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3. Avaliação Clínica e Bioquímica - Exame Laboratoriais

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AVALIAÇÃO CLÍNICA E 
BIOQUÍMICA – EXAMES 
LABORATORIAIS
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
DE NUTRIENTES
A deficiência subclínica pode ser diagnosticada pela
análise das concentrações de nutrientes ou seus
metabólitos, que refletem seus estoques teciduais
Os estágios fisiológicos e clínicos da deficiência de
nutrientes se apresentam sequencialmente quando
o consumo de um ou mais nutrientes estiver
inadequado
2
Estágios da Deficiência Nutricional
1. Adaptação
O organismo se adapta à baixa 
ingestão de nutrientes e diminui 
sua excreção e seus metabólitos.
3
Surgimento de alterações
bioquímicas que indicam a
deterioração das funções
celulares e dos depósitos de
nutrientes.
2. Alterações 
Bioquímicas
Estágios da Deficiência Nutricional
4
Manifestação da deficiência
nutricional, com sinais e
sintomas específicos.
3. Manifestação 
Clínica
Estágios da Deficiência Nutricional
5
Proteínas Plasmáticas
Albumina, Pré-albumina, Transferrina e
Proteína transportadora de retinol;
A dosagem de proteínas plasmáticas avalia a
reserva protéica do organismo;
Embora pouco sensíveis, são muito utilizadas
para AN de pacientes hospitalizados.
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS
6
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS
Proteínas Valores de 
referência
Tempo de 
vida média
OBS
Albumina > 3,5 g/dl 18 a 20 dias
Índice pouco 
sensível
Pré-albumina > 20 mg/dl 2 a 3 dias
Alta 
sensibilidade
Transferrina > 200 mg/dl 7 a 8 dias
Dosagem 
semanal
Proteína transportadora 
de retinol
3 a 5 mg/dl 10 a 12 horas
Alta 
sensibilidade
Adaptado de Kamimura, M.A.; Cuppari, L. Nutrição Clínica no Adulto. Manole, 2005.
7
A albumina exerce função importante na
manutenção da pressão osmótica no plasma
Baixas concentrações no plasma podem influenciar
na formação de edema
É o biomarcador mais utilizado na avaliação
nutricional de pacientes hospitalizados
Sofre influência nas doenças hepáticas
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Albumina 
8
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Albumina 
Diagnóstico nutricional de acordo com as 
concentrações de albumina plasmática
Concentração 
albumina
Estado Nutricional
> 3,5 g/dl Adequado
3,0 - 3,5 g/dl Depleção leve
2,4 - 2,9 g/dl Depleção moderada
< 2,4 g/dl Depleção grave
Adaptado de ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Guanabara Koogan, 2008.
9
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Pré-albumina 
É sintetizada no fígado e apresenta baixas
reservas no organismo
• Tempo de vida média: 2 a 3 dias
Diminui rapidamente quando o aporte 
calórico e proteico é insuficiente
Retorna rapidamente a níveis normais
quando a terapia nutricional é adequada
10
É melhor indicador do estado nutricional do
que a albumina, por possuir maior
sensibilidade
É sensível ao estresse
e fica reduzida nas
doenças hepáticas
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Pré-albumina 
11
Diagnóstico nutricional de acordo com as 
concentrações séricas de pré-albumina
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Pré-albumina 
Concentração pré-
albumina
Estado Nutricional
20 mg/dl Adequado
10 - 20 mg/dl Depleção leve
5 - 10 mg/dl Depleção moderada
< 5 mg/dl Depleção grave
Adaptado de ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Guanabara Koogan, 2008.
12
Relaciona a excreção urinária de creatinina com a
massa muscular esquelética total
O ICA somente é valido para pacientes sem
doença renal
Pode ser influenciado pela atividade física e
ingestão de carnes
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Índice Creatinina-Altura
98% da creatinina corporal é proveniente da 
creatina-fosfato armazenada no músculo esquelético
13
A dosagem de creatinina urinária de 24h é
correlacionada ao volume do músculo esquelético
• A perda de volume muscular é uma característica
importante da desnutrição
Cálculo:
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Índice Creatinina-Altura
ICA= creatinina urinária 24h (mg) x 100
creatinina ideal
14
Resultado do cálculo:
• ICA entre 80 e 60%: depleção moderada
• ICA menor 60%: depleção grave
Limitações:
• Não deve ser utilizado na IR e no estresse pós-
traumas;
• Influenciado por atividade física e ingestão de carnes
na dieta.
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Índice Creatinina-Altura
15
Para resultados mais confiáveis é indicada a
coleta de 3 dias de urina para o cálculo da
creatinina urinária 24h
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Índice Creatinina-Altura
Excreção média:
Homens: 23 mg/Kg/dia
Mulheres: 18 mg/Kg/dia
Adaptado de ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Guanabara Koogan, 2008.
16
 Utilizado na avaliação e monitoração
da terapia nutricional
 Pode identificar a necessidade de
aumento da oferta proteica e
avaliar a conduta nutricional empregada
 Quando há diminuição da ingestão energética, há
aumento do catabolismo proteico e consequente
aumento do nitrogênio urinário
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Balanço Nitrogenado
17
Um balanço nitrogenado negativo
significa que a ingestão proteica e
energética da dieta é insuficiente
para atender as necessidades do
paciente
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Balanço Nitrogenado
BN= ingestão proteína 24h (g) – N urinário 24h (g) + 4g
6,25
18
Classificação do balanço nitrogenado e sua 
associação metabólica
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Balanço Nitrogenado
Positivo Anabolismo
Neutro  Equilíbrio
Negativo Catabolismo 
Adaptado de ROSA, G. et al. Avaliação Nutricional do paciente hospitalizado. Guanabara Koogan, 2008.
 Balanço neutro: ingestão e excreção de N estão iguais
 Balanço positivo: ingestão de N é maior que a excreção
 Balanço negativo: excreção de N é maior que o consumo
19
Interferentes:
Erro do método de coleta (imprecisão)
Importante a coleta de 3 dias (média)
Insuficiência renal e doenças hepáticas podem
subestimar o N urinário
Doenças inflamatórias do intestino podem
acarretar em perda de N e proteína pelas fezes
ESTADO NUTRICIONAL DE PROTEÍNAS 
Balanço Nitrogenado
20
São constantes responsáveis por manter o
equilíbrio hidroeletrolítico do organismo
Seus desequilíbrios podem se refletir na
homeostase , acarretando disfunções do pH
orgânico e levando a acidoses e alcaloses.
ESTADO NUTRICIONAL DE 
ELETRÓLITOS
Sódio, Cloro, Potássio
21
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
Equilíbrio hidroeletrolítico (junto com K)
Equilíbrio ácido-básico
Volume do fluído extracelular
Condução de impulsos nervosos
Permeabilidade de membrana
Contração e relaxamento muscular
ESTADO NUTRICIONAL DE ELETRÓLITOS 
Sódio
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
22
Valores de referência:
Natremia: valor de sódio no soro
Disfunção dos valores de sódio podem
causar hiponatremia ou hipernatremia
ESTADO NUTRICIONAL DE ELETRÓLITOS 
Sódio
Plasma: 136 a 145 mEq/L
Urina: 80 a 180 mEq/L
23
Hiponatremia: diminuição da natremia
• Doença de Addison (insuficiência da supra-renal),
dieta muito pobre em sódio e rica em potássio,
vômito prolongado, consumo excessivo de água
pura
 Hipernatremia: aumento na natremia, rara
• Síndrome de Cushing (hiperfunção da supra-
renal), uso de corticóides, desidratação
prolongada com administração em excesso de
soro
ESTADO NUTRICIONAL DE ELETRÓLITOS 
Sódio
24
ESTADO NUTRICIONAL DE ELETRÓLITOS 
Potássio
Valores de referência:
 Potassemia ou calemia: potássio no soro
 Alterações na calemia prejudicam a capacidade de
contração muscular, incluindo o miocárdio (letal)
Plasma: 3,5 a 5 mEq/L
Urina: 40 a 60 mEq/L
25
Hipocalemia: ocorre no tratamento do coma
diabético, vômitos em excesso, síndrome da
má absorção
Hipercalemia: doença de Addison,
insufuciência renal, obstrução intestinal
aguda e cirrose
ESTADO NUTRICIONAL DE ELETRÓLITOS 
Potássio
26
HEMOGRAMA
Dividido em:
ERITROGRAMA:
Eritrócitos 
Hematócrito 
Hemoglobina 
Reticulócitos
VCM, HCM, 
CHCM, RDW
LEUCOGRAMA:
Leucócitos totais
Neutr. Segmentados
Neutr. Bastonados
Linfócitos
Monócitos
Eosinófilos
Basófilos
Mielócitos 
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação.Artes Médicas. Porto Alegre, 1995 27
Eritrograma Mulheres Gestantes Homens 
Eritrócitos (milh/mm³) 4,0 – 5,4 4,0 – 5,4 4,5 – 6,0
Hematócrito (%) 36 – 48 33 - 48 40 – 52
Hemoglobina (g/%) 12 – 16 11 - 16 13,5 – 18
Reticulócitos
(milh/mm³)
25.000 –
50.000
25.000 – 50.000 25.000 –
50.000
VCM (fL) 80 – 100 80 – 100 80 – 100
HCM (pg) 20 - 32 20 - 32 20 - 32
CHCM (%) 32 – 38 32 – 38 32 – 38
RDW (%) 11,5 - 14,5 11,5 - 14,5 11,5 - 14,5
FONTE: WHO, UNICEF, 1997 
HEMOGRAMA
28
Crianças Eritrócitos Hemoglobina Hematócrito 
6 meses –
5 anos
4,0 – 5,6 
(milh/mm³)
11,0 (g/dL) 33 – 36 %
5 – 11 anos 4,0 – 5,6 
(milh/mm³)
11,5 (g/dL) 34 – 40 %
12 – 14 anos 4,0 – 5,6 
(milh/mm³)
12,0 (g/dL) 36 – 42 %
FONTE: WHO, UNICEF, 1997 
HEMOGRAMA
29
Dosagem de Hemoglobina:
Define a presença de anemias
Forte correlação com hematócrito
Baixas dosagens de 
hemoglobina dão 
diagnóstico de anemia
HEMOGRAMA
30
VCM – Volume Corpuscular Médio:
Avalia o tamanho (volume) das hemácias
 Alterações para mais indicam macrocitose
 Alterações para menos indicam microcitose
Classifica o tipo de anemia
Varia com a idade
VCM > 100: anemia macrocítica
VCM < 80: anemia microcítica
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
31
HCM – Hemoglobina Corpuscular Média:
Reflete a quantidade média de Hemoglobina nas
hemácias (paralela ao VCM)
 Glóbulos grandes tem mais hemoglobina e pequenos
tem menos
 Índice pouco utilizado
HCM > 32: anemia 
macrocítica
HCM < 20: anemia 
microcítica
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
32
Anemia Microcítica:
Deficiência de ferro
 Anemia hemolítica (destruição das hemácias)
 Talassemia
(anemia hereditária)
Doenças crônicas
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
33
Anemia Macrocítica:
Deficiência de Vit. B12 e ácido fólico (anemia
megaloblástica)
 Anemias secundárias (causa de outras doenças)
 Hepatopatias, pancreatites,
nefropatias, câncer
 Tabagismo
 Alcoolismo
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
34
CHCM – Concentração de Hemoglobina 
Corpuscular Média:
 Índice colorimétrico
 Concentração de Hemoglobina das hemácias e do
hematócrito
 Indica normo, hipo ou hipercromia
 Somente com níveis de
Hb < 8,5 g/dL ocorre
diminuição da CHCM
CHCM > 38: anemia hipercrômica
CHCM < 32: anemia hipocrômica
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
35
RDW - Red blood cell Distribution Width :
 Índice de Anisocitose
Reflete as variações no tamanho das hemácias
 RDW normal: Homogeneidade, os eritrócitos apresentam-se
com mesmo tamanho
 RDW baixo: Heterogeneidade – Anisocitose - presença
concomitante de células pequenas (micrócitos) e células
grandes (macrócitos)
RDW < 11,0 : ANISOCITOSE
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
36
 Leucocitose: aumento (infecções)
 Leucopenia: diminuição (imunidade baixa) 
Leucograma Valores normais
Leucócitos totais 6.000 - 10.000 céls/mm³
Neutrófilos Segmentados 50 – 60%
Neutrófilos Bastonados 0%
Linfócitos 20 – 33%
Monócitos 3 – 7%
Eosinófilos 1 – 3%
Basófilos 0 – 1%
Mielócitos 0%
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
37
NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS:
Neutrofilia: aumento
Neutropenia: diminuição
 Leucocitose com Neutrofilia: infecções bacterianas
Neutropenia (segmentados): mau prognóstico
 Cuidado quando < 1000 céls/mm³:
Indica imunodepressão (AIDS, câncer, 
quimio e radioterapia, desnutrição)
Failace, R. Hemograma. Manual de Interpretação. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995
HEMOGRAMA
38
LINFÓCITOS:
 Linfocitose: aumento
Linfocitopenia: diminuição
 Linfocitose: típico de doenças crônicas, raramente
existe em infecções agudas
 Linfocitose moderada: encontrada em infecções virais
(mononucleose)
 Linfocitopenia: desnutrição, imunodepressão
A DESNUTRIÇÃO é a maior causa 
mundial de imunodepressão
OMS, 2010 - www.who.int
HEMOGRAMA
39
“A VERDADEIRA SABEDORIA CONSISTE EM SABER 
COMO AUMENTAR O BEM-ESTAR DO MUNDO”.
BENJAMIN FRANKLIN
OBRIGADO!

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