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PROJETO_laboratorio_de_informatica

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PROJETO 
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 
 
EMEB. CELINA FIALHO BEZERRA/2015 
 
 
 
 
 
Av: Princesa Daiana s/nº 
Telefone:3313-3001 
Diretor: Jovaldo Damião Evangelista Gomes 
Coordenadora: Yáskara Seziane Marques 
data da elaboração: 26/06/15 
 
"Não sejamos como um lago, satisfeitos com nossos limites, mas sim um 
oceano, sempre em busca de novos horizontes" 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 O presente projeto visa atender os professores e alunos da Emeb. 
Celina Fialho Bezerra, que está localizada na Rua Princesa Daiana s/nº no 
bairro Altos da Serra, na cidade de Cuiabá, capital do estado de Mato 
Grosso. A escola conta com 725 alunos distribuídos em Educação Infantil e os 
dois Ciclos de Formação Humana, atendidos em dois turnos matutino e 
vespertino. 
 O momento atual é de extrema informatização e aberto as mudanças. O 
que é agora pode ser outra coisa daqui alguns minutos. A escola não pode ser 
diferente e deve propiciar aos alunos o que o mundo lá fora propicia – a 
informação minuto a minuto. 
 Sabemos que o Brasil é um dos países que contém um dos maiores 
índices de internautas do mundo, porém possuem em sua maioria alguns 
operadores ainda leigos no que diz respeito aos programas básicos, com 
exceção dos browsers de navegação da Internet, ou seja, não dominam 
totalmente o recurso tecnológico. Sabe-se também que o governo Federal está 
à medida do possível alargando seu processo de "Inclusão Digital", desta forma 
devemos orientar nossos alunos acerca das novas tecnologias que a escola 
dispõe; além disso, apostar na a Inclusão Digital é proveitoso para aquisição de 
conhecimento, "[...] o acesso a rede mundial de Internet melhora em 5,5 pontos 
no desempenho dos alunos (Revista Nova Escola, p. 24, 2007)" e já que, a 
informática é uma das áreas que mais cresce no Brasil e no Mundo, os alunos 
devem estar preparados e capacitados para as transformações que o mundo 
vem sofrendo, e compreender melhor o progresso no qual o homem tem 
trilhado. 
 Podemos dizer que nos dias atuais temos precisado continuamente das 
máquinas para trabalhar, tendo como pretensão neste projeto, facilitar o acesso 
a Internet, incentivar e capacitar os alunos a utilizarem o computador como 
ferramenta de trabalho. 
 Valente (1999) revela que experiências com o uso do computador, 
estimulam as crianças a aprenderem mais através de instrumentos atraentes, 
tornando mais rentável a aprendizagem e pode-se dizer também, mais eficaz, 
pois o que se é aprendido com prazer tem uma maior probabilidade de 
permanecer, diferente do que se aprende apenas por obrigação ou decorado, 
no qual o aluno memoriza temporariamente, mas esquece rapidamente. 
 Trabalhando com jogos educacionais e atividades utilizando softwares 
educativos para ensinar as quatro operações básicas da matemática, 
conseqüentemente os alunos estarão aprendendo na prática sobre informática, 
à medida que estão em contato com esse recurso freqüentemente. Esse 
conhecimento é indispensável, já que a informática está imersa em todos os 
setores da sociedade atual. 
 Elaborar atividades diversificadas utilizando os softwares básicos do 
office como Word e paint, adicionando jogos educativos como o G’Compris, 
pode ser uma boa alternativa para auxiliar o ensino das quatro operações da 
matemática de forma eficaz e divertida aos alunos do 3º ano do ensino 
fundamental. Pois através dessas atividades estamos proporcionando a 
oportunidade de uma aprendizagem diferenciada, na qual as situações 
problemas serão apresentadas de forma dinâmica e descontraída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
 Utilizar a informática na educação não é apenas somar a informática e 
educação, é preciso que haja uma integração dessas duas áreas. E para haver 
essa integração é necessário haver também o domínio dos assuntos que estão 
sendo integrados por parte dos professores, (VALENTE, 1999). 
 Analisando estudos realizados por Sancho e Hernández (2006), 
percebemos que sentindo a necessidade de transpor as fronteiras 
convencionais do educar, os profissionais da Educação têm implantado a 
informática assim como outras mídias nas suas práticas educativas. Partindo 
da idéia que a Informática é o conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao 
tratamento racional e automático de informação, tal qual se encontra associado 
à utilização de computadores e seus respectivos programas ou mesmo sites, 
podemos considerá-la um amplo instrumento de aprendizagem, pois podemos 
utilizar de diversas formas e em diferentes níveis de ensino. 
 A inserção das novas tecnologias como ferramenta educacional segundo 
Valente (1993), tem produzido várias reações no ambiente escolar, desde 
aqueles que não acreditam em modificações através das tecnologias, até 
aqueles que depositam nelas a confiança de solucionar todos os problemas 
educacionais. Porém, Valente esclarece que essas duas posições caracterizam 
os extremos, pois, a informática não solucionará os problemas educacionais 
existentes, mas a necessidade de práticas inovadoras no ensino é evidente, 
por isso é válido que os computadores sejam utilizados como instrumento 
facilitador da aprendizagem. 
 O termo "Informática na Educação" é definido por Valente (1993) como a 
inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos 
curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. 
 Conscientizarmo-nos de que a utilização das tecnologias por si só não 
irá resolver os problemas educacionais, é fundamental, pois as deficiências 
existentes na educação estão enraizadas em muitas outras esferas da política 
social. 
 Para obter melhores resultados com a utilização desses recursos, o 
professor deve ter conhecimento sobre as técnicas computacionais e entender 
por que como integrar o computador na sua prática pedagógica. A utilização de 
computadores na educação é muito mais diversificada do que simplesmente 
transmitir informação aos aprendizes, ela é desafiadora, o que atrai 
involuntariamente o interesse deles. 
 Também pode-se utilizar o computador para enriquecer ambientes de 
aprendizagem e auxiliar o educando no processo de construção do seu próprio 
conhecimento. Dispor de um instrumento para criar condições do aluno 
construir seu próprio conhecimento, é mais produtivo, do que reproduzir uma 
metodologia instrucionista de ensino. Os estudos de Valente (1999) esclarecem 
o significado da utilização do computador como instrumento de ensino: O uso 
do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a 
construção do conhecimento, apresenta enormes desafios. 
 Primeiro, implica em entender o computador como uma nova maneira 
de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos 
conceitos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas 
idéias e valores. Usá-lo com essa finalidade,requer a análise cuidadosa do 
que significa ensinar e aprender bem como, demanda rever o papel do 
professor nesse contexto. (VALENTE, 1993, p. 2) 
 
Como vimos acima, para introduzir a Informática na escola, não basta ter 
um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A 
experiência mostra que sem a figura do professor de Informática o processo 
“emperra”. Mas quem é esta pessoa? E por que ela é tão importante? 
Peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação 
técnica. 
Muitas escolas contratam técnicos pelo seu baixo custo. Esse profissional 
deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Não 
necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o processo 
pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da 
ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos. 
O professor de informática não é apenas um facilitador, mas o 
coordenador do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de 
etapas e de propiciar recurso necessários para impulsionaras engrenagens do 
processo,como por exemplo: a formação de professores e recursos 
necessários, como softwares. 
O professor de Informática dever estar atento e envolvido com o 
planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades 
pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação 
ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos. 
Em resumo, o professor de Informática deve: 
-Ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estar atento aos 
projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição; 
- Conhecer o projeto pedagógico da escola; 
-Ter uma experiência de sala de aula e conhecimento de várias abordagens de 
aprendizagem; 
- Ter a visão geral do processo e estar receptível para as devidas interferências 
nele; 
- Perceber as dificuldades e o potencial do professores, para poder instigá-los e 
ajudá-los; 
- Mostrar para o professor que o Laboratório de Informática deve ser extensão 
de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele e não por uma terceira 
pessoa; 
- Pesquisar e analisar os softwares educativos; 
- Ter uma visão técnica, conhecer os equipamentos e se manter informado 
sobre as novas atualizações 
OBJETIVO GERAL 
 
 Democratizar o acesso aos meios de comunicação moderna, incentivando o 
desenvolvimento dos processos cognitivos, sociais e afetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
· Possibilitar o acesso dos alunos às novas tecnologias da informação como 
forma de inclusão social; 
 · Utilizar o computador como uma ferramenta de ensino e aprendizagem para 
os alunos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras 
ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a 
vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e 
profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, 
nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos 
substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos 
fascinam, ora nos assustam...” 
 A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas 
também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos 
e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, 
estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relataKERCKHOVE , na 
Pele da Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do 
corpo e também da psicologia humana”. 
 De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos 
meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, 
de escrever e, portanto, de pensar e agir. 
 O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode 
registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou 
mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e 
interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora 
como conseqüência, a um pensar diferente.” 
 BORBA(2001) vai um pouco mais além, quando coloca “seres-humanos 
com mídias” dizendo que “ os seres humanos são constituídos por técnicas que 
estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos 
seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” ( p.46) 
 Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma 
ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. 
Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela. 
O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo 
escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às 
matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos 
para uma sociedade informatizada. 
Entretanto esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas 
começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca 
experiência com essa tecnologia, um processo um pouco caótico. Muitas 
escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto 
da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas 
aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar 
Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum 
vínculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a 
nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro 
profissional na sociedade. 
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa 
ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de promover o 
contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta 
como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados. 
Entretanto esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de 
Informática, que tinha a função de oferecer os recursos necessários para que 
os alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas. 
 Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das 
peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é 
ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a 
maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; 
e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita 
em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único 
professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola 
como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico. 
A globalização impõe exigência de um conhecimento holístico da 
realidade. E quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o 
conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática. 
Segundo: GALLO- (1994) “A organização curricular das disciplinas coloca-as 
como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando para os 
alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a construção 
de uma cosmo visão abrangente que lhes permita uma percepção totalizante 
da realidade.” 
Dentro do contexto, qual seria a função da Informática? Não seria de 
promover a interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na 
escola? 
JONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em: 
Aprender a partir da tecnologia, em que a tecnologia apresenta o 
conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele 
fosse apresentado pelo próprio professor; 
Aprender acerca da tecnologia, em que a própria tecnologia é objeto de 
aprendizagem; 
Aprender através da tecnologia, em que o aluno aprende ensinando o 
computador (programando o computador através de linguagens como BASIC 
ou o LOGO); 
Aprender com a tecnologia, em que o aluno aprende usando as 
tecnologias como ferramentas que o apóiam no processo de reflexão e de 
construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão 
determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa 
mesma tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de 
aprendizagem. 
( MARÇAL FLORES - 1996) “A Informática deve habilitar e dar 
oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo 
ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares 
visando o desenvolvimento integral do indivíduo.” 
“As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo 
contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um 
modo geral, uma revisão de suas formas de atuação.” SANTOS VIEIRA 
De acordo com LEVY (1994), " novas maneiras de pensar e de conviver 
estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As 
relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na 
verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos 
os tipos. Escrita, leitura,visão, audição, criação e aprendizagem são 
capturados por uma Informática cada vez mais avançada. 
Para finalizar, BORBA (- 2001) que: “O acesso à Informática deve ser 
visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o 
estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento atual inclua, 
no mínimo, uma‘alfabetização tecnológica’ . Tal alfabetização deve ser vista 
não como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa 
nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, 
tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, 
contar, desenvolver noções espaciais etc. E , nesse sentido, a Informática na 
escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.” 
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir 
sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de 
ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também 
construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de 
informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele. 
GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca, pois ele 
precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-
a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro 
livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o 
conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. 
Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, 
pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora 
também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em 
camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...” 
 Más, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo 
FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do 
Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não 
se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas 
de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de 
sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: 
somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores 
poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.” 
Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um 
agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de 
facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero 
transmissor de informações. 
Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua 
ação pedagógica. Aí entra a figura do professor de Informática, que está 
constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta 
haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa 
haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 A metodologia a ser utilizada será a Metodologia de projetos, que é uma 
forma de concretizar no dia-a-dia a proposta da nossa Emeb Celina Fialho 
Bezerra. Esta Metodologia possibilita: 
- O estudo de temas vitais com maior riqueza de detalhes e aprofundamento 
do tema no horizonte político-pedagógico da comunidade e, ao mesmo tempo, 
no interesse dos alunos; 
- Permite a participação de todos, porque é da essência do projeto levar as 
pessoas a fazer, os alunos são motivados a não ficarem parados esperando 
ordens do professor; 
- Abre perspectivas para a construção do conhecimento, a partir de questões 
reais; 
- Possibilita a experiência da vivência crítica e criativa; 
- Ajuda o educando a desenvolver as capacidades de observação, reflexão e 
criação; 
- Cria clima propício à comunicação, à cooperação, à solidariedade e à 
participação;. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS 
 
O projeto contará também com a contribuição de dois profissionais, de 
20 horas cada um, que possuem habilidades e experiências com a tecnologia 
da informática, tendo sempre como foco a melhoria na pratica de sala de aula. 
Materiais utilizados: sites educativos, vídeos, livros digitalizados, textos 
documentários retirado da internet entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação do “Projeto Laboratório de Informática” será realizado como 
um ato de reflexão e de crítica inserido no contexto da realidade do público 
envolvido nas atividades da Sala do Laboratório de Informática. Assim, toda a 
equipe da escola desenvolverá a avaliação de forma contínua ao longo do 
segundo semestre, com base em reflexão dialógica e participativa entre todos 
os envolvidos. 
 A avaliação será contínua através de observações feitas a partir do 
desenvolvimento de cada aluno, trabalhos individuais e coletivos, participação 
ativa dos mesmos em todas as atividades propostas e registro em ficha 
específica bimestralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS GERAIS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 
 
 
1- A sala de informática deve ser exclusivamente utilizada para fins 
pedagógicos e científicos, no âmbito das atividades da Escola. 
 
2- O não cumprimento das normas de utilização, ou a utilização indevida dos 
equipamentos podem levar ao cancelamento da permissão de acesso à sala. 
 
3- Todos os utilizadores devem usar a sala de informática com civismo, sentido 
de organização e disciplina, e devem ajudar a preservar os equipamentos, a 
sala e um bom ambiente de trabalho. 
 
4 - Não é permitido fumar ou utilizar comidas e bebidas na sala de informática. 
 
5 -Sem autorização específica, não são permitidos mais de dois utilizadores por 
computador. 
 
6- É obrigatório respeitar o direito de trabalho dos outros utilizadores, evitando 
fazer barulho. 
 
7- Deve manter a sala limpa e arrumada. · Não deixar lixo em cima das mesas 
ou no chão. 
 
8- Não é permitido alterar a posição dos equipamentos ou do mobiliário. 
 
9- Sem autorização específica, nenhum utilizador poderá retirar das salas de 
informática qualquer recurso, seja de que tipo for. 
 
10- Não é permitido ligar, seja por que meio for, equipamentos próprios (ex. 
discos externos, colunas, etc.) a equipamentos da sala de informática. 
 
11- Não é permitido alterar ou tentar alterar a configuração de hardware ou de 
software dos equipamentos informáticos. 
 
12- Não é permitido instalar qualquer tipo de software nos computadores. · Só 
é permitido aceder a páginas da Internet que estejam diretamente relacionadas 
com a matéria da aula. 
 
13- Não é permitido efetuar o Download de arquivos que não estejam 
relacionados com as atividades pedagógicas. 
 
14- Não é permitido utilizar programas de chats (MSN, chats terra, chats 
UOL,entre outros) ou entrar em páginas de redes sociais (twitter, Orkut, 
facebook, etc). 
 
·15- O utilizador deve ter o cuidado de desligar o respectivo computador e 
monitor no final de cada sessão. 
 
 
 
AÇÕES PEDAGÓGICAS 
 
Confecções de cartas comerciais, oficiais e etc; 
Pesquisa na Internet; 
Produção de textos, para debates; 
Trabalhos individuais e Coletivos; 
Criação de blogs ou websites; 
 
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 
 
Só é permitida a permanência na sala de informática durante a aula, com a 
presença do Docente responsável pela Sala de informática. 
 
RESPONSÁVEIS ENVOLVIDOS: 
 
- Equipe Gestora 
- Professores e funcionários 
- Comunidade Escolar 
- CEC da Emeb Celina Fialho 
- Técnico do laboratório ou professor responsável pela turma. 
 
Tempo - segundo semestre/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS 
 
- Lei nº. 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. São Paulo: 
editora do Brasil,1996. 
- Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília: 
MEC/SEF, 1999a. 
- TEBEROSKY & TOLCHINSKY, Ana e Liliana – Alem da Alfabetização (a 
aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática) – ed. Ática. 
- Escola Sarã (Cuiabá nos ciclos de formação) – janeiro 2000. “Na política 
Educacional do presente, a garantia do futuro”. 
- Revista Nova Escola (janeiro e fevereiro, 2001). 
- Matriz de referência curricular/SME-Cuiabá-MT 
 
- link: inclusovida.blogspot.com.br link: otaciliocosta.apaebrasil.org.br 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br 
 
- FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 
 
- PAPERT, Seymour. Logo: computadores e educação. Tradução de José 
Armando Valente, Beatriz Bitelman. Afira V. Ripper. 2ª. ed. 
São Paulo: Brasiliense, 1986. 
 
- VALENTE, José Armando. O uso inteligente do computador na educação, 
 Pátio, Ano 1, n.1, Artes Médicas, pp.19-21, 1997. 
 
- O professor no ambiente Logo: formação e atuação. Campinas: NIED- 
Unicamp, 1996. 
 
- Computadores e Conhecimento: repensando a Educação. Campinas: 
Unicamp. 1993. 
 
- Análise dos diferentes tipos de softwares usados na educação. In: III 
Encontro Nacional do PROINFO – MEC, 1998, Pirenopólis – GO 36 
 
- A espiral da aprendizagem e as tecnologias de informação e comunicação: 
repensando conceitos .In: Joly, Maria Cristina R. Avedo (org). 
 
-A tecnologia no Ensino: implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa 
do psicólogo, 2002.

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