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11_Atos Unilaterais

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DIREITO CIVIL
ATOS UNILATERAIS
Livro Eletrônico
DICLER FORESTIERI
Ex-Auditor-Fiscal do Estado da Paraíba, Ex-
Auditor-Fiscal de Tributos do Município de São 
Paulo e atual Conselheiro Substituto do TCM-RJ 
(aprovado em 2º lugar). Também foi aprovado 
nos concursos de Auditor-Fiscal do Estado do Rio 
Grande do Sul e Conselheiro Substituto do TCE-
AM. Ministra aulas das disciplinas Direito Civil, 
Direito Penal e Legislação Tributária Municipal.
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Atos Unilaterais
Prof. Dicler Forestieri
Atos Unilaterais ..........................................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Promessa de Recompensa ........................................................................4
3. Gestão de Negócios .................................................................................8
4. Pagamento Indevido .............................................................................12
Questões de concurso ...............................................................................16
Gabarito ..................................................................................................29
Gabarito Comentado .................................................................................30
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Atos Unilaterais
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ATOS UNILATERAIS
1. Introdução
Nas palavras da professora Maria Helena Diniz, “a declaração unilateral de von-
tade é uma das fontes das obrigações resultantes da vontade de uma só pessoa, 
formando-se a partir do instante em que o agente se manifesta com a intenção de 
se obrigar, independentemente da existência ou não de uma relação creditória, que 
poderá surgir posteriormente”.
O contexto está relacionado ao fato de alguém que se obriga sozinho, sem ha-
ver um contrato.
Os atos unilaterais são divididos em quatro categorias:
•	 a promessa de recompensa;
•	 a gestão de negócios;
•	 o pagamento indevido; e
•	 o enriquecimento sem causa.
Nos tópicos a seguir, trataremos de cada um isoladamente.
2. Promessa de Recompensa
Abordada nos arts. 854 a 860 do Código Civil, a promessa de recompensa se 
caracteriza por declarações feitas mediante anúncios, divulgados publicamente, 
se comprometendo a recompensar ou gratificar aquele que preencha condição ou 
pratique determinado ato.
Um exemplo prático é a promessa de recompensa para aquele que devolver 
uma carteira perdida ou que achar um cachorro perdido.
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Art. 854. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou grati-
ficar, a quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação 
de cumprir o prometido.
Para que a promessa de recompensa adquira obrigatoriedade e se configure, 
é preciso satisfazer as seguintes pretensões:
•	 haver um anúncio com notória publicidade;
•	 o apontamento da condição a ser preenchida ou a realização de serviço (qual-
quer obrigação licita que constitua ato legal); e
•	 a indicação da recompensa ou gratificação.
Veja um exemplo:
Art. 855. Quem quer que, nos termos do artigo antecedente, fizer o serviço, ou satisfi-
zer a condição, ainda que não pelo interesse da promessa, poderá exigir a recom-
pensa estipulada.
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Imagine que um amigo da família que perdeu o cachorro, sem saber da promes-
sa de recompensa, encontre o animal e o devolva para o dono. Essa pessoa terá 
direito à gratificação?
Sim. Essa pessoa terá direito à recompensa, pois agiu conforme os ditames 
da boa-fé. Também terá direito aos valores gastos com o cumprimento da tarefa, 
como, por exemplo, as despesas feitas para a alimentação do animal, cuidados 
veterinários e transporte.
Art. 856. Antes de prestado o serviço ou preenchida a condição, pode o promitente re-
vogar a promessa, contanto que o faça com a mesma publicidade; se houver assinado 
prazo à execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbítrio de retirar, durante 
ele, a oferta.
Parágrafo único. O candidato de boa-fé, que houver feito despesas, terá direito a reembolso.
A revogação da promessa de recompensa é possível antes de prestado o ser-
viço ou preenchida a condição e desde que seja feita com a mesma publicidade 
da declaração.
Se algum candidato, de boa-fé, tiver feito despesas, terá direito a reembolso 
quanto a tais valores. Discute-se se haverá direito à recompensa se o candidato 
tiver executado a tarefa a contento, não sabendo da revogação da estipulação.
Art. 857. Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivíduo, 
terá direito à recompensa o que primeiro o executou.
Art. 858. Sendo simultânea a execução, a cada um tocará quinhão igual na recompen-
sa; se esta não for divisível, conferir-se-á por sorteio, e o que obtiver a coisa dará ao 
outro o valor de seu quinhão.
No caso da execução conjunta, sendo o ato contemplado na promessa pratica-
do por mais de um indivíduo, terá direito à recompensa o que primeiro o execu-
tou. Entretanto, sendo simultânea a execução, a cada um tocará quinhão igual na 
recompensa, caso seja possível a divisão. Se a estipulação tiver como objeto um 
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bem indivisível, deverá ser realizado um sorteio. Aquele que obtiver a coisa (ven-
cedor) dará ao outro o valor correspondente ao seu quinhão. Esse sorteio deverá 
ser realizado dentro das regras legais, da razoabilidade e do bom senso (mais uma 
aplicação da eticidade, da boa-fé objetiva).
Art. 859. Nos concursos que se abrirem com promessa pública de recompensa, é con-
dição essencial, para valerem, a fixação de um prazo, observadas também as disposi-
ções dos parágrafos seguintes.
§ 1º A decisão da pessoa nomeada, nos anúncios, como juiz, obriga os interessados.
§ 2º Em falta de pessoa designada para julgar o mérito dos trabalhos que se apresen-
tarem, entender-se-á que o promitente se reservou essa função.
§ 3º Se os trabalhos tiverem mérito igual, proceder-se-á de acordo com os arts. 857 e 858.
Nos concursos (ex.: dar um notebookpara quem fizer a melhor monografia so-
bre determinado tema) é comum a nomeação de um juiz (ou árbitro), que avaliará 
os trabalhos. A decisão dessa pessoa nomeada, nos anúncios, como juiz, obriga 
os interessados. Na falta de um juiz, entende-se que o promitente selecionará o 
melhor trabalho.
Se os trabalhos tiverem mérito igual, proceder-se-á de acordo com as regras 
vistas para a promessa de recompensa: anterioridade, divisão e sorteio.
Art. 860. As obras premiadas, nos concursos de que trata o artigo antecedente, só 
ficarão pertencendo ao promitente, se assim for estipulado na publicação da promessa.
Para exemplificar o art. 860 do CC, em concursos de monografias jurídicas os 
trabalhos pertencem aos seus autores, em geral, aplicando-se as regras de prote-
ção previstas na Lei de Direitos Autorais. Porém, é possível convencionar que os 
direitos patrimoniais de exploração da obra premiada passarão a pertencer àquele 
que idealizou o concurso.
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3. Gestão de Negócios
Na gestão de negócios há uma atuação sem poderes, uma hipótese em que a 
parte atua sem ter recebido expressamente a incumbência.
Trata-se de um quase contrato. O gestor, que age sem mandato, fica diretamen-
te responsável perante o dono do negócio e terceiros com quem contratou. A ges-
tão, pela ausência de orientação dada pelo dono, não tem natureza contratual, 
pois está ausente o prévio acordo de vontades. Dessa forma, poderá a gestão ser 
provada de qualquer modo, eis que se trata de negócio jurídico informal.
Para exemplificar, imagine que a casa de seu vizinho, enquanto ele viaja pela 
Antártida, pegue fogo. Como o imóvel se encontra vazio, após o fogo ser apagado, 
você passa a gerenciar um reparo mínimo do imóvel até os seus vizinhos voltarem.
Art. 861. Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestão de negócio 
alheio, dirigi-lo-á segundo o interesse e a vontade presumível de seu dono, ficando res-
ponsável a este e às pessoas com que tratar.
A posição do gestor é delicada, pois, além de não ter direito a qualquer remune-
ração pela atuação, deve agir da mesma forma que o dono do negócio agiria, sob 
pena de responsabilização civil.
Art. 862. Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interes-
sado, responderá o gestor até pelos casos fortuitos, não provando que teriam sobrevin-
do, ainda quando se houvesse abatido.
Tendo em vista que, na gestão de negócios, não há autorização do dono do ne-
gócio para o gestor agir. Sendo assim, se a gestão for presumivelmente contrária 
aos interesses do dono do negócio, responderá o gestor por caso fortuito e por 
força maior.
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Art. 863. No caso do artigo antecedente, se os prejuízos da gestão excederem o seu 
proveito, poderá o dono do negócio exigir que o gestor restitua as coisas ao estado an-
terior, ou o indenize da diferença.
Havendo uma má gestão (prejuízos maiores que os benefícios), poderá o dono 
do negócio exigir que o gestor restitua as coisas ao estado anterior, ou o indenize 
da diferença.
Art. 864. Tanto que se possa, comunicará o gestor ao dono do negócio a gestão que 
assumiu, aguardando-lhe a resposta, se da espera não resultar perigo.
Tendo em conta o princípio da boa-fé objetiva, que valoriza o dever anexo de 
informação, deverá o gestor do negócio, assim que possível, comunicar, ao dono, 
a sua atuação.
Art. 865. Enquanto o dono não providenciar, velará o gestor pelo negócio, até o levar a 
cabo, esperando, se aquele falecer durante a gestão, as instruções dos herdeiros, sem 
se descuidar, entretanto, das medidas que o caso reclame.
Falecendo o dono do negócio, as instruções devem ser prestadas aos seus 
herdeiros.
Art. 866. O gestor envidará toda sua diligência habitual na administração do negócio, 
ressarcindo ao dono o prejuízo resultante de qualquer culpa na gestão.
Percebe-se que, em regra, o gestor somente pode ser responsabilizado se tiver 
agido com culpa, havendo responsabilidade subjetiva.
Art. 867. Se o gestor se fizer substituir por outrem, responderá pelas faltas do subs-
tituto, ainda que seja pessoa idônea, sem prejuízo da ação que a ele, ou ao dono do 
negócio, contra ela possa caber.
Parágrafo único. Havendo mais de um gestor, solidária será a sua responsabilidade.
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O gestor responde pelos atos de pessoa que ele se fizer substituir. Além disso, 
há responsabilidade solidária se houver mais de um gestor.
Art. 868. O gestor responde pelo caso fortuito quando fizer operações arriscadas, ain-
da que o dono costumasse fazê-las, ou quando preterir interesse deste em proveito de 
interesses seus.
Parágrafo único. Querendo o dono aproveitar-se da gestão, será obrigado a indenizar 
o gestor das despesas necessárias, que tiver feito, e dos prejuízos, que por motivo da 
gestão, houver sofrido.
Art. 869. Se o negócio for utilmente administrado, cumprirá ao dono as obrigações 
contraídas em seu nome, reembolsando ao gestor as despesas necessárias ou úteis que 
houver feito, com os juros legais, desde o desembolso, respondendo ainda pelos preju-
ízos que este houver sofrido por causa da gestão.
§ 1º A utilidade, ou necessidade, da despesa, apreciar-se-á não pelo resultado obtido, 
mas segundo as circunstâncias da ocasião em que se fizerem.
§ 2º Vigora o disposto neste artigo, ainda quando o gestor, em erro quanto ao dono do 
negócio, der a outra pessoa as contas da gestão.
Art. 870. Aplica-se a disposição do artigo antecedente, quando a gestão se proponha 
a acudir a prejuízos iminentes, ou redunde em proveito do dono do negócio ou da coi-
sa; mas a indenização ao gestor não excederá, em importância, as vantagens obtidas 
com a gestão.
Art. 874. Se o dono do negócio, ou da coisa, desaprovar a gestão, considerando-a con-
trária aos seus interesses, vigorará o disposto nos arts. 862 e 863, salvo o estabelecido 
nos arts. 869 e 870.
Quando o dono do negócio retornar, duas opções surgem:
•	 o dono do negócio concorda com a atuação do gestor. O dono do negócio de-
verá ratificar a gestão convertendo-se a atuação do gestor em mandato;
•	 o dono do negócio desaprova a atuação do gestor. O dono do negócio poderá 
pleitear perdas e danos havendo, em regra, responsabilidade subjetiva. Em ca-
sos tais, responderá o gestor por caso fortuito quando fizer manobras arriscadas, 
ainda que o dono costumasse fazê-las ou quando preterir interesses próprios.
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Entretanto, o dono somente poderá recusar a ratificação se provar que a atua-
ção não foi realizada de acordo com os seus interesses diretos.
Art. 871. Quando alguém, na ausência do indivíduo obrigado a alimentos, por ele os 
prestar a quem se devem, poder-lhes-á reaver do devedor a importância, ainda que 
este não ratifique o ato.
Essa previsão, decorrente da boa-fé objetiva, foi feita em prol da dignidade da 
pessoa humana e dos direitos existenciais da personalidade.
Art. 872. Nas despesas do enterro, proporcionadas aos usos locais e à condição do 
falecido, feitas por terceiro, podem ser cobradas da pessoa que teria a obrigação de 
alimentar a que veio a falecer, ainda mesmo que esta não tenha deixado bens.
Parágrafo único. Cessa o disposto neste artigo e no antecedente, em se provando que o 
gestor fez essas despesas com o simples intento de bem-fazer.
As despesas com enterro, desde que não fique caracterizado um ato de li-
beralidade, podem ser cobradas da pessoa que teria a obrigação de alimentar a 
quem faleceu.
Art. 873. A ratificação pura e simples do dono do negócio retroage ao dia do começo da 
gestão, e produz todos os efeitos do mandato.
A ratificação da gestão produz efeitos ex tunc.
Art. 875. Se os negócios alheios forem conexos ao do gestor, de tal arte que se não 
possam gerir separadamente, haver-se-á o gestor por sócio daquele cujos interesses 
agenciar de envolta com os seus.
Parágrafo único. No caso deste artigo, aquele em cujo benefício interveio o gestor só é 
obrigado na razão das vantagens que lograr.
Por fim, há o art. 875 do CC que trata das situações em que o negócio do gestor 
e o negócio do dono são conexos, ou seja, possuem similaridade.
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4. Pagamento Indevido
Podemos afirmar que o enriquecimento sem causa é gênero do qual o pagamen-
to indevido é espécie, ou seja, havendo o pagamento indevido, significa que a outra 
pessoa teve um enriquecimento sem causa.
Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obri-
gação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição.
Dessa forma, quem paga indevidamente pode pedir a restituição àquele que 
recebeu, desde que prove que pagou por erro.
Art. 877. Àquele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de tê-lo feito 
por erro.
Na hipótese, é cabível a ação de repetição do indébito. Entretanto, devemos 
mencionar a Súmula n. 322 do STJ:
Súmula n. 322 do STJ
Para a repetição de indébito, nos contratos de abertura de crédito em conta-corrente, 
não se exige a prova do erro.
A súmula se fundamenta na presunção de boa-fé objetiva do consumidor e no 
princípio do protecionismo, não havendo contra ele o ônus da prova.
Art. 878. Aos frutos, acessões, benfeitorias e deteriorações sobrevindas à coisa dada 
em pagamento indevido, aplica-se o disposto neste Código sobre o possuidor de boa-fé 
ou de má-fé, conforme o caso.
Se alguém recebe um imóvel alheio, de boa-fé, terá direito aos frutos colhidos 
na vigência da permanência do imóvel. Haverá direito também de retenção e inde-
nização quanto às benfeitorias necessárias e úteis.
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Art. 879. Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé, 
por título oneroso, responde somente pela quantia recebida; mas, se agiu de má-fé, 
além do valor do imóvel, responde por perdas e danos.
Parágrafo único. Se o imóvel foi alienado por título gratuito, ou se, alienado por título 
oneroso, o terceiro adquirente agiu de má-fé, cabe ao que pagou por erro o direito de 
reivindicação.
Em relação ao imóvel, o Código Civil apresenta regras específicas no art. 879.
Art. 880. Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como 
parte de dívida verdadeira, inutilizou o título, deixou prescrever a pretensão ou abriu 
mão das garantias que asseguravam seu direito; mas aquele que pagou dispõe de ação 
regressiva contra o verdadeiro devedor e seu fiador.
Ocorre essa hipótese quando determinada pessoa, não sendo devedora, paga 
ao credor de uma obrigação verdadeira, recebendo este (o credor), de boa-fé, 
como se aquele que paga fosse o verdadeiro devedor.
Dessa forma, não terá quem recebeu a obrigação de restituir (repetir o in-
débito) se tiver inutilizado o título representativo da dívida, deixou prescrever a 
pretensão ou se abriu mão de garantias que asseguravam seu direito (hipotecas, 
penhores, fianças etc.).
Art. 881. Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigação de 
fazer ou para eximir-se da obrigação de não fazer, aquele que recebeu a prestação fica 
na obrigação de indenizar o que a cumpriu, na medida do lucro obtido.
No art. 881 do CC, está prevista a regra para o caso de cumprimento indevido 
de obrigação de fazer ou não fazer.
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir 
obrigação judicialmente inexigível.
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São excluídas da regra do pagamento indevido as dívidas prescritas, o adim-
plemento de todas as obrigações naturais (ex.: dívida de aposta) ou mesmo mera-
mente morais (ex.: doação de alimentos para caridade).
Art. 883. Não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, 
imoral, ou proibido por lei.
Parágrafo único. No caso deste artigo, o que se deu reverterá em favor de estabeleci-
mento local de beneficência, a critério do juiz.
Imagine que alguém contrate um matador de aluguel e lhe pague R$ 100.000,00 
por um assassinato. Caso o assassinato não ocorra, é possível pedir o valor de volta?
Obviamente que a resposta é negativa.
5. Enriquecimento sem Causa
O enriquecimento será considerado sem causa toda vez que não tiver como ori-
gem uma causa que seja amparada pela norma jurídica ou pela vontade dos agentes.
Nesse contexto, cabe citarmos o Enunciado n. 35 da I Jornada de Direito Civil 
do CJF:
Enunciado n. 35 da I Jornada de Direito Civil do CJF
A expressão “se enriquecer à custa de outrem” do art. 884 do novo Código Civil não 
significa, necessariamente, que deverá haver empobrecimento.
Cabe mencionar que a doutrina moderna entende não haver necessidade do 
empobrecimento de outrem para se caracterizar o enriquecimento.
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a rece-
beu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo 
valor do bem na época em que foi exigido.
Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique 
o enriquecimento,mas também se esta deixou de existir.
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Como exemplo, pode ser criada uma lei revogando a possibilidade de cobrança 
de uma taxa. A partir do momento dessa revogação, o valor não pode mais ser co-
brado, caso contrário, haverá uma conduta visando o enriquecimento sem causa, 
tornando possível a restituição.
Art. 886. Não caberá a restituição por enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros 
meios para se ressarcir do prejuízo sofrido.
Finalizando a parte teórica da aula, podemos exemplificar o art. 886 do CC. 
Imagine que alguém receba um imóvel indevidamente e, posteriormente, o imóvel 
venha a se perder. No caso em pauta, será possível a ação de reparação de danos 
e não a restituição por enriquecimento sem causa.
Terminamos a base teórica por aqui!
Espero que tenha gostado e vamos às questões.
Dicler
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QUESTÕES DE CONCURSO
Prezado(a) aluno(a), como este assunto tem apenas uma questão de prova 
anterior relacionada ao Exame da Ordem, teremos questões de várias bancas para 
você saber como os conceitos aqui estudados costumam ser cobrados.
Questão 1 (FUNCAB/ANS/DIREITO/2013) São atos unilaterais previstos no Códi-
go Civil em vigor:
a) compromisso, transação.
b) compromisso, promessa de recompensa.
c) transação, promessa de recompensa
d) gestão de negócios, promessa de recompensa 
e) compromisso, gestão de negócios.
Questão 2 (FCC/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/2018) Em relação ao pagamento 
indevido, 
a) se aquele que tiver recebido indevidamente um imóvel o tiver alienado em 
boa-fé, gratuitamente, responde somente pela quantia recebida; mas, se o alie-
nou onerosamente ainda que de boa-fé, além do valor do imóvel responde por 
perdas e danos. 
b) àquele que voluntariamente recebeu o indevido incumbe a prova de tê-lo feito 
por erro ou dolo.
c) não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, 
imoral ou proibido por lei; nesse caso, o que se deu reverterá em favor de estabe-
lecimento local de beneficência a critério do juiz. 
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d) pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, mas não o valor 
pago para cumprir obrigação judicialmente inexigível. 
e) todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obri-
gação que incumbe também àquele que recebe dívida condicional, antes ou após 
cumprida a condição.
Questão 3 (CESPE/TRE-TO/AJAJ/2017) Ana, aflita com a fuga de seu cão, espa-
lhou, nas imediações de sua residência, avisos públicos prometendo pagar recom-
pensa em dinheiro no valor de R$ 1.000 para quem fornecesse informações segu-
ras a respeito do paradeiro do animal.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) O ato de promessa de recompensa praticado por Ana tem natureza bilateral.
b) Ana poderá revogar a promessa, mesmo após o animal ser localizado, pois a 
promessa constitui ato unilateral.
c) Se duas pessoas informarem a Ana, ao mesmo tempo, a respeito da localização 
do cão, deverá ser realizado sorteio do valor da recompensa.
d) Caso Ana receba de dois indivíduos, de forma sucessiva, a mesma informação 
que leve ao resgate do cão, o valor da recompensa deverá ser dividido entre eles.
e) Alguém que, ignorando a promessa de recompensa, encontre o cão e o entregue 
a Ana poderá, ao tomar conhecimento dos avisos, exigir dela o pagamento do valor 
prometido. 
Questão 4 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PROCURADOR/2017) Na hi-
pótese de enriquecimento sem causa, a restituição do valor incluirá atualização 
monetária, independentemente do ajuizamento de ação judicial. 
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Questão 5 (VUNESP/CÂMARA DE MOGI DAS CRUZES-SP/PROCURADOR/2017) 
Sobre enriquecimento sem causa, assinale a alternativa correta.
a) A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o 
enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
b) No caso de enriquecimento de coisa determinada, se não for possível a restitui-
ção do objeto, o valor a ser pago será o valor do bem atualizado.
c) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a 
restituir o valor indevidamente auferido à época, sem atualização. 
d) Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu pode 
optar por restituir o objeto ou pagar o valor de avaliação.
e) Cabe restituição por enriquecimento ainda que a lei confira ao lesado outros 
meios para ressarcimento do prejuízo sofrido.
Questão 6 (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) Não terá direito à 
repetição do indébito o devedor que saldar dívida prescrita. 
Questão 7 (FCC/TJ-AL/JUIZ SUBSTITUTO/2015) Um agricultor encontrou um car-
neiro perdido depois de evadir do aprisco e recusando-se as autoridades a abrigá-lo, 
passou a alimentá-lo e dele cuidar. Passados seis meses, o dono, descobrindo seu 
paradeiro, foi buscá-lo, sendo-lhe imediatamente entregue, porém cobrado das des-
pesas comprovadamente realizadas, por quem o encontrara. Nesse caso, o dono do 
carneiro 
a) apenas terá de pagar uma recompensa a seu critério, mas não as despesas. 
b) nada terá de pagar ao agricultor, porque a hipótese configura obrigação natural, 
cujo ressarcimento não pode ser coercitivamente exigido. 
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c) deverá ressarcir o agricultor das despesas que teve, porque houve gestão de 
negócio, que não se presume gratuita. 
d) deverá pagar ao agricultor as despesas que teve, e este poderá cobrá-las com 
fundamento na vedação de enriquecimento sem causa. 
e) só terá de ressarcir o agricultor, se houver feito publicamente promessa de re-
compensa.
Questão 8 (FCC/SEFAZ-PE/JULGADOR ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO/2015) A 
ação de restituição por enriquecimento sem causa
a) é cabível para repetir o que se pagou para solver dívida prescrita.
b) tem os mesmos requisitos da ação de restituição por pagamento indevido.
c) é cabível quando não tenha havido causaque justifique o enriquecimento, mas 
não é cabível quando esta deixou de existir.
d) não é cabível, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do pre-
juízo sofrido. 
e) não pode ter por objeto a restituição de coisa determinada, mas somente quan-
tia em dinheiro.
Questão 9 (FCC/TRT 18ª REGIÃO/2014) Em relação ao enriquecimento sem causa, 
examine o quanto segue: 
I – Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obri-
gado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores 
monetários. 
II – Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu 
é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se 
fará pelo valor do bem na época em que foi exigido. 
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III – A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique 
o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
IV – Caberá a restituição por enriquecimento, ainda que a lei confira ao lesado 
outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido. 
Está correto o que consta APENAS em
a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III. 
e) I e III.
Questão 10 (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL/2011) A respeito dos atos unilaterais 
descritos no Código Civil, é correto afirmar que
a) aquele que indevidamente recebeu, ainda que de boa– fé, determinado imóvel e 
o aliena por título oneroso, responderá não só pelo valor do imóvel como também 
por perdas e danos.
b) contrai obrigação de cumprir o prometido aquele que, por meio de anúncios pú-
blicos, se compromete a recompensar a quem preencher certa condição. 
c) é possível exigir a repetição do que se pagou por uma dívida prescrita.
d) não se admite a intervenção na gestão de negócio alheio daquele que não tenha 
sido autorizado pelo interessado.
e) a restituição, na hipótese de enriquecimento sem causa, será devida, salvo se a 
causa que tenha justificado o enriquecimento deixe de existir.
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Questão 11 (FCC/TRT 24ª REGIÃO/AJAJ/2011) A respeito do enriquecimento sem 
causa, considere: 
I – Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, pelo valor da data em que ocorreu o 
enriquecimento. 
II – Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é 
obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará 
pelo valor do bem da época em que ocorreu o enriquecimento. 
III – A restituição do indevidamente auferido será devida quando a causa que jus-
tificou o enriquecimento deixou de existir. 
Está correto o que consta APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III. 
e) II.
Questão 12 (IESES/ALGÁS/ANALISTA JURÍDICO/2017) No enriquecimento sem 
causa, segundo o Código Civil de 2002: 
a) Se o enriquecimento tiver por objeto coisa indeterminada, quem a recebeu é 
obrigado a restituí-la, e, se a coisa subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem 
na época em que foi exigido. 
b) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a 
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. 
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c) A restituição é indevida, não só quando não tenha havido causa que justifique o 
enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
d) Caberá a restituição por enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios 
para se ressarcir do prejuízo sofrido.
Questão 13 (IADES/CAU-RJ/ANALISTA JURÍDICO/2014) Com relação aos atos 
unilaterais previstos no Código Civil, assinale a alternativa correta.
a) Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; 
obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a 
condição. 
b) Àquele que voluntariamente pagou o indevido desobriga-se da prova de tê-lo 
feito por erro.
c) Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé, por 
título oneroso, responde pela quantia recebida, além das perdas e danos.
d) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ou cumprir obrigação 
judicialmente inexigível.
e) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários, 
aplicados os juros legais e aplicada a multa de 5% ao mês.
Questão 14 (FUNDEP/PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO-SE/PRO-
CURADOR/2014) Sobre o enriquecimento ilícito e pagamento indevido, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, é obrigado a 
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários e 
abrangendo juros.
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b) Aquele que voluntariamente pagou o indevido tem direito à restituição.
c) Aquele que deu alguma coisa em pagamento para obter fim ilícito, imoral ou 
proibido por lei responderá por perdas e danos. 
d) Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como parte 
de dívida verdadeira, inutilizou o título, deixou prescrever a pretensão ou abriu mão 
das garantias que asseguravam seu direito. 
e) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, provando tê-lo feito 
por erro.
Questão 15 (CESPE/MPE-RO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2013) À luz do Código Civil, 
assinale a opção correta a respeito do pagamento indevido.
a) O pagamento indevido não se aplica às obrigações de fazer.
b) Proprietário de imóvel dado em pagamento indevido não poderá reivindicá-lo de 
terceiro alienante.
c) Pagamento de débito prescrito é considerado indevido se o solvens estiver de 
má-fé.
d) Se o pagamento indevido for voluntário, a restituição não dependerá da prova 
do erro.
e) Para a configuração do pagamento indevido, exige-se má-fé do credor na co-
brança. 
Questão 16 (CESPE/STM/JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO/2013) De acordo com o 
que dispõe o Código Civil sobre os atos unilaterais, assinale a opção correta.
a) Todo pagamento feito sem que seja ainda devido deverá ser restituído, salvo 
quando se referir a débito de dívida condicional, mesmo antes de cumprida essa 
condição ou do termo, pois o devedor pode renunciar a eles pagando o débito an-
tecipadamente.
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b) Aquele que voluntariamente efetuar pagamento indevido, ainda que não alegue 
ter pago, por erro, o que não devia, deve ser ressarcido do valor do indébito, acres-
cido de correção monetária.
c) Configura obrigação de restituir o que foi objeto de enriquecimento indevido a 
inexistência de causa que justifique o locupletamento ou o fato de a causa ter dei-
xado de existir. 
d) A promessa de recompensa tem eficácia vinculante a partir de sua publicação, 
independentemente de aceitação do possível recebedor, podendo ser revogada, 
ainda que o promitente tenha fixado prazo para execução da tarefa, desde que isso 
seja feito com a mesma publicidade.
e) Na gestão de negócio — que se configura quando alguém, sem a devida pro-
curação, trata de negócio de outrem, agindo segundo o interesse deste —, o dono 
do negócio não se vincula às obrigações assumidas pelo gestor em seu nome, em 
virtude de a gestão, ainda que útil, ter sido estabelecida unilateralmente.
Questão 17 (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Quem recebeu em boa-fé 
um imóvel e o alienou a título oneroso responde pela
a) quantia recebida mais perdas e danos.
b) quantia recebida. 
c) devolução do bem mais perdas e danos.
d) devolução do bem e, se for o caso, pelos valores das despesas de reparo de de-
terioração culposa do bem.
e) devolução do bem e dos frutos gerados.
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Questão 18 (CESPE/MPE-AM/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2007) A promessa de re-
compensa constitui-se como um ato unilateral não receptício, que adquire sua efi-
cácia vinculante no momento em que a vontade do promitente é tornada pública, 
independentemente de aceitação. 
Questão 19 (FEPESE/DPE-SC/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Nos concursos que se 
abrirem com promessa pública de recompensa, na falta de pessoa designada para 
julgar o mérito dos trabalhos que se apresentarem, o juiz do local do concurso 
deverá avaliá-los. 
Questão 20 (FEPESE/DPE-SC/DEFENSOR PÚBLICO/2012) O gestor não responde 
pelo caso fortuito advindo de operações arriscadas, desde que prove que o dono 
costumava fazê-las. 
Questão 21 (FCC/TJ-CS/JUIZ/2015) A obrigação natural é judicialmente:
a) inexigível, mas se for paga, não comporta restituição. 
b) exigível, exceto se o devedor for incapaz.
c) exigível e só comporta repetição se for paga por erro.
d) exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição.
e) inexigível e se for paga comporta repetição, independentemente de comprovação 
de erro no pagamento.
Questão 22 (FJPF/SEFIN-RO/AUDITOR-FISCAL/2006) Diante do ordenamento ju-
rídico brasileiro, categoriza-se como ato jurídico unilateral:
a) mandato
b) doação pura
c) compromisso
d) gestão de negócios
e) doação com encargo
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Questão 23 (FCC/PROCURADOR JUDICIAL - RECIFE/2014) Bruno emprestou di-
nheiro a Arnaldo no ano de 1.980, estipulando que a devolução do montante deve-
ria ocorrer ainda naquele ano. No entanto, a obrigação não foi cumprida no prazo. 
Em 2013, Arnaldo realiza o pagamento, com juros e correção monetária. Logo 
depois, porém, é alertado por seu advogado de que, passados 33 anos, Bruno não 
poderia realizar cobrança judicial do valor. Por tal razão, Arnaldo ajuíza ação em 
que requer a devolução da quantia paga, a qual deverá ser julgada
a) procedente, pela vedação ao enriquecimento ilícito.
b) improcedente, pois o pagamento de débito sobre o qual se operou decadência 
não autoriza pedido de devolução da quantia paga.
c) procedente, pois havia se operado a prescrição.
d) procedente, pois havia se operado a decadência.
e) improcedente, pois o pagamento de débito prescrito não autoriza pedido de de-
volução da quantia paga.
Questão 24 (FCC/SEFAZ-SP/FISCAL DE RENDAS/2009) O servidor público X rece-
beu dinheiro para expedir certidão solicitada por Y, de conteúdo falso, todavia, não 
a elaborou conforme solicitado, fazendo dela constar apenas os fatos verdadeiros. 
Y, sentindo-se prejudicado, moveu ação de repetição contra X, requerendo, tam-
bém, acréscimo de juros, desde o pagamento indevido. Neste caso, Y
a) terá direito à devolução somente da metade do que pagou, porque houve ilícito 
de ambas as partes.
b) não terá direito à repetição, mas o que pagou reverterá em favor de estabeleci-
mento de beneficência, existente na localidade, a critério do Juiz.
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c) não terá direito à repetição, podendo X reter o que recebeu, a título de liberali-
dade de Y.
d) só terá direito à repetição se provar que X era incompetente para expedir a cer-
tidão, o que configura erro de Y.
e) terá direito à repetição, mas não aos juros.
Questão 25 (VUNESP/UNICAMP/PROCURADOR/2018) Sobre o pagamento indevi-
do, assinale a alternativa correta.
a) Àquele que voluntariamente pagou o indevido é devida a restituição, indepen-
dentemente de prova de tê-lo feito por erro.
b) Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado, de má-fé, por 
título oneroso, responde até o limite da quantia recebida. 
c) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obriga-
ção judicialmente inexigível.
d) Terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, imo-
ral, ou proibido por lei, desde que de boa-fé. 
e) Todo aquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição fica 
obrigado a restituir.
Questão 26 (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ LEIGO/2018) Em uma determinada noite, João 
chegou em casa e abriu o portão para estacionar seu carro dentro da garagem. En-
quanto estacionava o carro, viu pelo retrovisor que seu cachorro saiu correndo para 
a rua. João saiu imediatamente do carro, mas não conseguiu capturá-lo. Continuou 
a procura nos dias seguintes, mas sem sucesso. Sem saber o que fazer, João de-
cidiu espalhar placas com a foto do cachorro, oferecendo mil reais como forma de 
recompensa para quem o encontrasse e o seu telefone de contato.
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Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
a) João pode revogar a promessa de recompensa, desde queinforme com a mes-
ma publicidade, antes de prestado o serviço ou preenchida a condição.
b) Considerando que João tivesse estabelecido que o prazo para encontrar o seu cachor-
ro era de uma semana, ainda assim João poderia revogar a promessa de recompensa.
c) Maria, moradora do bairro, telefonou para João e informou que iria ajudá-lo nas 
buscas, mas que não tinha interesse na promessa, razão pela qual, se ela encon-
trasse, não poderia exigir o pagamento do valor prometido.
d) Se Maria e Pedro encontrarem o cachorro simultaneamente, deverá haver um 
sorteio para determinar quem irá receber o valor da recompensa.
e) Se João revogar a promessa, e Pedro, morador do bairro, de boa-fé, houver feito 
despesas para encontrar o cachorro, não haverá direito a reembolso.
Questão 27 (FGV/OAB/EXAME DE ORDEM/2016) Joaquim celebrou, por instru-
mento particular, contrato de mútuo com Ronaldo, pelo qual lhe emprestou R$ 
50.000,00 (cinquenta mil reais), a serem pagos 30 dias depois. No dia do venci-
mento do empréstimo, Ronaldo não adimpliu a prestação. O tempo passou, Joa-
quim se manteve inerte, e a dívida prescreveu. Inconformado, Joaquim pretende 
ajuizar ação de enriquecimento sem causa contra Ronaldo.
Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) A ação de enriquecimento sem causa é cabível, uma vez que Ronaldo se enri-
queceu indevidamente à custa de Joaquim.
b) Como a ação de enriquecimento sem causa é subsidiária, é cabível seu ajuiza-
mento por não haver, na hipótese, outro meio de recuperar o empréstimo concedido.
c) Não cabe o ajuizamento da ação de enriquecimento sem causa, pois há título 
jurídico a justificar o enriquecimento de Ronaldo.
d) A pretensão de ressarcimento do enriquecimento sem causa prescreve simulta-
neamente à pretensão relativa à cobrança do valor mutuado.
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GABARITO
1. d
2. c
3. e
4. C
5. a
6. C
7. d
8. d
9. d
10. b
11. d
12. b
13. a
14. d
15. e
16. c
17. b
18. C
19. E
20. E
21. a
22. d
23. e
24. b
25. e
26. a
27. c
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FUNCAB/ANS/DIREITO/2013) São atos unilaterais previstos no Códi-
go Civil em vigor:
a) compromisso, transação.
b) compromisso, promessa de recompensa.
c) transação, promessa de recompensa
d) gestão de negócios, promessa de recompensa 
e) compromisso, gestão de negócios.
Letra d.
O Código Civil prevê quatro espécies de atos unilaterais:
1. a promessa de recompensa; 
2. a gestão de negócios; 
3. o pagamento indevido; e 
4. o enriquecimento sem causa.
Questão 2 (FCC/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/2018) Em relação ao pagamento 
indevido, 
a) se aquele que tiver recebido indevidamente um imóvel o tiver alienado em bo-
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c) não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, 
imoral ou proibido por lei; nesse caso, o que se deu reverterá em favor de estabe-
lecimento local de beneficência a critério do juiz.
d) pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, mas não o valor 
pago para cumprir obrigação judicialmente inexigível. 
e) todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obri-
gação que incumbe também àquele que recebe dívida condicional, antes ou após 
cumprida a condição.
Letra c.
Análise das alternativas:
a) Errada. Somente haverá indenização por perdas e danos se ficar caracterizada 
a má-fé (art. 879 do CC).
b) Errada. Àquele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de tê-lo 
feito por erro (art. 877 do CC).
c) Certa. Em conformidade com o art. 883 do CC.
d) Errada. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou 
cumprir obrigação judicialmente inexigível (art. 882 do CC).
e) Errada. Segundo o art. 876 do CC, o erro está na palavra após.
Questão 3 (CESPE/TRE-TO/AJAJ/2017) Ana, aflita com a fuga de seu cão, espa-
lhou, nas imediações de sua residência, avisos públicos prometendo pagar recom-
pensa em dinheiro no valor de R$ 1.000 para quem fornecesse informações segu-
ras a respeito do paradeiro do animal.
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Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) O ato de promessa de recompensa praticado por Ana tem natureza bilateral.
b) Ana poderá revogar a promessa, mesmo após o animal ser localizado, pois a 
promessa constitui ato unilateral.
c) Se duas pessoas informarem a Ana, ao mesmo tempo, a respeito da localização 
do cão, deverá ser realizado sorteio do valor da recompensa.
d) Caso Ana receba de dois indivíduos, de forma sucessiva, a mesma infor-
mação que leve ao resgate do cão, o valor da recompensa deverá ser dividido 
entre eles.
e) Alguém que, ignorando a promessa de recompensa, encontre o cão e o entregue 
a Ana poderá, ao tomar conhecimento dos avisos, exigir dela o pagamento do valor 
prometido. 
Letra e.
Análise das alternativas:
a) Errada. O ato tem natureza unilateral.
b) Errada. Segundo o art. 856 do CC, a promessa somente pode ser revogada an-
tes de prestado o serviço ou preenchida a condição.
c) Errada. Segundo o art. 858 do CC, o sorteio somente ocorrerá no caso de obri-
gação indivisível, o que não é o caso.
d) Errada. O art. 857 do CC menciona que terá direito à recompensa aquele que 
executar o ato primeiro.
e) Certa. Vide art. 855 do CC.
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Questão 4 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PROCURADOR/2017) Na hi-
pótese de enriquecimento sem causa, a restituição do valor incluirá atualização 
monetária, independentemente do ajuizamento de ação judicial. 
Certa.
O art. 884 do CC dispõe que ”aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa 
de outrem, será obrigado a restituir o indevidamenteauferido, feita a atualização 
dos valores monetários.”
Questão 5 (VUNESP/CÂMARA DE MOGI DAS CRUZES-SP/PROCURADOR/2017) 
Sobre enriquecimento sem causa, assinale a alternativa correta.
a) A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique 
o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
b) No caso de enriquecimento de coisa determinada, se não for possível a res-
tituição do objeto, o valor a ser pago será o valor do bem atualizado.
c) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o valor indevidamente auferido à época, sem atualização. 
d) Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu 
pode optar por restituir o objeto ou pagar o valor de avaliação.
e) Cabe restituição por enriquecimento ainda que a lei confira ao lesado outros 
meios para ressarcimento do prejuízo sofrido.
Letra a.
Análise das alternativas:
a) Certa. De acordo com o art. 885 do CC.
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b) Errada. O art. 884, § único do CC dispõe que se a coisa não mais subsistir, 
a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido.
c) Errada. O art. 884 do CC menciona a necessidade de atualização monetária.
d) Errada. O art. 884, § único do CC não possibilita a escolha. Se o enrique-
cimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a 
restituí-la.
e) Errada. Em desacordo com o art. 886 do CC. Não caberá a restituição por en-
riquecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo 
sofrido.
Questão 6 (CESPE/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/2016) Não terá di-
reito à repetição do indébito o devedor que saldar dívida prescrita. 
Certa.
Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ou cumprir obriga-
ção judicialmente inexigível (art. 882 do CC).
Questão 7 (FCC/TJ-AL/JUIZ SUBSTITUTO/2015) Um agricultor encontrou um 
carneiro perdido depois de evadir do aprisco e recusando-se as autoridades a 
abrigá-lo, passou a alimentá-lo e dele cuidar. Passados seis meses, o dono, des-
cobrindo seu paradeiro, foi buscá-lo, sendo-lhe imediatamente entregue, porém 
cobrado das despesas comprovadamente realizadas, por quem o encontrara. Nes-
se caso, o dono do carneiro 
a) apenas terá de pagar uma recompensa a seu critério, mas não as despesas. 
b) nada terá de pagar ao agricultor, porque a hipótese configura obrigação na-
tural, cujo ressarcimento não pode ser coercitivamente exigido. 
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c) deverá ressarcir o agricultor das despesas que teve, porque houve gestão de 
negócio, que não se presume gratuita. 
d) deverá pagar ao agricultor as despesas que teve, e este poderá cobrá-las 
com fundamento na vedação de enriquecimento sem causa. 
e) só terá de ressarcir o agricultor, se houver feito publicamente promessa de 
recompensa.
Letra d.
A questão tem como fundamento o art. 1.234 do CC.
Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá 
direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização 
pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o 
dono não preferir abandoná-la.
Questão 8 (FCC/SEFAZ-PE/JULGADOR ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO/2015) A 
ação de restituição por enriquecimento sem causa
a) é cabível para repetir o que se pagou para solver dívida prescrita.
b) tem os mesmos requisitos da ação de restituição por pagamento indevido.
c) é cabível quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, 
mas não é cabível quando esta deixou de existir.
d) não é cabível, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do 
prejuízo sofrido. 
e) não pode ter por objeto a restituição de coisa determinada, mas somente 
quantia em dinheiro.
Letra d.
De acordo com o art. 886 do CC, não caberá a restituição por enriquecimento, se a 
lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido.
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Questão 9 (FCC/TRT18ª REGIÃO/2014) Em relação ao enriquecimento sem cau-
sa, examine o quanto segue: 
I – Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a 
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. 
II – Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é 
obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará 
pelo valor do bem na época em que foi exigido. 
III – A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique 
o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
IV – Caberá a restituição por enriquecimento, ainda que a lei confira ao lesado 
outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido. 
Está correto o que consta APENAS em
a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III. 
e) I e III.
Letra d.
Análise das afirmativas:
I. Certa. Vide art. 884 do CC.
II. Certa. Vide art. 884, § único do CC.
III. Certa. Vide art. 885 do CC.
IV. Errada. De acordo com o art. 886 do CC, não caberá a restituição por enriqueci-
mento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo sofrido.
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Questão 10 (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL/2011) A respeito dos atos unilate-
rais descritos no Código Civil, é correto afirmar que
a) aquele que indevidamente recebeu, ainda que de boa–fé, determinado imó-
vel e o aliena por título oneroso, responderá não só pelo valor do imóvel como 
também por perdas e danos.
b) contrai obrigação de cumprir o prometido aquele que, por meio de anúncios 
públicos, se compromete a recompensar a quem preencher certa condição. 
c) é possível exigir a repetição do que se pagou por uma dívida prescrita.
d) não se admite a intervenção na gestão de negócio alheio daquele que não 
tenha sido autorizado pelo interessado.
e) a restituição, na hipótese de enriquecimento sem causa, será devida, salvo 
se a causa que tenha justificado o enriquecimento deixe de existir.
Letra b.
Análise das alternativas:
a) Errada. Não há que se falar em perdas e danos se houve boa-fé.
b) Certa. Vide art. 854 do CC.
c) Errada. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou 
cumprir obrigação judicialmente inexigível (art. 882 do CC).
d) Errada. Nos moldes do art. 861 do CC, a intervenção em negócio alheio éadmitida.
e) Errada. Segundo o art. 885 do CC, a restituição é devida, não só quando não 
tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou 
de existir.
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Questão 11 (FCC/TRT 24ª REGIÃO/AJAJ/2011) A respeito do enriquecimento sem 
causa, considere: 
I – Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, pelo valor da data em que ocorreu o 
enriquecimento. 
II – Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é 
obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará 
pelo valor do bem da época em que ocorreu o enriquecimento. 
III – A restituição do indevidamente auferido será devida quando a causa que jus-
tificou o enriquecimento deixou de existir. 
Está correto o que consta APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III. 
e) II.
Letra d.
Análise das afirmativas:
I. Errada. O art. 884 do CC determina a atualização monetária dos valores.
II. Errada. O art. 884, § único do CC prevê que a restituição se fará pelo valor 
do bem na época em que foi exigido.
III. Certa. Vide art. 885 do CC.
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Questão 12 (IESES/ALGÁS/ANALISTA JURÍDICO/2017) No enriquecimento sem 
causa, segundo o Código Civil de 2002: 
a) Se o enriquecimento tiver por objeto coisa indeterminada, quem a recebeu é 
obrigado a restituí-la, e, se a coisa subsistir, a restituição se fará pelo valor do 
bem na época em que foi exigido. 
b) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. 
c) A restituição é indevida, não só quando não tenha havido causa que justifi-
que o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. 
d) Caberá a restituição por enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros 
meios para se ressarcir do prejuízo sofrido.
Letra b.
Análise das alternativas:
a) Errada. O art. 884, § único do CC prevê o conceito da assertiva para coisas 
determinadas.
b) Certa. Vide art. 884 do CC.
c) Errada. Em desacordo com o art. 885 do CC:
Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique 
o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir.
d) Errada. De acordo com o art. 886 do CC, não caberá a restituição por enri-
quecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo 
sofrido.
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Questão 13 (IADES/CAU-RJ/ANALISTA JURÍDICO/2014) Com relação aos atos 
unilaterais previstos no Código Civil, assinale a alternativa correta.
a) Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; 
obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida 
a condição.
b) Àquele que voluntariamente pagou o indevido desobriga-se da prova de tê-lo 
feito por erro.
c) Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé, 
por título oneroso, responde pela quantia recebida, além das perdas e danos.
d) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ou cumprir obri-
gação judicialmente inexigível.
e) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obriga-
do a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetá-
rios, aplicados os juros legais e aplicada a multa de 5% ao mês.
Letra a.
Análise das alternativas:
a) Certa. Em conformidade com o art. 876 do CC.
b) Errada. Em desacordo com o art. 877 do CC.
c) Errada. Em desacordo com o art. 879 do CC.
d) Errada. Em desacordo com o art. 882 do CC.
e) Errada. Em desacordo com o art. 884 do CC.
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Questão 14 (FUNDEP/PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO-SE/PRO-
CURADOR/2014) Sobre o enriquecimento ilícito e pagamento indevido, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, é obrigado 
a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários 
e abrangendo juros.
b) Aquele que voluntariamente pagou o indevido tem direito à restituição.
c) Aquele que deu alguma coisa em pagamento para obter fim ilícito, imoral ou 
proibido por lei responderá por perdas e danos. 
d) Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como 
parte de dívida verdadeira, inutilizou o título, deixou prescrever a pretensão ou 
abriu mão das garantias que asseguravam seu direito. 
e) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, provando tê-lo 
feito por erro.
Letra d.
Análise das alternativas:
a) Errada. Em desacordo com o art. 884 do CC que não inclui os juros.
b) Errada. Em desacordo com o art. 877 do CC.
c) Errada. Em desacordo com o art. 883 do CC.
d) Certa. Em conformidade com o art. 880 do CC.
e) Errada. Em desacordo com o art. 882 do CC.
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Questão 15 (CESPE/MPE-RO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2013) À luz do Código Civil, 
assinale a opção correta a respeito do pagamento indevido.
a) O pagamento indevido não se aplica às obrigações de fazer.
b) Proprietário de imóvel dado em pagamento indevido não poderá reivindicá-lo 
de terceiro alienante.
c) Pagamento de débito prescrito é considerado indevido se o solvens estiver 
de má-fé.
d) Se o pagamento indevido for voluntário, a restituição não dependerá da pro-
va do erro.
e) Para a configuração do pagamento indevido, exige-se má-fé do credor na 
cobrança. 
Letra e.
Análise das alternativas:
a) Errada. Em desacordo com o art. 881 do CC.
b) Errada. Em desacordo com o art. 879 do CC.
c) Errada. Em desacordo com o art. 882 do CC.
d) Errada. Em desacordo com o art. 877 do CC.
e) Certa. Em conformidade com o art. 876 do CC.
Questão 16 (CESPE/STM/JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO/2013) De acordo com o 
que dispõe o Código Civil sobre os atos unilaterais, assinale a opção correta.
a) Todo pagamento feito sem que seja ainda devido deverá ser restituído,salvo 
quando se referir a débito de dívida condicional, mesmo antes de cumprida essa 
condição ou do termo, pois o devedor pode renunciar a eles pagando o débito 
antecipadamente.
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b) Aquele que voluntariamente efetuar pagamento indevido, ainda que não 
alegue ter pago, por erro, o que não devia, deve ser ressarcido do valor do in-
débito, acrescido de correção monetária.
c) Configura obrigação de restituir o que foi objeto de enriquecimento indevido 
a inexistência de causa que justifique o locupletamento ou o fato de a causa ter 
deixado de existir. 
d) A promessa de recompensa tem eficácia vinculante a partir de sua publi-
cação, independentemente de aceitação do possível recebedor, podendo ser 
revogada, ainda que o promitente tenha fixado prazo para execução da tarefa, 
desde que isso seja feito com a mesma publicidade.
e) Na gestão de negócio — que se configura quando alguém, sem a devida 
procuração, trata de negócio de outrem, agindo segundo o interesse deste —, 
o dono do negócio não se vincula às obrigações assumidas pelo gestor em seu 
nome, em virtude de a gestão, ainda que útil, ter sido estabelecida unilate-
ralmente.
Letra c.
Análise das alternativas:
a) Errada. Em desacordo com o art. 876 do CC.
b) Errada. Em desacordo com o art. 887 do CC.
c) Certa. Em conformidade com o art. 885 do CC.
d) Errada. Em desacordo com o art. 856 do CC.
e) Errada. Em desacordo com o art. 869 do CC.
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Questão 17 (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Quem recebeu em boa-fé 
um imóvel e o alienou a título oneroso responde pela
a) quantia recebida mais perdas e danos.
b) quantia recebida. 
c) devolução do bem mais perdas e danos.
d) devolução do bem e, se for o caso, pelos valores das despesas de reparo de 
deterioração culposa do bem.
e) devolução do bem e dos frutos gerados.
Letra b.
Questão com base no art. 879 do CC:
Art. 879. Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé, 
por título oneroso, responde somente pela quantia recebida; mas, se agiu de má-fé, 
além do valor do imóvel, responde por perdas e danos.
Questão 18 (CESPE/MPE-AM/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2007) A promessa de re-
compensa constitui-se como um ato unilateral não-receptício, que adquire sua efi-
cácia vinculante no momento em que a vontade do promitente é tornada pública, 
independentemente de aceitação. 
Certa.
Para que a promessa de recompensa adquira obrigatoriedade e se configure, é pre-
ciso satisfazer as seguintes pretensões: 
1. haver um anúncio com notória publicidade; 
2. o apontamento da condição a ser preenchida ou a realização de serviço (qual-
quer obrigação licita que constitua ato legal); e 
3. a indicação da recompensa ou gratificação.
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Questão 19 (FEPESE/DPE-SC/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Nos concursos que se 
abrirem com promessa pública de recompensa, na falta de pessoa designada para 
julgar o mérito dos trabalhos que se apresentarem, o juiz do local do concurso de-
verá avaliá-los. 
Errada. 
O art. 859, § 2º do CC determina que na falta de pessoa designada para julgar o 
mérito dos trabalhos que se apresentarem, entender-se-á que o promitente se re-
servou essa função.
Questão 20 (FEPESE/DPE-SC/DEFENSOR PÚBLICO/2012) O gestor não responde 
pelo caso fortuito advindo de operações arriscadas, desde que prove que o dono 
costumava fazê-las. 
Errada. 
Em desacordo com o art. 862 do CC:
Art. 862. Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interes-
sado, responderá o gestor até pelos casos fortuitos, não provando que teriam sobrevin-
do, ainda quando se houvesse abatido.
Questão 21 (FCC/TJ-CS/JUIZ/2015) A obrigação natural é judicialmente:
a) inexigível, mas se for paga, não comporta restituição. 
b) exigível, exceto se o devedor for incapaz.
c) exigível e só comporta repetição se for paga por erro.
d) exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição.
e) inexigível e se for paga comporta repetição, independentemente de compro-
vação de erro no pagamento.
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DIREITO CIVIL
Atos Unilaterais
Prof. Dicler Forestieri
Letra a.
A questão tem como fundamento o art. 882 do CC:
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir 
obrigação judicialmente inexigível.
São excluídas da regra do pagamento indevido as dívidas prescritas, o adimple-
mento de todas as obrigações naturais (ex: dívida de aposta) ou mesmo mera-
mente morais (ex: doação de alimentos para caridade).
Questão 22 (FJPF/SEFIN-RO/AUDITOR-FISCAL/2006) Diante do ordenamento 
jurídico brasileiro, categoriza-se como ato jurídico unilateral:
a) mandato
b) doação pura
c) compromisso
d) gestão de negócios
e) doação com encargo
Letra d.
O Código Civil prevê quatro espécies de atos unilaterais:
1. a promessa de recompensa;
2. a gestão de negócios; 
3. o pagamento indevido; e 
4. o enriquecimento sem causa.
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DIREITO CIVIL
Atos Unilaterais
Prof. Dicler Forestieri
Questão 23 (FCC/PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE/2014) Bruno emprestou di-
nheiro a Arnaldo no ano de 1.980, estipulando que a devolução do montante deve-
ria ocorrer ainda naquele ano. No entanto, a obrigação não foi cumprida no prazo. 
Em 2013, Arnaldo realiza o pagamento, com juros e correção monetária. Logo 
depois, porém, é alertado por seu advogado de que, passados 33 anos, Bruno não 
poderia realizar cobrança judicial do valor. Por tal razão, Arnaldo ajuíza ação em 
que requer a devolução da quantia paga, a qual deverá ser julgada
a) procedente, pela vedação ao enriquecimento ilícito.
b) improcedente, pois o pagamento de débito sobre o qual se operou decadência 
não autoriza pedido de devolução da quantia paga.
c) procedente, pois havia se operado a prescrição.
d) procedente, pois havia se operado a decadência.
e) improcedente, pois o pagamento de débito prescrito não autoriza pedido de de-
volução da quantia paga.
Letra e.
A questão tem como fundamento o art. 882 do CC:
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver

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