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Os rins na regulação da pressão arterial

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Stefany Neves Porto 
UEMG EFOS I- Fisiologia 
 
Os rins na regulação da pressão arterial 
Volume sanguíneo aumenta -> capacitância vascular não 
altera-> a pressão se eleva -> rins excretam o volume 
excessivo para normalizar a pressão. 
 
Elevações na PA podem duplicar o débito renal e a excreção 
de sais. 
 
Curva de feedback infinito 
• O ponto de equilíbrio é o ponto em que o débito 
renal se iguala à ingestão de sal e líquidos. 
• A elevação da PA promove um aumento no débito 
renal, fazendo com que os rins excretem líquidos e 
sais para manter o ponto de equilíbrio. 
• Feedback infinito: promove o retorno da PA para o 
ponto de equilíbrio, mantendo a PA em níveis 
adequados. 
• É impossível alterar a pressão média a longo prazo 
sem alterar ao menos um dos determinantes. 
1. O nível de ingestão de sal e água. 
2. O grau de deslocamento da curva renal ao longo 
do eixo de pressão. 
 
 
Caso a função renal estiver normal, alterações na 
resistência periférica não acarretam em alterações da PA a 
longo prazo. 
Aumentos na PA também aumentam a diurese e a 
natriurese de pressão, reduzindo a pressão para níveis 
normais. 
 
 
 
 
 
Importância do NaCl para a pressão arterial 
Pequenas quantidades de sal em excesso no líquido 
extracelular podem elevar a PA. 
Mecanismos de elevação da PA pelo excesso de sal: 
• Ativação dos centros cerebrais de sede: aumenta a 
ingestão de água. 
• Estimula a produção de ADH na hipófise: aumenta 
a reabsorção de água nos rins. 
 
Hipertensão arterial crônica e déficit de excreção renal 
Hipertensão crônica (pressão alta). 
Efeitos: 
• Aumenta o trabalho do coração - risco de infarto e 
insuficiência cardíaca. 
• Aumenta o risco de lesão em vasos – risco de AVC. 
• Sobrecarrega os rins – risco de insuficiência renal. 
 
Regulação renal a longo prazo: sistema renina 
angiotensina 
A renina é uma enzima liberada pelas células granulares 
presentes nos vasos aferentes renais em níveis baixos de 
PA. 
A renina atua sobre o substrato angiotensinogênio, 
convertendo-o em angiotensina I. 
Angiotensina I: possui efeito vasoconstritor leve e não 
causa um efeito significativo na função circulatória. 
Enzima conversora de angiotensina I: produzida no 
endotélio dos vasos pulmonares, converte angiotensina I 
em angiotensina II. 
Angiotensina II: tem potente efeito vasoconstritor e atua 
em muitos vasos do corpo. 
Efeitos agudos: vasoconstrição intensa nas arteríolas e 
veias. 
Efeitos prolongados: reduz a excreção de sal e água; induz a 
produção do hormônio aldosterona nas glândulas supre-
renais. 
Stefany Neves Porto 
UEMG EFOS I- Fisiologia 
 
 
 
Feedback automático 
• Ingestão de grandes quantidades de sal aumentam 
o volume do líquido extracelular e da PA. 
• O aumento do fluxo renal reduz a produção de 
renina. 
• A ingestão muito baixa de sal gera efeitos 
contrários, estimulando a produção de renina.

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