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Relatorio do GT Juventude e Meio Ambiente

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Prévia do material em texto

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
SECRETARIA GERAL 
SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
Relatório Final
BRASÍLIA – DF
2013
1
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................. 3
REUNIÕES ORDINÁRIAS............................................................................. ........ 7
CONSULTA PÚBLICA ....................................................................................... . 16
REUNIÕES COM OS MINISTÉRIOS.................................................................... 26
PROGRAMA NACIONAL JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE............................. 28
DIRETRIZES PARA A POLÍTICA NACIONAL DE JUVENTUDE E MEIO 
AMBIENTE........................................................................................................... 47
RECOMENDAÇÕES DO GT JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE....................... 48
2
APRESENTAÇÃO
O Grupo de Trabalho Interministerial Juventude e Meio Ambiente – GT
Juventude e Meio Ambiente, instituído pela Portaria Interministerial n.º 319, de 19 de
setembro de 2012, é composto pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo Ministério da
Educação e pela Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria–Geral da
Presidência da República, que o coordena, conforme a Portaria Interministerial n.º
330, de 6/11/2012.
Foram membros do GT Juventude e Meio Ambiente, pela Secretaria Nacional
de Juventude da Secretaria Geral da Presidência da República: Angela Cristina 
Santos Guimarães e Francisco Rodrigo Josino Amaral, como titulares; e Elisa
Guaraná de Castro e Bruno de Oliveira Elias, como membros suplentes. Pelo
Ministério da Educação: Maria das Graças Correia de Almeida e Rodrigo de Oliveira
Júnior, titulares; e Leila Taeko Jin Brandão e Lourival Inácio Batista, suplentes. O
Ministério do Meio Ambiente foi representado por Luiz Antônio Correia de Carvalho e
Geraldo Vitor de Abreu, membros titulares e por Fabiana de Fátima Prado e Alex
Barroso Bernal, como suplentes. 
Contribuíram, também, com imensa dedicação e cotidianamente: Aida
Rodrigues Feitosa, do Ministério do Meio Ambiente e Magnólia Lins, do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMbio/MMA, Fani Mamede,
consultora pela SNJ/SG/PR e Naiara Moreira Campos, consultora pelo MEC.
Rogério Eliseu Egewartt, do ICMbio, foi convidado a participar de algumas reuniões.
Ângela Cristina Santos Guimarães, Secretária-Adjunta da Secretaria Nacional
de Juventude, coordenou o Grupo de Trabalho.
Gabriela Oliveira, assessora da Secretaria Executiva da Presidência da
República atuou como facilitadora da segunda reunião.
O GT iniciou seus trabalhos no dia 21 de novembro de 2012, a partir da
reunião de instalação, e encerrou suas atividades, no dia 19 de junho de 2013, com
a entrega do presente relatório final. 
Foram princípios norteadores da produção do Grupo: a) a participação do
segmento juvenil em todas as suas etapas e atividades, por meio de mecanismos
participativos, democráticos e de controle social; b) o respeito às diferentes formas 
3
de participação juvenil em seus processos de organização, produção e
representação, garantindo a coerência e a legitimidade das atividades do GT; e c) o
diálogo, a cooperação e a colaboração intergeracional na condução das atividades
do GT e nas políticas relacionadas às questões socioambientais. 
Seus objetivos foram: a análise de conteúdos, conceitos, práticas e resultados
do contexto atual e o histórico de políticas relacionadas à juventude e meio
ambiente, desenvolvidos pelo Governo Federal e por outros organismos de âmbito
nacional e local; a proposição de diretrizes para o estabelecimento de uma Política
Nacional de Juventude e Meio Ambiente, com a finalidade de orientar e potencializar
esforços de ordem executiva e financeira em prol dos programas e atividades do
Governo Federal relacionados com tal temática, bem como definir bases conceituais
e metodológicas para os programas e atividades nesse âmbito; e o estabelecimento
de conteúdos, formatos e planejamento da criação da Política e do Programa
Nacional de Juventude e Meio Ambiente, com base nas políticas já desenvolvidas
pelo Governo Federal. 
O prazo para o cumprimento dos objetivos do GT foi de 180 dias, prorrogados
por 30 dias. Nesse período, realizou dezessete reuniões ordinárias; uma consulta
Pública ao texto do Programa Nacional de Juventude e Meio e Ambiente; e uma
série de reuniões com os órgãos que seguem: Ministério da Saúde, Ministério do
Turismo, Ministério do Trabalho e Emprego, Fundação Palmares, Ministério do
Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Políticas para Promoção da Igualdade
Racial, Ministério da Cultura, Secretaria-Geral da Presidência da República, além de
reuniões internas na Secretaria Nacional de Juventude, Ministério do Meio Ambiente
e Ministério da Educação. Reuniu-se, também, com o Grupo de Trabalho Juventude
e Meio Ambiente do Conselho Nacional de Juventude – Conjuve.
De modo a assessorar o GT em seus trabalhos, a Secretaria Nacional de
Juventude – SNJ/SG/PR selecionou e contratou uma consultoria.
Neste relatório restará disponibilizado um compêndio com todas as
informações pertinentes às atividades e produção do GT Juventude e Meio
Ambiente. A íntegra e os originais de todos os documentos, tais como: portarias,
listas de presença, registros das reuniões, entre outros, constarão no Processo n.º:
00019.000374/2012-78, disponibilizados no arquivo da Secretaria Geral da
Presidência da República, onde poderão ser consultados.
4
Este relatório apresentará o processo de construção e apresentará o produto
final dos trabalhos do GT Juventude e Meio Ambiente, qual seja, o desenho do
Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente e as orientações para sua
institucionalização, além das diretrizes para a Política Nacional de Juventude e Meio
Ambiente.
5
1. REUNIÕES ORDINÁRIAS:
No período de 21 de novembro de 2012 a 18 de junho de 2013 o Grupo de
Trabalho Juventude e Meio Ambiente realizou dezessete reuniões ordinárias. As
datas, presenças e a pauta seguem abaixo:
1.1. 1ª Reunião
Data: 21/11/2012
Hora: 10h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 5º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Instalação do GTI
o Discussão sobre Plano de Trabalho
o Regimento Interno
Presentes: Maria das Graças Correia de Almeida, Rodrigo de Oliveira Júnior,
Geraldo Vitor de Abreu, Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Rodrigo Amaral,
Luciana Soares, Moisés Savian.
1.2. 2ª Reunião
Data: 14/12/2012
Hora: 9h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 8º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Informes
o Análise e aprovação do Regimento Interno
o Análise e aprovação do Plano de Trabalho
o Análise das contribuições ao “Programa Juventude e Meio Ambiente –
Produtos do IV Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente”
6
Presentes: Aida Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Geraldo Vitor de
Abreu, Luciana Soares, Maria das Graças Correia de Almeida, Rodrigo Amaral,
Rodrigo de Oliveira Júnior.
1.3. 3ª Reunião
Data: 21/01/2012
Hora: 9h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Definição dos eixos e temas do programa e da política de juventude e meio 
ambiente.
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Fabiana de
Fátima Prado, Gabriella Oliveira,Geraldo Vitor de Abreu, Isabela Mattos, Luciana
Soares, Maria das Graças Correia de Almeida, Rodrigo Amaral, Rodrigo de Oliveira
Júnior.
1.4. 4ª Reunião
Data: 28/01/2012
Hora: 9h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Validação Final dos Eixos e Temas
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Isabela Mattos,
Luciana Soares, Maria das Graças Correia de Almeida, Rodrigo Amaral, Rodrigo de
Oliveira Júnior.
1.5. 5ª Reunião
Data: 21/02/2013
7
Hora: 9h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
• Debate sobre os subsídios à resolução de pendencias:
o Resíduos sólidos, líquidos, catadores.
o Educação nos processos de gestão ambiental publica (qualificação na
participação da juventude)
o Colegiados ambientais existentes e apresentação dos mais importantes e
prioritários.
o Resoluções da conferencia nacional de saúde ambiental
o Recursos hídricos e ar
• TEXTO: Apresentação da contextualização e objetivos do programa da política
(introdução)
• Apresentação de proposta sobre as CONSULTAS REGIONAIS
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Ângela Guimarães, Geraldo Vitor de Abreu,
Isabela Mattos, Luciana Soares.
1.6. 6ª Reunião
Data: 28/02/2013
Hora: 9h às 12h
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
• Debate sobre os subsídios à resolução de pendencias:
o Resíduos sólidos, líquidos, catadores.
o Educação nos processos de gestão ambiental publica (qualificação na
participação da juventude)
o Colegiados ambientais existentes e apresentação dos mais
importantes e prioritários.
8
o Resoluções da conferencia nacional de saúde ambiental
o Recursos hídricos e ar
• OBJETIVOS: Debate sobre o Geral e os específicos 
• Apresentação de proposta sobre as CONSULTAS REGIONAIS
• Conferência Nacional de Meio Ambiente
• Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Luciana Soares,
Rodrigo de Oliveira Júnior.
1.7. 7ª Reunião
Data: 07/03/2013
Hora: 14:30h às 18h
Local: Sala de Reuniões do 8º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Debate sobre os subsídios à resolução de pendencias:
o Resíduos sólidos, líquidos, catadores.
o Educação nos processos de gestão ambiental publica (qualificação na
participação da juventude)
o Colegiados ambientais existentes e apresentação dos mais importantes e
prioritários.
o Resoluções da conferencia nacional de saúde ambiental
o Recursos hídricos e ar
• OBJETIVOS: Debate sobre o Geral e os específicos 
• Apresentação de proposta sobre as CONSULTAS REGIONAIS
• Conferência Nacional de Meio Ambiente
• Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Luciana Soares,
Rodrigo de Oliveira Júnior, Rogério Eliseu Egewartt.
9
1.8. 8ª Reunião
Data: 28/03/2013
Hora: 14:30h às 18h
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Apresentação da consultora Fani: Construção e validação dos Eixos e Subeixos
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Ângela Guimarães, Luciana Soares,
Fani Mamede, Magnólia Lins.
1.9. 9ª Reunião
Data: 3/4/2013
Hora: 14h30 às 18h30
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Construção e validação dos Eixos e Subeixos.
o Validação da estrutura do documento.
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Rodrigo de Oliveira Júnior, Luciana
Soares, Fani Mamede, Magnólia Lins.
1.10. 10ª Reunião
Data: 8/4/2013
Hora: 9h30 às 12h30 e 13h30 às 18h00
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Construção e validação dos Eixos e Subeixos.
10
o Leitura do texto do Eixo 1 apresentado pela Consultora.
o Estratégias políticas de atuação do GT.
Presentes: Aída Rodrigues Feitosa, Alex Bernal, Rodrigo de Oliveira Júnior, Maria
das Graças Correia de Almeida, Fani Mamede, Ângela Guimarães.
1.11. 11ª Reunião
Data: 17/4/2013
Hora: 9h30 às 12h30 
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Avaliação dos textos das Linhas de Ação e Contextualização do Programa,
enviados pela Consultora.
o Relato da reunião do GT de Meio Ambiente do Conjuve 
Presentes: Ângela Guimarães, Alex Bernal, Aída Rodrigues Feitosa, Rodrigo de
Oliveira Júnior, Magnólia Lins, Fani Mamede.
1.12. 12ª Reunião
Data: 23/4/2013
Hora: 14h30 às 18h00 
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Avaliação da proposta de texto do Programa, disponibilizada na internet pela
ferramenta de trabalho “google docs”. 
Presentes: Rogério Eliseu Egewartt, Alex Bernal, Aida Rodrigues Feitosa, Fani
Mamede.
11
1.13. 13ª Reunião
Data: 29/4/2013
Hora: 14h30 às 18h30 
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
- Discussão e ajustes no texto do Programa, com a definição dos objetivos
específicos incorporando as contribuições do GT Juventude e Meio Ambiente do
Conjuve.
Presentes: Ângela Guimarães, Alex Bernal, Aida Rodrigues Feitosa, Maria das
Graças Correia de Almeida, Rodrigo de Oliveira Júnior, Fani Mamede.
1.14. 14ª Reunião
Data: 15/05/2013
Hora: 14h30 às 18h30 
Local: Sala de Reuniões do 9º andar – Ministério do Meio Ambiente
Pauta:
o Definição das diretrizes políticas de juventude e meio ambiente;
o Realização da consulta pública do Programa;
o Realização das webs conferências (responsáveis pelas linhas de
ação);
o Apresentação pelo MEC da proposta da consulta presencial.
Presentes: Ângela Guimarães, Alex Bernal, Aida Rodrigues Feitosa, Rodrigo de
Oliveira Júnior, Fani Mamede, Luciana Soares, Magnólia Lins, Geraldo Vitor de
Abreu.
1.15. 15ª Reunião
Data: 12/06/2013
12
Hora: 9h30 às 12h 
Local: Sala de Reuniões da SNJ - CCBB
Pauta:
o Sistematização das contribuições da Consulta Pública
Presentes: Ângela Guimarães, Aida Rodrigues Feitosa, Fani Mamede, Naiara
Moreira Campos, Magnólia Lins.
1.16. 16ª Reunião
Data: 17/06/2013
Hora: 9h30 às 12h 
Local: Sala de Reuniões 9º andar - MMA
Pauta:
o Sistematização das contribuições da Consulta Pública
Presentes: Ângela Guimarães, Aida Rodrigues Feitosa, Fani Mamede, Naiara
Moreira Campos, Magnólia Lins, Alex Bernal.
1.17. 17ª Reunião
Data: 18/06/2013
Hora: 14:30h às 18h 
Local: Sala de Reuniões 9º andar – MMA
Pauta:
o Sistematização das contribuições da Consulta Pública
o Definição e aprovação das Recomendações do GT
o Análise e aprovação das Diretrizes da Política Nacional de Juventude e Meio
Ambiente;
13
Presentes: Ângela Guimarães, Aida Rodrigues Feitosa, Fani Mamede, Naiara
Moreira Campos, Alex Bernal.
14
2. CONSULTA PÚBLICA:
De modo a efetivar os princípios norteadores do GT e garantir a participação do
segmento juvenil em todas as suas etapas e atividades, por meio de mecanismos
participativos, democráticos e de controle social; o respeito às diferentes formas de 
participação juvenil em seus processos de organização, produção e representação,
garantindo a coerência e a legitimidade das atividades do GT; e o diálogo, a
cooperação e a colaboração intergeracional na condução das atividades do GT e
nas políticas relacionadas às questões socioambientais, foi realizada a consulta
pública ao Programa Nacional de Juventude.
A consulta pública foi realizada nos seguintes modais: duas reuniões com o
Grupo de Trabalho Juventude e Meio Ambiente do Conselho Nacional de Juventude
– GT Juvema/Conjuve; quatro webs conferências concernentesa cada uma das
linhas de ação da proposta de Programa; e uma Consulta Pública disponível em um
blog.
2.1. Reuniões Juvema/Conjuve
Houve duas reuniões presenciais entre os dois grupos de trabalho. Na
primeira, em Brasília, no dia 12 março, foram apresentados os eixos do Programa.
Na segunda, no dia 11 de abril, no Rio de Janeiro, debateu-se mais detalhada e
detidamente o conteúdo de cada um dos eixos.
2.2. Web Conferência
Foram realizadas uma série de quatro webs conferências, transmitidas ao
vivo pelo portal do Ministério da Educação, através do endereço:
http://portal.mec.gov.br/ambiental/transmissao. As conferências virtuais ocorreram
nas datas que seguem e trataram das linhas de ação propostas no Programa
Nacional Juventude e Meio Ambiente – PNJMA. A média de participação foi de 32
conexões simultâneas:
2.2.1. Linha de Ação: Educação Ambiental, Formação e Produção do
15
Conhecimento
Data e horário: 24/05/2013 - 10h às 12h
Participantes: Rodrigo Oliveira, Alex Bernal e Luciana Soares
Disponível para acesso em:
http://consultajuventudemeioambiente.wordpress.com/web-conferencias/educacao-ambi-
ental-formacao-e-producao-do-conhecimento/
2.2.2. Linha de Ação: Trabalho Decente e Sustentável para a Juventude
Data e horário: 27/05/2013 – 15h às 17h
Participantes: Ângela Guimarães e Alex Bernal
Disponível para acesso em:
 http://consultajuventudemeioambiente.wordpress.com/web-conferencias/trabalho-decente-e-
sustentavel-para-a-juventude/
2.2.3. Linha de Ação: Direito da Juventude ao Território
Data e horário: 10/06/2013 – 10h às 12h
Participantes: Aida Feitosa e Ângela Guimarães
Disponível para acesso em: 
http://www.youtube.com/watch?v=2lyWY_jHl74&feature=youtu.be
2.2.4. Linha de Ação: Participação Social da Juventude nas Políticas Públicas
para a Sustentabilidade
Data e horário: 10/06/2013 – 10h às 12h
Participantes: Aida Feitosa, Rodrigo Oliveira e Ângela Guimarães
Disponível para acesso em:
http://www.youtube.com/watch?v=22XRUBRmJ-U&feature=youtu.be
16
2.2.5. Consulta Pública ao Programa Nacional Juventude e Meio Ambiente:
Entre os dias 20 de maio e 10 de junho de 2013 a proposta de Programa
Nacional Juventude e Meio Ambiente esteve disponível para emendas através do
endereço: www.consultajuventudemeioambiente.wordpress.com
Esta iniciativa teve como objetivo reafirmar o compromisso do governo com
essa pauta, consolidando o conceito de democracia participativa como método de
governo e possibilitar que qualquer cidadão ou cidadã pudesse opinar sobre a
proposta.
O texto foi divido nas seguintes partes: introdução, justificativa,
contextualização, objetivo geral, objetivos específicos e linhas de ação. Para
apresentar a contribuição, o/a interessado/a deveria acessar o texto e postar um
comentário com sua proposta. Não havia limite para a postagem de comentários.
Outra forma de participar foi através do envio de opiniões para o e-mail:
juventude.meioambiente@presidencia.gov.br.
Ao final de todos este rico processo participativo, foram encaminhadas as 65
(sessenta e cinco) emendas ao texto, que seguem sistematizadas na tabela abaixo:
MATRIZ DE CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA
PROPOSTA DO PROGRAMA NACIONAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
PERÍODO: 20 DE MAIO A 10 DE JUNHO DE 2013
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - SECRETARIA GERAL – SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
TEXTO NA 
ÍNTEGRA
X Coletivo Jovem 
de Rondônia
1. Abrir 
C Item 7 será 
contemplado 
nas iniciativas 
17
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
espaços para os
jovens, através 
de suas 
reivindicações, 
para colocarem 
em prática seus
projetos;
2. Interv
ir em ações 
públicas – 
como, por 
exemplo, a 
construção do 
aterro sanitário 
perto de uma 
nascente;
3. Gover
no ajudar na 
divulgação dos 
projetos de 
Educação 
ambiental, em 
que jovens são 
protagonistas, 
para que mais 
jovens se 
interessem a 
participar.
4. Os 
jovens 
precisam estar 
capacitados 
para a gestão 
pública, para o 
controle social 
das políticas 
ambientais, 
estimulando 
seu senso 
critico;
5. A 
juventude 
precisa esta 
presente nas 
discussões da 
gestão pública, 
levando 
sugestões e 
criticas que 
contribuam 
para o meio 
do Programa.
18
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
ambiente;
6. Const
ruir Hortas 
espaços ociosos
– fazer as 
hortas 
comunitárias 
em terrenos 
baldios – 
estimulando 
que a 
comunidade se 
envolva e que 
tenha 
capacitação 
para jovens 
atuarem nesse 
trabalho 
profissionalmen
te.
7. Direit
o á terra as 
famílias para 
poder produzir 
alimentos 
saudáveis, 
combatendo os 
agrotóxicos, 
causadores de 
doenças que só 
se multiplicam.
TEXTO I
INTRODUÇÃO
X Damaris Paz - 
AM
4. Mudar a 
redação: é 
notório o papel 
central da 
juventude na 
transformação 
dos modelos 
socioambientai
s. A 
participação 
das novas 
gerações na 
promoção da 
sustentabilidad
e não deve se 
restringir a um 
olhar apenas 
para o futuro. 
C
19
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
Sendo que 
todas as 
transformações
necessárias 
para a 
construção de 
sociedades 
sustentáveis 
devem ser feita 
por todos. Mas 
é necessário 
garantir cada 
vez mais a 
participação 
dos jovens na 
construção de 
políticas 
públicas, 
ressaltando 
suas 
prioridades e 
contribuições 
no debate 
sobre 
sustentabilidad
e.
Damaris
Fazer um 
parágrafo 
somente para 
as experiências 
das redes de 
juventude.
C Contemplado 
com a inclusão 
do texto 
proposto pelo 
GT Juvema do 
Conjuve na 
contextualizaçã
o.
Damaris
Unir parágrafos 
5. e 6. por 
tratarem do 
mesmo tema.
C
X Daniela 
Pessanha
2. Alterar a 
redação do 
texto "3,0% do 
próprio 
consumo" para 
"3,0% de 
trabalhadores 
na produção 
para o próprio 
consumo".
C
TEXTO II X Damaris C
20
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
JUSTIFICATIVA Mudar redação
9. Este modelo 
sustentável, 
para ser 
alcançado, 
exige profundas
transformações
nos sistemas de
gestão e 
concepção das 
políticas, 
visando 
estratégias que 
busquem 
garantir 
condições de 
governabilidad
e compatíveis 
com um projeto
global de 
sustentabilidad
e. Os jovens 
desse novo 
século, que 
vivem em um 
mundo que 
conjuga um 
acelerado 
processo de 
globalização e 
múltiplas 
desigualdades 
sociais, 
compartilham 
uma 
experiência 
geracional 
historicamente 
inédita. Boa 
parte da 
mudançasocioambiental,
que irá garantir 
a vida das 
gerações 
futuras, é 
influenciada 
por mudanças 
de atitudes da 
juventude.
obs: não por a 
juventude 
21
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
como única 
responsável nas
mudanças 
necessárias na 
sociedade.
TEXTO III
CONTEXTUALIZ
AÇÃO
X Gt Juvema do 
Conjuve
Atividades e 
cronograma 
das ações de 
Juventude e 
Meio Ambiente
no Brasil
C Incorporado o 
texto com esse 
título.
TEXTO IV
OBJETIVO 
GERAL
X Gt Juvema do 
Conjuve
Elaborar, 
articular, 
fortalecer e 
executar ações 
governamentai
s e não 
governamentai
s de juventude 
e meio 
ambiente, 
garantindo os 
direitos da 
juventude 
brasileira em 
suas 
diversidades - 
como descrita 
no Estatuto da 
Juventude - 
enquanto 
segmento 
estratégico no 
processo de 
consolidação 
de sociedades 
sustentáveis e 
transição para 
uma nova 
civilização, 
fomentando 
condições para 
o 
enfrentamento 
à crise 
socioambiental 
que atinge 
desigualmente 
C Contemplada a 
expressão 
“executar”.
22
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
as diversas 
juventudes.
TEXTO IV 
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS
X Diogo 
Damasceno 
Pires
1) item 49: 
“Estimular e 
fortalecer os 
movimentos ju-
venis de meio 
ambiente e 
apoiar as ações 
socioambien-
tais por eles 
promovidas” 
PROPOSTA: 
(Novo Texto) 
- Estimular e 
fortalecer os 
Coletivos 
Jovens de Meio 
Ambiente, bem 
como os 
demais 
movimentos 
juvenis com 
atuação na área
ambiental e 
apoiar as ações 
socioambientai
s por eles 
promovidas.
Justificativa: É 
importante 
reconhecer o 
papel e o 
histórico dos 
Coletivos 
Jovens de Meio 
Ambiente, 
dando o 
destaque 
necessário aos 
mesmos, visto 
que em sua 
maioria já 
aglutinam 
diversos jovens 
militantes e 
movimentos 
inseridos nos 
próprios 
R A forma original
do item foi 
considerada 
mais 
abrangente.
23
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
coletivos, bem 
como é 
importante 
reconhecer 
outras 
iniciativas e 
grupos com 
atuação na área
ambiental com 
a intenção de 
somar esforços.
Diogo 
Damasceno 
Pires
itens 29 e 52: 
“Promover a 
formação do 
jovem para a 
sustentabilidad
e 
socioambiental
” e “Estimular a
formação de 
jovens 
lideranças para 
atuação na 
temática 
socioambiental
”
PROPOSTA: 
(Unificar textos)
- Promover a 
formação de 
jovens para a 
sustentabilidad
e 
socioambiental,
bem como 
estimulando a 
formação de 
novas 
lideranças para 
atuação na área
Justificativa: 
ambos os 
textos tratam 
praticamente 
da mesma 
questão e 
juntos, podem 
reforçar o 
C
24
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
assunto.
Diogo 
Damasceno 
Pires
2) item 37:
“Fomentar o tu-
rismo ecológico
e o turismo ét-
nico em base 
comunitária e 
apoiar a forma-
ção de jovens 
educadores 
ambientais”
3) PRO-
POSTA: (des-
membrar itens 
e novo texto) 
- Fomentar no 
âmbito da 
juventude o 
turismo 
ecológico e o 
turismo étnico 
em base 
comunitária
- Fomentar e 
apoiar a 
formação de 
jovens 
educadores 
ambientais de 
acordo com a 
sua realidade 
local na 
construção de 
sociedades 
sustentáveis, 
tendo como 
base os eixos: 
“jovem educa 
jovem”, “jovem 
mobiliza 
jovem” e; “uma
contemplado
em parte
25
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
geração 
aprende com a 
outra”
Justificativa: As 
temáticas têm 
particularidade
s distintas. Na 
primeira, 
importante 
destacar o foco 
na juventude a 
importância do 
turismo 
ecológico e na 
segunda é 
importante 
reforçar a 
Educação 
Ambiental 
como estratégia
de formação de
jovens 
militantes na 
área, bem 
como destacar 
a EA para 
Sociedades 
Sustentáveis 
em acordo com
a lei da PNEA, 
assim como é 
importante 
destacar os 
princípios que 
norteiam a 
atuação das 
juventudes na 
atuação da EA, 
“jovem educa 
jovem”, “jovem 
mobiliza 
jovem” e; “uma
geração 
aprende com a 
outra”.
Diogo 
Damasceno 
Pires
4) Itens 34 e
40 
5) Itens 34 e
42 
aproximar no
texto
26
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
PROPOSTA: 
(Aproximar as 
questões)
- Sugiro 
aproximar os 
itens, que 
tratam de 
assuntos 
correlatos.
Diogo 
Damasceno 
Pires
6) itens 40, 
45, 46, 47, 48, 
50, 51. 
PROPOSTA: 
(Aproximar e 
aglutinar 
questões)
- Todos os itens 
falam de 
garantir a 
participação 
das juventudes 
nos espaços de 
controle social, 
sugiro 
aproximar 
alguns itens 
e/ou aglutinar 
as questões 
onde for 
possível.
C Juntado os 
itens 40, 45 e 
46 e os itens 48
e 50.
X Damaris
30. Fomentar a 
produção de 
materiais de 
referência e 
didáticos que 
articulem o 
diálogo entre 
conhecimentos 
científicos e 
tradicionais.
Complementar 
a redação: (...) 
conhecimentos 
científicos e 
tradicionais 
relacionados a 
temática 
juventude e 
C
27
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
meio ambiente.
Damaris
Proposta de 
novo objetivo:
- Garantir a 
participação da 
Juventude nas 
Conferências de
Meio Ambiente
R Já está 
contemplado 
em item do 
texto.
Damaris
37. Fomentar o 
turismo 
ecológico e o 
turismo étnico 
em base 
comunitária e 
apoiar a 
formação de 
jovens 
educadores 
ambientais; 
Desmembrar:
-Fomentar o 
turismo 
ecológico e 
étnico 
-Fomentar a 
formação de 
jovens 
educadores 
ambientais
contemplado
em parte
Os itens foram 
desmembrados
.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
25-incentivar e 
promover 
estudos (trocar 
por ensino), 
pesquisas e 
extensão 
universitária 
sobre 
juventude e 
meio ambiente 
e meio 
ambiente e 
desenvolvimen
to sustentável;
Contemplado o
que está 
negritado
28
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
27-estimular e 
promover 
processos 
sustentáveis de
produção e 
práticas de 
consumo 
consciente e 
sustentável 
(acrescentar: e 
estabelecer o 
controle social 
sobre 
campanhas 
publicitárias);
Contemplado o
que está 
negritado
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
28-valorizar, 
disseminar e 
preservar 
saberes e 
conhecimentos 
dospovos e 
comunidades 
tradicionais 
(acrescentar: 
entre os jovens,
principalmente 
jovens dos 
povos 
tradicionais e 
indígenas);
C Juntado os 
itens 28 e 38.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
31-estimular e 
apoiar a 
produção de 
conteúdo 
social, político, 
cultural e 
educativo dos 
jovens, para os 
jovens e 
fortalecer 
instrumentais 
de 
educomunicaçã
o; 
(reformulada)
C
29
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
34-estruturar a 
capacitação 
para o trabalho,
bem como a 
indústria da 
reciclagem 
solidária, com 
resíduos sólidos
e garantir 
condições de 
trabalho 
decente e 
permanência 
na vida escolar, 
acadêmica e 
profissionalizan
te para os 
jovens 
catadores; 
(reformulada)
C
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
36-fomentar a 
sustentabilidad
e 
socioambiental 
da agricultura 
familiar 
favorecendo a 
transição de 
base 
agroecológica, 
a permanência, 
a mobilidade da
juventude 
(acrescentar: e 
o acesso à 
internet), no 
meio rural;
C
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
44-estimular a 
implementação
(modificação 
para "e o") uso 
de energia 
vinda de fontes 
renováveis e 
sustentáveis 
que não 
C
30
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
impactem 
negativamente 
as 
comunidades;
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
45-garantir a 
gestão 
sustentável, de 
bacias 
hidrográficas, 
aquíferos e 
ecossistemas 
costeiros com a
participação da 
juventude, 
(acrescentar: 
inclusive nos 
comitês de 
bacias 
hidrográficas);
R Já está 
contemplado 
no texto de 
origem.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
46-promover a 
gestão 
territorial 
adequada da 
biodiversidade 
com a 
participação da 
juventude 
(acrescentar: 
inclusive nos 
conselhos 
gestores das 
unidades de 
conservação);
R Já está 
contemplado 
no texto de 
origem.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
48-ampliar os 
espaços de 
participação 
social nos 
processos de 
licenciamento 
ambiental 
garantindo a 
efetiva 
participação 
das 
comunidades 
atingidas e em 
Contemplado o
que está 
negritado
31
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
especial da 
juventude, 
(reformulado);
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
49-estimular e 
fortalecer as 
ações 
socioambientai
s dos 
movimentos e 
organizações 
socioambientai
s por ele 
desenvolvidas 
(reformulado).
Contemplado o
que está 
negritado
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO-
estabelecer 
instância de 
formação junto 
a Organismos 
Internacionais 
da América 
Latina, e de 
outros países, 
para a criação e
promoção de 
Políticas 
Públicas de 
Juventude e 
Meio Ambiente
que 
implementem e
aperfeiçoem as 
práticas 
correntes;
contemplado 
no texto do 
programa
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
estipular 
agendas de 
encontro e 
formação sobre
as metas dos 
Objetivos do 
Desenvolvimen
to Sustentável 
(ODS), o Fórum 
Mundial da 
Água de 2018 e 
C Contemplado 
nas iniciativas 
(participação 
nas metas dos 
ODS e outro 
item de 
participação 
para cada 
evento)
32
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
as metas "Pós 
2015" da 
agenda do 
desenvolviment
o sustentável 
global na 
formulação de 
planos de 
trabalho 
temáticos 
apoiados pelos 
órgãos públicos
de Juventude e 
organismos 
internacionais;
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
promover a 
estabilidade da 
vida do jovem 
no campo por 
meio do apoio 
à melhoria e 
ampliação da 
estrutura de 
escolas rurais e 
o 
desenvolviment
o de projetos 
de Educação 
Ambiental 
assistidos pelas 
redes de 
educação 
ambiental e 
juventude;
C contemplado e 
incorporado na 
linha de ação 1
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- garantir 
a participação 
das jovens 
mulheres no 
licenciamento 
ambiental de 
grandes obras;
C Contemplado 
na justificativa.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- reunir e 
sistematizar 
ações já 
desenvolvidas 
C Contemplado 
nas 
recomendações
do Programa.
33
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
pelo governo 
federal 
envolvendo a 
temática 
juventude e 
meio ambiente 
nos últimos 10 
anos e fazer um
balanço no 
sentido de 
analisar e 
avaliar 
indicadores de 
resultado e 
outros 
resultados com 
o objetivo de 
fortalecer 
substituir, 
retomar ou 
extinguir ações 
no próximo 
período de 
execução deste 
programa;
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- mapear 
articular ações 
do programa 
nacional de 
juventude e 
meio ambiente 
com ações de 
programas, 
projetos e 
ações no 
âmbito das 
demais políticas
públicas e 
políticas de 
juventude 
desenvolvidas 
pelo governo 
federal com o 
objetivo de 
transversalizar 
e 
complementar 
os seus 
objetivos;
C Contemplado 
nas 
recomendações
do Programa.
34
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
promover 
ações que 
garantam a 
autonomia e a 
emancipação 
das jovens 
mulheres frente
às mudanças 
ambientais;
C Contemplado 
na justificativa.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
implementar as
ações de 
sustentabilidad
e 
socioambiental 
contidas no 
plano nacional 
de educação 
em direitos 
humanos e 
plano nacional 
de políticas 
públicas para 
LGBT;
R Já está 
contemplado 
no objetivo 
geral e linhas 
de ação.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
formação de 
jovens através 
de conteúdo e 
metodologias 
para a reflexão, 
instrumentaliza
ção e ações que
promovam a 
transição para 
um outro 
modelo de 
produção e 
consumo para a
juventude;
C Já está 
contemplado 
no texto.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- apoiar 
iniciativas 
sustentáveis de 
produção e 
C Já está 
contemplado 
no texto.
35
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
geração de 
renda para a 
juventude por 
meio da 
implementação
de iniciativas da
economia 
solidária e 
economia 
solidária e 
feminista, e 
incentivar o 
cooperativismo,
associativismo 
e solidariedade 
entre jovens;
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
Implementar 
uma agenda 
nacional de 
trabalho 
decente e 
sustentável 
para a 
juventude com 
base na agenda
nacional do 
trabalho 
decente para a 
juventude;
C Já está 
contemplado 
no texto.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
valorizar, 
disseminar e 
preservar 
saberes e 
conhecimentos 
civilizatórios 
dos povos e 
comunidades 
tradicionais e 
indígenasque 
contribuam 
para promoção 
de sociedades 
sustentáveis e a
transmissão 
destes saberes 
as novas 
C Já está 
contemplado 
no texto.
36
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
gerações;
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
fomentar, 
estimular e 
apoiar a 
produção 
cultural e 
socioeducativa 
dos jovens 
através de 
instrumentos e 
processos de 
educomunicaçã
o, audiovisual, 
e outras mídias 
que abordem 
situações de 
conflitos 
socioambientai
s e que tenham 
como objetivo 
transmitir 
conhecimento 
a gerações 
seguintes;
C Contemplado 
na linha de 
ação 1.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
incentivar o 
ecoturismo e o 
ecoturismos-
étnico de forma
comunitária 
para a 
formação de 
jovens guias e 
educadores 
socioambientai
s oriundos das 
comunidades 
com garantia 
de 
remuneração e 
infraestrutura, 
principalmente 
em territórios 
de povos e 
comunidades 
tradicionais e 
indígenas, 
C Contemplado 
na linha de 
ação 2.
37
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
unidades de 
conservação, 
seu entorno e 
corredores 
ecológicos, 
gerando renda, 
preservando e 
evidenciando 
as 
características 
culturais, 
naturais e 
territoriais; 
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
incentivar 
iniciativas de 
demarcação, 
homologação, 
reconheciment
o, desistrução e
titularização 
das terras dos 
Povos e 
Comunidades 
Tradicionais 
com prioridade 
para indígenas 
e quilombolas;
R Não é objetivo 
do Programa.
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
incentivar 
iniciativas que 
promovam a 
gestão 
territorial 
adequada e 
compartilhada 
entre governos 
e sociedade dos
biomas: 
Amazônia, 
Cerrado, 
Caatinga e 
Seminário, 
Mata Atlântica, 
Pampas e 
Pantanal, com a
participação da 
juventude;
C Contemplado 
na linha de 
ação 3.
38
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
X GT JUVEMA DO
CONJUVE
NOVO- 
Estimular e 
fortalecer ações
e projetos que 
trabalhem com 
a soberania e a 
segurança 
alimentar e 
nutricional das 
juventudes;
C Já está 
contemplado 
no texto.
TEXTO V
LINHA DE 
AÇÃO
1) Educação 
ambiental, 
formação e 
produção do 
conhecimento
X Teresinha Sá 
Oliveira - Porto 
Alegre – RS [...] 
um programa 
feito por jovens
para jovens 
com a temática 
da 
sustentabilidad
e, mostrando 
concretamente 
escolas, 
organizações de
bairros, 
entrevistas… 
enfim, 
comunicação 
em tempo real 
dentro das 
casas 
envolvendo as 
famílias de fato 
em horário 
nobre, daí sim, 
acredito que o 
País falaria a 
mesma língua e
nossas crianças,
nossos jovens e
os adultos 
também teriam
a possibilidade 
de refletir seu 
cotidiano, suas 
práticas. Falo 
de TV mas 
também de 
todas as mídias,
pois comunicar 
e sensibilizar 
C
39
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
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TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
deve ser o foco.
X Lívia Portela 
Considerando 
os entraves 
presentes 
atualmente na 
implementação
do PNEA, o 
texto do 
Programa deve 
tentar elencar 
formas em que 
os princípios 
anteriormente 
estabelecidos 
no PNEA de 
fato sejam 
efetivados e 
saiam do papel.
Além dessa 
meta proposta 
de 
“desenvolver, 
executar e 
potencializar 
iniciativas de 
formação de 
jovens, 
incorporando 
conteúdos e 
metodologias 
que promovam 
a reflexão, a 
instrumentaliza
ção e a ação 
individual e 
coletiva para o 
enfrentamento 
da crise 
socioambiental 
global”. A meu 
ver as ações do 
programa 
devem ter por 
meta 
desburocratizar
as escolas e 
metodologias 
atualmente 
Contemplado
com outra
redação
40
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
empregadas 
nelas, que são 
o real obstáculo
para o emprego
das 
metodologias 
da Educação 
Ambiental.
X Franciele 
Regina 
Escorteganha 
Laner
1) Propo
sta de emenda 
aditiva V. Linhas
de Ação artigo 
1º emenda 57 
·Fomentar a 
pesquisa 
científica nos 
Institutos 
Federais e 
Universidades 
sobre 
ecossistemas 
marinhos e 
biomas, 
especificament
e manguezais 
localizados em 
área urbana 
que vem sendo 
alterados pela 
emissão de 
efluentes 
líquidos e 
sólidos.
·Convergir 
conhecimento 
técnico e 
científico para 
aplicar em 
procedimentos 
que auxiliem 
nos casos de 
desequilíbrio 
físico-químico 
de recursos 
hídricos.
Contemplado
no objetivo
específico e na
Linha de Ação
III
41
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
Franciele
Regina
Escorteganha
Laner
2) Propo
sta de emenda
aditiva V. Linhas
de Ação artigo
1º emenda 55.
·Incentivar
políticas
sustentáveis na
sociedade
brasileira,
através do uso
de ecobags,
refis de
produtos,
bicicletas, etc.
·Conscientizar
indústrias da
crise
socioambiental
global para que
adotem
medidas em
grande escala
sustentáveis,
reduzindo ou
substituindo
substâncias
nocivas ao
meio ambiente.
Contemplado
nas Linhas de
Ação e no
Objetivo
Franciele
Regina
Escorteganha
Laner
3) Propo
sta de emenda
aditiva V. Linhas
de Ação artigo
1º emenda 63.
·Formar um 
maior número 
de jovens 
técnicos e 
profissionais de
saneamento.
·Valorizar o 
conhecimento 
técnico 
científico da 
C
42
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
área de 
saneamento, 
com o intuito 
de reduzir a 
incidência de 
patologias e 
impactos 
ambientais, 
enfatizando a 
poluição de 
reservas de 
água doce, 
aquíferos e 
lençóis 
freáticos, que 
compromete a 
segurança 
hídrica nacional
a longo prazo.
·Aplicar o 
conhecimento 
técnico 
científico da 
área de 
saneamento 
para fins de 
controle da 
poluição 
atmosférica, 
hídrica e do 
solo.
X FETAG-BA
Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente,
viabilize cursos
de agroecologia
e capacitações
sobre a
importância do
consumo de
produtos
sustentáveis
para a
juventude rural
e urbana,
visando que os
jovens sejam
multiplicadores
da
C Será 
contemplado 
nas iniciativas 
do Programa.
43
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
sustentabilidad
e ambiental e
econômica no
campo e nas
cidades.
X FETAG-BA
• Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente,
viabilizem
campanhasde
conservação
dos mananciais
e do uso
consciente da
água e do solo.
• Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente,
viabilize
campanhas de
conscientização
e adotem
políticas de
diminuição até
a eliminação do
uso dos
agrotóxicos no
Brasil.
C
TEXTO V
LINHA DE 
AÇÃO
2) Trabalho 
decente e 
sustentável 
para a 
juventude
FETAG-BA
Criação de 
Certificação 
solidária de 
produtos 
orgânicos e 
agroecológicos 
da agricultura 
familiar, na 
perspectiva da 
promoção da 
saúde, 
segurança 
alimentar e 
nutricional, 
com agregação 
de valor à sua 
produção e 
melhoria da 
R
44
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
qualidade de 
vida das 
pessoas.
X FETAG-BA
Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente,
dispõe de
recursos para
divulgação das
experiências
existentes e
exitosas em
agroecologia,
preservação e
sustentabilidad
e ambiental,
realizadas pelos
governos e
sociedades.
C Será 
contemplado 
nas iniciativas 
do Programa.
X FETAG-BA 
Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente, crie
canais de
acesso para a
comercialização
da produção
orgânica e
agroecologica
em todo o país,
nos eventos,
Fóruns
Nacionais e
Internacionais
de Meio
Ambiente,
Esportes,
Turismo,
Compras
Governamentai
s e as diversas
atividades na
área do
desenvolviment
o sustentável e
solidário.
C
45
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
X FETAG-BA 
Que o
Programa
Juventude e
Meio
Ambiente,
fomente, em
parceria com as
entidades de
pesquisa e
extensão rural,
ações
relacionadas às
tecnologias
sociais e de
convivência
com o
semiárido.
R
TEXTO V
LINHA DE 
AÇÃO
3) Direito da 
juventude ao 
território
X Wellington 
Antonio dos 
Santos
Considerando a
importância da 
educação 
ambiental no 
ambiente do 
ensino técnico 
é universitário, 
sugere-se que o
programa 
garanta aos 
jovens o 
transporte 
público gratuito
ou com preço 
diferenciado.
Ressalta-se que 
muitas cidades 
brasileiras não 
possuem 
escolas técnicas
e 
universidades, 
e os jovens 
dessas cidades 
enfrentam 
diversas 
dificuldades 
financeiras para
a continuidade 
na jornada da 
qualificação 
C
46
TEXTO ORIGINAL
(TÍTULO OU
NÚMERO DO
PARÁGRAFO)
ENVIO DA
CONTRIBUIÇÃO
O
RI
G
E
M
E
TE
XT
O DELIBERAÇÃO DO GTI
INTERNET e E-
MAIL
WEB
CONFERÊNCIA
STATUS
C –
contemplado
R - rejeitado
JUSTIFICATIVA
e
OBSERVAÇÕES
profissional.
Considerando a
importância e 
necessidade do 
transporte 
gratuito para a 
juventude, 
peço 
deferimento 
desta proposta.
X FETAG-BA
Que o 
Programa 
Juventude e 
Meio 
Ambiente, 
incentive o 
reflorestament
o de matas 
ciliares, das 
áreas de 
preservação 
permanente e 
de pagamentos 
por serviços 
ambientais para
os agricultores 
familiares e 
comunidades 
tradicionais.
C
TEXTO V
LINHA DE 
AÇÃO
4) Participação 
social da 
juventud
e nas 
políticas 
públicas 
para a 
sustentab
ilidade
47
3. REUNIÕES COM MINISTÉRIOS:
A opção do GT foi pelo aporte de ações já previstas no Plano
Plurianual 2011-2015, dos diferentes ministérios, ao programa. 
Neste sentido, procedeu-se a uma série de reuniões para a
apresentação do Programa Nacional Juventude e Meio Ambiente, aos
diferentes órgãos, com o objetivo de se identificar os programas e ações,
passíveis de serem aportados às linhas de ações do PNJMA. Já foram
realizadas reuniões com os Ministérios da Saúde, do Turismo, do Trabalho e
Emprego, do Desenvolvimento Agrário, da Cultura, Fundação Palmares,
Secretaria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial, Secretaria-Geral
da Presidência da República, além de reuniões internas na Secretaria
Nacional de Juventude, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da
Educação.
A pauta, comum a todas as reuniões, foi a articulação de ações
previstas no PPA para o PNJMA. Segue o calendário realizado:
3.1. Fundação Palmares:
Data: 21/05/2013
Reunião com: Alexandro Reis, Diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-
Brasileiro.
3.2. Ministério da Saúde:
Data: 07/06/2013
Reunião com: Tereza de Lamare, coordenadora da área Técnica de Saúde
do Adolescente e do Juventude.
3.3. Ministério do Trabalho e Emprego:
48
Data: 04/06/2013
Reunião com: Josbertini Clementino, Diretor de Políticas para a Juventude.
Reunião com: Roberto Marinho: Secretário Nacional de Economia solidária
3.4. Ministério do Turismo:
Data: 04/06/2013
Reunião com: Adelino Silva Neto, Coordenador-Geral do Programa Turismo
Sustentável e Infância.
3.5. Ministério do Desenvolvimento Agrário:
Data: 13/06/2013
Reunião com: Ana Carolina Silva, Assessora de Juventude.
3.6. Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial:
Data: 13/06/2013
Reunião com: Bárbara Oliveira, Diretora de Programas da Secretaria de
Políticas para Comunidades Tradicionais. 
3.7. Secretaria Geral da Presidência da República:
Data: 14/06/2013
Reunião com: Daniela Metello, Coordenadora do Comitê Interministerial de
Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis.
3.8. Ministério da Cultura:
49
Data: 17/06/2013
Reunião com: Juana Nunes, Diretora de Educação e Cultura da Secretaria de
Políticas Culturais 
50
4. PROGRAMA NACIONAL JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
Grupo de Trabalho Interministerial de Juventude e Meio Ambiente
GTI Juventude e Meio Ambiente
PROGRAMA NACIONAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
PROPOSTA PÓS CONSULTA PÚBLICA
I INTRODUÇÃO 
Segundo o levantamento da Divisão de Estudos da População da
Organização das Nações Unidas (ONU), no final de outubro de 2011 a população do
planeta Terra atingiu a marca de 7 bilhões de habitantes, sendo 26% de Jovens.
Para a ONU, o número de pessoas entre 14 e 24 anos nunca foi tão grande no
mundo, são mais de 1 bilhão distribuído pelos continentes. Mais da metade da
população mundial tem menos de 25 anos de idade. A maior geração de jovens já
registrada na história do planeta se prepara para passar à idade adulta em um
mundo cada vez mais desigual e competitivo.
No Brasil, segundo o Censo de 2010 há 51.330.569 jovens (15 a 29 anos).
Isso representa ¼ da população brasileira. O desemprego atinge 46,5 % dos jovens.
A ocupação da juventude brasileira está representada pelos seguintes dados: 52,7%
com empregos com carteira assinada, 3,1% empregados estatutários, 13,8%
empregados sem carteira assinada, 13,5% trabalham por conta própria, 0,8% de
empregadores, 2,0% não remunerados, 3,0 % dos trabalhadores na produção para o
próprio consumo. O levantamento constata que 4,0 % dos jovens não têm renda;
37,5% dos jovens de 15 a 29 anos apresentam renda domiciliar per capita inferior
até meio salário mínimo (SM), 27,9% de ½ a 1 SM, 18,9% de 1 a 2 SM, 5,4 % de 2
a 3 SM, 3,6 % de 3 a 5 SM, 2,0% de 5 a 10 SM, 0,5 % de 10 a 20 SM, e apenas 0,2
% com renda acima de 20 SM. 
O aquecimento do planeta nas últimas décadas tem sido extremamente
rápido em comparação com as mudanças climáticas durante os últimos dois
milênios. O reconhecimento da necessidade de integrar as preocupações ambientais
51
às instituições sociais públicas, privadas e ao setor econômico ganhou amplitude na
última década, tanto nacional quanto internacional.Os serviços prestados pelos
ecossistemas no mundo são fundamentais para o desenvolvimento das nações. No
entanto, o esgotamento dos recursos naturais como as florestas, terras agrícolas e
bacias hidrográficas, além dos danos decorrentes de poluentes no ar e na água, os
padrões atuais de produção e consumo têm impactado de maneira negativa na vida
dos jovens de todo o mundo.
É notório o papel central da juventude na transformação dos modelos
socioambientais. A participação das novas gerações na promoção da
sustentabilidade não deve se restringir a um olhar apenas para o futuro. Recai sobre
todos e todas a tarefa inadiável de transformar a dívida que receberam em
benefícios para a atual e as futuras gerações. Mas, é necessário aproximar cada vez
mais os jovens da construção e implementação de políticas públicas, ressaltando
todas as suas prioridades e contribuições no debate sobre sustentabilidade. As
experiências observadas nas redes de juventude de todo o país demonstram a
importância do envolvimento deste segmento da sociedade na busca de novos
caminhos para o desenvolvimento sustentável.
A Agenda 21 Global, acordada e assinada por mais de 170 países, traz a
temática juventude em 17 de seus 40 capítulos e estabelece as diretrizes, objetivos
e atividades a serem seguidas pelos países signatários, incluindo o Brasil, colocando
na pauta dos governos a necessidade de melhorias nas condições de vida deste
segmento da população, bem como a relevância do diálogo entre gestão
governamental e juventude. Em seus capítulos, aponta os jovens como camada
importante da população mundial, seja por sua situação de vulnerabilidade social,
com menos proteção e atenção da sociedade e menos oportunidades de formação e
estruturação social; seja por seu papel de destaque como agente promotor da
sustentabilidade, geração estratégica para a transformação socioambiental.
A participação da juventude no processo de mobilização para a Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012, foi
fundamental para a articulação de uma agenda de juventude para sociedades
sustentáveis, combinando políticas de promoção da autonomia e emancipação dos
jovens e uma nova governança mundial pela sustentabilidade. Dentre as propostas
apresentadas pelos jovens brasileiros está a reivindicação para que sejam
52
asseguradas políticas públicas de juventude que atendam às reais demandas da
população.
II JUSTIFICATIVA
Vivemos em uma crise civilizatória. Se por um lado vemos o modelo de
desenvolvimento atual, caracterizado como predatório, injusto e excludente levando
a escassez dos recursos naturais, por outro temos o desafio de implementar o
paradigma da sustentabilidade que consiste em garantir um desenvolvimento
ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável,
incorporando questões relativas a ética, política e cultura.
Este modelo sustentável, para ser alcançado, exige profundas transformações
nos sistemas de gestão e concepção das políticas, visando estratégias que
busquem garantir condições de governabilidade compatíveis com um projeto global
de sustentabilidade. Os jovens desse novo século, que vivem em um mundo que
conjuga um acelerado processo de globalização e múltiplas desigualdades sociais,
compartilham uma experiência geracional historicamente inédita. A mudança
socioambiental que irá garantir a vida das gerações futuras depende de mudanças
de atitude de toda a sociedade e em especial da juventude.
O Programa deverá articular, integrar, desenvolver, executar e potencializar
ações de formação de jovens, incorporando conteúdos e metodologias que
promovam a reflexão, a instrumentalização e a ação para o enfrentamento individual
e coletivo da crise socioambiental global, considerando o jovem, em especial as
jovens mulheres, como sujeito de direitos específicos e singulares que demanda
políticas públicas do Estado para se desenvolver plenamente.
III CONTEXTUALIZAÇÃO
O Ministério da Educação e o Ministério do Meio Ambiente, a partir de 2003,
realizaram três edições da Conferência Nacional Infanto-Juvenil que transformaram
milhares de escolas de todo País em espaços de mobilização, promovendo o debate
entre professores, estudantes e comunidades. Essa iniciativa formou jovens em
todas as Unidades Federativas do Brasil que deram origem aos Coletivos Jovens de
Meio Ambiente. Em 2010 essa tecnologia social foi compartilhada pelo governo
53
brasileiro, com 56 países por meio do processo da Conferência Internacional
Infantojuvenil – Vamos Cuidar do Planeta que envolveu e formou adolescentes e
jovens de todo o mundo.
No período de 2003 a 2010 os movimentos de juventude e meio ambiente
realizaram cinco edições do Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente
apoiados pelos Ministérios da Educação e Meio Ambiente e a Secretaria Nacional de
Juventude. Esses encontros se consolidam como espaço de formação, articulação e
fortalecimento dos movimentos de juventude na perspectiva de convergir esforços
na perspectiva da sustentabilidade.
Em fevereiro de 2005, o Presidente da República, assinou a Lei nº 11.129, de
30 de junho de 2005, instituindo a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ),
vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República. A Secretaria é
responsável pela articulação e integração de programas e projetos, em âmbito
federal, destinados aos jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos. 
A mesma lei que instituiu a Secretaria Nacional de Juventude criou o Conselho
Nacional de Juventude (Conjuve), composto por 60 membros, sendo 20 do governo
federal e 40 da sociedade civil.
A 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, coordenada
pela Secretaria Nacional de Juventude e pelo Conselho Nacional de Juventude, foi
realizada em Brasília nos dias 27 a 30 de abril de 2008. O tema meio ambiente foi a
4ª prioridade em um rol de 22 definidas pela plenária da Conferência. A ação
prioritária foi “Criar uma Política Nacional de Juventude e Meio Ambiente que inclua
o Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente, institucionalizado no PPA
(Plano Plurianual), com a participação dos jovens nos processos de construção,
execução, avaliação e decisão, bem como da Agenda 21 da juventude que fortaleça
os movimentos juvenis no enfrentamento da grave crise ambiental, global e
planetária, com a construção de sociedades sustentáveis”.
O tema Juventude também foi o foco de três deliberações na plenária final da
III Conferência Nacional do Meio Ambiente, realizada em 2008, Deliberações 33, 83
e 87 do Eixo Temático IV: Educação e Cidadania Ambiental:
54
“33. Ampliar e fortalecer o Programa 'Vamos Cuidar do Brasil
com as Escolas' e implantar o 'Programa Juventude e Meio
Ambiente' nas comunidades escolares, além das tradicionais e
indígenas para a formação de público infanto-juvenil para a
compreensão e construção de sociedades sustentáveis.”
“83. Garantir nas Secretarias estaduais e municipais de
educação em suas respectivas redes de ensino, a formatação
do apoio pedagógico e financeiro, cumprindo o dispositivo na Lei
9.795/99, conforme o artigo 4º e todos os seus incisos, art. 17,
inciso III, na formação de educadores ambientais populares, por
meio da implementação do Programa Nacional de Juventude e
Meio Ambiente e do fortalecimento e ampliação do Programa de
Coletivos Educadores, os Coletivos Jovens de Meio Ambiente e
Com-Vidas (círculos de aprendizagem participativa sobre meio
ambiente e qualidade de vida nas escolas e comunidades), e
Agenda 21 Escolar, bem como a outros grupos, coletivos e
organizações sociais, das instituições de ensino na comunidade,
em todo o tecido social,para que sinergizem as ações das
instituições de uma base territorial.”
“87. Incentivar, garantir e dar condições à ampla participação
dos(as) jovens na construção, execução, avaliação e decisão
das políticas de meio ambiente, com a implementação do
Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente,
institucionalizado no PPA, bem como da Agenda 21 da
Juventude, com a participação em colegiados e conferências,
Comitês Gestores ou Conselhos da Juventude.”
Na 2ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em dezembro de 2011,
merece destaque a Proposta 4 do Eixo 2:
“Fortalecer a política nacional de juventude e meio ambiente e
criar o programa nacional de juventude e meio ambiente,
intersetorializado e institucionalizado no PPA (Plano Plurianual),
na LOA (Lei de Orçamento Anual) na LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias), bem como a agenda 21 da juventude, de modo
55
a fortalecer os movimentos juvenis e a agenda 21 brasileira no
enfrentamento das graves crises ambientais, com a participação
das juventudes nos processos de construção, execução,
avaliação e decisão, sustentada por pesquisas periódicas.”
A realização de todo esse processo legítimo e qualificado de mobilização deu
origem aos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, hoje em número de 400,
aproximadamente. Esses coletivos são grupos informais de jovens e organizações
juvenis existentes em todos os estados e diversos municípios brasileiros que se
articulam em Rede mobilizados em torno da temática socioambiental.
Contando hoje com 4.600 Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida,
a COM-VIDA foi criada a partir da realização da primeira Conferência Nacional
Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em 2003 se traduz numa nova forma de
organização, um espaço permanente e dinâmico, integrado com a comunidade
escolar, onde se constrói a Agenda 21 na escola.
Foi criado, em setembro de 2012, o Grupo de Trabalho Interministerial de
Juventude e Meio Ambiente, coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude da
Secretaria Geral da Presidência da República, e composto ainda pelo Ministério da
Educação e pelo Ministério do Meio Ambiente.
O GTI Juventude e Meio Ambiente tem como princípios orientadores a
participação juvenil em todas as suas etapas e atividades; o respeito às diferentes
formas organizativas juvenis; e o diálogo, cooperação e colaboração intergeracional
na condução de suas atividades, cujos objetivos foram definir as bases conceituais e
metodológicas e planejar a criação da Política e do Programa Nacional de Juventude
e Meio Ambiente.
Atividades e cronograma das ações de Juventude e Meio Ambiente no Brasil 
56
2003 - I Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente: Contou com a
participação de 6 jovens de cada unidade da federação, para trocar
experiências sobre o processo de organização das conferências estaduais
infanto-juvenil do meio ambiente. Nesse encontro foi criada a REJUMA, Rede
de Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade;
I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, com a criação dos
Conselhos Jovens com assento nas Comissões Organizadoras das etapas
Estaduais - COE; 
2004 - Conselhos Jovens criados a partir da I Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio
Ambiente permanecem como espaços de articulação juvenil, passando a ser
chamados de Coletivos Jovens;
2005 - II Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente;
Criação do Programa Juventude e Meio Ambiente – fase 1 (2005/2006) no
Ministério da Educação;
2006 - II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente;
2007 - III Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente;
2008 - I Conferência Nacional de Políticas Públicas para Juventude;
2009 - III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Ambiente;
IV Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente;
2010 - V Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente;
2011 - II Conferência Nacional de Políticas Públicas para Juventude;
2012 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável –
Rio+20
Criação do Grupo de Trabalho Interministerial de Juventude e Meio Ambiente
e do Grupo de Trabalho de Juventude e Meio Ambiente do Conselho Nacional
de Juventude;
57
IV OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o Objetivo Geral
Elaborar, articular, executar e fortalecer ações governamentais e não
governamentais de juventude e meio ambiente, visando garantir os direitos da
juventude brasileira em sua diversidade, como segmento estratégico no processo de
construção e consolidação de sociedades sustentáveis e garantindo as condições
para o enfrentamento à crise socioambiental, que atinge desigualmente os diversos
grupos sociais.
o Objetivos Específicos
o Incentivar e promover estudos, pesquisas e extensão nos institutos
federais e universidades sobre juventude e meio ambiente,
sustentabilidade e desenvolvimento sustentável;
o Apoiar a produção acadêmica da juventude para as temáticas ambientais;
o Estimular e promover processos sustentáveis de produção e práticas de
consumo consciente e sustentável;
o Valorizar, disseminar e preservar saberes e conhecimentos dos povos e
comunidade tradicionais com o apoio de políticas públicas específicas
para os jovens dessas populações;
o Promover a formação do jovem e de jovens lideranças para a
sustentabilidade socioambiental e apoiar a formação de jovens
educadores ambientais;
o Fomentar a produção de materiais de referência e didáticos que articulem
o diálogo entre conhecimentos científicos e tradicionais relacionados a
temática juventude e meio ambiente;
o Estimular e apoiar a produção de conteúdo social, político, cultural e
educativo dos jovens e fortalecer processos de educomunicação;
58
o Apoiar iniciativas sustentáveis de produção e geração de renda para a
juventude por meio da economia popular e solidária, cooperativismo e
associativismo;
o Fortalecer as ações de saúde e segurança no trabalho para a juventude;
o Capacitar para o trabalho com resíduos sólidos, garantindo condições de
trabalho decente e permanência na vida escolar, acadêmica e
profissionalizante para os jovens catadores;
o Apoiar a implementação da gestão adequada, sustentável e territorial dos
resíduos sólidos, de bacias hidrográficas, aquíferos e ecossistemas
costeiros e da biodiversidade com a participação da juventude;
o Garantir condições de trabalho decente no campo e condições de
segurança adequada no manuseio de agrotóxicos;
o Fomentar a sustentabilidade socioambiental da agricultura familiar
favorecendo a transição de base agroecológica, a permanência, a
mobilidade e a inclusão digital da juventude no meio rural;
o Fomentar o turismo ecológico e o turismo étnico em base comunitária com
a participação da juventude;
o Apoiar iniciativas de juventude para a promoção da segurança e soberania
alimentar e nutricional;
o Inibir e restringir o uso de agrotóxicos e sementes transgênicas e estimular
a participação da juventude nas questões relativas à biossegurança,
visando progressivamente alcançar territórios ambientalmente saudáveis;
o Incentivar a democratização do acesso a terra e as políticas de reforma
agrária para a juventude rural;
o Estimular a implementação e o uso de energia vinda de fontes renováveis
e sustentáveis que não impactem negativamente as comunidades;
o Garantir a participação das juventudes na implementação de políticas de
prevenção e mitigação dos desastres naturais e de convivência com os
biomas e seus ciclos;
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o Fomentar a participação da juventude das comunidades diretamente
atingidas por empreendimentos em processos de licenciamento ambiental;o Garantir o controle social e a participação qualificada da juventude nos
conselhos e colegiados da área ambiental e de gestão territorial;
o Estimular e fortalecer os movimentos juvenis de meio ambiente e
organizações socioambientais por eles desenvolvidas;
o Fomentar a participação da juventude em fóruns e espaços de cooperação
internacional pelo meio ambiente e sustentabilidade em especial a
cooperação Sul-Sul;
o Promover ações de educação de jovens no processo de gestão ambiental
pública;
o Apoiar e fomentar a criação de programas de juventude e meio ambiente
nos níveis estadual e municipal;
V LINHAS DE AÇÃO
1) Educação ambiental, formação e produção do conhecimento
Esta linha de Ação do Programa deverá se basear nos princípios
estabelecidos pela Política Nacional de Educação Ambiental. Fundamentadas na
educação integral, e numa educação ambiental crítica e emancipatória, a ações de
formação do Programa visam desenvolver, executar e potencializar iniciativas de
formação de jovens, incorporando conteúdos e metodologias que promovam a
reflexão, a instrumentalização e a ação individual e coletiva para o enfrentamento da
crise socioambiental global.
A educação ambiental é uma das dimensões da educação caracterizada pela
prática pedagógica intencional, que visa à construção de conhecimentos, ao
desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais; ao cuidado com a
comunidade, a justiça e a equidade socioambiental; a proteção do meio ambiente
natural e construído; e a promoção da responsabilidade cidadã por meio da
reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza. Deve
adotar abordagens que considerem a interface entre a natureza, a sociocultura, a
produção, o trabalho, o consumo, superando as concepções despolitizadas,
60
acríticas, ingênuas e naturalistas ainda muito presentes na prática pedagógica das
instituições de ensino formais e não-formais.
No âmbito da educação formal, o programa deve assegurar e fortalecer as
Conferências Nacionais Infantojuvenis pelo Meio Ambiente e a formação de Com-
Vida nas escolas, seguindo os princípios: “jovem mobiliza jovem, jovem educa jovem
e uma geração aprende com a outra”. O programa deve fomentar a participação da
juventude na constituição de Espaços Educadores Sustentáveis, tanto nas escolas
quanto nas universidades, contribuindo para a transição dessas instituições rumo à
sustentabilidade socioambiental, em diálogo com as comunidades do entorno. Isso
se dá na construção de conhecimento e de ações que fortaleçam a gestão
participativa e democrática, adequações sustentáveis nos espaços físicos e a
implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental
(Resolução CNE/MEC n° 02, de 15/06/2012).
Os estudos e pesquisas em educação ambiental na perspectiva da
juventude têm como principal objetivo produzir conhecimentos sobre os processos
educativos e conhecimentos pedagógicos para a consolidação da dimensão
ambiental na educação a partir da realidade, das visões e das experiências da
juventude brasileira. A finalidade básica desses estudos e pesquisas reside na
produção ou consolidação de conhecimento sobre a relação da juventude com o
meio ambiente a partir de fundamentação teórica, que considere as inovações
metodológicas participativas e cooperativas que vêm se consolidando ao longo dos
últimos anos no Brasil e no mundo.
A extensão universitária na temática da educação ambiental para a
juventude receberá incentivo junto à pesquisa e ao ensino. Enquanto o ensino trata
de ministrar o conhecimento formal ou curricular, a extensão como uma das funções
sociais de uma universidade, deverá atuar por meio de um conjunto de ações
dirigidas à sociedade, indissociavelmente vinculadas ao ensino e à pesquisa, com a
finalidade de promover o desenvolvimento do bem-estar físico, espiritual e social, a
garantia dos valores democráticos de igualdade de direitos e de participação, o
respeito à pessoa e à sustentabilidade das intervenções no ambiente.
A garantia de direitos e participação da juventude deverá também estar
assegurada na busca de alternativas que reduzam as pressões sobre o meio
ambiente. O Programa deverá conceber e por em prática instrumentos de
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educomunicação para formar, sensibilizar, mobilizar e engajar a juventude, visando a
adoção de novas práticas que estimulem processos e padrões de produção e
consumo mais sustentáveis.
Nessa perspectiva o Programa deverá incentivar ações de formação
socioambiental voltadas para o conhecimento e a proteção das práticas dos povos e
comunidades tradicionais e o reconhecimento da garantia dos seus direitos
territoriais, sociais, ambientais, econômicos, religiosos e culturais, com respeito e
valorização da sua identidade, suas formas de organização e modos de distribuição
e consumo da produção. Além de desenvolver ações de socialização desse
conhecimento junto à juventude desses povos por meio dos diversos meios
disponíveis visando subsidiar projetos e ações na perspectiva da sustentabilidade.
Ainda no processo de formação socioambiental do jovem, no caso específico
do meio rural, as práticas em bases agroecológicas devem ser consideradas
como alternativas viáveis para a agricultura familiar frente ao modelo convencional
de produção. O desenvolvimento e manutenção de unidades de produção
agroecológica dependem, em parte, da adaptação e transferência de conhecimentos
e de bases tecnológicas apropriadas, bem como da capacitação e organização dos
agricultores, de forma a assegurar a sustentação destas unidades no espaço e no
tempo. Além disso, a agricultura baseada em práticas e processos agroecológicos
pode auxiliar o desenvolvimento rural, principalmente de comunidades de
agricultores familiares, em decorrência da baixa dependência por insumos externos,
pela alta conservação ambiental que proporciona e pelo aumento de valor agregado
ao produto com consequente aumento de renda do agricultor.
Com a crescente necessidade de fortalecimento e qualificação da agricultura
familiar, o apoio e o investimento para a melhoria e ampliação da estrutura de
escolas rurais são fundamentais, considerando que o meio rural apresenta os mais
baixos índices de escolaridade de toda a sociedade. A atuação do Programa na
perspectiva da superação das desigualdades sociais com a garantia da opção de
vida, trabalho e renda no meio rural para a juventude como um direito, estará
fundamentado no Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF)
que busca suprir a necessidade de formação, capacitação, comunicação e
mobilização social dos sujeitos na agricultura familiar.
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No que diz respeito a formação socioambiental do jovem em saúde
ambiental o Programa deverá fortalecer a criação de nova perspectiva de
identificação e caracterização de fatores de risco para a saúde, que foram originados
no ambiente, revelando novas maneiras de planejar ações de saneamento
ambiental, controle da qualidade do ar, vigilância sanitária e de serviços de saúde,
bem como o monitoramento dos fatores socioambientais que impactam a saúde do
trabalhador. As ações de formação devem valorizar o conhecimento técnico
científico da área de saneamento, com o intuito de reduzir a incidência de patologias
e a poluição do solo e das águas, visando garantir a segurança hídrica.
O Programa deverá incentivar e fomentar a produção de materiais de
referência e didáticos como instrumento das

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