidade às infecções cutâneas, assim como pela tuberculose, pneumonia e 
pielonefrite. 
DISCUTIR O DIAGNÓSTICO E TTO DO DM2 
DIAGNÓSTICO 
Reconhecer a pré-diabetes: condição na qual os valores glicêmicos estão acima dos valores 
de referência, mas ainda abaixo dos valores diagnósticos de DM. Envolve uma análise clínica 
e laboratorial. 
Exames Laboratoriais 
1. Glicemia: A glicemia de jejum (GJ) representa o meio mais prático de avaliar o status 
glicêmico. Dois valores superiores ou iguais a 126mg/dl, obtidos em dias diferentes, são 
suficientes para estabelecer o diagnóstico de diabetes melito. Níveis entre 100 e 125 mg/dl 
caracterizam glicemia de jejum alterada (IFG). Nesse caso, o paciente deve ser submetido a 
um teste oral de tolerância a glicose. 
2. Teste oral de tolerância à glicose: (TOTG) coleta-se a amostra da glicemia de jejum, 
administra-se 75g de glicose anidra dissolvidos em 250 a 300ml de água. Após duas horas, 
obtém-se uma nova amostra para medir a glicemia. Níveis de glicemia de 2 h < 140 mg/d 
indicam tolerância normal à glicose, entre 140 e 199 mg/dl indicam tolerância diminuída a 
glicose (IGT) e ≥ 200 mg/dl indica diabetes. Importante reforçar que a dieta deve ser a 
habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à realização do 
teste. Permite a avaliação da glicemia após a sobrecarga, que pode ser a única alteração 
detectável no início do DM, devido a perda de primeira fase da secreção de insulina. 
3. Hemoglobina Glicada (HbA1c): Representa vantagem diagnóstica pois demostra os níveis 
glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses, bem como sofre menor variabilidade dia a dia e 
independe do estado de jejum para sua determinação. Os valores normais para esse dado 
sugerem <5,7% 
4. Glicosúria: Tem baixa acurácia, uma vez que só vai surgir quando a glicemia tiver 
>180mg/dl. 
5. Pesquisa de Corpos cetônicos: A cetonúria, verificada por meio de fitas reagentes, 
associadas à hiperglicemia, é característica da cetoacidose diabética, uma situação 
potencialmente grave que requer intervenção imediata. 
6. Dosagem do peptídeo C: A capacidade secretória do pâncreas pode ser analisada por 
meio da dosagem no plasma do peptídeo C, que é secretado na circulação porta em 
concentrações equimolares com a insulina, sendo ambos originados da clivagem da pró-
insulina. Os pacientes com DM1 têm valores médios de PC de 0,35 ng/ml no basal e de 0,5 
ng/ml após estímulo. No DM2, esses valores são de 2,1 e de 3,3 ng/ml, respectivamente. 7. 
Dosagem dos autoanticorpos contra a célula beta. O autoanticorpo de maior utilidade é o 
anti-GAD. Ele está presente em cerca de 80% dos casos de DM1 de instalação recente e 
ainda é detectado em fase tardia. Os outros anticorpos (ICA, IAA, IA-2 e anti-Znt8A) são 
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encontrados em cerca de 70 a 80% dos casos, mas desaparecem depois de 2 a 3 anos de 
duração da doença 
TRATAMENTO 
 • A terapia deve ser iniciada o mais precocemente possível, para prevenir a progressiva 
falência das células beta. • Os objetivos do tratamento são: o Redução das complicações 
micro e macrovasculares o Controle rígido de glicemia plasmática: glicemia de jejum < 130 
mg/dl e < 180 mg/dl. Controle rígido de hemoglobina glicada: o ideal é < 7% (controle pode 
ser mais rígido a depender do paciente). o Controle rígido de lipídeos o Controle rígido da 
PA. 
BIGUANIDAS (METFORMINA) 
• É um fármaco de baixo custo. 
• Mecanismo de ação: não apresenta efeito direto nas células beta o Inibe gliconeogênese 
o Melhora da sensibilidade periférica a insulina o Redução do turnover de glicose no leito 
esplâncnico o Estimula translocação dos receptores GLUT-4 (efeito em nível celular). o 
Aumenta os níveis de incretina 
• Indicações: é a primeira opção de tratamento, na ausência de contra-indicações, em 
conjunto com as medidas de mudança no estilo de vida, em combinação com outros agentes 
hipoglicemiantes, promovem o controle glicêmico com mais eficácia do que ele isolado. 
Costuma reduzir a glicemia, insulinemia e peso corporal sem risco de hipoglicemia (apenas 
quando o paciente usa bebida alcoolica ou usa secretagogos de insulina), além disso, 
melhoram o perfil lipídico do paciente. 
 • Contra-indicações (condições que aumentam o risco de acidose látiaca); o Disfunção 
renal (TFG < 30mL/min) → ajustar a dose caso TFG < 45 para apenas 50%! o Cirrose 
hepática o DPOC o IC descompensada 
SULFONILUREIAS (GLIBENCLAMIDA, GLIMEPIRIDA E GLICAZIDA) 
• Mecanismo de ação: agem estimulando a secreção pancreática de insulina. De forma 
indireta, acabam reduzindo a produção hepática de glicose e aumentando a utilização 
periférica dessa molécula. Agem se ligando a subunidade SUR nos canais de potássio ATP-
sensíveis da célula beta, desencadeando sua despolarização e consequente liberação dos 
grânulos de insulina. 
ATENÇÃO! Devido a seu mecanismo, essas substâncias estimulam apenas a secreção, mas não 
a síntese de insulina, logo, requer células funcionantes para que atuem. 
ATENÇÃO! Ainda não existem evidências consolidadas relacionando o “aceleramento” da 
falência das células beta ao uso desses medicamentos (por serem scretagogos) 
• Indicação: apresentam uma resposta terapêutica satisfatória em até 80% dos DM2 (que 
ainda apresentam função pancreática residual). Entretanto, com o passar do tempo, sua 
eficácia passa a reduzir, devido a falência pancreática.7 
 • Efeitos colaterais: o principal é a hipoglicemia (pois estimula a secreção de insulina). Pelo 
efeito hiperinsulinêmico, acaba levando ao ganho de peso. Acaba, indiretamente, 
potencializando a ação do hormônio antidiurético nos túbulos renais, estimulando a retenção 
hídrica e a hiponatremia dilucional. 
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 ATENÇÃO! Eventos mais raros são reações cutâneas (dermatite, exantema...), hematológicas 
(anemia hemolítica, agranulocitose, leucopenia) e gastrintestinais (náuseas, vômitos e icterícia 
colestática). 
ATENÇÃO! As situações que aumentam o risco de hipoglicemia são: dose excessiva, omissão 
de refeições, atividade física extenuante, ingestão excessiva de bebidas alcóolicas, idade 
avançada. 
GLITAZONAS (PIOGLITAZONA) 
• Mecanismo de ação: agem se ligando aos PPARy, expressos, sobretudo, no tecido adiposo, 
onde regulam genes envolvidos na diferenciação do adipócito e na captação e 
armazenamento dos ácidos graxos, além da captação de glicose. A ativação desses 
receptores gera um aumento de lipogênese no tecido adiposo, o que reduz os ácidos graxos 
livres (consequentemente, aumenta a massa de tecido gorduroso subcutâneo). Como 
consequência final, há uma maior sensibilidade do fígado à insulina, menor conteúdo hepátio 
de gordura e inibição da produção hepática de glicose. 
ATENÇÃO! Geralmente, são classificadas, juntamente com a metformina, como drogas 
sensibilizadoras de insulina, o ATENÇÃO! Em teoria, como melhoram o desempenho da insulina 
endógena, apresentam um potencial preservador da célula beta, postergando a 
deterioração pancreática. 
• Indicações: apresentam boa eficácia quando utilizada em associação com outros 
hipoglicemiantes. Entertanto, devido ao seu mecanismo de ação intracelular, quando 
utilizadas sozinhas, podem demorar até 12 semanas de tratamento para manifestar seu efeito. 
Pode também ser utilizada no pré-diabetes e na esteatose hepática não alcoolica. 
INIBIDORES DA DIPEPTIDIL PEPTIDASE-4 (GLIPTINAS) 
• Mecanismo de ação: agem como inibidores competitivos reversíveis da DPP-4, enzima que 
degrada o GLP-1 e o GIP, consequentemente, estimulando o sistema incretínico e a secreção 
de insulina glicosedependente característica desse sistema. O glucagon tem como função 
manter a glicemia de jejum, devendo ter seus níveis reduzidos no período pós-prandial (efeito 
mediado pela insulina “incretínica”), o quenão ocorre em pacientes com DM2 devido a 
redução nos níveis de GLP-1 pós-prandial (impede a supressão do glucagon). 
• Efeitos colaterais: em geral, não apresentam significativos, exceto um risco aumentado para 
pancreatite aguda, apesar desses estudos serem inconclusivos. Portanto, recomenda-se 
cuidado diante de pacientes com histórico de pancreatite aguda e suspenção caso 
suspeita dessa doença. O FDA lançou um alerta sobre o risco de dor articular em alguns 
pacientes, no entanto, não é indicação absoluta de suspensão do tratamento. 
GLINIDAS (REPAGLINIDA E NATEGLINIDA) 
 • Mecanismo de ação: aumentam a secreção de insulina, pelo fechamento dos canais de K+ 
ATP dependentes, entretanto, agem em uma subunidade diferente das sulfonilureias! Isso leva 
a uma absorção e eliminação rápida! Dessa forma, semelhantemente a insulina rápida, 
apresentam uma maior eficácia sob a glicemia pós-prandial do que a de jejum (caso 
esqueça de tomar, não deve ingerir depois!) 
• Indicação: atualmente, são raramente prescritas, devido a menor eficácia em comparação 
a outros hipoglicemiantes e dificuldade de adesão ao tratamento, visto que o paciente deve 
tomar o medicamento antes de cada refeição. Sua eficácia é maior se associada à 
metformina ou a uma glitazona. Em comparação com as sulfonilureias, causam menos 
hipoglicemia! 
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INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE (ASCARBOSE) 
• Mecanismo de ação: inibidor competitivo dessas enzimas, localizadas na superfície em 
escova dos enterócitos, responsáveis pela quebra dos açúcares ingeridos. Devido a isso, 
ocorre retardo na digestão e absorção dos carboidratos pelo intestino delgado e 
consequente elevação da glicemia sanguínea. Portanto, é um meio eficaz de reduzir a 
glicemia pós-prandial. 
• Indicações: apresenta prescrição limitada atualmente, pois os inibidores da DPP-4 são 
medicamentos muito mais eficazes e mais bem tolerados. 
 • Efeitos colaterais: são principalmente referentes ao trato gastrintestinal, causando dor 
abdominal, diarreia e, sobretudo, flatulência). Ocorre devido a passagem de alimentos não 
digeridos pra o cólon, onde serão metabolizados por bactérias locais em gás metano. Uma 
complicação rara é o íleo paralítico. 
ATENÇÃO! Pode ocorrer hipoglicemia em pacientes que usam essa medicação em conjunto 
com secretagogos. Caso ocorra, deve ser tratada com glicose, visto que sua absorção não 
é alterada por esse medicamento! 
INIBIDORES DO COTRANSPORTADOR 2 DE SÓDIO E GLICOSE (GLIFLOZINAS) 
• São a mais nova classe de hipoglicemiantes orais! 
• Mecanismo de ação: promovem redução glicêmica de forma independente da insulina, pois 
bloqueiam a reabsorção renal de glicose no túbulo proximal. Em pacientes diabéticos, os rins 
são expostos a níveis mais elevados de glicose, o que estimula a expressão desses receptores 
no túbulo contorcido proximal. Com isso, aumentam a excreção renal de glicose e reduzem a 
pressão arterial (diurese glicosúrica). 
• Efeitos colaterais: a reação adversa mais relatada é a infecção fúngica dos sistemas 
genital e urinário (afeta cerca de 10 a 11% dos pacientes). A hipoglicemia é um achado 
raro, pois o medicamento não influencia na secreção de insulina. A hipotensão pode ocorrer, 
devido a depleção de volum (gera maior risco de quedas em idosos). Além disso, estudos 
indicam que pode estar indiretamente relacionada a aumentos na reabsorção óssea, o que, 
associado a hipotensão postural, aumenta o risco de fraturas. 
 ATENÇÃO! Deve ser feito o monitoramento de escórias nitrogenadas e do potássio quando 
essa classe de medicamentos for utilizada por influenciarem na função renal! 
ANÁLOGOS DO GLP-1 
• Mecanismo de ação: o GLP-1 é um hormônio liberado pelas células enteroendócrinas 
localizadas no íleo e no cólon. Esse fármaco age estimulando a secreção glicose-
dependente de insulina, inibindo a secreção de glucagon e a gliconeogenese, retardando o 
esvaziamento gástrico, provocando saciedade e reduzindo o apetite (consequentemente 
aumenta a perda de peso). São muitas vezes denominados incretinomiméticos. 
• Fármacos disponíveis: são de curta ação (exenatida, liraglutida e lixisenatida) ou de longa 
ação, com aplicação semanal (albiglutida, dulaglutida e exenatida) 
TRATAMENTO (INSULINOTERAPIA) 
• Diferentemente do que ocorre no DM1, a maioria dos pacientes com DM2 não necessita da 
insulina após o diagnóstico. 
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 • A introdução da insulina é tardia no tratamento do diabetes, entretanto, muitas vezes 
atrasam o seu uso, o que expõe o paciente a riscos do mau controle glicêmico por tempo 
prolongado. 
• Assim como no DM1, procura-se reproduzir, de forma mais fisiológica possível, o perfil normal 
de secreção e ação da insulina. Isso infere a necessidade de prescrição de uma dose basal 
de insulina e de incrementos pré-prandiais. 
• De um modo geral, recomenda-se iniciar a insulinização desses pacientes com uma insulina 
basal em combinação com outros hipoglicemiantes. Com a elevação gradual dos níveis de 
glicemia capilar, o uso de insulina prandial passa a ser necessário. 
INSULINOTERAPIA BASAL + HIPOGLICEMIANTES 
• É o método mais comum, simples e eficaz para iniciar a insulinização em pacientes com DM2, 
especialmente caso haja restrições quanto ao uso de drogas orais. 
• O paciente “típico” para esse tipo de terapia é aquele que toma diversas drogas 
hipoglicemiantes orais, contudo, sem obter controle glicêmico pleno. Geralmente se introduz 
uma dose de insulina basal, com dose inicial de 0,1 a 0,2 UI/kg/dia, geralmente substituindo 
um dos secretagogos na prescrição. 
 • Geralmente a dose de insulina é prescrita no período noturno. As drogas orais cobrem as 
necessidades dos picos pós-prandiais. O esquema deve ser feito com insulinas de longa 
duração, sendo relizada titulação da dose com ajuste de 2 a 3 UI a cada 2 ou 3 dias, até 
controle da glicemia de jejum. 
 • Os análogos do receptor de GLP1 podem ser utilizados em conjunto para reduzir o ganho 
de peso e a frequência de hipoglicemiantes. b) Insulinoterapia basal-plus, com ou sem 
hipoglicemiantes orais 
• Nesse esquema, há a adição de uma ou mais doses de insulina prandial ao anterior. 
• Utilizado em pacientes com graus mais avançados de perda de função das células beta, 
podendo ser intensificado progressivamente com o tempo, até que o esquema basal-bolus 
seja plenamente atingido. 
INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS: Pacientes com diabetes tipo 2 geralmente experimentam 
estresse significativo, uma condição geralmente chamada de angústia do diabetes, 
relacionada às muitas responsabilidades de autocuidado para otimizar o gerenciamento 
glicêmico (modificações no estilo de vida, medicação e automonitoramento da glicemia 
[SMBG]). A psicoterapia reduz o sofrimento psicológico e melhora o controle glicêmico em 
alguns, mas não em todos, estudos. 
ENTENDER A PREVENÇÃO DA DM2 
A intervenção no estilo de vida (dieta e exercícios combinados visando perda de peso e 
aumento dos níveis de atividade) pode melhorar a tolerância à glicose e prevenir a 
progressão da tolerância diminuída à glicose (IGT) para diabetes tipo 2. 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS: 
ANDRADE, Monica Viegas et al. Análise da linha de cuidado para pacientes com diabetes 
mellitus e hipertensão arterial: a experiência de um município de pequeno porte no 
Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 36, 2020. 
NUNES, J. Silva. Fisiopatologia da diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Portugal P, editor, v. 100, p. 
8-12, 2018. 
CASTANHOLA, Maria Eduarda; PICCININ, Adriana. FISIOPATOLOGIA DA DIABETES E 
MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA REVISÃO DE LITERATURA. In: IX JORNACITEC-Jornada 
Científica e Tecnológica. 2020. 
PANZETTI, Tatiana Menezes Noronha et al. Perfilepidemiológico e clínico de pacientes 
internados em hospital público com diabetes mellitus tipo 2. Research, Society and 
Development, v. 9, n. 7, p. e267974072-e267974072, 2020. 
SILVA, Thaíza Morais da et al. Revisão bibliográfica sobre o diagnóstico e o tratamento do 
diabetes mellitus. 2019. 
Sociedade Brasileira De Diabetes 2019-2020.

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