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Biologia - resumao

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Biologia 
Página | 1 
 
Sumário 
Introdução à biologia ....................................... 5 
Composição química ............................................... 5 
Organização ............................................................ 5 
Reprodução ............................................................ 7 
Adaptação ao meio ................................................. 7 
Vírus: vivo ou não vivo? .......................................... 8 
Método Científico ................................................... 8 
Constituintes inorgânicos da célula ................ 9 
Água ....................................................................... 9 
Sais minerais ........................................................... 9 
Cálcio: Ca2+............................................................ 10 
Magnésio: Mg2+ .................................................... 10 
Ferro: Fe ............................................................... 10 
Fosfato: Po4 3- ...................................................... 10 
Potássio: K+ ........................................................... 11 
Sódio: Na+ ............................................................. 11 
Flúor: F ................................................................. 11 
Iodo: I ................................................................... 11 
Cobre .................................................................... 11 
Osmose ........................................................... 11 
Glicídios ........................................................... 11 
Monossacarídeos ou oses ..................................... 12 
Oligossacarídeos ou osídeos ................................. 12 
Galactosemia e intolerância à lactose ................... 12 
Polissacarídeos ..................................................... 13 
Lipídios ............................................................ 13 
Classificação dos lipídios ....................................... 15 
Lipídios conjugados ou complexos ........................ 15 
Proteínas ......................................................... 16 
Aminoácidos ................................................... 16 
Desnaturação ....................................................... 18 
Enzimas ........................................................... 18 
Vitaminas ........................................................ 18 
Vitaminas hidrossolúveis....................................... 19 
Vitaminas lipossolúveis ......................................... 19 
Ácidos nucleicos ............................................. 20 
RNA ...................................................................... 21 
Ribossomos .......................................................... 22 
Engenharia genética ....................................... 22 
Biotecnologia ....................................................... 22 
Clonagem de DNA ................................................ 22 
Transgênicos ........................................................ 23 
Citologia .......................................................... 24 
Estruturas das células ........................................... 24 
Membrana plasmática .......................................... 25 
Transportes .......................................................... 26 
Citologia .......................................................... 27 
Movimentos celulares .......................................... 27 
Fermentação ........................................................ 28 
Tipos de respiração celular ................................... 28 
Tipos de organismos quanto à respiração ............. 29 
Respiração aeróbica ............................................. 29 
Glicólise ............................................................... 30 
Ciclo de Krebs ....................................................... 30 
Cadeia respiratória ............................................... 30 
Fotossíntese ......................................................... 30 
Etapas da fotossíntese .......................................... 30 
Quimiossíntese..................................................... 31 
Núcleo celular ...................................................... 31 
Componentes do núcleo....................................... 31 
Cromossomos ................................................. 32 
Cromossomos homólogos .................................... 32 
Mutações ou aberrações cromossômicas ............. 33 
Aneuploidias autossômicas .................................. 33 
Aneuploidias sexuais ............................................ 34 
Cromatina sexual de Barr ..................................... 34 
Células-tronco e clonagem ................................... 34 
Células-tronco ...................................................... 34 
Ciclo celular .......................................................... 35 
Intérfase............................................................... 36 
Fatores de risco .................................................... 37 
Tratamento .......................................................... 37 
Mitose .............................................................. 37 
Biologia 
Página | 2 
 
Fases da mitose .................................................... 37 
Inibição por mitose ............................................... 38 
Meiose ............................................................. 38 
Meiose I: divisão reducional .................................. 38 
Meiose II: divisão equacional ................................ 38 
Crossing-over ........................................................ 39 
Gametogênese ............................................... 39 
Espermatogênese ................................................. 39 
Ovogênese ............................................................ 39 
Partenogênese ...................................................... 40 
Embriologia..................................................... 42 
Folhetos embrionários ou germinativos ................ 42 
Anexos embrionários ............................................ 43 
Embriologia .......................................................... 43 
Gêmeos ................................................................ 44 
Tecidos ............................................................ 44 
Tecido epitelial ..................................................... 44 
Tecido Conjuntivo ................................................. 46 
Células .................................................................. 46 
Tecido adiposo...................................................... 46 
Tecido sanguíneo .................................................. 46 
Tecido ósseo ......................................................... 48 
Tecido muscular .................................................... 48 
Tecido nervoso ..................................................... 49 
Sistemas .......................................................... 49 
Sistema respiratório .............................................. 49 
Sistema respiratório em humanos......................... 50 
Movimentos respiratórios humanos ..................... 50 
Transporte de gases no sangue ............................. 50 
Sistema circulatório .............................................. 51 
Problemas de saúde .............................................. 52 
Sistema digestório ................................................ 52 
Sistema digestório humano................................... 53 
Microbiota intestinal............................................. 54 
Vias de administração de medicamentos .............. 54 
Distúrbios e doenças no aparelho digestivo .......... 54 
Sistema imune ...................................................... 54 
Imunização ativa ................................................... 55 
Imunizaçãopassiva ............................................... 55 
Sistema excretor .................................................. 55 
Sistema nervoso ................................................... 56 
Sistema sensorial.................................................. 56 
Sistema endócrino................................................ 57 
Genética .......................................................... 58 
Mendel ................................................................ 58 
Mutação............................................................... 59 
Probabilidade em genética ................................... 60 
Polialelismo ou alelos múltiplos ............................ 60 
Sistema ABO......................................................... 60 
Sistema Rh ........................................................... 61 
Segunda lei de Mendel ou da segregação 
independente....................................................... 62 
Linkage ................................................................. 62 
Genética do sexo .................................................. 62 
Cromatina sexual ou corpúsculo de Barr............... 63 
Pleiotropia ........................................................... 63 
Evolução .......................................................... 63 
Teorias evolutivas ................................................ 63 
Mecanismos de adaptação ................................... 64 
Exemplos de seleção natural ................................ 64 
Tipos de seleção natural ....................................... 65 
Isolamento reprodutivo ........................................ 66 
Evolução humana ................................................. 66 
Classificação dos reinos ........................................ 67 
Parasitologia ................................................... 67 
Parasitas .............................................................. 67 
Modos de contágio por doenças parasitárias ........ 67 
Epidemiologia ................................................. 68 
Classificação epidemiológica das doenças ............ 69 
Vírus ................................................................. 69 
Vírus bacteriófagos .............................................. 70 
Desoxivírus ........................................................... 70 
Retrovírus ............................................................ 70 
Ribovírus .............................................................. 70 
Provírus ................................................................ 70 
Príons ................................................................... 70 
Vírion ................................................................... 71 
Doenças causadas por ribovírus ........................... 71 
Biologia 
Página | 3 
 
Doenças causadas por retrovírus .......................... 74 
Bactérias .......................................................... 74 
Doenças bacterianas ...................................... 75 
Protozoários ................................................... 77 
Flagelados............................................................. 77 
Ciliados ................................................................. 78 
Rizópodes ou sarcodíneos ..................................... 78 
Esporozoários ou apicomplexos ............................ 78 
Algas ..................................................................... 78 
Importância das algas ........................................... 79 
Fungos ............................................................ 79 
Importância dos fungos ........................................ 80 
Botânica .......................................................... 80 
Reino plantae, vegetalia ou metaphyta. ................ 80 
Evolução das plantas ............................................. 81 
Adaptações para o meio terrestre ......................... 81 
Introdução à reprodução vegetal .......................... 82 
Briófitas ................................................................ 83 
Pteridófitas ........................................................... 83 
Gimnosperma ....................................................... 83 
Angiosperma ........................................................ 84 
Sementes .............................................................. 84 
Fruto..................................................................... 84 
Pericarpo .............................................................. 84 
Flor ................................................................... 85 
Germinação .......................................................... 85 
Histologia vegetal ........................................... 86 
Tecidos meristemáticos ........................................ 86 
Tecidos de sustentação ......................................... 87 
Disposição dos tecidos de condução: anel de 
Malpighi ............................................................... 88 
Tecidos vegetais de secreção ................................ 88 
Raiz ....................................................................... 88 
Caules ................................................................... 89 
Folhas ................................................................... 90 
Estômatos ............................................................. 91 
Gutação ou sudação ............................................. 91 
Nutrição vegetal ................................................... 91 
Hidroponia ............................................................ 92 
Movimentos vegetais ........................................... 92 
Hormônios vegetais: fitormônios .................. 93 
Auxinas ................................................................ 93 
Fototropismo ....................................................... 93 
Geotropismo ........................................................ 93 
Giberelinas ........................................................... 94 
Citocininas ........................................................... 94 
Ácido abscísico ..................................................... 94 
Etileno.................................................................. 94 
Zoologia .......................................................... 95 
Reino animália ou metazoa .................................. 95 
Evolução dos animais ........................................... 96 
Reprodução em animais ....................................... 96 
Filo porífera.......................................................... 97 
Filo Cnidária ......................................................... 97 
Filo Platelminto .................................................... 98 
Filo Nematoda .................................................... 100 
Filo Molusca ....................................................... 101 
Filo Anelídeos ..................................................... 102 
Filo Artropoda .................................................... 102 
Filo Echinodermata ............................................ 104 
Filo Chordata ...................................................... 104 
Peixes cartilaginosos .......................................... 105 
Peixes ósseos ..................................................... 105 
Aves e mamíferos ............................................... 107 
Mamíferos ......................................................... 107 
Ecologia ......................................................... 108 
Ecossistema ....................................................... 108 
Fluxo de energia ................................................. 108 
Cadeias alimentares ........................................... 109 
Pirâmides ecológicas .......................................... 109 
Ciclos biogeoquímicos ................................. 109 
Ciclo do Carbono ................................................109 
Aquecimento global ........................................... 110 
Ciclo do Oxigênio................................................ 110 
Ciclo do Nitrogênio ............................................. 111 
Eutrofização ....................................................... 111 
Revolução Verde ................................................ 111 
Adubação verde ................................................. 112 
Biologia 
Página | 4 
 
Ciclo da Água ...................................................... 112 
Ciclo do Enxofre .................................................. 112 
Ciclo do Fósforo .................................................. 112 
Dinâmica das populações .................................... 112 
Relações ecológicas ..................................... 114 
Harmônicas......................................................... 114 
Desarmônicas ..................................................... 115 
Sucessão ecológica ............................................. 115 
Biosfera .............................................................. 116 
Biomas terrestres................................................ 117 
Floresta tropical ou equatorial ou úmida ou pluvial 
ou ombrófila ....................................................... 117 
Mata Atlântica .................................................... 118 
Campos............................................................... 118 
Cerrado............................................................... 118 
Caatinga ............................................................. 118 
Campos limpos e Pampas.................................... 119 
Desertos ............................................................. 119 
Floresta Temperada ou decídua .......................... 119 
Floresta de Coníferas ou Taiga ............................ 119 
Tundra ................................................................ 119 
Manguezais ........................................................ 119 
Mata dos cocais .................................................. 120 
Pantanal Matogrossense ..................................... 120 
Mata de Araucária ou dos Pinhais ....................... 120 
Biomas brasileiros ............................................... 120 
Biomas mundiais ................................................. 120 
Poluição .............................................................. 121 
Inversão térmica ................................................. 122 
Biomagnificação, magnificação trófica ou 
bioacumulação ................................................... 122 
Petróleo: “maré negra” ....................................... 122 
Eutrofização ........................................................ 123 
Lixões à céu aberto ............................................. 123 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biologia 
Página | 5 
 
Introdução à biologia 
Vida: capacidade de reprodução e adaptação ao meio. 
 A importância para a preservação da vida no 
planeta é a capacidade de reprodução e 
hereditariedade. 
Composição química 
 Água: Substância mais abundante na matéria viva. 
 Glicídios: açúcares, energética. 
 Lipídios: gorduras, energética. 
 Proteínas: estruturais, define características. 
 Enzimas: catalizadoras, aumenta a velocidade das 
reações. 
 Molécula orgânica: apresentam estabilidade e 
versatilidade. 
 Ribossomos: produzem proteínas para obtenção de 
energia. 
 Ac. nucleicos: informacional, RNA e DNA. 
 DNA apresenta 4 bases nitrogenadas que codificam 
as informações genéticas (gene). 
 É a base para a reprodução. 
 A replicação preserva as informações genéticas, 
proporcionando hereditariedade. 
 A variabilidade genética proporciona a evolução. 
 
 DNA - (transcrição) > RNA - (tradução nos 
ribossomos) > Proteína/enzima: determinação das 
características morfológicas e fisiológicas e 
controla as reações químicas. 
 
H > O > C > N > P > S > Na, Mg, Cl, Ca, K, Mn, Fe, Cu, I 
 
Teoria da força vital 
1. BELEZIUS: Impossível produzir matéria orgânica no 
laboratório. 
 Seres vivos tinham força vital. 
 
2. WOHLER: Derrubou o princípio da força vital, 1828. 
 Cianeto de amônio (inorgânico) – Aqueceu > ureia 
(orgânico). 
 Primeiro composto orgânico produzido em 
laboratório. 
 
Organização 
 Átomos > moléculas > organelas > células (menor 
unidade viva) > tecidos > órgãos > sistema > 
organismo. 
 
 Todo ser vivo é formado por células. 
 Membrana plasmática: lipoproteica, responsável pela 
manutenção da homeostase celular. 
 Citoplasma: responsável pelo metabolismo celular: 
produção de proteínas nos ribossomos e de energia 
pela respiração aeróbica, fermentação. 
 Em procarióticos, o material genético fica disperso 
(nucleoide). 
 Em eucariontes, fica separado dentro da carioteca, 
caracterizando o núcleo. 
 
 Autopoiese: capaz de produzir cada estrutura do 
organismo a partir das próprias interações gênicas. 
 
 Entropia: tendência de aumentar a decomposição. 
 
 Anabolizante: Pega aminoácidos, fabrica proteínas 
no músculo e ele cresce. 
 
Homeostase 
 Capacidade de manter organização constante. 
 Isolamento em relação ao meio externo. 
 A MP é a principal responsável, visto que controla a 
passagem de substâncias da célula para o meio e vice-
versa. 
 Alguns animais (mamíferos e aves), são capazes de 
manter a temperatura corporal constante 
independentemente da temperatura do ambiente: 
homeotermia. 
 
Metabolismo 
 Conjunto de todas as reações químicas 
 É exigido para manter a homeostase. 
 Quando acelerado, aumenta a velocidade das 
reações e a gordura é catabolizada, promovendo o 
emagrecimento. 
Biologia 
Página | 6 
 
 
 
 Autótrofos fotossintetizantes: capazes de 
converter energia luminosa do sol em energia 
química e, assim, converter moléculas inorgânicas 
em orgânicas. 
 Heterotróficos: utilizam a energia química 
armazenada nas moléculas orgânicas produzidas 
na fotossíntese. 
 
1. Anabolismo 
 Produção de substâncias mais complexas a partir 
de substâncias mais simples; 
 Endotérmica. 
 Fotossíntese: CO2 + H2O = Glicose + O2; 
 simples complexo 
 
A Glicose origina todas as outras moléculas orgânicas. 
 
2. Catabolismo 
 Quebra de moléculas complexas em simples. 
 Exotérmica. 
 Respiração celular: Glicose + O2 = CO2 + H2O + 
energia. 
 Digestão, hidrólise: proteína + H2O = aminoácidos. 
 
Vivo x morto: perda de metabolismo. 
Morte cerebral: as células do bulbo morrem. 
 
Reação a estímulos do meio 
1. Irritabilidade: resposta SEM interpretação; para um 
mesmo estímulo, sempre haverá uma mesma resposta; 
não tem sistema nervoso. 
 
2. Sensibilidade: resposta COM interpretação; para o 
mesmo estímulo pode haver respostas diferentes. 
 
Movimento 
 Todos os seres vivos se movimentam, às vezes, 
apenas microscopicamente, como na condução de seiva 
nas plantas. 
 
Locomoção 
 Deslocamento por força própria. 
 Flagelos, pseudópodes, células musculares. 
 
Crescimento 
 Incorporação (comer) de matéria. 
 Hipertrofia: aumento do volume celular; de dentro 
da célula para fora; vegetais, células musculares, 
neurônios, células adiposas. 
 Hiperplasia: aumenta o número de células; animais. 
 
Estado alimentado 
 
 
 
 
 
 
Biologia 
Página | 7 
 
Estado jejum 
 
 
 
Reprodução 
 Do zigoto para o adulto: diversas divisões celulares 
+ diferenciação celular. 
 DNA: base para a divisão celular. 
 Replicação: o ácido nucleico cria uma cópia de si 
mesmo, permitindo a geração de cópias dos sistemas 
biológicos, garantindo a hereditariedade. 
 Existem organismos capazes de apresentar duas 
formas diferentes dereprodução: quando em situações 
favoráveis, reproduzem-se assexuadamente, mas, sob 
condições estressantes, a reprodução se torna sexuada. 
 
1. Assexuada 
 Mitose, sem variabilidade genética, com menor 
gasto de energia e maior número de descendentes. 
 Bipartição ou cissiparidade: organismo se divide em 
dois idênticos. 
 Apesar de não haver variabilidade genética, podem 
ocorrer erros na replicação do material genético 
levando à alteração em sua sequência de bases 
nitrogenadas: mutação. 
 Não vantajoso para mudanças de ambientes pois os 
descendentes guardam também os mesmos defeitos 
dos genitores. 
 Fragmentação: algum agente externo promove a 
divisão do corpo de alguns organismos, como as 
planárias, e cada fragmento gerado regenera as partes 
perdidas para originar um novo indivíduo. 
 Em plantações pode propiciar a uniformidade 
genética e a vulnerabilidade a pragas e doenças. 
 
2. Sexuada 
 Meiose seguida de fecundação, com recombinação 
genética de segmentos de DNA entre indivíduos, com 
variabilidade genética pela recombinação gênica e 
mutações, com maior gasto de energia. 
 Autofecundação tem BAIXA variabilidade genética 
comparado a fecundação cruzada, visto que pode haver 
ausência de alguns segmentos de DNA do indivíduo 
parental. 
 Conjugação: troca de segmentos de DNA através de 
pontes celulares em seres unicelulares, como bactérias 
e protozoários. 
Adaptação ao meio 
 Resultado de processos de evolução. 
 Mutações: a maioria prejudicial. 
 Seleção natural: mutações que geram características 
adaptativas que permitem uma melhor exploração dos 
recursos de um ambiente diferente. 
 Características adaptativas devem surgir a partir de 
mutações hereditárias para que tenham um valor 
evolutivo. 
 Individual: não altera material genético e, portanto, 
não é hereditário. 
 Populacional: caráter evolutivo com alteração no 
material genético por mutações (acidental). 
 Para agricultura de subsistência, a reprodução 
sexuada é mais vantajosa, uma vez que sementes 
sobreviventes serão mais adaptadas àquelas condições. 
Para agricultura em escala industrial, a alta 
produtividade é muito importante, sendo mais 
vantajoso o uso de mudas produzidas de modo 
assexuado a partir de um genitor de máxima 
Biologia 
Página | 8 
 
produtividade. Para a recuperação da área degradada, 
a variabilidade genética é fundamental, de modo que a 
reprodução sexuada seja mais vantajosa. 
Vírus: vivo ou não vivo? 
 
Célula: unidade básica morfofisiológica. 
 Parasitas intracelulares obrigatórios. 
 Sem metabolismo próprio. 
 Acelular. 
 Com capsídeo proteico. 
 Fora da célula fica inerte (cristalizam-se). 
 Usa célula hospedeira para se reproduzir. 
 Se adapta ao meio por mutações. 
 Constituídos por proteínas e ácidos nucleicos. 
 Alguns com envelope lipoproteico (fosfolipídios 
associados a glicoproteínas) semelhante a membrana 
celular: envelopados. 
 Material genético: DNA OU RNA (citomegalovírus e 
minivírus que apresentam ambos). 
 Os medicamentos virais só serão úteis se não tiverem 
ação tóxica sobre as células humanas, ou ação tóxica 
reduzida, visto que, os antivirais inibem a replicação viral 
podendo causar alguma toxina para o organismo 
hospedeiro porque os vírus utilizam a maquinaria 
bioquímica da célula hospedeira necessária para sua 
replicação. 
Método Científico 
 Senso comum (ideias consolidadas entre a maioria 
das pessoas) x empirismo (formação de ideias pelo 
conhecimento científico). 
 Não deve ser levado em consideração o senso 
comum. 
 
Rene Descartes: método hipotético dedutivo, com 
experimentos controlados e aceitação universal da 
razão. 
 
01. Observação de um fato: verdade absoluta. 
02. Questionamento. 
03. Coleta de dados. 
04. Hipótese (palpites) - explicação a ser testada. 
05. Dedução (previsão das consequências da 
hipótese). 
06. Experiência. 
07. Resultado. 
08. Verdade científica (se a hipótese for verdadeira). 
 
Hipótese: tentativa de explicar um fenômeno isolado; 
passíveis de teste (princípio da falseabilidade). 
 
Método indutivo 
 Parte de observações particulares até chegar a 
conclusões generalizadas. 
 Verdade geral a partir de um grupo particular. 
 Sempre há a possibilidade de uma exceção que 
tornaria a regra nula, ou seja, é um método 
questionável. 
 Exemplo: se o homem x, o y e o z são mortais, todos 
os homens são mortais. 
 
Método dedutivo 
 De observações gerais para particulares. 
 É mais confiável. 
 Exemplo: se todos os seres vivos têm células, os 
animais, as plantas e as bactérias tem células. 
 
Teoria 
 Explicação testada e comprovada pelo método 
hipotético-dedutivo. 
 Procura explicar fenômenos abrangentes. 
 É mutável. 
 Modo de explicar o fenômeno descrito pela lei. 
 Exemplo: todo ser vivo é formado por células. 
 
Lei 
 Generalização de um fato que sempre se repete 
diante de determinada condição. 
 É imutável. 
 Exemplo: lei da gravidade, tudo que sobe desce. 
 
Amostragem 
 Exemplo: para saber se o remédio é bom. 
 Quando não é possível isolar uma variável, repete-se 
o experimento várias vezes e faz-se uma análise 
estatística dos resultados. 
 
Controlados 
 Se deve analisar uma única variável de cada vez. 
Biologia 
Página | 9 
 
 
Reprodutibilidade 
 Deve ser repetido quantas vezes forem necessárias. 
 
Efeito placebo 
 Resultado da influência psicológica sobre o efeito de 
determinado medicamento ou tratamento 
 Em situações de estresse, o cortisol (hormônio 
corticoide) é liberado e assim, o sistema imune se 
deprime. Ao acreditar na validade do tratamento, o 
indivíduo pode apresentar uma diminuição nas taxas do 
cortisol, o que responde por uma melhoria na ação do 
sistema imune, facilitando o combate a doenças e a 
cicatrização de lesões. 
 A própria mente pode mascarar sintomas da doença, 
uma vez que sensações como dor e coceira são 
produzidas no sistema nervoso. 
 Caso acredite que está doente, aumenta as taxas dos 
níveis de colesterol e seu sistema imune tem uma 
eficácia reduzida. 
 Sintomas de doenças relatadas, mesmo sem estarem 
doentes, é um tipo de efeito placebo “negativo”, 
chamado de efeito Nocebo. 
 
Método duplo cego 
 Para evitar a influência do efeito placebo, o paciente 
não sabe se está tomando o remédio ou o placebo. 
 O grupo controle é quem toma o placebo. 
 
Constituintes inorgânicos da célula 
Água 
 Coesão: atração por pontes de hidrogênio de H2O 
com H2O. 
 Substância química mais abundante no espaço 
intercelular. 
 Alta tensão superficial: película difícil de romper que 
permite que insertos “andem”. 
 Facilita a subida de seiva bruta contra a gravidade 
através da tensão: a molécula de água sai na forma de 
vapor e puxa as outras moléculas. 
 Aumenta o poder de dissolução: solvente universal 
para polares (açúcares, proteínas, DNA). 
 Meio para reações químicas e transporte de 
substâncias; ex: sangue, seiva. 
 Alto calor específico: dificuldade de variar a 
temperatura -grau de agitação das moléculas- 
 Absorve muito calor e varia pouco a temperatura: 
estabilidade térmica. 
 Aumento de temperatura: FEBRE = quebra pontes de 
H nas proteínas = desnaturação de proteínas; queima 
de glicose. 
 Abaixamento de temperatura: HIPOTERMIA = 
diminui a velocidade do metabolismo 
 Alto calor de vaporização e solidificação: dificuldade 
de evaporar e solidificar. 
 Funciona como reguladora térmica. 
 Não apresenta atividade catabólica. 
 Hidrofilia: propriedade de ter afinidade por 
moléculas de água. 
 
 Geladeira: abaixa temperatura, abaixa o metabolismo 
das bactérias. 
 Congelador: danifica membranas, DNA e organelas: 
bactérias decompõem e morrem. 
 
Quando o suor evapora, absorve calor da pele que resfria. 
 
Variação do teor de água: 
 Espécie. 
 Metabolismo (tecido nervoso, tecido muscular e 
tecidoósseo). 
 Idade: menor idade, maior metabolismo, mais água. 
 Tecido nervoso apresenta maior teor de água por ter 
maior atividade metabólica, seguido pelo tecido 
muscular. 
Sais minerais 
 Insolúvel, sem carga, com função estrutural. 
 Íons: Solúveis, com carga, com função reguladora. 
 
 NA+: principal íon positivo animal. 
 K+: principal íon positivo vegetal. 
 Cl-: principal íon negativo. 
 
 HIPOTÔNICO ---------- osmose ----------- HIPERTÔNICO 
 - (Na+, K+, Cl-) H2O + (Na+, K+, Cl-) 
 
Biologia 
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Sangue: quando aumenta o sal ou o açúcar: ganha água 
dos tecidos, aumenta o volume das veias e a pressão. 
Tecido: desidrata e causa sensação de sede. 
 
 Sal: NaCl2: 2x mais concentrado, mais partículas e 
maior poder osmótico. 
 Açúcar: sacarose, 1 partícula, menor poder osmótico. 
 
- Na+ : câimbra. < Na+ fora da célula. 
+ K+ : parada cardíaca. < K+ dentro da célula. 
 
Na+ e K+: Impulso nervoso (bomba de sódio potássio). 
 
 
 
Condição do impulso nervoso 
 Sai uma carga a mais positiva do que entra. 3Na+ 
para fora e 2K+ para dentro para compensar a 
passagem natural de íons. 
 A diferença de potencial denominada polaridade, é 
a base para condução do impulso nervoso nos 
neurônios. 
Cálcio: Ca2+ 
 Mineral mais abundante no corpo humano, dando 
rigidez às estruturas esqueléticas. 
 Coagulação do sangue. 
 Condição para impulso nervoso. 
 Contração muscular. 
 Função estrutural para ossos e dentes na forma de 
fosfato de cálcio e em carapaças e conchas na forma de 
carbonato de cálcio. 
 Carne, ovos, leite e derivados, verduras. 
 Raquitismo: ausência de cálcio na infância. 
 Osteoporose: carência de cálcio nos adultos. 
Magnésio: Mg2+ 
 Clorofila para fotossíntese. 
 Participa das reações de fosforilação que 
sintetizam ATP e da formação de algumas 
enzimas. 
 Permeabilidade das membranas celulares. 
 Responsável pela pigmentação verde da planta, 
constituindo a clorofila. 
 Faz parte da constituição dos ribossomos. 
 Carne, ovos, leite e derivados, verduras. 
Ferro: Fe 
 Fígado, carne vermelha, gema de ovo, leguminosas 
(feijão), verduras escuras. 
 Fe heme: orgânico, alimentos animais, mais fácil de 
absorver. 
 Fe não heme: inorgânico, vegetal, mais difícil de 
absorver 
 3+: oxidado, não absorvemos. 2+: reduzido, 
absorvemos. A vitamina C auxilia na absorção de ferro 
pois oxida facilmente e cede elétrons ao Fe3+ para que 
forme o Fe2+. 
 Faz parte da produção de hemoglobina, quem da 
cor vermelha para as hemácias e transporta oxigênio no 
sangue. Quando em baixa concentração, causa anemia. 
 Faz parte da mioglobina, que tem função de 
transferir o oxigênio das hemácias do sangue para 
organelas nas células musculares, as mitocôndrias, que 
utilizam o O2 para produzir energia na respiração 
aeróbica. Quando mais vermelho, mais mioglobina, 
mais O2, mais respiração aeróbica: atividade por mais 
tempo. 
 Faz parte dos citocromos, proteínas que agem na 
cadeia respiratória e na fotossíntese para transportar 
elétrons. 
 Carnes. Vísceras, espinafre, couve, rim. 
 Ferropriva: anemia, diminuição da taxa normal de 
hemoglobina, diminuindo a concentração de oxigênio. 
Fosfato: Po4 3- 
 Na composição dos fosfolipídios formadores das 
membranas celulares, fosfatos de cálcio e magnésio nos 
dentes e ossos, nucleotídeos formadores de DNA e 
RNA, e o ATP. 
Biologia 
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 Formação de estruturas esqueléticas como fosfato 
de cálcio. 
 Age diretamente no armazenamento de energia 
junto do nitrogênio e, indiretamente na contração 
muscular e na transmissão de impulso nervoso, visto 
que esses dependem de energia, ou seja, ATP. 
 Leites e derivados, carnes, peixes e cereais. 
Potássio: K+ 
 Transmissão de impulso nervoso e manutenção do 
equilíbrio hídrico. 
 Está em maior concentração no meio intracelular. 
 Cofator enzimático para síntese proteica e respiração 
celular. 
 Íon positivo mais abundante nos vegetais. 
 Carnes, leite, banana. 
Sódio: Na+ 
 Manutenção do equilíbrio químico/osmótico. 
 Na+: condução de impulso nervoso. 
 Íon positivo mais abundante em animais. 
 O alto consumo de sódio deixa o sangue hipertônico, 
atraindo água dos tecidos que desidratam, o que é fatal 
para o tecido nervoso, e aumentam a pressão arterial. 
 O uso de sal de cozinha preserva os alimentos por 
agir sobre micro-organismos desidratando suas células. 
 Pessoas com hipertensão devem ter dieta sem sal 
para aumentar o volume do sangue circulante. 
Flúor: F 
 Composição mineral do esmalte dos dentes. 
 Formação dos ossos. 
 Bactericida – é adicionado na água potável nas 
estações de tratamento. 
 Peixes, água. 
 Fluorese: lesões ósseas e manchas nos dentes. 
Iodo: I 
 Composição dos hormônios da tireoide, que agem 
na regulação do metabolismo energético corporal. 
 Peixes, crustáceos, moluscos, algas. 
 Indústrias de sal de cozinha acrescentam certo 
percentual de iodo. 
 Hipotireoidismo: redução das atividades 
metabólicas, podendo formar o bacio – aumento 
exagerado do volume da tireoide. 
 
Cofatores enzimáticos: cobre, manganês, selênio, zinco. 
Cobre 
 Faz parte da molécula hemocianina, pigmento 
respiratório azul no sangue de crustáceos e moluscos na 
sua forma iônica – Cu2+. 
 
Radicais livres: agentes oxidantes. 
 Removem o e- do DNA causando mutações, câncer, 
morte de proteínas, envelhecimento precoce. 
 Antioxidantes protegem contra radicais livres 
causados pelo fumo, álcool, alimentos processados, 
conservantes. 
 Fumo: 30% de todos os cânceres. Contém Nicotina 
que aumenta adrenalina e causa hipertensão arterial, 
aumentando o risco de doenças cardiovasculares. 
 Para diminuir os efeitos colaterais de radicais livres, 
se deve ingerir alimentos ricos em substâncias 
redutoras. 
 A vitamina C e a E podem proteger contra ação de 
radicais livres, pois apresentam ação antioxidante, se 
oxidando para ceder elétrons aos radicais livres e 
impedir que ataquem moléculas importantes. 
 
Osmose 
 Passagem espontânea de solvente, de um meio 
hipotônico, menos concentrado em soluto, para um 
ambiente hipertônico, mais concentrado. 
 
Glicídios 
 Função energética e estrutural. 
 Principal fonte de energia na maioria dos seres vivos. 
 A glicose é o combustível básico da respiração 
celular, sendo utilizada pelas células para gerar 
moléculas de ATP. 
 Fórmula geral: Cx(H20)y 
 Conteúdo calórico do carboidrato é o seu índice 
glicêmico, ou seja, sua facilidade em se transformar em 
açúcar. 
Biologia 
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Monossacarídeos ou oses 
 Cn(H20)n, de 3 a 7 carbonos. 
 Açúcares simples que não podem ser quebrados em 
açúcares menores. 
 Contém um único grupamento aldeído ou cetona. 
 Exemplos: galactose, ribose, frutose, desoxirribose 
Pentose 
 C5H10O5 
 Ribose: faz parte da composição do RNA. Apresenta 
um oxigênio a mais que a desoxirribose, portanto, é 
mais reativa e menos estável que o DNA. 
 Desoxirribose: pentose com 4 oxigênios que faz 
parte da composição do DNA. 
 
Hexoses 
 C6H12O6 
 Glicose, galactose e frutose. 
 Todas com função energética. 
 São isômeros, em que a glicose é aldeído e a frutose 
é cetona. A galactose é isômero espacial da glicose, só 
mudando a posição da hidroxila no carbono 4. 
 
Ligação glicosídica 
 Ligação entre dois monossacarídeos, ocorrendo 
entre uma hidroxila de um mono e um hidrogênio de 
uma hidroxila do outro, formando um dissacarídeo e 
uma água. 
 Caracteriza uma síntese por desidratação. 
 nº de H20 = nº de ligações = nº de mono. -1. 
Oligossacarídeos ou osídeos 
 São glicídios mais complexos, sendo formado por 
oses e podendo ser quebrados em glicídios menores. 
 Formados por de 2 a 10 monossacarídeos. 
 Exemplo: sacarose, maltose e lactose. 
 
Sacarose 
 Glicose +frutose. 
 Açúcar de cozinha, encontrada em cana de açúcar, 
beterraba, mel, e em frutas. 
 A cana de açúcar é o vegetal com maior eficiência na 
produção de etanol pois tem colmos com muita 
sacarose. Quando mais simples, mais eficiente. 
 
 
Maltose 
 Glicose + glicose. 
 Encontrada em cereais como cevada e trigo. 
 
Lactose 
 Glicose + galactose. 
 Encontrada no leite, exclusiva de animais mamíferos. 
 Chega inalterada no intestino grosso de intolerantes. 
 A enzima lactase leva à digestão da lactose em um 
monossacarídeo de glicose + galactose. 
Galactosemia e intolerância à lactose 
 A lactose é digerida no intestino pela enzima lactase 
em glicose e galactose, que são absorvidas pelo corpo. 
A galactose é convertida em glicose. A deficiência dessa 
enzima leva a doenças em humanos que impedem o 
adequado processamento do leite e seus derivados no 
organismo. 
 Intolerância: falta enzima lactase. 
 A lactose é acumulada no intestino e é fermentada 
pelas bactérias da microbiota que liberam substâncias 
tóxicas, como o ácido lático que aumenta o volume 
abdominal e causa diarreias e cólicas. 
 O intestino fica hipertônico devido ao acúmulo de 
lactose e, portanto, ganha água por osmose, 
lubrificando as fezes e causando diarreias osmóticas. 
 Normal: todos intolerantes: mutações: adultos 
passam a produzir a enzima lactase. 
 Não tem cura, porém a maioria dos pacientes podem 
tolerar pequenas quantidades de lactose presentes no 
alimento. 
 Pode ser uma deficiência genética na produção da 
enzima lactase, uma diminuição natural e progressiva da 
produção de lactose a partir da adolescência (mais 
comum) ou uma diminuição da produção da enzima 
devido a outras doenças intestinais, como a alergia a 
caseína, proteína do leite. 
 
Solução 
 Consumo de leite diet, que contém a lactose pré-
digerida em glicose e galactose. 
 Beber leite de soja, pois não tem lactose. Uso de 
cápsulas contendo enzima lactase juntos aos laticínios 
da dieta. 
 
Biologia 
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Galactosemia: deficiência genética da enzima que 
converte a galactose do leite em glicose. Então, a galactose 
se acumula no interior das células de órgãos como rins, 
fígado e cérebro, gerando derivados tóxicos e tornando o 
meio intracelular hipertônico. As células ganham água por 
osmose e aumenta o volume celular, causando danos nos 
órgãos afetados como problemas hepáticos, neurológicos 
e catarata. 
 Não tem cura, devendo ser diagnosticada no teste 
do pezinho. 
 Diagnosticada tarde, pode acarretar em problemas 
de fala, aprendizagem e coordenação motora. 
Polissacarídeos 
 União de mais de 10 monossacarídeos. 
 Alguns com função de reserva, outros estrutural. 
 Exemplo: glicogênio, amigo e celulose. 
 
Glicogênio 
 Principal glicídio de reserva em animais e fungos. 
 Armazena-se glicose em polissacarídeos como o 
glicogênio com o objetivo de reduzir a pressão osmótica 
nas células. 
 Encontrado em músculos estriados e no fígado, 
sendo estocados pela insulina. O fígado fornece glicose 
para o sangue e os músculos fornecem glicose para ele. 
 O hormônio glucagon é produzido no pâncreas e é 
liberado quando há diminuição da glicemia: 
hipoglicemia, ou seja, o jejum. A ingestão de alimento 
normaliza a glicemia, mas se o indivíduo não se 
alimentar, o glucagon promove glicogenólise no fígado, 
quebrando o glicogênio em glicose e disponibilizando a 
glicose no sangue, para que normalize a glicemia e 
cesse a sensação de fome. 
 O hormônio adrenalina é produzido pelas glândulas 
suprarrenais e é liberado em situações de estresse, o 
que também promove a glicogenólise no fígado, de 
modo que a glicose pode ser usada como fonte de 
energia pra enfrentar situações de risco. 
 Um atleta: precisa comer antes de jogar alimentos 
com alto teor de glicose (carboidrato), uma vez que a 
glicose é prontamente metabolizada no processo de 
respiração celular. 
 
 
Amido 
 Principal reserva em vegetais. 
 Encontrado no trigo, milho, arroz, mandioca, batata. 
 É digerível por animais devido a enzima alfa – 
amilase. 
 
Celulose 
 Principal estrutura em vegetais, como a parede 
celular das plantas. 
 Encontrada em madeira, papel, palha, algodão. 
 Nenhum animal digere pois não possuem a enzima 
B-celulases, então, é eliminada nas fezes sem fazer 
alterações no tubo digestório, junto com as toxinas, o 
que é bom pois estimula o peristaltismo. 
 Herbívoros se associam a micro-organismos 
produtores da enzima BC, como bactérias e 
protozoários, para a digestão celular e para que possa 
ser usada como fonte de energia na respiração celular. 
 Diminuem a absorção de gorduras da dieta. 
 Diminuem a reabsorção dos sais biliares, portanto, o 
organismo precisará produzir mais dessas moléculas a 
partir do colesterol (visto que a bile se mistura nas fibras, 
sendo eliminada nas fezes) que é, então, removido do 
sangue, evitando doenças cardiovasculares. 
Bile: produzido no fígado a partir do colesterol do sangue 
e armazenados e liberados pela vesícula biliar. Atuam na 
digestão de gorduras, sendo reabsorvido do intestino para 
o sangue após sua ação: emulsificação. Quando é 
reabsorvido, volta para a vesícula biliar com sais e se 
acumulam, causando cálculos biliares. 
Quitina 
 Principal estrutura em animais e fungos. 
 Parede celular dos fungos e exoesqueleto dos 
artrópodes. 
 
Lipídios 
 Substâncias orgânicas oleosas ou gorduras, 
insolúveis em água. 
 Maioria deriva de ácidos graxos (-COOH). 
 É apolar, com longas cadeias hidrocarbonadas 
longas, de 4 a 24 carbonos, sempre par. 
 Principal substância de reserva. 
 Energéticos. 
Biologia 
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 Estruturais. 
 Impermeabilizantes (ceras). 
 Isolantes térmicos e elétricos. 
 Parte hidrofóbica dos hidrocarbonetos e parte 
hidrofílica do ácido. 
 Hormônios sexuais: esteroides. 
 Gordura: sólido e saturada. 
 Óleo: líquido e insaturado. 
 Em excesso, aumentam o risco de obesidade e 
contribuem para o aumento dos níveis de colesterol no 
sangue. 
 
Relação entre açúcares e gorduras 
 Quando em excesso, os carboidratos são 
armazenados no organismo como glicogênio. 
 O excesso de carboidrato é convertido e 
armazenado da forma de lipídio pois esse tem maior 
valor calórico, de modo que são muito mais leves para 
armazenarem a mesma quantidade de energia. 
 Para a mesma quantidade de energia armazenada, o 
açúcar pesa 6 vezes mais do que a gordura. 
 A vantagem do armazenamento dos lipídios é 
porque eles são majoritariamente hidrofóbicos e são 
mais energéticos, ou seja, armazenando maiores teores 
de energia em uma menor massa. 
 Carboidrato: 4,1 kcal/g. Lipídio: 9,3 kcal/g. 
 
Obesidade e IMC 
 
IMC= massa/(altura)^2 
 
Efeito da insulina sobre a produção de gordura 
 A insulina é o principal fator que estimula a produção 
de gordura no organismo, sendo que sua liberação está 
condicionada à elevação nos níveis de glicose no 
sangue. 
 Quanto mais alimento, aumenta o índice glicêmico, 
mais estimula a liberação de insulina e mais estimula o 
acúmulo de gordura. 
 O amigo eleva mais o índice glicêmico do que o 
açúcar, visto que é formado de apenas glicose. 
 O índice glicêmico implica no quanto um alimento 
aumenta o nível de glicose no sangue, de modo a 
estimular a liberação de insulina, e, consequentemente, 
estimular o acúmulo de gordura no corpo. Quanto mais 
amido, mais glicose para produzir energia. 
 
Ácidos graxos essenciais: 
 Não são produzidos no corpo e precisam ser 
obtidos na dieta: 
 
 Ômega 3 
 Ajuda a reduzir os níveis do colesterol no sangue. É 
um antiplaquetário, o que evita a coagulação de sangue 
e formação de trombose. 
 É encontrado em peixes de água fria, como salmão 
e sardinha. 
 
 Ômega 6 
 Proporciona resistência e permeabilidade dos 
capilares sanguíneos. 
 Essencial na estrutura da membranaplasmática. 
 Precursor das prostaglandinas (inflamação). 
 Encontrado em derivado de óleos vegetais, como 
milho, girassol, soja. 
 
Ácidos graxos naturais 
 Produzidos no corpo a partir do excesso de glicose, 
que é transformada em glicogênio através do processo 
de glicogenôgenise. 
 
Funções dos lipídios 
 Por mais que os lipídios liberem mais energia, o 
carboidrato é o combustível mais utilizado pelas células 
para a respiração celular. 
 Primeiro utiliza-se o carboidrato, depois os lipídios e 
depois as proteínas. As proteínas só são consumidas em 
caso de fome extrema. 
 Para utilização de proteínas e lipídios como fonte de 
energia, primeiro é necessário convertê-los em 
carboidratos ou derivados, que poderão ser utilizados 
para a respiração celular. A gliconeogênese ocorre no 
fígado sob estímulo do cortisol. 
 Os músculos estriados esqueléticos alteram essa 
sequência, consumindo as proteínas antes dos lipídios 
pois não apresentam significativa reserva de gordura. 
 Possuem função estrutura, constituindo a membrana 
plasmática com fosfolipídios e colesterol. 
Biologia 
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 São isolantes térmicos, especialmente em animais de 
regiões polares. 
Classificação dos lipídios 
Glicerídeos 
 Óleos e gorduras, que se diferenciam quanto a 
saturação e fase de estado físico. 
 Componentes de armazenamento de gorduras nas 
células de animais e vegetais. 
 Abundantemente encontrados em vegetais, como 
soja, milho e amendoim. 
 Em animais, como gorduras, desempenhando 
função de reserva energética e proteção mecânica e 
térmica. 
 Pertencem a função ésteres de 3 ácidos graxos com 
glicerol. 
 
Cerídeos 
 Ceras encontradas nas plantas, formando suas 
cutículas, que as impermeabilizam, evitando a perda de 
água por transpiração. 
 Em mamíferos, são secretadas por glândulas 
sebáceas da pele como capa protetora, para manter a 
pele flexível, lubrificada e impermeável. 
 Os cabelos e pelos dos animais também são 
cobertos por ceras. 
 
Carotenoides 
 Apresentam pigmentação amarela, laranja ou 
vermelha, encontrados na cenoura, na beterraba e na 
batata-inglesa. 
 A clorofila também é um carotenoide. 
 São pigmentos acessórios capazes de captar energia 
solar. 
 
Esteroides 
 O colesterol é o principal esteroide, ele é 
fundamental na composição da membrana plasmática 
de animais (não está presente em vegetais) e não 
apresenta função energética. 
 No fígado, pode ser convertido em sais biliares, 
enviados para a vesícula biliar e daí sendo eliminados 
para a emulsificação de gorduras no intestino, sendo 
eliminados depois juntos das fezes. 
 Maior parte endógena, com origem no fígado. 
 Produção de hormônios sexuais, como a 
testosterona, a progesterona e o estrógeno, e 
hormônios corticoides, como o cortisol. 
Lipídios conjugados ou complexos 
 Associados a proteínas, formando lipoproteínas que 
atuam no transporte de lipídios provenientes da 
digestão no intestino para diversos tecidos corporais. 
 É anfipática: tem parte polar e apolar. 
 
LDL 
 Colesterol ruim de baixa densidade. 
 Tem mais colesterol do que proteína. 
 Transporta o colesterol do fígado aos tecidos 
corporais, podendo se acumular na parede dos vasos 
sanguíneos, formando ateroma. 
 
HDL 
 Colesterol bom de alta densidade. 
 Tem mais proteína do que colesterol. 
 Não se acumula nos vasos. 
 É diretamente transportado aos órgãos 
encarregados de seu metabolismo, como fígado, que o 
armazena, o utiliza para síntese de sais biliares e o 
elimina através da bili. 
 Auxilia na remoção das placas de ateromas já 
estabelecidas. 
 
Problemas 
1. Aterosclerose: devido a ocorrência de ateromas, 
levando a uma diminuição na luz do vaso e 
consequente hipertensão. 
 
2. Hipertensão: aumento da pressão arterial sintomas 
aparentes. Causando a ruptura do vaso, ocorre a 
embolia (obstrução do vaso sanguíneo). A região 
lesionada pode coagular causando o entupimento do 
vaso (trombose) e não deixando que passe mais 
sangue (isquemia). Se forem afetados vasos como os 
do miocárdio, pode haver hipóxia (deficiência de 
oxigênio num tecido) e morte do músculo cardíaco, o 
chamado infarto. Se for no cérebro, haverá um 
acidente vascular cerebral (AVC ou derrame). 
 
Biologia 
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Gorduras saturadas: de origem animal, como carnes e 
manteiga. Estimulam a produção de colesterol ruim. 
 
Gorduras trans: são insaturadas encontradas em óleos 
vegetais. São altamente prejudiciais à saúde pois está 
relacionada com a formação do colesterol ruim. 
 
Óleos poli-insaturados: encontrados em óleos de peixe e 
são adicionados em margarinas e leites na forma de 
ômegas 3 e 6. Ajudam na diminuição tanto de colesterol 
ruim quando bom. 
 
Óleos monoinsaturados: como em azeites de olivam nozes 
e castanhas, diminuem as taxas de colesterol ruim e 
aumentam as taxas de colesterol bom. 
 
 O calor da fritura satura os óleos, aumentando o 
LDL e diminuindo o HDL. Então, os óleos passam a 
se comportar como gorduras saturadas. 
 
Proteínas 
 A mais abundante substância orgânica nas células 
animais. 
 Polímeros de aminoácidos. 
 Função estrutural, reguladora, receptora, 
transportadora, reserva, defesa e reparo. 
 Mesmos tipos de aminoácidos e mesma quantidade 
de cada, o que as diferenciam é a sequência de 
aminoácidos. 
 A digestão inicial das proteínas ocorre no estômago 
através da pepsina do suco gástrico, que quebra as 
ligações peptídicas entre os aminoácidos. 
 São formadas pela união de aminoácidos, em que 
um grupo amina de uma proteína se junta com o grupo 
carboxila de outra, liberando uma molécula de água. 
 
Estrutural 
 Colágeno: constitui a maior parte da matéria 
intercelular dos tecidos conjuntivos. 
 Queratina: faz parte da constituição dos cabelos, 
pelos, chifres e unhas. 
 
Reguladora 
 Enzimas: substâncias catalisadoras que aumentam a 
velocidade de reações químicas. 
 Hormônios: mensageiros químicos que transmitem 
mensagens de um órgão para o outro dentro do 
organismo, promovendo integração entre eles. 
 
Receptora 
 Antígenos: identificam substâncias pertencentes ao 
organismo ou estranhas. 
 
Transporte 
 Hemoglobina: transporta oxigênio. 
 Lipoproteínas: transportam lipídios obtidos na 
alimentação. 
 
Reserva 
 Albumina: presente no ovo, servindo de reserva 
alimentar para o indivíduo que está se formando no 
interior. 
 
Defesa 
 Imunoglobulinas ou anticorpos: atuam aglutinando 
substâncias estranhas para que sejam facilmente 
eliminadas pelas células de defesa. 
 Reconhece proteínas estranhas. 
 
Reparo 
 Fibrina: promove a coagulação sanguínea. 
 Colágeno: promove a cicatrização. 
 
Contrácteis 
 Actina e miosina que atuam na contração muscular 
e na emissão de pseudópodes por células. 
 
Aminoácidos 
 Carbono com um grupo carboxila (-COOH), um 
grupo amina (-NH2), um hidrogênio e um radical, que 
diferencia os aminoácidos. 
 São 20 aminoácidos. 
 Alguns agem como hormônios, outros são 
precursores de substâncias como a miosina, pigmento 
que dá cor à pele humana. Também funcionam como 
tampões, mantendo o PH do meio constante, sendo 
abundante na hemoglobina. 
 O metabolismo de aminoácidos no fígado se inicia 
com a reação de desaminação, onde há remoção do 
corpo amina do mesmo, restando o grupo ácido 
Biologia 
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carboxílico, que entra no ciclo de Krebs da respiração 
aeróbica para ser utilizado como fonte de energia pelo 
corpo, enquanto que o grupo amina, na forma de 
amônia, deve ser excretado por ser tóxico. A amônia é 
convertida no fígado através do clico de reações da 
ornitina, em ureia, um composto menos tóxico que 
pode ser transportado no sangue de modo menos 
prejudicial ao organismo do fígado até os rins, onde é 
eliminado na urina. Ou convertida em ácido úrico 
(menos tóxico, mas insolúveis). 
 Naturais:produzidos pelo organismo – 11. 
 Essenciais: obtidos por meio da alimentação – 9. 
 Os vegetais produzem todos os 20 tipos. 
 
Origem dos aminoácidos: fotossíntese. 
 O primeiro a se formar na natureza é o ácido 
glutâmico. Os demais são provenientes dele a partir de 
uma reação denominada transaminação. 
 Naturais: 12 produzidos no fígado. 
 Essenciais: 8 consumidos na dieta. 
 Animais: possuem proteínas integrais, ou seja, 
possuem todos os aminoácidos essenciais. 
 Vegetais: possuem proteínas parciais, ou seja, que 
não contém todos os aminoácidos essenciais em sua 
composição. 
 Fonte: proteínas de origem animal. 
 
Dieta balanceada 
 40 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de lipídios e 
15 a 30% de proteínas. 
 
Deficiência proteica 
Kwashiorkor: doença que afeta uma criança quando 
nasce outra, isso porque, quando o irmão nasce, a outra 
é desmamada e perde sua principal fonte de proteínas. 
Causando retardo no crescimento, cabelos e pele 
descolorida, inchaço no corpo. 
 
Marasmo: desnutrição total: consome proteínas 
musculares levando a morte de células musculares. 
Sendo o tratamento o consumo de esteroides 
anabolizantes que aumentam o volume das células 
restantes. 
 
 
Excessos proteicos 
 Com o excesso de proteínas, fica difícil a digestão e 
leva ao acúmulo de aminoácidos. 
 Os aminoácidos são consumidos no processo de 
desaminação, que degrada os aminoácidos para liberar 
ácidos orgânicos usados na respiração, sendo a amônia, 
altamente tóxica, liberada como subproduto. 
 Os aminoácidos são usados na produção de bases 
nitrogenadas, sendo que, em excesso, são 
metabolizadas em ácido úrico. 
 Com o aumento desse ácido, haverá problemas no 
fígado, rins e articulações, podendo causar gotas, que 
promovem lesões articulares e restrição de movimentos. 
 
Dieta vegetariana 
 Vegetarianos comem mais fibras e menos gorduras, 
levando ao baixo nível de colesterol e menor risco de 
doenças cardiovasculares. 
 O problema é a deficiência proteica, visto que há 
poucas proteínas e sem todos os aminoácidos essenciais 
ao corpo humano. 
 O ideal é que a dieta vegetariana seja 
complementada com fontes de origem animal, como 
laticínios e ovos. 
 Os veganos devem utilizar grandes quantidades de 
leguminosas como soja e feijão na dieta, visto que eles 
tem maior teor proteico em sua composição. 
 Crianças não devem adotar essa dieta pois precisam 
de muitas proteínas para crescer. 
 O arroz e o feijão apresentam uma combinação 
completa de aminoácidos. 
 
Ligação peptídica 
 Ocorre entre uma hidroxila da carboxila de um 
aminoácido e um hidrogênio da amina do aminoácido 
subsequente, caracterizada como uma amina. 
 Proteína + água= am. 1 + am. 2 + am 3... 
 Nº de H2O = Nº ligações = Nº de aminoácidos – 1. 
 
 
Biologia 
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Desnaturação 
Calor 
 Destrói-se as pontes de hidrogênio e desorganiza-se 
as estruturas 2, 3 e 4, restando apenas a primária. 
 É um processo irreversível, e a proteína não funciona 
mais. 
 Não altera a composição de aminoácidos, não 
alterando o valor nutritivo. 
 
PH 
 A proteína desorganiza-se na terceira estrutura. 
 É reversível. 
 Cada proteína atua em determinado PH. Ao mudar 
o PH ela não funciona, bastando retomar ao PH ideal 
para ativa-la. 
 
Enzimas 
 São substâncias orgânicas, biodegradáveis e 
catalisadoras biológicas. 
 Aceleram reações químicas sem que seja alterada 
pelo processo, podendo ser utilizada várias vezes. 
 Possuem um sítio ativo complementar aos substratos 
com os quais reagem, sendo específicos para 
determinado substrato (modelo chave-fechadura 
 Atuam diminuindo a energia de ativação da reação. 
 Quebram a estabilidade das moléculas roubando 
elétrons. 
 Não transformam reações exotérmicas em 
endotérmicas. 
 Não alteram o ponto de fusão e ebulição. 
 Quanto mais trabalho (substrato) mais rápido eles 
trabalham. 
 Embora certas moléculas de RN, sob certas 
condições, possam atuar como enzimas – riboenzimas, 
a maioria é de origem proteica. 
 Influenciadas pelo PH, cada um tem seu ideal. 
 Quanto maior a temperatura, maior a velocidade das 
reações, até certo ponto. Se subir demais a temperatura, 
as enzimas desnaturam. 
 Ação reversível, agindo tanto na reação direta 
quanto na inversa, não alterando o ponto de equilíbrio 
da reação. 
 Cada uma tem seu PH ótimo, agindo em maior 
eficiência quando nele, porém, a maioria é de PH neutro. 
 
Nomenclatura 
 Adição do sufixo -ase ao nome do substrato. 
1. Pepsina: suco gástrico, com ph ácido. Age no 
estômago na digestão de proteínas em peptídeos. 
 
2. Ptialina ou amilase salivar: saliva, ph quase neutro. 
Digere amido em maltose. 
 
3. Tripsina: suco pancreático, agindo no duodeno na 
digestão de proteínas em peptídeos, ph básico. 
 
Vitaminas 
 Agem como coenzimas ajudando as enzimas a 
trabalharem ou precursores de coenzimas. 
 Não são fontes de energia. 
 Agem em quantidades mínimas, sendo 
micronutrientes. 
 São produzidas nas estruturas celulares das plantas, 
bactérias e fungos unicelulares (leveduras). 
 São essenciais para os animais. 
 Algumas são produzidas pelas bactérias da 
microbiota intestina. 
 Algumas tem ação antioxidante, protegendo contra 
radicais livres. São todas exceto D e K. Elas se sacrificam 
para evitar danos aos componentes celulares. 
 
Microbiota intestinal 
 Comunidade de bactérias espalhadas por toda 
superfície de pele e mucosas. 
 Humanos e bactérias estabelecem uma relação de 
mutualismo, em que ambos se beneficiam. Os humanos 
fornecem nutrientes e habitat adequado e, em troca, 
recebem substâncias úteis, como as vitaminas K, B12, 
ácido fólico, e impedem a proliferação de bactérias 
patogênicas. 
 É adquirida no nascimento quando se passa pelo 
canal vaginal. Em bebês que nasceram de cesariana, a 
microflora demora mais tempo para se estabelecer, 
sendo adquirida a partir de contatos com a mãe, como 
a amamentação e beijos. 
 O uso prolongado de antibióticos pode destruir 
parte da microflora, causando deficiências vitamínicas e 
maiores riscos de desenvolvimento de infecções 
intestinas que conduzem a diarreia. 
Biologia 
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 A principal bactéria é a Lactobacillus, obtida através 
da ingestão de laticínios, que contém essas bactérias 
vivas. Sua ingestão é importante para manutenção da 
microflora. 
 Alimentos que contém bactérias para essa 
manutenção são chamados de probióticos. 
 
Avitaminose: falta de vitamina. 
Hipovitaminose: insuficiência de vitamina. 
Hipervitaminose: excesso de vitamina. 
 
Classificação das vitaminas 
 Miúdos de carne (fígado, coração, moela, etc), leite e 
ovos são boas fontes de quaisquer vitaminas. 
Vitaminas hidrossolúveis 
 Encontradas em alimentos ricos em água, como 
leveduras, furtas e verduras. 
 Fáceis de eliminar na urina. 
 Difícil hipovitaminose. 
 
Complexo B 
 Encontradas em vegetais folhosos e leveduras. 
 Atuam como coenzimas da respiração celular. 
 Falha nutricional leva a dermatites e neutires. 
 
B1 ou tiamina 
 Carência causa beribéri, uma polineurite 
generalizada caracterizada pela anorexia, depressão 
mental, fadiga e paralisia. 
 
B2 ou riboflavina 
 Atua na formação do FAD, aceptor de elétrons. 
 A carência pode causar dermatite, problemas 
oculares, inflamação da língua (glossite) e fissuras no 
canto da boca (queilite). 
 
B3, PP ou nicotinamida 
 Componente das coenzimas do NAD. 
 Sua carência causa dermatite generalizada, diarreia e 
demência. 
 
B5 ou ácido pantotênico 
 Encontrado em praticamente qualquer fonte. 
 Sua carência caracteriza-se por depressão, 
instabilidade cardiovascular e distúrbios adrenais. 
B6 ou piridoxina 
 Age no metabolismo de aminoácidos no fígado, no 
processo de transaminação de desaminação. 
 Sua carência causa dermatite ao redor os olhos, nariz 
e boca. 
Aumento da produção de ureia. 
 
B9 ou ácido fólico 
 Atuam na produção de bases nitrogenadas e DNA, 
além da divisão de células do embrião. 
 Sua carência causa má formação no sistema nervoso 
central do feto ou anencefalia. 
 
B12 ou cianocobalamina 
 Produção de bases nitrogenadas e DNA. 
 Sua carência causa anemia perniciosa, que diminui o 
nível de hemácias no sangue. 
 
C ou ácido ascórbico 
 Participa da formação do colágeno de tecidos 
conjuntivos e na defesa contra a oxidação de certas 
moléculas. 
 Principal antioxidante. 
 Absorve ferro inorgânico (não heme). 
 Sua carência causa escorbuto, doença clássica em 
marinheiros que dependiam de dietas sem vegetais e 
frutas frescas. Causa hemorragias devido a deficiência 
na produção de colágeno. 
Vitaminas lipossolúveis 
 A, D, E, K. 
 Encontradas em alimentos gorduras, como óleos e 
sementes, ou ricos em lipídios carotenoides, como 
cenoura e beterraba. 
 São mais fáceis de armazenar, em particular no 
fígado. 
 Fácil uma hipervitaminose. 
 Não precisa consumir diariamente pois se 
acumulam, sendo absorvidas junto dos lipídios. 
 
A ou retirol 
 Encontrada em vegetais alaranjados. 
 Ação antioxidante. 
 Sua carência causa cegueira noturna, xeroftalia, 
atrofia da epiderme. 
 
Biologia 
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D ou calciferol 
 Preparada pela irradiação ultravioleta. 
 Aumenta a utilização e retenção de cálcio e fósforo. 
 Sua carência causa raquitismo em crianças e 
osteoporose em idosos. 
 
E ou tocoferol 
 Encontrada em castanhas, semente, cacau. 
 Sua carência causa esterilidade, aborto, risco de 
infarto do miocárdio. 
 Apresenta ação antioxidante. 
 
K 
 Encontrada na microbiota intestinal. 
 Produção de proteínas fatores de coagulação no 
fígado. 
 Excesso de antibióticos causam hemorragias e baixa 
coagulação sanguínea. 
 Problemas para alcoólicos crônicos, pois tem 
diminuição da produção de fatores de coagulação no 
fígado. 
 
Ácidos nucleicos 
 Estão contidos em organismos vivos na forma de 
ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico 
(RNA). 
 Em todos os organismos celulares, o DNA que 
corresponde ao material genético. 
 Em células eucarióticas, o DNA se encontra 
associado a proteínas histonas, formando complexos 
denominados cromonema ou cromossomos, que se 
organizam em pares. 
 As histonas compactam o DNA para caber na célula. 
 São capazes de armazenar informação genética. 
 DNA: reprodução, hereditariedade, controle do 
metabolismo. 
 RNA é uma fita simples de polinucleotídeos. 
 DNA: A, C, G, T. 
 RNA: A, C, G, U. 
 
Analogia: vitaminas são um livro de receitas para gerar cada 
aspecto da estrutura e função de um organismo vivo. As 
letras são os nucleotídeos e cada receita é um gene, uma 
característica particular. Os genes são encontrados nos 
cromossomos. 
DNA e genes 
 Gene é um segmento de molécula de DNA que 
contém informação necessária à produção de um 
polipeptídio, ou seja, uma sequência de aminoácidos 
que, ou da origem a uma proteína, ou a um pedaço de 
proteína. 
 Cada cromossomo equivale a um DNA. 
 Um mesmo gene codifica mais de uma proteína. 
 O DNA controla a síntese de proteínas e enzimas, 
porém, está localizado no núcleo, e os ribossomos, 
produtores de proteínas, no citoplasma. Para atuar, o 
DNA copia a informação de como produzir uma 
proteína determinada em uma molécula de RNA 
mensageiro, que sai do núcleo até o citoplasma. 
 Genes recessivos são defeituosos, que produzem um 
RNAm alterado, equivalendo a uma enzima não 
funcional. Não havendo reação química. 
 Na codominância, não há genes recessivos. Ambos 
envolvidos na herança são funcionais. 
 Homozigoto dominante (AA) e heterozigoto (Aa) são 
iguais, independente de um ter o dobro do outro, pois, 
tanto a quantidade X ou 2X de enzimas produzem o 
mesmo resultado, pois a enzima atua em pequenas 
concentrações. 
 A diferença entre duas moléculas de DNA distintas 
está em sua sequência de nucleotídeos. Assim, o DNA 
de todas as espécies é idêntico em sua composição, 
variando apenas na disposição dos nucleotídeos. 
 
Cromossomo: equivale a uma molécula de DNA. 
 
Genoma: conjunto de todos os genes. Cada organismo tem 
seu genoma próprio, idêntico em todas as suas células 
somáticas. Apenas em clones é que se têm organismos 
distintos com genomas idênticos. 
 
Nucleotídeos 
 Formados por uma molécula de açúcar pentose, uma 
base nitrogenada e um ácido fosfórico. 
 As bases nitrogenadas podem ser purina: A ou G, 
com dois anéis carbônicos, ou pirimidina: T, C e U, com 
um único anel carbônico. 
 As pentoses podem ser desoxirribose, do DNA, ou 
ribose, do RNA. 
Biologia 
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 O DNA é mais estável que o RNA pois tem um átomo 
de oxigênio a menos. 
 O fosfato é derivado do ácido fosfórico (H3PO4). 
 O número de purinas é igual ao número de 
pirimidinas. 
 A=T, C=-G. 
 
Replicação do DNA 
 Ocorre na interfase, no período S, precedendo a 
divisão celular. 
 A principal enzima que atua nesse processo é a 
enzima DNA polimerase. A enzima DNA helicase quebra 
as pontes de hidrogênio entre as bases das cadeias 
complementares, enquanto a DNA polimerase vai 
ligando as bases sem pares aos novos nucleotídeos. 
 É um processo semiconservativo, pois no decorrer 
do processo, as moléculas-filhas conservam uma fita da 
molécula inicial, proporcionando hereditariedade e 
reprodução. 
 
DNA se replica em outro DNA, é transcrito em RNA, 
que é traduzido em proteína. 
 
Toda proteína é fruto da expressão de um gene, mas 
nem todo gene codifica uma proteína. 
 
Transcrição 
 Um segmento de DNA é transcrito em uma 
molécula de RNA. 
 Apenas uma fita trabalha na síntese proteica. 
 Uma fita produz RNA e a outra vira “DNA lixo”, que 
não codifica proteína. 
 Erros na síntese de RNA não são herdados. 
 
Tradução 
 Rnam é traduzido em polipeptídeo. 
 
DNA lixo 
 Sequência de bases nitrogenadas cujas informações 
não são traduzidas em proteínas. 
 São usados na comparação em exames de DNA. 
 98,5% do DNA humano não é codificante. 
 Pode ser expresso em informações que interferem 
no fenótipo. 
 
 
Introns e exons 
 Introns é a região do DNA não codificante dentro 
dos genes, o DNA lixo. 
 Exons é a região do DNA codificante dentro dos 
genes. 
 
Splicing 
 Remoção dos intros do pré-RNA mensageiro. 
 A enzima RNA polimerase transcreve tanto os exons 
como os introns em gene, formando uma primeira 
molécula de RNA, o pré-RNA mensageiro. 
 A nova molécula de RNA gerada após o splicing, 
contendo apenas exons, é chamada de RNA 
mensageiro. 
 Os introns são degradados em nucleotídeos para 
produzir RNA. 
 
Splicing alternativo 
 Um mesmo gene pode ser traduzido em várias 
proteínas distintas, dependendo da maneira que a célula 
faz o splicing, ou seja, de qual exon ou quais são 
removidos do pré-RNAm juntos aos introns. 
 Proporciona diferença de complexidade entre os 
seres vivos, pois essa não está no número de genes, mas 
na habilidade de produzir várias proteínas a partir de um 
mesmo gene. 
RNA 
1. Mensageiro: cópia da informação do gene enviada 
para a síntese proteica. 
2. Ribossomico: forma ribossomos, com função 
estrutural e catalítica. 
3. Transportador: transportam aminoácidos para os 
ribossomos. 
 
Código genético 
 São trincas de nucleotídeos que codificam 
aminoácidos. 
 É universal, ou seja, em todos os seres vivos 
determinam o mesmo aminoácido. 
 É a leitura e interpretação das informações contidas 
no DNA até que o produto da informação, a proteína, 
seja montada pela maquinaria celular para a síntese 
proteica. 
Biologia 
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 A síntese proteica é comandada pelos ácidos 
nucleicos e controla todas as funções vitais. O DNA 
transporta a informação genética de maneira codificada 
de célula a célula. 
 Quando um gene se expressa,sua informação é, 
primeiramente, copiada no RNA, que dirige a síntese de 
proteínas específicas. 
 
Códon: UUU 
Anticódon: AAA 
 
 Eles se completam. 15 bases nitrogenadas, 5 códons, 
5 aminoácidos codificados. 
 
Código decifrado 
 Vários trios podem codificar um mesmo aminoácido. 
 Códons que codificam o mesmo aminoácido são 
chamados de códigos sinônimos. A maioria difere 
somente na base que ocupa a terceira e última posição. 
Assim, as mutações que passam despercebidas, ou seja, 
que não alteram a composição de aminoácidos, são 
chamadas de mutações silenciosas. 
 O sinal de iniciação para síntese proteica é AUG, ou 
seja, os anteriores são ignorados na tradução. Se ele 
está no meio, é codificado a metionina. 
 O sinal de terminação é fornecido por três códons, 
UAG, UAA e UGA. Eles são os únicos que não codificam 
aminoácidos. 
 
Um códon codifica apenas um aminoácido, mas um 
aminoácido pode ser codificado por mais de um códon. 
 
Mutações sem sentido 
 Criam aminoácidos de terminação antes de terminar, 
antecipando o fim da tradução fazendo com que a 
proteína fique mais curta, podendo não funcionar. 
 Podem destruir um códon de terminação, adiando e 
alongando a proteína. 
 
Mutações neutras 
 Sem efeito benéfico ou prejudicial. 
Ribossomos 
 São encontrados em todas as células. 
 Realizam a síntese proteica. 
 Também são encontrados em cloroplastos e 
mitocôndrias, sendo essas capazes de fazer 
síntese proteica independentemente do resto da 
célula. 
 São produzidos no nucléolo, sendo maior em 
células com a síntese proteica elevada. 
 Os livres produzem proteínas de uso interno, e os 
aderidos ao retículo endoplasmático rugoso 
produzem proteínas de exportação. 
 
Engenharia genética 
 Conjunto de técnicas de laboratório que permitem 
isolar e modificar genes e eventualmente enxerga-los 
em células diferentes das de origem. 
 Permitem a produção de substâncias úteis à indústria 
e à medicina. 
 Conquistas: insulina, fatores de coagulação que 
faltam nos hemofílicos. 
Biotecnologia 
 Uso de seres vivos para obtenção de substâncias 
úteis ao homem. 
 Produção de iogurtes e queijos por bactérias 
lactobacilos, produção de álcool, pães e bolos por 
leveduras, fungos unicelulares. 
 Melhoramento de características genéticas de 
plantas e animais no que diz respeito à produtividade, 
como resistência a pragas/parasitas. 
 
OGM: passou por qualquer modificação genética. 
Transgênico: recebeu especificamente um gene de outra 
espécie. 
 
Todo transgênico é OGM, mas nem todo OGM é 
transgênico. 
Clonagem de DNA 
 Produzir inúmeras cópias idênticas de um mesmo 
trecho da molécula de DNA. 
 É preciso isolar o trecho de DNA a ser clonado, ação 
de enzimas endonucleases de restrição. 
 
Enzimas de restrição 
 Encontradas em bactérias para que pudessem se 
proteger do ataque de vírus bacteriófagos. 
Biologia 
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 São específicas, ou seja, cada tipo de enzima 
reconhece e corta apenas uma determinada sequência 
de nucleotídeos. 
 Sequências palíndromo, ou seja, lê-se da mesma 
forma da direita ou da esquerda. 
 
DNA recombinante 
 Corte e colagem de pedaços de DNA (genes) de 
indivíduo de quaisquer espécies: organismo 
geneticamente modificado (OGM) ou organismo 
transgênico. 
 
1. Corte do DNA dos indivíduos por enzimas de 
restrição. 
2. Colagem do DNA com pontes de hidrogênio. 
3. Colagem do DNA por ligação covalente através da 
enzima ligase. 
4. Clonagem do RNA combinante: criação de várias 
cópias do RNA recombinante. 
5. Transfecção inserção no organismo a ser 
modificado. 
6. Seleção de organismos modificados. 
Transgênicos 
 Recebem o fragmento de DNA, cuja sequência de 
nucleotídeos determina a sequência de aminoácidos. 
 A característica de interesse é manifestada devido a 
tradução do RNAm sintetizado a partir do DNA 
recombinante. 
 Agricultura orgânica: sem agrotóxico, sem adubo 
químico: menor produtividade e maior custo. 
 Agricultura convencional: com agrotóxicos e com 
adubos químicos: maior produtividade, menor custo e 
maior poluição. 
 Problemas: resistência a herbicidas: ervas daninha 
competem com plantas por água, adubo. 
 Riscos: reações alérgicas, perda de biodiversidade. 
 
Terapia gênica ou geneterapia 
 Introdução de genes normais em pessoas que 
tenham o alelo que causa uma doença. 
 Correção de defeitos genéticos pela inserção dos 
genes apropriados. 
 
Técnica ex vivo: remove a célula do doente, coloca em meio 
de cultura e aplica do vírus recombinante. Devolve as 
células já modificadas para o doente. 
 
 Vantagem: evita reações imunes contra o vírus. 
 Desvantagem: só pode ser usada em células de fácil 
remoção. 
 
Técnica in vivo: aplica o vírus RNA reco, direto no doente. 
 
 Vantagem: pode ser usada em células, tecidos, 
órgãos. 
 Desvantagem: risco de reações imunes graves. 
 
Doping genético: uso de técnicas de terapia gênica para 
adicionarem genes ou melhorarem o desempenho em 
alguma atividade. 
 
Vacinas de DNA: aplica do DNA recombinante com gene 
do antígeno que é traduzido em antígeno, produzindo 
anticorpos e células de memória permanente. 
 
Vacina clássica: aplicação do antígeno que produz 
anticorpos e células de memória com duração de 
aproximadamente 10 anos. 
 
Teste de DNA 
 Para identificação de trechos específicos de interesse 
dentro do genoma, podendo detectar genes para 
doenças. 
 O DNA lixo é único e é usado em análise de 
paternidade e com criminosos. 
 
Exame de DNA 
 Corte do DNA dos indivíduos envolvidos com 
enzimas de restrição. Os fragmentos serão separados 
através da técnica de eletroforese e posteriormente 
comparados. 
 Eletroforese: separa fragmentos de DNA baseado na 
carga elétrica. 
 Cada banda contém vários pedações de DNA, com 
50% maternos e 50% paternos. 
 
DNA nuclear 
 46 cromossomos: 46 DNA. 
Biologia 
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 23 pares de cromossomos e DNA. 
 2 cópias de cada tipo de DNA. 
 
DNA mitocondrial 
 Origem materna. 
 1 DNA mitocondrial, com várias mitocôndrias por 
célula. 
 
Projeto genoma: mapeamento do genoma humano. 
 Sequenciamento de genes, os identificando para 
diagnosticar doenças e facilitar o tratamento. 
 
Citologia 
 É a menor unidade da vida. 
 Constituem as unidades básicas morfofisiológicas de 
todos os organismos vivos: teoria celular. 
 Proporciona característica morfológica e fisiológica. 
 Originam unicamente de outras células e sua 
continuidade é mantida através de seu material 
genético. 
 Um adulto possui mais células que um bebê, em 
decorrência das divisões mitóticas, que permitem o 
crescimento de órgãos e tecidos. 
 A diferença de tamanho entre animais está na 
quantidade de células e não no tamanho delas. 
 Lei de Spencer: quanto maior a célula, menor sua 
relação superfície/volume e pior sua nutrição. 
 Lei do volume constante: as células do mesmo tipo 
em indivíduos da mesma espécie possuem volume 
constante, com exceção das células musculares e 
neurônios, visto que, fibras musculares podem ser 
hipertrofiadas pelo exercício constante. 
 
1. Procarióticas: são pequenas, com nutrição 
adequada, sem carioteca, possuindo um nucleóide. 
 
2. Eucariótica: maiores, com uma série de membranas 
internas, as organelas, que aumentam sua 
superfície relativa de membrana para garantir 
trocas metabólicas e possuem carioteca e núcleo 
organizado. 
 
Material genético 
 Em eucarióticas, o DNA está associado a histonas e 
dividido em vários cromossomos. 
 Em procarióticas, o DNA não está associado a 
histonas, mas a outras proteínas, chamado de desnudo, 
com cromossomo circular e único. Pode haver DNA 
extracromossomial, imerso no citoplasma, o plasmídeo, 
utilizado na troca de genes da conjugação bacteriana. 
 
Ribossomos: Únicas organelas presentes em células 
procarióticas, porém com tamanho menor.

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