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Neonatologia e Afecções de Pele - Grandes Animais

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NeonatologiaNeonatologia
Avaliação da Imunidade
Avaliação do colostro:Avaliação do colostro:
>3000mg/dl(teste específico)>3000mg/dl(teste específico)
densidade > 1.060densidade > 1.060
Avaliação do potro:Avaliação do potro:
<20 mg IGg/dl= falência absoluta<20 mg IGg/dl= falência absoluta
200 a 400 mg IGg/dl= falência parcial200 a 400 mg IGg/dl= falência parcial
>400 mg de IGg/dl= adequado>400 mg de IGg/dl= adequado
Principais patologias dos neonatos
OnfalopatiasOnfalopatias
 Antibiótico: penicilina G.Antibiótico: penicilina G.
benzatina30.000UI/KGbenzatina30.000UI/KG , gentamicina, gentamicina
2mg/kg SC 8/8H2mg/kg SC 8/8H
Tópico: tintura de iodo 2%Tópico: tintura de iodo 2%
EtiologiaEtiologia: São comuns em animais com falha na: São comuns em animais com falha na
imunidade passiva, devido à má realização(ou nãoimunidade passiva, devido à má realização(ou não
realização) da cura do umbigo, deixando-o exposto arealização) da cura do umbigo, deixando-o exposto a
microrganismos.microrganismos.
OnfaloflebiteOnfaloflebite XX OnfalofleboarteriteOnfalofleboarterite
inflamação da veiainflamação da veia Inflamação daInflamação da 
 umbilicalumbilical artéria umbilicalartéria umbilical
SinaisSinais: Dor à palpação, vermelhidão, área mais: Dor à palpação, vermelhidão, área mais
quente, pode ou não ter presença de edema.quente, pode ou não ter presença de edema.
TratamentoTratamento::
 
 ProfilaxiaProfilaxia: Fazer a cura do umbigo com iodo 5%,: Fazer a cura do umbigo com iodo 5%,
duas vezes ao dia, durante 4 dias.duas vezes ao dia, durante 4 dias.
 Persistência do úraco:Persistência do úraco:
EtiologiaEtiologia: Tem causa genética, é caracterizada como uma: Tem causa genética, é caracterizada como uma
ligadura entre a bexiga e o umbigo, e pode ser agravada quandoligadura entre a bexiga e o umbigo, e pode ser agravada quando
não acontece a cura conservadora do umbigo, podendo gerarnão acontece a cura conservadora do umbigo, podendo gerar
infecções que podem agravar o problema.infecções que podem agravar o problema.
Possibilita a eliminação da urina através do umbigo,Possibilita a eliminação da urina através do umbigo, 
geralmente regride após alguns dias de nascido,geralmente regride após alguns dias de nascido, 
mesmo assim é indicado o tratamento.mesmo assim é indicado o tratamento.
SinaisSinais: Edema, , em alguns casos hérnia,: Edema, , em alguns casos hérnia, umbigo úmido,umbigo úmido,
 dor à palpação.dor à palpação.
TratamentoTratamento: 2 ml de iodo 5% uma vez ao dia para retrair, ou: 2 ml de iodo 5% uma vez ao dia para retrair, ou
utiliza-se o bastão de nitrato de prata a 1%, além deutiliza-se o bastão de nitrato de prata a 1%, além de
tratamentos sintomáticos.tratamentos sintomáticos.
ProfilaxiaProfilaxia: Fazer a cura do umbigo pelo método conservador.: Fazer a cura do umbigo pelo método conservador.
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
O colostro é fundamental para a sobrevivênciaO colostro é fundamental para a sobrevivência 
do neonato, pois a placenta da égua(epiteliocorialdo neonato, pois a placenta da égua(epiteliocorial
difusa) e da vacadifusa) e da vaca ( sindesmocorial) não são capazes( sindesmocorial) não são capazes 
de transmitir imunidade por via transplacentária,de transmitir imunidade por via transplacentária,
sendo transferida somente pós-natal.sendo transferida somente pós-natal.
Falhas na transferência de imunidade:Falhas na transferência de imunidade:
se o potro demora muito a receber o colostro, pois passadasse o potro demora muito a receber o colostro, pois passadas
18 horas de nascido, as microvilosidades intestinais se18 horas de nascido, as microvilosidades intestinais se
fecham, e não é mais possível para ele, absorver anticorpos.fecham, e não é mais possível para ele, absorver anticorpos.
Caso ele não absorva colostro o suficiente, após as 8 horas,Caso ele não absorva colostro o suficiente, após as 8 horas,
só é possível transferir imunidade a ele através desó é possível transferir imunidade a ele através de
transferência de plasma hiperimune(via endovenosa,transferência de plasma hiperimune(via endovenosa,
10ml/kg), durante a transferência, o potro pode entrar em10ml/kg), durante a transferência, o potro pode entrar em
choque anafilático, e nesse caso deve ser administradochoque anafilático, e nesse caso deve ser administrado
prednisolona 100 a 200 mg, para promover aprednisolona 100 a 200 mg, para promover a
imunossupressão.imunossupressão.
É interessante que, na propriedade se tenha um banco deÉ interessante que, na propriedade se tenha um banco de
colostro, ou até mesmo armazenamento de silagem decolostro, ou até mesmo armazenamento de silagem de
colostro.colostro.
P
R
O
V
A
NeonatologiaNeonatologia
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
Septicemia neonatal:Septicemia neonatal:
Fluidoterapira ringer + bicarbonatoFluidoterapira ringer + bicarbonato
plasma hiperimuneplasma hiperimune
 Dexa: 2mg/kg(proteger sistema nervosoDexa: 2mg/kg(proteger sistema nervoso
 heparina: 40 UI/kg SC 8/8h(enzima paraheparina: 40 UI/kg SC 8/8h(enzima para
diminuir coagulação intracelular disseminada)diminuir coagulação intracelular disseminada)
 diazepam: 0,1 mg/kg 6/6h(diminuir adiazepam: 0,1 mg/kg 6/6h(diminuir a
atividade cerebral)atividade cerebral)
 oxigênioterapia(se o animal tiver poucaoxigênioterapia(se o animal tiver pouca
oxigenação.oxigenação.
EtiologiaEtiologia: Bacteriana- Actino bacilo, E. coli,: Bacteriana- Actino bacilo, E. coli,
enterobacte cloacae, salmonela spp., R. equi,enterobacte cloacae, salmonela spp., R. equi,
Pasteurella e clostridium spp.Pasteurella e clostridium spp.
Viral- herpes tipo I, adenovírus e rotavírus.Viral- herpes tipo I, adenovírus e rotavírus.
SinaisSinais:: endotoxemia, mucosas congestas, diminuição endotoxemia, mucosas congestas, diminuição
da frequência de mamadas, aumento da temperatura.da frequência de mamadas, aumento da temperatura.
TratamentoTratamento:: 
ProfilaxiaProfilaxia: na égua: vacina, planejamento, manejo: na égua: vacina, planejamento, manejo
pré-parto. no potro: avaliar qualidadepré-parto. no potro: avaliar qualidade do colostro e ado colostro e a
imunidade.imunidade.
Principais patologias dos neonatos
Retenção de mecônio:Retenção de mecônio:
EtiologiaEtiologia: pode ocorrer pela não administração ou falha na: pode ocorrer pela não administração ou falha na
ingestão de colostro, pode ocorrer por estreitamento pélvico emingestão de colostro, pode ocorrer por estreitamento pélvico em
machos e má formação congênita do aparelho digestivo. É amachos e má formação congênita do aparelho digestivo. É a
causa mais comum de cólica em potros.causa mais comum de cólica em potros.
SinaisSinais: esforço para defecar(postura de cifose), após 12 horas: esforço para defecar(postura de cifose), após 12 horas
do início dos sintomas, o animal apresenta característicasdo início dos sintomas, o animal apresenta características
típicas da síndrome cólica(decúbito, olhar para o flanco,típicas da síndrome cólica(decúbito, olhar para o flanco,
rolamento constante, toxemia, poliaciúria, distensão abdominal,rolamento constante, toxemia, poliaciúria, distensão abdominal,
mucosas congestas, taquipnéia, taquicardia, elevação do tpc.mucosas congestas, taquipnéia, taquicardia, elevação do tpc.
TratamentoTratamento: Enema(infusão retal com glicerina e água),: Enema(infusão retal com glicerina e água),
laxantes, retirada manual das massas fecais, além delaxantes, retirada manual das massas fecais, além de
tratamento para corrigir desequilíbrio eletrolítico, hipocalcemia,tratamento para corrigir desequilíbrio eletrolítico, hipocalcemia,
e hipomagnesemia para promover o retorno da motilidadee hipomagnesemia para promover o retorno da motilidade
intestinal.intestinal.
Cloranfenicol 20 a 50mg/kg, 6/6hCloranfenicol 20 a 50mg/kg, 6/6h8 horas8 horasAmino glicosídeos (100mg lavado) + peniciliAmino glicosídeos (100mg lavado) + penicili
CefalosporinaCefalosporina
Sulfas com trimetropimSulfas com trimetropim
 Flunixin meglumine 1,1mg/kg 3 a 5 dias Flunixin meglumine 1,1mg/kg 3 a 5 dias
Ácido hialurônicoÁcido hialurônico
PoliartritePoliartrite
EtiologiaEtiologia::
SinaisSinais: Tipo S: sinovite sem comprometimento da: Tipo S: sinovite sem comprometimento da
cartilagem.cartilagem.
Tipo E: artrite séptica com comprometimento daTipo E: artrite séptica com comprometimento da
cartilagem e osso subcondral.cartilagem e osso subcondral.
TipoTipo T: osteomielite de ossos e articulações.T: osteomielite de ossos e articulações.
TratamentoTratamento:: 
ProfilaxiaProfilaxia:: 
Pneumonia: 
 Antibiótico terapiaAntibiótico terapia 
 Eritromicina 25 a 30mg/kg, 6/6h Eritromicina 25 a 30mg/kg, 6/6h 
Rifampicina 5 a 10mg/kg, 12/12hRifampicina 5 a 10mg/kg, 12/12h
Etiologia: Rodococcus equis.Etiologia: Rodococcus equis.
Sinais: Sinais: Dispineia, tosse, febre 41°C, desconforto abdominalDispineia, tosse, febre 41°C, desconforto abdominal
intolerância ao exercício. Leucocitose com neutrofilia eintolerância ao exercício. Leucocitose com neutrofilia e
monicitosemonicitose
Diagnóstico:Diagnóstico: US, Raio X e lavado traqueobronquio US, Raio X e lavado traqueobronquio 
Tratamento:Tratamento:
Enfermidades deEnfermidades de
Pele(Ruminantes)Pele(Ruminantes)
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
Infecciosas
Dermatofilose:Dermatofilose:
EtiologiaEtiologia: Causada por bactéria(Dermatophilus congolensis).: Causada por bactéria(Dermatophilus congolensis).
EpidemiologiaEpidemiologia: A doença ocorre quando a pele é lesionada pela: A doença ocorre quando a pele é lesionada pela
tosquia ou picadas de insetos, ou macerada por umedecimentotosquia ou picadas de insetos, ou macerada por umedecimento
prolongado, associada a práticas de manejo inadequadas, ocorreprolongado, associada a práticas de manejo inadequadas, ocorre
em regiões temperadas, mais frequente em ovinos.em regiões temperadas, mais frequente em ovinos.
SinaisSinais: Áreas de alopecia sem forma definida, que vão se: Áreas de alopecia sem forma definida, que vão se
"juntando", essa alopecia tem presença de crostas, e abaixo"juntando", essa alopecia tem presença de crostas, e abaixo
dessas crostas, há presença de exudato amarelado.dessas crostas, há presença de exudato amarelado.
TratamentoTratamento: Antibioticoterapia: Penicilina procaína 70.000: Antibioticoterapia: Penicilina procaína 70.000
UI/kg única + Estreptomicina 70 mg/kg / dose única, IM.UI/kg única + Estreptomicina 70 mg/kg / dose única, IM.
ProfilaxiaProfilaxia: Separar animais recém chegados ao rebanho,: Separar animais recém chegados ao rebanho,
isolamento de animais infectados, fazer banho de imersãoemisolamento de animais infectados, fazer banho de imersãoem
solução bactericida: Óxido de zinco 0,5 a 1% logo após asolução bactericida: Óxido de zinco 0,5 a 1% logo após a
tosquia, pode-se fazer também imersão em soluçãotosquia, pode-se fazer também imersão em solução
Alúmen(alimínio e potássio), que garante proteção por 70 dias,Alúmen(alimínio e potássio), que garante proteção por 70 dias,
e em regiões tropicais, fazer o controle de carrapatos.e em regiões tropicais, fazer o controle de carrapatos.
 
Papilomatose:Papilomatose:
EtiologiaEtiologia: Vírus(Papilomaviridae): Vírus(Papilomaviridae)
EpidemiologiaEpidemiologia: Comum em todos os países,: Comum em todos os países,
transmissão por contato direto ou por fômites, temtransmissão por contato direto ou por fômites, tem
fatores de risco a ingestão da samambaia(hematútiafatores de risco a ingestão da samambaia(hematútia
enzoótica e carcinoma de células escamosas do TGI),enzoótica e carcinoma de células escamosas do TGI),
e idade avançada(carcinoma de células escamosas doe idade avançada(carcinoma de células escamosas do
pênis).pênis).
SinaisSinais: Verrugas que podem aparecer em qualquer: Verrugas que podem aparecer em qualquer
área do corpo, porém o mais comum é que apareça naárea do corpo, porém o mais comum é que apareça na
cabeça e pescoço, tem aparência de couve-flor,cabeça e pescoço, tem aparência de couve-flor,
porém pode variar de acordo com o tipo de papiloma,porém pode variar de acordo com o tipo de papiloma, 
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico, histológico,: Clínico-epidemiológico, histológico,
PCR.PCR.
TratamentoTratamento: remoção mediante extirpação cirúrgica: remoção mediante extirpação cirúrgica
ou criocirurgia. Vacinação com vacina autógena.ou criocirurgia. Vacinação com vacina autógena.
Aplicação de creme à base de imiquimode 5%, paraAplicação de creme à base de imiquimode 5%, para
tratamento de placa aural, auto-tratamento de placa aural, auto-
hematoterapia(retira-se sangue da jugular e aplica-hematoterapia(retira-se sangue da jugular e aplica-
se intramuscular) 10 a 15 aplicações de 10 a 20 mlse intramuscular) 10 a 15 aplicações de 10 a 20 ml
com instervalos de 48 a 72 horas.com instervalos de 48 a 72 horas.
ProfilaxiaProfilaxia: Vacinação, separação de animais doentes,: Vacinação, separação de animais doentes,
quarentena para animais recém chegados ao rebanho.quarentena para animais recém chegados ao rebanho.
Dermatofitose:Dermatofitose:
EtiologiaEtiologia: Causada por fungos(Microsporum sp, Trichophyton: Causada por fungos(Microsporum sp, Trichophyton
sp e Epidermophyton sp).sp e Epidermophyton sp).
EpidemiologiaEpidemiologia: os animais portadores são a fonte da infecção; a: os animais portadores são a fonte da infecção; a
disseminação ocorre por contato direto ou com objetosdisseminação ocorre por contato direto ou com objetos
inanimados contaminados. Os animais estabulados são maisinanimados contaminados. Os animais estabulados são mais
suscetíveis.suscetíveis.
SinaisSinais: Áreas de alopecia arredondadas,: Áreas de alopecia arredondadas, essa alopecia temessa alopecia tem
presença de crostas acinzentadas, sem presença de exudato.presença de crostas acinzentadas, sem presença de exudato.
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico, raspados de pele na borda: Clínico-epidemiológico, raspados de pele na borda
da lesão, o raspado da pele deve ser realizado após ada lesão, o raspado da pele deve ser realizado após a
desinfecção da pele com álcool etílico 70%, colocando-se odesinfecção da pele com álcool etílico 70%, colocando-se o
raspado em uma solução de hidróxido de potássio 10% eraspado em uma solução de hidróxido de potássio 10% e
adicionando o corante lactofenol azul algodão antes do exameadicionando o corante lactofenol azul algodão antes do exame
microscópico. A característica diagnóstica é a presença demicroscópico. A característica diagnóstica é a presença de
esporos, que parecem corpúsculos arredondados ou poliédricos,esporos, que parecem corpúsculos arredondados ou poliédricos,
em cadeia, altamente refringentes (Trichophyton spp.) ouem cadeia, altamente refringentes (Trichophyton spp.) ou
mosaicos (Microsporum spp.)mosaicos (Microsporum spp.)
TratamentoTratamento: Pomada whitfield, Griseofulvina 20mg/kg: Pomada whitfield, Griseofulvina 20mg/kg por 21por 21
dias. No exterior, se utilizam vacinas.dias. No exterior, se utilizam vacinas.
Ectima Contagioso:Ectima Contagioso:
EtiologiaEtiologia: Causada por vírus(Parapoxvirus).: Causada por vírus(Parapoxvirus).
EpidemiologiaEpidemiologia: Acomete principalmente cordeiros e cabritos: Acomete principalmente cordeiros e cabritos
jovens , ocorre rápida disseminação em grupos de animais, porjovens , ocorre rápida disseminação em grupos de animais, por
meio de contato entre eles ou por objetos inanimados, comomeio de contato entre eles ou por objetos inanimados, como
cochos de alimentação, equipamentos utilizados na colocaçãocochos de alimentação, equipamentos utilizados na colocação
de brincos de identificação e emasculadores. As crostas dasde brincos de identificação e emasculadores. As crostas das
lesões permanecem infectantes no ambientepor longo tempo.lesões permanecem infectantes no ambiente por longo tempo.
As infecções causadas pelo vírus do ectima podem causarAs infecções causadas pelo vírus do ectima podem causar
problema considerável em cordeiros jovens e sua importânciaproblema considerável em cordeiros jovens e sua importância
econômica se deve à restrição de transporte e do comércio deeconômica se deve à restrição de transporte e do comércio de
ovinos infectados.ovinos infectados.
 
Enfermidades deEnfermidades de
Pele(Ruminantes)Pele(Ruminantes)
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
Berne:Berne:
EtiologiaEtiologia: Hypoderma bovis e H. lineatum, em bovinos; H.: Hypoderma bovis e H. lineatum, em bovinos; H.
sinense, em bovinos e iaques; H. diana, em veados; H. tarandi,sinense, em bovinos e iaques; H. diana, em veados; H. tarandi,
em renas e caribus; Przhevalskiana silenus, em caprinos.em renas e caribus; Przhevalskiana silenus, em caprinos.
Equinos são ocasionalmente acometidos.Equinos são ocasionalmente acometidos. 
EpidemiologiaEpidemiologia:: os ovos permanecem aderidos aos pelos desde aos ovos permanecem aderidos aos pelos desde a
primavera até o fim do verão; as larvas penetram na pele eprimavera até o fim do verão; as larvas penetram na pele e
migram para o esôfago (H. lineatum e H. sinense) ou colunamigram para o esôfago (H. lineatum e H. sinense) ou coluna
vertebral (H. bovis), onde permanecem por 2 a 3 meses. Entãovertebral (H. bovis), onde permanecem por 2 a 3 meses. Então
se transferem para o tecido subcutâneo, ao longo do dorso, ese transferem para o tecido subcutâneo, ao longo do dorso, e
depois de 2 a 3 meses emergem do orifício para respirar, caemdepois de 2 a 3 meses emergem do orifício para respirar, caem
no solo, tornam-se pupas e emergem como moscas adultas 3 ano solo, tornam-se pupas e emergem como moscas adultas 3 a
5 semanas mais tarde. As larvas de P. silenus e H. tarandi não5 semanas mais tarde. As larvas de P. silenus e H. tarandi não
migram para os tecidos profundos do hospedeiro.migram para os tecidos profundos do hospedeiro.
SinaisSinais: Redução de crescimento e produtividade, tumefações na: Redução de crescimento e produtividade, tumefações na
região do dorso do animal.região do dorso do animal.
DiagnósticoDiagnóstico: Clinico-epidemiológico, ELISA.: Clinico-epidemiológico, ELISA.
TratamentoTratamento: Ivermectina 0,2 mg/kg SC, VO: Ivermectina 0,2 mg/kg SC, VO
ProfilaxiaProfilaxia: Impedir a infestação de moscas: Impedir a infestação de moscas
Sinais: pápulas, pústulas, crostas que recobrem úlceras,
granulação, proliferação e inflamação. As lesões iniciam
na junção mucocutânea bucal e nas comissuras bucais, e
se propagam para o focinho e a cavidade bucal. Os
cordeiros não conseguem mamar nem pastejar
Tratamento: Cuidado geral das lesões
Diagnóstico: Clínico-epidemiológico, PCR.
Profilaxia: Separar animais recém chegados ao rebanho,
isolamento de animais infectados, vacinação.
Parasitárias
Miíase:Miíase:
EtiologiaEtiologia: Infestação causada por larvas de mosca: Infestação causada por larvas de mosca
EpidemiologiaEpidemiologia: As moscas são atraídas pela lã úmida: As moscas são atraídas pela lã úmida
ou por áreas que apresentam podridão do velo,ou por áreas que apresentam podridão do velo,
dermatite micótica ou lã impregnada com sujidadesdermatite micótica ou lã impregnada com sujidades
de fezes e urina. A incidência de miíase estáde fezes e urina. A incidência de miíase está
positivamente correlacionada com o número depositivamente correlacionada com o número de
moscas, pluviosidade, umidade, tempo nublado emoscas, pluviosidade, umidade, tempo nublado e
crescimento das pastagens.crescimento das pastagens.
SinaisSinais: Inquietude, o local afetado é muito fétido.: Inquietude, o local afetado é muito fétido. 
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico: Clínico-epidemiológico
TratamentoTratamento: reguladores de crescimento de insetos: reguladores de crescimento de insetos
(principalmente ciromazina e diciclanil),(principalmente ciromazina e diciclanil),
endectocidas à base de lactona macrocíclica,endectocidas à base de lactona macrocíclica,
Ivermectina 0,2 mg/kg SC, VO.Ivermectina 0,2 mg/kg SC, VO.
Sarna:Sarna:
EtiologiaEtiologia: Causada por ácaros(Demodex ovis,: Causada por ácaros(Demodex ovis,
Demomdex caprae, Demodex equi, DemodexDemomdex caprae, Demodex equi, Demodex
phylloides no caso da demodécica e Sarcoptesphylloides no caso da demodécica e Sarcoptes
scabiei na sarcóptica)scabiei na sarcóptica)
EpidemiologiaEpidemiologia:Embora o contato direto entre os:Embora o contato direto entre os
hospedeiros seja o método mais efetivo dehospedeiros seja o método mais efetivo de
transmissão, materiais inertes como camas, mantas,transmissão, materiais inertes como camas, mantas,
ferramentas utilizadas no grooming e roupas podemferramentas utilizadas no grooming e roupas podem
atuar como portadores.atuar como portadores.
 
Sinais:Espessamento da pele, prurido, alopecia.(Na
demodécica há lesões pustulares e escurecimento da
pele, na sarcóptica há lesões avermelhadas e eritema).
Diagnóstico: Clínico-epidemiológico, raspados de pele
mergulhados em hidróxido de potássio 10%.
Tratamento: Banhos de imersão ou pulverização com
acaricidas recomendados para outros tipos de sarna,
porém servem mais para evitar a disseminação dos ácaros
do que para curar as lesões existentes. Relata-se que a
ivermectina, droga que não elimina a infecção em cães
possivelmente devido à dificuldade de seu contato com o
ácaro, curou 98% dos bovinos de corte, quando usada na
dose de 0,3 mg/kg.
Profilaxia: Avaliar animais recém chegados, procedência
de camas e outros objetos que possam trazer o ácaro
para a propriedade.
Enfermidades deEnfermidades de
Pele(Equinos)Pele(Equinos)
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
Dermatofilose:Dermatofilose:
EtiologiaEtiologia: Causada por bactéria(Dermatophilus congolensis).: Causada por bactéria(Dermatophilus congolensis).
EpidemiologiaEpidemiologia: A doença ocorre quando a pele é lesionada pela: A doença ocorre quando a pele é lesionada pela
tosquia ou picadas de insetos, ou macerada por umedecimentotosquia ou picadas de insetos, ou macerada por umedecimento
prolongado, associada a práticas de manejo inadequadas, ocorreprolongado, associada a práticas de manejo inadequadas, ocorre
em regiões temperadas, mais frequente em ovinos.em regiões temperadas, mais frequente em ovinos.
SinaisSinais: Áreas de alopecia sem forma definida, que vão se: Áreas de alopecia sem forma definida, que vão se
"juntando", essa alopecia tem presença de crostas, e abaixo"juntando", essa alopecia tem presença de crostas, e abaixo
dessas crostas, há presença de exudato amarelado.dessas crostas, há presença de exudato amarelado.
TratamentoTratamento: Antibioticoterapia: Penicilina procaína 70.000: Antibioticoterapia: Penicilina procaína 70.000
UI/kg única + Estreptomicina 70 mg/kg / dose única, IM.UI/kg única + Estreptomicina 70 mg/kg / dose única, IM.
ProfilaxiaProfilaxia: Separar animais recém chegados ao rebanho,: Separar animais recém chegados ao rebanho,
isolamento de animais infectados, fazer banho de imersãoemisolamento de animais infectados, fazer banho de imersãoem
solução bactericida: Óxido de zinco 0,5 a 1% logo após asolução bactericida: Óxido de zinco 0,5 a 1% logo após a
tosquia, pode-se fazer também imersão em soluçãotosquia, pode-se fazer também imersão em solução
Alúmen(alimínio e potássio), que garante proteção por 70 dias,Alúmen(alimínio e potássio), que garante proteção por 70 dias,
e em regiões tropicais, fazer o controle de carrapatos.e em regiões tropicais, fazer o controle de carrapatos.
 
Dermatofitose:Dermatofitose:
EtiologiaEtiologia: Causada por fungos(Microsporum sp, Trichophyton: Causada por fungos(Microsporum sp, Trichophyton
sp e Epidermophyton sp).sp e Epidermophyton sp).
EpidemiologiaEpidemiologia: os animais portadores são a fonte da infecção; a: os animais portadores são a fonte da infecção;a
disseminação ocorre por contato direto ou com objetosdisseminação ocorre por contato direto ou com objetos
inanimados contaminados. Os animais estabulados são maisinanimados contaminados. Os animais estabulados são mais
suscetíveis.suscetíveis.
SinaisSinais: Áreas de alopecia arredondadas,: Áreas de alopecia arredondadas, essa alopecia temessa alopecia tem
presença de crostas acinzentadas, sem presença de exudato.presença de crostas acinzentadas, sem presença de exudato.
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico, raspados de pele na borda: Clínico-epidemiológico, raspados de pele na borda
da lesão, o raspado da pele deve ser realizado após ada lesão, o raspado da pele deve ser realizado após a
desinfecção da pele com álcool etílico 70%, colocando-se odesinfecção da pele com álcool etílico 70%, colocando-se o
raspado em uma solução de hidróxido de potássio 10% eraspado em uma solução de hidróxido de potássio 10% e
adicionando o corante lactofenol azul algodão antes do exameadicionando o corante lactofenol azul algodão antes do exame
microscópico. A característica diagnóstica é a presença demicroscópico. A característica diagnóstica é a presença de
esporos, que parecem corpúsculos arredondados ou poliédricos,esporos, que parecem corpúsculos arredondados ou poliédricos,
em cadeia, altamente refringentes (Trichophyton spp.) ouem cadeia, altamente refringentes (Trichophyton spp.) ou
mosaicos (Microsporum spp.)mosaicos (Microsporum spp.)
TratamentoTratamento: Pomada whitfield, Griseofulvina 20mg/kg: Pomada whitfield, Griseofulvina 20mg/kg por 21por 21
dias. No exterior, se utilizam vacinas.dias. No exterior, se utilizam vacinas.
Infecciosas
Habronemose:Habronemose:
EtiologiaEtiologia: envolvem três espécies de nematoides, Habronema: envolvem três espécies de nematoides, Habronema
muscae, Habronema majus (sinônimo: H. microstoma) emuscae, Habronema majus (sinônimo: H. microstoma) e
Draschia megastoma; os vermes adultos infectam o estômago deDraschia megastoma; os vermes adultos infectam o estômago de
equinos.equinos.
EpidemiologiaEpidemiologia: Os equinos se infectam ao ingerir moscas mortas: Os equinos se infectam ao ingerir moscas mortas
junto com alimentos ou água ou, alternativamente, as larvasjunto com alimentos ou água ou, alternativamente, as larvas
infectantes podem passar pela probóscide da mosca, quando elainfectantes podem passar pela probóscide da mosca, quando ela
está se alimentando nos lábios ou em feridas.está se alimentando nos lábios ou em feridas.33 As larvas As larvas
deglutidas atingem a maturidade no estômago, enquantodeglutidas atingem a maturidade no estômago, enquanto
aquelas depositadas em feridas causam habronemose cutânea.aquelas depositadas em feridas causam habronemose cutânea.
Larvas erráticas podem ser encontradas em qualquer parte doLarvas erráticas podem ser encontradas em qualquer parte do
corpo, mas, ocasionalmente, observa-se invasão maciça doscorpo, mas, ocasionalmente, observa-se invasão maciça dos
pulmões.pulmões.
SinaisSinais:: lesões nas partes do corpo onde é mais provável quelesões nas partes do corpo onde é mais provável que
ocorram feridas ou escoriações na pele e onde o equino nãoocorram feridas ou escoriações na pele e onde o equino não
possa se livrar facilmente das moscas vetores. Assim, são maispossa se livrar facilmente das moscas vetores. Assim, são mais
comuns na face, abaixo do canto medial do olho, e na linhacomuns na face, abaixo do canto medial do olho, e na linha
média do abdome, estendendo-se, nos machos, até o prepúcio emédia do abdome, estendendo-se, nos machos, até o prepúcio e
o pênis. Menos comumente, as lesões podem ser encontradaso pênis. Menos comumente, as lesões podem ser encontradas
nos membros e na cernelha; aquelas que ocorrem na região donos membros e na cernelha; aquelas que ocorrem na região do
boleto e da banda coronária sãoboleto e da banda coronária são especialmente graves.especialmente graves.
TratamentoTratamento: Ivermectina 0,2 mg/kg SC, moxidectina 0,4: Ivermectina 0,2 mg/kg SC, moxidectina 0,4
mg/kg, no caso da cutânea, fazer a remoção cirurgica dasmg/kg, no caso da cutânea, fazer a remoção cirurgica das
larvas, utilizar bonflin+triancinolona no local, uso tópico.larvas, utilizar bonflin+triancinolona no local, uso tópico.
ProfilaxiaProfilaxia: A interrupção do ciclo biológico, por meio da: A interrupção do ciclo biológico, por meio da
eliminação cuidadosa do esterco de equinos e do controle daeliminação cuidadosa do esterco de equinos e do controle da
população de moscas, além de tratar feridas e escoriações parapopulação de moscas, além de tratar feridas e escoriações para
impedir a proliferação de moscas no local.impedir a proliferação de moscas no local.
Pitiose:Pitiose:
EtiologiaEtiologia: fungos( Pithyium insidiosum, Basidiobolus: fungos( Pithyium insidiosum, Basidiobolus
haptosporus ou Conidiobolus coronatus)haptosporus ou Conidiobolus coronatus)
EpidemiologiaEpidemiologia: Ocorre em período chuvoso, ocorre mais: Ocorre em período chuvoso, ocorre mais
comumente em regiões de climas tropical e semitropical, mascomumente em regiões de climas tropical e semitropical, mas
pode acometer animais estabulados em clima temperado.pode acometer animais estabulados em clima temperado.
SinaisSinais: Granulomas ulcerativos, podem acometer membros, mas: Granulomas ulcerativos, podem acometer membros, mas
geralmente acomete mucosa bucal.geralmente acomete mucosa bucal.
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico, histológico.: Clínico-epidemiológico, histológico.
TratamentoTratamento: excisão cirúrgica.: excisão cirúrgica.
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527737203/epub/OEBPS/Text/chapter16.html#re-35-3
Enfermidades deEnfermidades de
Pele(Equinos)Pele(Equinos)
Clinica Médica de GrandesClinica Médica de Grandes
Penicilina procaína 70.000UI/kgPenicilina procaína 70.000UI/kg
+ Estreptomicina 70mg/kg, dose+ Estreptomicina 70mg/kg, dose
única IM.única IM.
Tetraciclina 20mg/kg dose única,Tetraciclina 20mg/kg dose única,
IMIM
 
Pincipais antimicrobianos
Pitiose:Pitiose:
EtiologiaEtiologia: fungos( Pithyium insidiosum, Basidiobolus: fungos( Pithyium insidiosum, Basidiobolus
haptosporus ou Conidiobolus coronatus)haptosporus ou Conidiobolus coronatus)
EpidemiologiaEpidemiologia: Ocorre em período chuvoso, ocorre mais: Ocorre em período chuvoso, ocorre mais
comumente em regiões de climas tropical e semitropical, mascomumente em regiões de climas tropical e semitropical, mas
pode acometer animais estabulados em clima temperado.pode acometer animais estabulados em clima temperado.
SinaisSinais: Granulomas ulcerativos, podem acometer membros, mas: Granulomas ulcerativos, podem acometer membros, mas
geralmente acomete mucosa bucal.geralmente acomete mucosa bucal.
DiagnósticoDiagnóstico: Clínico-epidemiológico, histológico.: Clínico-epidemiológico, histológico.
TratamentoTratamento: excisão cirúrgica.: excisão cirúrgica.
Tetr
Pincipais antiparasitários:
Ivermectina 0,2mg/kg SCIvermectina 0,2mg/kg SC
Doramectina 0,2 mg/kg IM, SCDoramectina 0,2 mg/kg IM, SC
 
 Outros:
Triancinolona acetonida 50Triancinolona acetonida 50
mg/animal IM a cada 15 dias,mg/animal IM a cada 15 dias,
até completar 4 aplicaçõesaté completar 4 aplicações
(pitiose)(pitiose)
dexametasona: 4-40mg/animal,dexametasona: 4-40mg/animal,
EV, IM.EV, IM.

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