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1 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 OBJETIVOS 1. Analisar as Doenças Inflamatórias Intestinais (Retocolite e Doença de Crohn), considerando a fisiopatologia, fatores de risco, epidemiologia, quadro clínico (manifestações intra intestinais e extra intestinais), diagnóstico, tratamento (conduta do médico frente aos dois casos), estadiamento, diagnóstico diferencial, e possíveis complicações. 2. Argumentar a importância do diagnóstico precoce e a repercussão biopsicossocial. REFERÊNCIAS ZATERKA, Schlioma; EISIG, Jaime N. Tratado de gastroenterologia: da graduação à pós- graduação. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, FBG, 2016 MARTINS, Mílton de Arruda; et.al. Clínica médica, volume 4: doenças do aparelho digestivo, nutrição e doenças nutricionais. Barueri, SP: Manole, 2009 SOUZA, Mardem Machado; et.al. Qualidade de vida de pacientes portadores de doença inflamatória intestinal. Acta Paul Enferm. V.24, n.4, p. 479-84, 2011. DEFINIÇÃO A doença inflamatória intestinal (DII) é caracterizada por um processo inflamatório crônico do trato gastrintestinal e engloba 2 formas de inflamação intestinal: a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC). São caracterizadas por surtos de remissão e exarcebação. A DC caracteriza-se por uma inflamação transmural crônica do tubo digestório, da boca ao ânus, com predileção pela região ileal ou ileocecal, e gera reação granulomatosa não- caseificante. A RCU acomete a mucosa do cólon e reto, e classicamente apresenta distribuição simétrica e contínua. EPIDEMIOLOGIA A taxa de incidência de RCU varia entre 0,5 a 24,5 casos por 100.000 habitantes por ano, e para DC, pode variar de 0,1 a 16 casos por 100.000 habitantes por ano. As DII’s possuem dois picos de idade de aparecimento: entre aproximadamente os 15 e os 40 anos, com um menor pico entre os 55 e os 65 anos. Contudo, podem aparecer em qualquer fase da vida – embora seja raro antes dos 15 anos. Existe ainda uma correlação entre as DII e o nível socioeconômico, ou seja, quanto mais desenvolvida a região geográfica, maior a prevalência de doença inflamatória intestinal, apontando a urbanização como um fator de risco em potencial, com a ocidentalização do estilo de vida, a mudança de hábitos alimentares, o hábito de fumar, somados a mudanças ambientais. As DII são mais frequentes nas regiões do norte (maior incidência na América do Norte e Europa, em comparação com o continente Latino- Americano, África e Ásia). As DII são mais comuns na população branca, especialmente nos Judeus. FATORES DE RISCO E FATORES PROTETORES HISTÓRIA FAMILIAR POSITIVA: está presente em 10- 25% dos pacientes com DII. A incidência nos parentes de primeiro grau de um indivíduo acometido chega a ser 100x mais alta do que na população geral. A tendência familiar é muito maior na doença de Crohn do que na colite ulcerativa. FATORES GENÉTICOS: gene NOD2/ CARD15, se encontram fortemente associado à DC. DIETA: alto consumo de açúcar refinado e baixa ingestão de frutas foram descritos na DII (especialmente DC). Além disso, a dieta rica em gordura foi capaz de acelerar o processo inflamatório, por alterar a flora intestinal por meio de mecanismos envolvendo aumento da permeabilidade intestinal, alteração de fatores luminais, maior recrutamento de células Doença Inflamatória Intestinal Problema 07 2 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 dendríticas e direcionamento da resposta imune para uma resposta tipo Th17. ANTICONCEPCIONAIS: é controversa, mas parece que tais fármacos aumentam (discretamente) o risco de DII e a chance de exacerbação em pacientes com doença estabelecida. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-HORMONAIS (AINH): podem exacerbar a doença inflamatória intestinal. INFECÇÕES PRÉVIAS: (Paramyxovirus, Mycobacterium avium paratuberculosis e Escherichia coli). ALEITAMENTO MATERNO: reduz o risco de desenvolvimento de RCU e DC. TABAGISMO: tem efeito protetor em relação a RCU (+ de 80% dos pacientes com RCU não fumam), mas está associado a um maior risco de desenvolvimento de DC (+ de 80% dos pacientes com DC fumam). APENDICECTOMIA: parece diminuir o risco de colite ulcerativa. DOENÇA DE CROHN FISIOPATOLOGIA Em relação à doença de Crohn, foi encontrado um gene relacionado à patogênese da doença: o NOD2 (presente em 15% a 20% dos portadores caucasianos). Porém, ele não explica isoladamente a doença: nem todos os portadores de DII o têm defeituoso, e nem todos os indivíduos que têm esse gene defeituoso terão DII. Esse gene codifica uma proteína que atua como receptor intracelular para um antígeno de parede bacteriana e que auxilia no controle da resposta inflamatória. Com o NOD2 defeituoso, a resposta inflamatória fica mais descontrolada. QUADRO CLÍNICO A doença de Crohn se caracteriza pela inflamação transmural (da mucosa à serosa) crônica do tubo digestório, podendo acometer qualquer porção deste, desde a boca até o ânus. Os locais mais acometidos são o íleo terminal e ceco proximal, além de quase sempre poupar o reto. O padrão da inflamação é salteado – ou seja, áreas de inflamação alternadas com áreas saudáveis – e gera reação granulomatosa não caseificante, além de poder ter lesões aftoides na área acometida. Quando confinada ao intestino delgado, podem ocorrer: DIARREIA: é o sintoma mais comum, mas o número de dejeções tende a ser menor. É menos frequente o achado de muco, pus, sangue e tenesmo nas fezes, exceto quando há envolvimento do cólon distal. Pode ocorrer por má absorção de nutrientes, fluidos ou eletrólitos ou por exsudação de fluido intersticial para o lúmen devido ao processo inflamatório. No acometimento do íleo mais distal, a má absorção de sais biliares pode ser o mecanismo da diarreia, permitindo que grandes quantidades destes sais cheguem ao intestino grosso e gerem maior secreção de cloro e água pelo epitélio. ANEMIA: é no íleo que ocorre a absorção de vitamina B12, e sua escassez gera anemia megaloblástica. DOR ABDOMINAL: frequentemente faz parte do quadro. Quando no quadrante inferior direito e de duração mais constante, pode ser resultado da estimulação de receptores na serosa pela inflamação. CÓLICAS: aumento da contratilidade e distensão das alças. ASTENIA E O EMAGRECIMENTO: também podem ocorrer MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS: são mais frequentes na DC do que na RCU ACOMETIMENTO ARTICULAR: assimétrico, migratório e não causa deformidades. (supõe-se que a deposição de imunocomplexos em pequenos vasos desencadearia essa reação inflamatória). 3 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 LESÃO CUTÂNEA: a mais comum da DII é o eritema nodoso (4% dos casos) e caracterizado por nódulos subcutâneos dolorosos, com diâmetro variando de 1 a 5 cm, localizados principalmente em superfícies extensoras das extremidades e face tibial anterior. MANIFESTAÇÕES OCULARES: são mais comuns a episclerite e a esclerite, durante a atividade da doença. Já a uveíte manifesta-se com hiperemia ocular, dor ocular, lacrimejamento e fotofobia e, se não tratada adequadamente, pode causar perda irreversível da visão. COLELITÍASE: pacientes com DC tem um risco aumentado de 1,8 comparado à população geral. Esse aumento é explicado por: •Redução do total de sais biliares por menor absorção ileal decorrente do comprometimento pela doença ou ressecção e consequente supersaturação biliar de colesterol. •Redução da motilidade da vesícula biliar.6 DIAGNÓSTICO A anamnese da DII deve incluir início dos sintomas, viagens recentes, intolerâncias alimentares,uso de medicações como antibióticos e anti- inflamatórios não esteroidais, tabagismo e história familiar. A caracterização de sintomas noturnos, de manifestações extraintestinais envolvendo boca, pele, olhos, articulações também devem estar descritos na história da moléstia atual. O exame da região perianal, à procura de fissuras, fístulas e abscessos, é fundamental para o diagnóstico da doença. Não é possível estabelecer diagnóstico sem exames complementares devido à gama de diagnósticos diferenciais que cursam com diarreia crônica, bem como devido à impossibilidade de diferenciar a RCU e a DC clinicamente. EXAMES LABORATORIAIS Os exames laboratoriais incluem: •HEMOGRAMA: pode identificar anemia e plaquetose. •PROVAS DE ATIVIDADE INFLAMATÓRIA: proteína C-reativa (PCR), velocidade de hemossedimentação (VHS), alfa-1-glicoproteína ácida. •TESTES MICROBIOLÓGICOS PARA EXCLUIR DIARREIA INFECCIOSA: pesquisa das toxinas A e B do Clostridium difficile, Campylobacter sp. e E. coli. EXAMES ENDOSCÓPICOS ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA: pode encontrar achados compatíveis com DC no trato gastrintestinal alto. ILEOCOLONOSCOPIA COM BIÓPSIAS: é o padrão ouro e a grande maioria dos pacientes com doença de Crohn apresenta acometimento do íleo terminal e do cólon ascendente ou ceco. Esse exame permite a localização do processo inflamatório, que geralmente caracteriza-se MACROSCAPICAMENTE por lesões salteadas, alternadas com áreas de mucosa preservada. Pode haver ulcerações aftoides e úlceras profundas, serpiginosas e irregulares na mucosa afetada, e a coexistência de edema e infiltração da mucosa e submucosa com úlceras lineares podem dar o aspecto de cobblestone (“em paralelepípedo). Ao exame histopatológico observa-se que a arquitetura das criptas está preservada, há infiltrado inflamatório com predomínio linfocitário e são encontrados granulomas não caseosos, com células gigantes de Langerhans. EXAMES DE IMAGEM RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: é útil nos casos mais graves para verificação de dilatação colônica, o que pode permitir o diagnóstico de megacólon tóxico 4 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 TRÂNSITO INTESTINAL – EXAME CONTRASTADO DO INTESTINO DELGADO (TIDE): deixou de ser o exame de escolha para avaliação de delgado na doença de Crohn. É substituído com vantagens pela TC ou RNM com enterografia, principalmente na avaliação da parede intestinal. ULTRASSONOGRAFIA (USG) TRANSABDOMINA:L possui alta especificidade para detecção de lesões extraintestinais na doença de Crohn, como abscessos. Além disso, traz informações valiosas sobre a espessura da mucosa, se realizada com preparo prévio adequado (macroglucol. ENTEROTOMOGRAFIA (TC DO TRÂNSITO DO INTESTINO DELGADO): melhor método para avaliar a extensão da doença, identificando os acometimentos da parede intestinal (aumento de espessura, hipercaptação focal de contraste), já que, é possível a visualização de TODO o tubo digestivo (delgado + cólon) MARCADORES SOROLÓGICOS Anticorpos ASCA : são encontrados em cerca de 60-70% de indivíduos com a DC e em 10-15% de pacientes com RCU. P-ANCA (ANTICORPO PERINUCLEAR CONTRA ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS DO NEUTRÓFILO): presente em cerca de 60-70% dos pacientes com RCU e em apenas 5-10% de pacientes com DC. ANTI-OMPC (ANTIPORINA) E ANTI-CBIR1 (ANTIFLAGELINA): Ambos estão mais associados à DC, e parecem predizer um pior prognóstico nesta condição TRATAMENTO O tratamento, via de regra, é realizado em duas etapas. 1. INDUÇÃO À REMISSÃO: visa a redução ou a abolição da sintomatologia do paciente nos períodos de crise da doença. Doença colônica: Aminossalicilatos (sulfassalazina) Doença no intestino delgado: coesteroide Sem resposta clínica após 6 semanas: Tratar como doença moderada a grave que seria o uso de Corticoide (Prednisona) até redução de sintomas e cessação da perda de peso 2. MANUTENÇÃO DA REMISSÃO: objetiva fazer que o indivíduo fique o máximo de tempo possível sem recidivas. Azatioprina ou Mercaptopurina TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES infecções ou abscessos: devem receber antibioticoterapia apropriada, além de drenagem cirúrgica ou percutânea conforme necessidade. RETOCOLITE ULCERATIVA FISIOPATOLOGIA A Retocolite Ulcerativa se caracteriza pela inflamação crônica do cólon e reto, ficando confinada a essas regiões anatômicas. Ocorre aumento da produção de IgG na mucosa que ativa macrófagos e sistema complemento liberando citocinas, leucotrienos, PAF e reativos de oxigênio. Com isso, tem amplificação da resposta imune inflamatória e alteração da função epitelial, em que resulta no aumento da síntese de colágeno. A inflamação se limita à camada mucosa e aparece de forma contínua e simétrica ao longo da porção afetada. QUADRO CLÍNICO Os principais sintomas são: DIARREIA COM PERDA DE SANGUE NAS FEZES: decorrentes diretamente da inflamação do reto e/ou cólon. Essa mesma inflamação também altera a permeabilidade do epitélio, causando extravasamento do fluido intersticial rico em proteínas. Além disso, a absorção de água e eletrólitos está prejudicada contribuem na fisiopatologia da diarreia. As erosões da mucosa colônica, características da RCU, ocasiona a perda de sangue nas fezes; 5 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 TENESMO E URGÊNCIA FECAL: ocorre devido a diminuição do limiar sensorial do reto devido à inflamação, o que faz com que a presença de qualquer quantidade de fluido na ampola retal desencadeie o reflexo da defecação. DOR ABDOMINAL: alterações de motilidade do intestino grosso, com aumento do tônus muscular e da amplitude das contrações. ANEMIA FERROPRIVA: devido a perda de sangue nas fezes pode, cuja intensidade pode variar conforme o volume de sangue perdido Em relação à RCU, o grau e a localização do acometimento determinam os achados clínicos: 1. RCU distal: são geralmente quadros brandos a moderados. A diarreia está presente em 80% dos acometidos e frequentemente há sangue nas fezes, muco, pus e tenesmo. A dor abdominal é em cólica e geralmente precede as evacuações. Há urgência e incontinência fecal eventualmente, e manifestações extra-intestinais são incomuns. 2. RCU hemicólon esquerdo e pancolite: são os casos moderados a graves. Astenia, febre, perda ponderal e anorexia são comuns. Há diarreia com pus, muco, sangue e tenesmo e a dor abdominal é mais intensa. Manifestações extra-intestinais ocorrem em 20% a 30% dos pacientes. MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS O acometimento articular é comum, podendo não seguir o curso da doença intestinal. Entre essas complicações inclui a espondilite anquilosante e artrite periférica não destrutiva (ex.: joelhos e tornozelos). Outras manifestações seriam dermatológicas, especialmente na pancolite, que engloba eritema nodoso e pioderma gangrenoso [lesão ulcerativa indolor em MMII]. Ademais, é possível notar alterações oculares, como uveíte anterior, episclerite e ceratoconjuntivite. A complicação mais temida da RCU é o megacólon tóxico, que, embora incomum, frequentemente leva a óbito. Dor abdominal intensa com distensão e febre, taquicardia, hipotensão e desidratação compõem seu quadro clínico. MEGACÓLON TÓXICO: achados radiológicos com distensão colônica + no min. 1 sinal de toxicidade [desidratação, distúrbio eletrolítico, hipotensão ou alterações mentais] + 3 dos 4 critérios [febre > 38,6ºC, leucocitose neutrofilica > 10.500 células/mm3, FC > 120 bpm e anemia. DIAGNOSTICO COLONOSCOPIA: padrão ouro, onde é possível visualizar a inflamação da mucosa do intestino grosso, com extensão proximal homogêneae contínua e quase sempre com envolvimento retal. Além disso, pode ser visualizado edema, hiperemia, friabilidade, exsudato fibrinomucoide e erosões superficiais. No longo prazo, o cólon pode perder suas haustrações e adquirir aspecto tubular, com mucosa atrófica, pálida e com padrão vascular anormal. EXAME HISTOPATOLÓGICO É possível observar uma perda da arquitetura das criptas, com criptite e abcessos, e depleção das células caliciformes. Existe, nas fases de ativação, infiltrado inflamatório com predomínio de neutrófilos polimorfonucleares; já nas fases crônicas, infiltrado de células mononucleares prevalecem. TRATAMENTO Nesse caso, usamos o Índice de Gravidade de Truelove e Witts: DOENÇA LEVE DOENÇA MODERADA DOENÇA GRAVE Nº. DE EVACUAÇÕES POR DIA <4 4-6 6 ou mais + um dos sintomas sistêmicos marcados com * 6 MÓDULO I: SAÚDE DO ADULTO, DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA ANA LUIZA ALVES PAIVA -6° PERÍODO 2022/2 SANGUE NAS FEZES Pequena quantidade Quantidade moderada a grande Muito sangue visível FEBRE (>37,8ºC)* Não Não Sim FC > 90BPM* Não Não Sim ANEMIA* Não Não Sim VHS* 30 ou menos 30 ou menos >30 INDUÇÃO DE REMISSÃO EM PACIENTES COM DOENÇA LEVE A MODERADA: LIMITADA AO RETO 1º: iniciar Aminossalicilato via retal 2º: Sem remissão em 4 semanas: Adicionar aminossalicilato via oral. 3º: Sem resposta: Corticoide tópico ou via oral ESTENDE ATÉ CÓLON ESQUERDO 1º: iniciar Aminossalicilato tópico 2º: Sem remissão em 4 semanas: Adicionar Aminossalicilato altas doses via oral OU Adicionar aminossalicilato altas doses via oral e substituir aminossalicilato tópico por corticoide tópico. PANCOLITE 1º: iniciar Aminossalicilato tópico e via oral em alta dose INDUÇÃO DE REMISSÃO EM PACIENTES COM DOENÇA GRAVE: 1º: Iniciar Corticoide IV 2°: Sem efeito ou piora após 72 horas: Ciclosporina IV e considerar cirurgia PARA MANTER REMISSÃO - Azatioprina VO ou Mercaptopurina se duas ou mais exacerbações em 12 meses - Remissão após doença leve a moderada e de pouca extensão: Aminossalicilato tópico; aminossalicilato tópico e oral; aminossalicilato oral. -Remissão após doença leve a moderada extensa: Aminossalicilato em dose baixa por via oral.
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