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Teorias Críticas do Currículo Crítico-Reprodutivistas Questiona a injustiça social, com base no Marxismo e capital cultural. Coloca-se quais as diferenças existentes entre os estudantes, suas classes sociais, dia a dia, facilidades ou dificuldades de aprender. Na sociedade capitalista, o currículo reforça seus valores, assim como a família e o restante do meio social da pessoa. No entanto, existe uma desigualdade muito marcante nesse sistema e fica claro que não se deve considerar que todas as pessoas têm as mesmas oportunidades, porque não tem. Reconceptualistas e neomarxistas A vertente reconceptualista de teoria do currículo não concorda com o modelo tecnicista tayleriano. Questionam as compreensões naturalizadas de mundo social, pedagogia e currículo. As disciplinas são tomadas como abstrações e o foco é na experiência vivida do aluno. Já a teoria neomarxista segue o mesmo raciocínio de Marx ao falar da sociedade de classes no capitalismo. As classes dominantes controlam os meios de produção e usufruem da mão de obra do proletariado. Assim, a escola seria um local de estabelecer a relação entre economia e educação, economia e cultura. Vai contra o processo de hegemonia, ou seja, a prática utilizada na escola de convencer o estudante de que o modelo capitalista é o correto. Nova Sociologia da Educação Entre os anos 50 e 60, começou-se a estudar o número de matrículas realizadas nas escolas e a quantidade de estudantes que de fato terminavam os estudos. Então, a nova sociologia se preocupava com o que acontecia dentro da escola, o que determinava a continuação dos estudantes dentro do sistema. Além disso, existia uma crítica ao modelo educacional baseado no ensino do conteúdo mais simples ao mais complexo. Há um destaque para o caráter social do conhecimento. Quais conhecimentos são válidos e quais não são? Quais deveriam realmente fazer parte do currículo?
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