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arguicao de preceito fundamental

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FACULDADES INTEGRADAS FIP MAGSUL
TRABALHO DE DIREITO CONSTITUCIONAL
ADPF
ADI POR OMISSÃO
ADI INTERVENTIVA
PROFESSOR: ARQUIMEDES ALEZ JARA
ACADÊMICO: CRISTIAN ALEIXO LENCINA
DIREITO: 4° SEMESTRE
PONTA PORÃ
2015
ADPF
Ab Initio, tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental decorrente da Constituição, resultante de qualquer ato (ou omissão) do Poder Público. Também será cabível quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição, desde que exista relevante controvérsia constitucional acerca de sua aplicação ou não aplicação acarretar lesão ou ameaça de lesão a preceito fundamental decorrente da Constituição. Trata-se, portanto, de mecanismo de aferição abstrata, pelo Supremo Tribunal Federal. 
As decisões proferidas em sede de ADPF tem eficácia erga omnes e efeito vinculante.
 Podem propor Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental os legitimados, conforme art.103 da CF/88, a Ação Direta de Inconstitucionalidade. A competência para o seu julgamento é do STF. Julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental. Nota-se que não será admitida Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesão.
ADI POR OMISSÃO
Introduzida pela Constituição Federal de 1988, trata-se de modalidade abstrata de controle de omissão de órgão incumbido de elaboração normativa, ou seja, é destinada a obter efetiva disposição acerca de norma constitucional que dependa de lei ou atos administrativos normativos indispensáveis à sua eficácia e aplicabilidade. Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal, além da omissão legislativa, também alcança a omissão de órgãos administrativos que devem editar atos administrativos em geral, necessários à concretização das disposições constitucionais. 
Assim, diante da inércia ou omissão inconstitucional de órgão designado como competente para agir e efetivar disposições da Constituição, esta deve ser combatida com a ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Portanto, é uma ação direta que tem por objetivo a reparação de uma omissão inconstitucional.
 Os legitimados à sua proposição estão arrolados no artigo 103, incisos I a IX, da Constituição Federal, contudo, salienta-se que o legitimado por esse dispositivo não poderá propor a ação se ele é a autoridade competente para iniciar o processo legislativo questionado na ADI por omissão.
ADI INTERVENTIVA
A ação direta de inconstitucionalidade interventiva compõe o sistema de controle concentrado de constitucionalidade, a cargo do Supremo Tribunal Federal, consistindo em um controle objetivo, abstrato e na via de ação, previsto inicialmente no art. 36, III, da Constituição Federal de 1988, que dispõe que a decretação da intervenção dependerá de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.
Do art. 36, III, extraem-se três informações importantes:
a) o único legitimado passivo para a ação de inconstitucionalidade interventiva é o Procurador Geral da República;
b) o seu julgamento compete, originariamente, ao Supremo Tribunal Federal; 
c) as hipóteses de intervenção são as previstas no art. 34, VII, da CR/88, sendo admissível, ainda, no caso de recusa à execução de lei federal.
Apesar da ausência de regulamentação anterior, o Supremo Tribunal Federal vinha aplicando à ADI interventiva, subsidiariamente, a legislação referente à ação direta de inconstitucionalidade. Entretanto, em 23 de dezembro de 2011, foi editada a Lei n. 12.562, que regulamentou o art. 36, III, da Constituição Federal de 1988, dispondo sobre o processo e julgamento da representação interventiva perante o Supremo Tribunal Federal. 
A partir dessa lei e, em cotejo com o comando constitucional, tem-se que a ADI interventiva pressupõe a ofensa aos princípios do art. 34, VII, da CR/88, ou o efetivo descumprimento, pelo Estado-membro da execução de lei federal. A possibilidade de concessão de liminar na ADI interventiva é expressa na Lei n. 12.562/2011, mais especificamente no art. 5º, que prevê que o Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na representação interventiva, que poderá consistir na determinação de suspensão do andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da representação interventiva. Ou seja, o poder do Supremo Tribunal Federal é amplo no caso de concessão de liminar.
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