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PARASITO MORFOLOGIA CICLO TRANSMISSÃO SINTOMAS EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
Taenia sp. VERME ADULTO: corpo 
achatado dorsoventralmente 
em forma de fita, dividido em 
escólex, colo e estróbilo. 
Escólex: pequena dilatação, 
funciona como um órgão de 
fixação à mucosa do ID 
humano. Apresenta 4 
ventosas formadas de tecido 
muscular. 
Colo: zona de 
crescimento/formação de 
proglotes. 
Estróbilo: é o restante do 
corpo do parasito. A 
estrobilização é progressiva, 
ou seja, à medida que cresce o 
colo, vai ocorrendo a 
delimitação das proglotes. As 
proglotes podem ser 
subdivididas em jovens, 
grávidas e maduras. 
OVOS: esféricos; constituídos 
por uma casca protetora, 
embrióforo (resistência). 
Internamente encontra-se o 
embrião hexacanto 
(oncosfera). 
CISTICERCO: 
-T. solium: vesícula translúcida 
com líquido claro, contendo 
invaginado no seu interior um 
escólex com 4 ventosas, 
rostelo e colo; 
-T. saginata: difere apenas 
pela ausência do rostelo. 
 
1.Os humanos parasitados 
eliminam as proglotes 
grávidas cheias de ovos para 
o exterior. 
2.As proglotes se rompem 
no meio externo 
liberando milhares de ovos 
no solo. 
3. Um HI (suíno para T. 
solium e bovino para T. 
saginata) ingere os ovos. 
4. As oncosferas liberam-se 
do embrióforo e penetram 
nas vilosidades intestinais 
com o auxílio dos acúleos. 
5. Em seguida penetram nas 
vênulas, atingindo as veias e 
os vasos linfáticos. 
atravessam a parede do 
vaso, instalando-se nos 
tecidos. 
6. No interior dos tecidos, 
perdem os acúleos (exceto 
em T. solium) e cada 
oncosfera transforma-se em 
um pequeno cisticerco. 
7. A infecção humana 
ocorre pela ingestão de 
carne crua/mal cozida de 
porco ou boi infectado. O 
cisticerco ingerido sofre a 
ação do suco gástrico, 
evagina-se e fixa-se na 
mucosa do ID, 
transformando-se em uma 
tênia adulta. 3 meses após a 
ingestão do cisticerco, 
inicia-se a eliminação de 
proglotes grávidas. 
 
TENÍASE: HD (ser humano) 
infecta-se ao ingerir carne 
suína ou bovina crua ou mal 
cozida, infectada pelo 
cisticerco.. 
CISTICERCOSE HUMANA: é 
adquirida pela ingestão 
acidental de ovos viáveis da 
T. solium eliminados nas 
fezes de portadores de 
teníase; 
Os mecanismos possíveis de 
infecção humana são: 
1)Autoinfecção externa: 
ocorre em portadores de T. 
solium quando eliminam 
proglotes e ovos de sua 
própria tênia levando-os à 
boca pelas mãos 
contaminadas ou 
coprofagia; 
2) Autoinfecção interna: 
durante vômitos ou 
movimentos 
retroperistálticos do 
intestino. Possibilita a 
presença de proglotes 
grávidas ou ovos de T. 
solium no estômago (forma 
pouco aceita). 
3) Heteroinfecção: 
humanos ingerem alimentos 
ou água contaminados com 
os ovos da T. solium 
disseminados no ambiente 
através das dejeções de 
outro indivíduo (principal 
forma); 
TENÍASE: 
- Fenômenos tóxicos alérgicos; hemorragias 
através da fixação na mucosa; destruição do 
epitélio e inflamação; 
-O acelerado crescimento do parasito leva a 
uma competição com o hospedeiro-
tonturas, astenia, apetite excessivo, 
náuseas e vômitos, alargamento do abdome 
e perda de peso. 
CISTICERCOSE: 
- Cisticercose muscular ou subcutânea: é 
em geral assintomática. Pode provocar: dor, 
fadiga e cãibra; 
- Cisticercose cardíaca: podem ocorrer 
palpitações e ruídos anormais ou dispneia; 
- Cisticercose das glândulas mamárias: 
forma rara. Pode apresentar-se como um 
nódulo. Às vezes há inflamação. 
- Cisticercose ocular: o cisticerco instala-se 
na retina; onde provoca descolamento ou 
perfuração. As consequências são: reações 
inflamatórias que provocarão opacificação 
do humor vítreo, sinéquias posteriores da 
íris, uveítes e/ou até pantoftalmias. Pode 
haver perda parcial ou total da visão e às 
vezes, desorganização intraocular e perda 
do olho. O parasito não atinge o cristalino 
mas pode levar à sua opacificação 
(catarata); 
- Neurocisticercose: (as oncosferas 
apresentam um grande tropismo pelo SNC); 
cisticercos parenquimatosos: processos 
compressivos, irritativos, vasculares e 
obstrutivos; cisticercos nos ventrículos: 
hipertensão intracraniana e hidrocefalia; 
calcificações (forma cicatricial) estão 
associadas às epilepsias (manifestação mais 
frequente). 
 
-As tênias são 
encontradas em 
todas as partes do 
mundo em que a 
população tem o 
hábito de comer 
carne de porco ou de 
boi crua ou mal 
cozida; 
-Criações extensivas 
de suínos em áreas 
urbanas são passíveis 
de contaminação por 
ovos de tênia 
(coprofagia). Da 
mesma forma, pode 
ocorrer a infecção de 
bovinos em 
ambientes 
contaminados por 
fezes de portadores 
de teniose; 
-Contaminação por 
esgotos i de rios ou 
córregos que 
fornecem água aos 
animais; 
-Resistência dos ovos 
às condições 
adversas do 
ambiente - formas 
infectantes podem 
permanecer viáveis 
por meses em 
regiões de clima 
quente e úmido; 
 
1)Impedir o acesso 
do suíno e do 
bovino às fezes 
humanas; 
2)Melhoramento 
do sistema dos 
serviços de água, 
esgoto ou fossa; 
3)Tratamento em 
massa dos casos 
humanos nas 
populações-alvo; 
4)Serviço regular 
de educação em 
saúde, envolvendo 
as professoras 
primárias e líderes 
comunitários; 
5)Estimular a 
melhoria do 
sistema de criação 
de animais; 
6)Inspeção 
rigorosa da carne e 
fiscalização dos 
matadouros. 
DIAGNÓSTICO: 
TENÍASE: pesquisa de proglotes e 
mais raramente, de ovos de tênia 
nas fezes pelos métodos 
rotineiros ou pelo método da fita 
adesiva. Para o diagnóstico 
específico, deve ser feita a 
‘tamização’. 
CISTICERCOSE: no diagnóstico 
laboratorial pesquisa-se o 
parasito por meio de observações 
das biopsias, necropsias e 
cirurgias. Exame oftalmoscópico 
de fundo de olho. TC e o exame 
do LCR são considerados os 
melhores para o diagnóstico de 
neurocisticercose. 
 
TRATAMENTO: 
TRATAMENTO DA TENÍASE: 
niclosamida e praziquantel. Uma 
hora antes o paciente deve 
ingerir leite de magnésio para 
facilitar a eliminação das tênias 
inteiras e evitar a autoinfecção 
interna. 
TRATAMENTO DA 
NEUROCISTICERCOSE: 
praziquantel e albendazol. 
TRATAMENTO SINTOMÁTICO: 
medicamentos anti-epilépticos. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO: seu 
papel tem declinado com o passar 
do tempo. Cistos gigantes e 
cisticercose medular devem ser 
tratados preferencialmente 
através da remoção cirúrgica. 
Hymenolepis 
nana 
ADULTO: mede 3-5 cm (Tênia 
anã), com 100-200 proglotes 
estreitas. Cada um destes 
possui genitália masculina e 
feminina. O escólex apresenta 
4 ventosas e um rostro retrátil 
armado de ganchos. 
OVO: semiesféricos; 
transparentes; apresentam 
uma membrana externa 
delgada envolvendo um 
espaço claro e uma membrana 
interna envolvendo a 
oncosfera; essa membrana 
tem 2 mamelões claros em 
Pode apresentar: 
a)Ciclo monoxênico: ovos 
são liberados com as fezes e 
podem ser ingeridos. No ID 
ocorre a eclosão da 
oncosfera, que penetra nas 
vilosidades,dando origem a 
uma larva cisticercoide. A 
larva madura sai da 
vilosidade, desenvagina-se e 
fixa-se na mucosa intestinal 
através do escólex. Vinte 
dias depois já são vermes 
adultos. (Ciclo mais 
frequente); 
Ingestão de ovos ou 
ingestão de insetos 
contendo a larva 
cisticercoide. 
Sinais clínicos são raros. Somente em 
infecções por um grande número de 
parasitos podem ocorrer diarreia, 
desconforto abdominal e ataques 
epileptiformes. 
Acredita-se que a 
infecção por 
cestoides, mais 
comum em seres 
humanos seja por H. 
nana, com ampla 
distribuição mundial. 
Isto se deve ao fato 
desse parasito 
possuir o ciclo direto, 
fazendo com que a 
infecção entre 
humanos seja 
facilmente 
espalhada. Outro 
1)Bons hábitos de 
higiene; 
2)Fazer uso de 
instalações 
sanitárias; 
3)Evitar 
contaminação da 
água com fezes;4)Saneamento 
básico em geral; 
5)Controle de 
insetos (pulgas e 
carunchos de 
cereais) e 
roedores; 
DIAGNÓSTICO: 
CLÍNICO: difícil. No caso de 
crianças com ataques 
epileptiformes deve-se pensar 
primeiramente em uma 
verminose; 
LABORATORIAL: exame de fezes 
pelos métodos de rotina e 
encontro dos ovos característicos. 
TRATAMENTO: o tratamento 
pode ser realizado com 
praziquantel 25mg/kg dose única 
ou niclosamida 40mg/kg em 
crianças. Ambas as drogas são 
muito eficientes contra o verme 
CLASSE CESTODA 
posições opostas, dos quais 
partem alguns filamentos 
longos (‘chapéu de mexicano’). 
LARVA CISTICERCOIDE: 
pequena larva formada por 
um escólex invaginado e 
envolvido por uma membrana. 
Contém pequena quantidade 
de líquido. 
b) Ciclo heteroxênico: ovos 
no meio ambiente são 
ingeridos pelas larvas de 
algum inseto (pulgas e 
coleópteros). No ID desses 
HI, liberam a oncosfera que 
se transforma em larva 
cisticercoide. A criança pode 
acidentalmente ingerir um 
inseto contendo essas larvas 
cisticercoides, que ao 
chegarem ao ID, 
desenvaginam-se, fixam-se 
à mucosa e 20 dias depois já 
são vermes adultos 
fator é o curto ciclo 
de vida desse 
parasito, fazendo 
com que ovos 
estejam rapidamente 
disponíveis para 
contaminar outros 
pacientes. Áreas com 
alta densidade 
populacional, em 
áreas endêmicas, 
frequentemente 
apresentam altos 
níveis de pacientes 
infectados. 
6)Realizar o 
tratamento de 
todos os membros 
da família ou da 
comunidade 
infectada. 
adulto e praticamente não 
apresentam efeitos colaterais. 
Hymenolepis 
diminuta 
Mede 30-60 cm; possui 
escólex com 4 ventosas, sem 
rostro. São parasitos habituais 
de ratos, e raramente de 
humanos. 
O ciclo é heteróxeno e o 
homem infecta-se ingerindo 
insetos (pulgas, coleópteros, 
etc) com a larva 
cisticercoide. 
Ingestão de insetos com a 
larva cisticercoide. 
Normalmente não há alterações orgânicas e 
o verme é eliminado 2 meses após a 
infecção. 
 O diagnóstico é feito pelo 
encontro dos ovos nas fezes (são 
maiores do que H. nana e não 
possuem os filamentos polares). 
O tratamento é semelhante aos 
dos outros Cestoda. 
Echinococcus 
granulosus 
 
Echinococcus 
granulosus, na fase 
adulta localiza-se 
no ID de cães e 
canídeos silvestres 
(HD) e a forma 
larval, ou 
metacestoide é 
conhecida como 
cisto hidático, 
localizado 
principalmente no 
fígado e pulmões, 
causando a 
enfermidade 
conhecida por 
hidatidose ou 
equinococose 
cística ou 
unilocular que tem 
como hospedeiros 
intermediários 
ovinos, bovinos, 
suínos, caprinos e, 
acidentalmente os 
humanos. 
 
Parasito adulto: é um cestoide 
muito pequeno (3-6 mm). O 
escólex, órgão de fixação, é 
globoso ou piriforme, com 4 
ventosas musculares e um 
rostro com 30 a 40 acúleos ou 
ganchos dispostos em duas 
fileiras. O colo (região de 
crescimento) é curto, 
seguindo-se pelo estróbilo 
constituído por 3 a 4 
proglotes. 
Ovos: ligeiramente esféricos. 
Membrana externa espessa 
(embrióforo)contendo em seu 
interior a oncosfera (embrião), 
com seis ganchos. 
Cisto hidático (metacestoide): 
forma arredondada; 
constituídos por uma única 
cavidade. Externamente 
encontra-se envolvido pela 
membrana adventícia (não faz 
parte do cisto; é decorrente da 
reação do hospedeiro) 
As estruturas do cisto , 
iniciando-se pela parte externa 
são as seguintes: membrana 
anista/hialina; membrana 
germinativa/prolígera; 
protoescólex; líquido hidático; 
areia hidática. 
 
 
1)Os ovos eliminados com 
as fezes de cães 
contaminam pastagens, 
peridomicílio e domicílio. 
2) Esses ovos já são 
infectantes, e podem ser 
ingeridos pelo homem. No 
estômago o embrióforo é 
semi-digerido. No duodeno, 
em contato com a bile, a 
oncosfera é liberada. 
3) A oncosfera por meio de 
seus ganchos, penetra na 
mucosa intestinal, 
alcançando a circulação e 
chegando principalmente ao 
fígado e pulmões. Após 6 
meses da ingestão do ovo, o 
cisto hidático estará 
maduro, permanecendo 
viável por vários anos no HI. 
4) Nos HD a infecção ocorre 
quando da ingestão de 
vísceras (de bovinos, ovinos) 
com cisto hidático fértil 
(contendo protoescólices); 
estes cistos sob ação da bile, 
evaginam-se e fixam-se à 
mucosa intestinal, atingindo 
a maturidade entre 35 e 45 
dias quando proglotes 
grávidas e ovos começam a 
aparecer nas fezes. Os 
parasitos adultos vivem ~4 
meses. 
-Hospedeiros definitivos 
(cães): desenvolvem o 
parasito adulto ao ingerirem 
vísceras dos HI contendo 
cistos hidáticos férteis; 
-Hospedeiros 
intermediários: adquirem a 
hidatidose ao ingerirem 
ovos eliminados no 
ambiente pelos cães 
infectados; 
-Nos humanos, a infecção 
muitas vezes ocorre na 
infância, quando as 
crianças, ao brincarem com 
cães, podem ingerir 
diretamente os ovos, que 
podem estar aderidos ao 
pelo, ou através da 
ingestão de alimentos 
contaminados. 
Cistos pequenos, bem encapsulados e 
calcificados, podem permanecer 
assintomáticos por anos ou toda vida do 
hospedeiro. A patogenia da hidatidose 
humana dependerá dos órgãos atingidos, 
locais, tamanhos e número de cistos. 
-HIDATIDOSE HEPÁTICA: o fígado 
geralmente é o órgão primário da infecção. 
O embrião pode ficar retido nos capilares 
sinusais, causando uma reação inflamatória. 
O cisto, quando localizado profundamente, 
pode comprimir o parênquima, vasos e vias 
biliares. Os sintomas são distúrbios 
gástricos, sensação de plenitude pós-
prandial e em casos mais graves, congestão 
portal e estase biliar, com icterícia e ascite. 
Quando há ruptura do cisto hepático, existe 
grande possibilidade da formação de cistos-
filhos em vários órgãos da cavidade 
abdominal e peritoneal. 
-HIDATIDOSE PULMONAR: o pulmão é o 
segundo órgão mais afetado pela 
hidatidose. O cisto pode comprimir 
brônquios e alvéolos. Cansaço ao esforço 
físico, dispneia e tosse com expectoração. 
Rupturas de cistos neste órgão são mais 
frequentes. 
-HIDATIDOSE CEREBRAL: esta localização é 
rara. Sintomas neurológicos variados. 
-HIDATIDOSE ÓSSEA: também rara, mas de 
longa duração. No tecido ósseo, os cistos 
não apresentam membrana adventícia. 
Embora os cistos neste tecido fiquem ativos 
por até 20 anos, o paciente conserva bom 
estado geral, sendo que o diagnóstico 
-A manutenção da 
hidatidose em áreas 
endêmicas está 
relacionada aos 
hábitos da população 
rural de abater os 
animais na 
propriedade e utilizar 
suas vísceras para 
alimentar os cães; 
-A hidatidose é uma 
zoonose rural com 
ampla distribuição 
geográfica, presente 
em todos os 
continentes. As 
regiões de maior 
prevalência têm 
tradição na criação 
de ovinos associado à 
presença de cães de 
pastoreio; 
-Ovinos são 
considerados os mais 
importantes 
hospedeiros 
intermediários do E. 
granulosus na região 
endêmica do Brasil 
1)Não alimentar 
cães com vísceras 
cruas de ovinos, 
bovinos e suínos; 
2) Incinerar as 
vísceras 
parasitadas dos 
animais abatidos; 
3) Tratar 
periodicamente, 
com anti-
helmínticos, todos 
os cães da 
propriedade; 
4) Higiene pessoal, 
lavando as mãos 
antes de ingerir 
alimentos e depois 
do contato com 
cães; 
5)Impedir o acesso 
de cães em hortas 
e reservatórios de 
água; 
6) Lavar frutas e 
verduras com água 
corrente; 
7) Evitar o contato 
direto com cães 
não tratados; 
8) Controle de 
insetos (moscas e 
baratas) que 
podem carrear 
ovos; 
DIAGNÓSTICO: 
Clínico: dependendo da 
localização e do tamanho do 
cisto, podem ser detectadas 
massas palpáveis. Em áreas 
endêmicas, estes achados, 
associados a manifestações 
hepáticas e pulmonares crônicas 
são sugestivos de hidatidose. 
Laboratorial: métodos de 
imunodiagnóstico são utilizadas 
na busca de Acs específicos e 
proteínas do líquido hidático 
(principais:Ag-5/arco-5 e 
recombinante B/EgB). As técnicas 
apresentam boa sensibilidade e 
especificidade, mas existem 
problemas com as reações 
cruzadas. No caso de suspeita de 
rompimento do cisto pulmonar, 
deve-se solicitar exame do 
material de expectoração para a 
pesquisa de protoescólices. 
Métodos de imagem: radiografia, 
ecografia, ultrassom, cintilografia, 
TC e ressonância magnética. 
Problema: semelhança com 
outras patologias. 
Laparoscopia: esta técnica 
cirúrgica é utilizada quando não 
se tem uma confirmação exata da 
abrangência e das condições em 
que se encontra o cisto hidático. 
TRATAMENTO: medicamentos 
(albendazol; praziquantel) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 muitas vezes é realizado no momento de 
fraturas do osso, que está fragilizado pela 
destruição do tecido. 
 
Também podem ser observadas reações 
alérgicas, devido ao extravasamento de 
pequenas quantidades de líquido hidático 
para os tecidos. No caso de ruptura do 
cisto, após punção, cirurgia ou acidentes, o 
líquido hidático ao cair na cavidade 
peritoneal e/ou abdominal pode 
desencadear choque anafilático, muitas 
vezes fatal. 
 
9) Construir 
abatedouros 
domiciliares para 
ovinos e suínos, 
impedindo o 
acesso dos cães ao 
local de abate; 
10) Manter 
somente o número 
necessário de cães 
as atividades da 
propriedade 
, cirurgias ( recomendado em 
casos de localizações acessíveis e 
cistos volumosos) e PAIR 
(Punção, Aspiração, Injeção e 
Reaspiração do cisto: consiste na 
punção do líquido hidático 
através de aspiração e inoculação 
de uma substância 
protoescolicida e reaspiração 
após 10 min. Este tratamento é 
recomendado nos casos de cistos 
simples e múltiplos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE Taenia solium e Taenia saginata 
 
ESCÓLEX - Globoso 
- Com rostro 
- Com dupla fileira 
de acúleos 
Taenia solium Taenia saginata 
- Quadrangular 
- Sem rostro 
- Sem acúleos 
- Ramificações 
uterinas pouco 
numerosas, de tipo 
dendrítico; 
- Saem passivamente 
com as fezes 
- Ramificações 
uterinas muito 
numerosas, de tipo 
dicotômico 
- Saem ativamente no 
intervalo das 
defecações 
PROGLOTES 
Apresenta acúleos Não apresenta 
acúleos 
CISTICERCO 
OVOS 
CAPACIDADE DE LEVAR À 
CISTICERCOSE HUMANA 
INDISTINGUÍVEIS 
Comprovada Não foi comprovada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hymenolepis nana ; Hymenolepis diminuta 
Hymenolepis sp. 
Hymenolepis nana Hymenolepis diminuta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Echinococcus granulosus 
VERME ADULTO: 
 Pequeno (3-6 mm); 
 Escólex globoso ou piriforme, com 4 ventosas musculares e um rostro com 30-40 acúleos 
ou ganchos dispostos em 2 fileiras; 
 Colo: curto; 
 Estróbilo: constituído por 3 a 4 proglotes. 
- 1ª. Proglote: é imatura, com órgãos genitais não totalmente desenvolvidos; 
- 2ª. Proglote: é madura, com órgãos genitais masculinos, órgãos genitais femininos e poro 
genital; 
- 3ª. Proglote: encontra-se o útero, contendo em seu interior 500 a 800 ovos. 
CISTO HIDÁTICO (METACESTOIDE): forma arredondada; constituídos por uma única cavidade, com dimensões variadas 
(depende da idade, localização do cisto). Externamente encontra-se envolvido por uma camada espessa de tecido fibroso 
(resultante de uma reação do hospedeiro à presença da larva e seus metabólitos), conhecida como membrana adventícia 
(obs.: essa membrana não faz parte do cisto). 
As estruturas do cisto , iniciando-se pela parte externa são as seguintes: 
(a) Membrana anista ou hialina: é formada a partir da membrana germinativa, é elástica e acelular; constituída 
principalmente por mucopolissacarídeos e proteínas; sua espessura aumenta com a idade do cisto; 
(b) Membrana germinativa ou prolígera: é uma membrana celular, com a superfície rugosa. É o elemento fundamental 
do cisto, pois a partir dela serão formados todos os demais componentes do cisto (membrana anista, vesículas 
prolígeras e protoescólices); 
(c) Protoescólex ou escólex invaginado: apresenta forma ovoide com 4 ventosas e rostro armado com duas fileiras de 
acúleos; 
(d) Líquido hidático: líquido cristalino composto por mucopolissacarídeos, colesterol, lecitinas e diversos aminoácidos; 
grande capacidade antigênica; 
(e) Areia hidática: constituída por vesículas prolígeras, fragmentos de membrana prolígera e protoescólices que se 
soltam e ficam livres dentro do cisto. 
Em situações adversas (traumatismo, envelhecimento, alterações bioquímicas) pode ocorrer a formação de cistos 
hidáticos secundários endógenos ou exógenos: 
 Cistos hidáticos secundários endógenos: são formados por vários cistos localizados no interior do cisto hidático 
primário, produzindo suas próprias vesículas prolígeras e protoescólices; 
 Cistos hidáticos secundários exógenos: são originados principalmente em casos de ruptura de cistos primários, 
podendo ser encontrados em vários tecidos.

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