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Jaleko, desenvolviemnto do sistema endócrino

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
1 
 
 
EMBRIOLOGIA 
DO SISTEMA 
ENDÓCRINO 
EMBRIOLOGIA 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
2 
 
 
 
EMBRIOLOGIA 
DO SISTEMA 
ENDÓCRINO 
CONTEÚDO: TATIANNE ROSA DOS SANTOS 
CURADORIA: RODRIGO CHAVES 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO ............................................... 4 
Hipófise ............................................................................................................................ 4 
Desenvolvimento da adeno-hipófise ....................................................................... 5 
Desenvolvimento da neuro-hipófise ........................................................................ 5 
Pineal ................................................................................................................................. 6 
Tireóide ............................................................................................................................. 6 
Histogênese dos folículos tireoidianos ................................................................... 7 
Histogênese das células parafoliculares (células C) ........................................... 8 
Paratireoide ..................................................................................................................... 8 
Terceira bolsa faríngea ................................................................................................ 8 
Histogênese da glândula paratireoide .................................................................... 9 
Pâncreas ........................................................................................................................... 9 
Histogênese do pâncreas ........................................................................................ 10 
Adrenais ........................................................................................................................ 11 
Desenvolvimento do córtex adrenal ..................................................................... 11 
Desenvolvimento da medula adrenal ................................................................... 12 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 13 
 
 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
4 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA 
ENDÓCRINO 
Em geral, as glândulas endócrinas são 
agregados de células epitelioides (células 
epiteliais que carecem de superfície livre), 
as quais estão incorporadas no tecido 
conjuntivo. As glândulas endócrinas são 
desprovidas de ductos excretores, e suas 
secreções (chamadas de hormônios) são 
transportadas até os destinos específicos 
por meio da matriz extracelular do tecido 
conjuntivo e por meio do sistema 
circulatório. Hormônios são moléculas que 
agem como sinalizadores químicos. 
Células endócrinas comumente se unem 
formando glândulas endócrinas, nas quais 
se organizam geralmente sob forma de 
cordões celulares. Uma exceção notável é 
a glândula tireoide, cujas células são 
organizadas como pequenas esferas, 
chamadas folículos. Além das glândulas 
endócrinas, há muitas células endócrinas 
isoladas, como as células endócrinas 
encontradas no sistema digestório. 
Nesse material abordaremos a 
embriogênese: 
• Da hipófise e glândula pineal, que 
correspondem as nossas glândulas 
endócrinas do Sistema Nervoso; 
• Da porção endócrina do pâncreas, 
glândula pertencente ao sistema 
digestório 
• Da tireóide e paratireóide 
• Da adrenal 
 
Hipófise 
A hipófise é uma glândula endócrina com-
posta (dividida em duas porções: adenohi-
pófise e neurohipófise) localizada na base 
do cérebro, onde se situa em uma depres-
são em formato de sela do osso esfenóide, 
denominada sela turca. A hipófise é co-
nectada ao hipotálamo por meio de um pe-
dículo curto, o infundíbulo, e por uma rede 
vascular. 
Tanto a adenohipófise quanto a neurohi-
pófise são unidas e encapsuladas em uma 
glândula única, cápsula essa que é consti-
tuída por tecido conjuntivo e é contínua 
com uma rede de fibras reticulares. Entre-
tanto, como cada subdivisão tem uma ori-
gem embriológica diferente, os constituin-
tes celulares e as funções de cada uma 
também são diferentes. 
A hipófise se origina do folheto embrioná-
rio ectoderma, sendo importante conside-
rarmmos duas fontes: 
• Ectoderma oral ( a partir do desen-
volvimento do teto ectodérmico do 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
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estomodeu ) – dará origem ao diver-
tículo hipofisário ( Bolsa de Rathke ) 
• Neuroectoderma (a partir de uma in-
vaginação do neuroectoderma do di-
encéfalo) – dará origem ao divertí-
culo neuro-hipofisário 
A dupla origem da hipófise explica o fato 
de a hipófise ser composta de dois tipos de 
tecidos diferentes – o tecido glandular e o 
tecido nervoso. 
• Lobo anterior (adenohipófise): com-
posto de tecido glandular e derivado 
do divertículo hipofisário 
• Lobo posterior (neurohipófise): 
composto de tecido nervoso e deri-
vado do divertículo neuro-hipofisá-
rio. 
Desenvolvimento da adeno-hipófise 
No início na terceira semana de desenvol-
vimento humano, quando há a projeção do 
divertículo hipofisário no teto do estomo-
deu (adjacente ao assoalho do diencéfalo). 
Por volta da quinta semana de desenvolvi-
mento há o alongamento do divertículo hi-
pofisário e sua constrição no local de liga-
ção do epitélio oral. Nesse momento, há o 
contato do divertículo hipofisário com o in-
fundíbulo (componente da neuro-hipófise, 
derivado do neuroectoderma). 
O pedúnculo do divertículo hipofisário, 
passa entre os centros de condrificação 
dos ossos pré esfenóide e basisfenóide do 
crânio em desenvolvimento. Durante a 
sexta semana de desenvolvimento a cone-
xão entre o divertículo e a cavidade oral se 
degenera. 
É importante destacar que a adeno-hipó-
fise consiste em três derivados da bolsa de 
Rathke: 
• A pars distalis, que compreende a 
maior parte do lobo anterior da hipó-
fise – origem: as células da parede 
anterior do divertículo hipofisário se 
proliferam e originam a parte anterior 
da hipófise. 
• A pars intermedia, uma delgada 
parte remanescente da parede pos-
terior da bolsa, que está em contato 
com a pars distalis. 
• A pars tuberalis, que se desenvolve a 
partir das paredes laterais espessa-
das da bolsa e que forma um colar ou 
bainha em torno do infundíbulo. 
 
Desenvolvimento da neuro-hipófise 
A neuro-hipófise é uma extensão do sis-
tema nervoso central (SNC) que armazena 
e libera produtos secretores do hipotá-
lamo. A neuro-hipófise é derivada do di-
vertículo neuro-hipofisário e formada pelas 
seguintes partes: 
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• A pars nervosa, que contém os axô-
nios neurossecretores e suas termi-
nações. 
• O infundíbulo, que é contínuo com 
a eminência mediana e contém os 
axônios neurossecretores que for-
mam o trato hipotálamo-hipofisário. 
Inicialmente as paredes do infundíbulo são 
delgadas, mas a extremidadedistal dessa 
estrutura logo se torna sólida conforme as 
células neuroepiteliais proliferam. Posteri-
ormente essas células se diferenciam nos 
pituícitos, o principal tipo celular do lobo 
posterior da hipófise. As fibras nervosas 
se desolvem a partir da parte nervosa da 
área hipotalâmica, à qual o infudíbulo é li-
gado. 
Observação: A neuro-hipófise não é uma 
glândula endócrina. Na verdade, trata-se 
de um local de armazenamento de neuros-
secreções dos neurônios dos núcleos su-
praópticos e paraventriculares do hipotá-
lamo. 
Pineal 
Em mamíferos, a pineal é uma estrutura 
endócrina com o formato de uma pinha 
(daí o seu nome), localizada dentro do sis-
tema nervoso central no epitálamo, ou 
seja, na parte superior e posterior do dien-
céfalo, alojada sobre o mesencéfalo, logo 
abaixo do esplênio do corpo caloso, poste-
riormente aos dois tálamos, com sua base 
inserida por meio de uma haste à comis-
sura das habênulas, tendo volume em hu-
manos de cerca de 7,4mm (comprimento) 
X 6,9mm (largura) X 2,5mm (espessura). 
A glândula pineal (também chamada de 
corpo pineal) se desenvolve como um di-
vertículo mediano da parte caudal do teto 
do diencéfalo. 
Sua diferenciação ocorre na fase embrio-
nária, a partir do espessamento da parede 
da vesícula diencefálica, até se tornar uma 
formação sólida com agregado de células 
foliculares. A diferenciação celular produz 
então células especializadas, os pinealóci-
tos, com função neurossecretora. 
Tireóide 
A glândula tireoide é uma glândula endó-
crina bilobada, localizada na região ante-
rior do pescoço, que consiste em dois 
grandes lobos laterais conectados por 
um istmo. Os dois lobos, medindo, cada 
um deles, aproximadamente 5 cm de com-
primento, 2,5 cm de largura e 20 a 30 g de 
peso, estão situados em cada lado da la-
ringe e parte superior da traqueia. O istmo 
cruza a superfície anterior da segunda e 
terceira cartilagens traqueais. A glândula é 
circundada por uma cápsula fina de tecido 
conjuntivo. A cápsula envia trabéculas 
para dentro do parênquima, que contor-
nam parcialmente os lobos e lóbulos irre-
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gulares. Os folículos da tireoide consti-
tuem as unidades morfofuncionais da 
glândula. Sua função é sintetizar os hor-
mônios tiroxina (T4) e tri-iodotiro-
nina (T3), que regulam a taxa de metabo-
lismo do corpo. 
É a nossa primeira glândula a se desenvol-
ver, começa a se formar aproximadamente 
vinte e quatro dias após a fecundação a 
partir de um espessamento endodérmico 
mediano do assoalho da faringe primi-
tiva. A partir de uma evaginação que apa-
rece nesse espessamento é formado o pri-
mórdio da tireóide. 
Com o crescimento do embrião e o desen-
volvimento da língua, a glândula tireóide 
que se encontra em desenvolvimento vai 
descendo pelo pescoço, passando ventral-
mente ao osso hioide e as cartilagens larín-
geas em desenvolvimento. Nesse mo-
mento a glãndula ainda está ligada à língua 
através do ducto tireoglosso. 
A princípio o primórdio da tireóide é oco, 
mas rapidamente se torna uma massa só-
lida de células que se divide em lobos di-
reito e esquerdo, que são ligados pelo 
istmo da glândula tireóide. 
Geralmente, até a sétima semana de de-
senvolvimento humano, o ducto tireo-
glosso normalmente e degenera e desapa-
rece e a glândula se encontra localizada 
em seu local final no pescoço. 
Observação: Forame cego – é a abertura 
proximal do ducto tireoglosso que persiste 
como uma pequena fosseta no dorso da 
língua. 
Histogênese dos folículos tireoidianos 
O folículo tireoidiano constitui a unidade 
estrutural e funcional da glândula tireoide. 
Podemos definí-lo como um comparti-
mento aproximadamente esférico, seme-
lhante a um cisto, com uma parede for-
mada por epitélio simples cuboide ou colu-
nar baixo, o epitélio folicular. Centenas de 
milhares de folículos, cujo diâmetro varia 
de cerca de 0,2 a 1,0 mm, constituem 
quase toda a massa da glândula tireoide 
humana. Os folículos contêm em seu inte-
rior uma massa gelatinosa, denomi-
nada coloide. As superfícies apicais das 
células foliculares estão em contato com o 
coloide, enquanto as superfícies basais re-
pousam sobre uma lâmina basal típica. 
Á princípio a tireóide consiste de uma 
massa sólida de células endodérmicas, 
mas rapidamente esse agregado de célu-
las se rompe em uma rede de cordões epi-
teliais conforme é invadido por mesên-
quima vascular circundante. 
Já com dez semanas de desenvolvimento 
humano, os cordões epiteliais se dividem 
em pequenos grupos celulares. Logo se 
observa a formação de uma luz em cada 
um dos aglomerados de células e estas se 
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dispõem em uma camada única em torno 
da luz. 
Durante a décima primeira semana de de-
senvolvimento, começa a aparecer o co-
loide (material semifluido) no interior des-
tas estruturas — folículos tireoidianos; 
deste momento em diante já podem ser 
demonstradas a concentração de iodo e a 
síntese dos hormônios tireoidianos. 
Por volta da vigésima semana de desen-
volvimento os níveis do hormônio fetal es-
timulante da tireóide e tiroxina começam a 
aumentar, chegando a níveis adultos em 
torno da trigésima quinta semana de de-
senvolvimento. 
Histogênese das células parafoliculares 
(células C) 
As células parafoliculares, também chama-
das de células C são as responsáveis pela 
produção da calcitonina. Estas células se 
diferenciam a partir de células da crista 
neural que migram para os arcos faríngeos 
e para o quarto bar de bolsas faríngeas. 
Corpo ultimofaríngeo:corresponde a parte 
ventral alongada de cada uma das quartas 
bolsas faríngeas que se funde com a glân-
dula tireóide. Assim, suas células se disse-
minam dentro da tireóide e se diferenciam 
nas células parafoliculares. 
 
Paratireoide 
As glândulas paratireoides são pequenas 
glândulas endócrinas intimamente associ-
adas à tireoide. São ovoides, com alguns 
milímetros de diâmetro, e estão dispostas 
em dois pares, constituindo as glândulas 
paratireoides superiores e inferiores. Em 
geral, estão localizadas no tecido conjun-
tivo da superfície posterior dos lobos late-
rais da glândula tireoide. No entanto, o nú-
mero e a sua localização podem variar. Em 
2 a 10% dos indivíduos, glândulas adicio-
nais estão associadas ao timo. 
O parênquima da paratireoide é formado 
por células principais (que são as células 
secretoras paratormônio) e as células oxí-
filas (que possuem a função desconhe-
cida). 
As glândulas paratireoides são derivadas 
de bolsas faríngeas. Lembrando que as 
bolsas faríngeas possuem um revesti-
mento epitelial endodérmico e formam 
immportantes órgãos na cabeça e no pes-
coço. 
Terceira bolsa faríngea 
A expansão da terceira bolsa faríngea faz 
com que ela possua uma parte bulbar dor-
sal sólida e uma porção ventral oca alon-
gada. A partir da parte bulbar dorsal só-
lida da bolsa, por volta da sexta semana 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
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de desenvolvimento, que se desenvolverão 
as glândulas paratireóides inferiores. 
As glândulas paratireóides se desenvol-
vem juntamente com o timo. Esses órgãos 
perdem a conexão com a faringe quando o 
encéfalo e as estruturas associadas expan-
dem-se rostralmente, e a faringe e as es-
truturas cardíacas expandem-se caudal-
mente. Mais tarde, há a separação entre as 
glândulas paratireoides e o timo, e assim, 
as paratiroides se situam na correta posi-
ção, na superfície dorsal da glândula tire-
oide. 
Quarta bolsa faríngea 
A quarta bolsa faríngea também seex-
pande em uma porção bulbar dorsal e uma 
porção ventral alongada. As glândulas pa-
ratireóides superiores irão se originar da 
porção dorsal da bolsa faríngea, que es-
tarão localizadas na superfície dorsal da 
bolsa faríngea. 
 
Histogênese da glândula paratireoide 
O epitélio da porção dorsal das terceira e 
quarta bolsas faríngeas se prolifera du-
rante a quinta semana de desenvolvimento 
e forma pequenos nódulos. Entre esses 
nódulos, logo há a formação de uma rede 
capilar pela diferenciação do mesênquima 
vascular. 
• Células principais: se diferencial du-
rante o período embrionário, e tor-
nam-se ativas no período fetal, funci-
onando ativamente na regulação do 
metabolismo de cálcio fetal 
• Células oxífilas: diferenciam-se entre 
os 5 e 7 anos de vida neonatal 
 
Pâncreas 
O pâncreas é dividido anatomicamente em 
três regiões: cabeça, corpo e cauda. É uma 
glândula mista, com uma porção endó-
crina, as ilhotas pancreáticas (ou de Lan-
gerhans), que secretam hormônios para a 
corrente sanguínea, e uma porção exó-
crina, composta por células serosas, que 
produzem enzimas digestivas a serem li-
beradas no duodeno. 
As ilhotas de Langerhans são micro-ór-
gãos endócrinos, onde são vistos ao mi-
croscópio como grupos arredondados de 
células de coloração menos intensa, in-
crustados no tecido pancreático exócrino. 
As glândulas paratireoides 
derivadas da terceira bolsa 
faríngea estão localizadas 
inferiores às paratireoides 
derivadas da quarta bolsa 
faríngea, devido ao fato delas 
acompanharem o trajeto do 
timo em desenvolvimento. 
 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
10 
 
Nas ilhotas podemos identificar as células 
alfa (produtoras de glucagon), as células 
beta (produtoras de insulina), as células 
delta (produtoras de somatostatina), as cé-
lulas PP (produtoras de polipeptídeo pan-
creático) e as células épsilon (produtoras 
de ghrelina). 
A maioria das ilhotas mede 100 a 200 μm 
de diâmetro e contém centenas de células, 
embora haja também agrupamentos me-
nores de células endócrinas entremeadas 
entre as células exócrinas do pâncreas. 
Pode haver mais de 1 milhão de ilhotas no 
pâncreas humano, e há uma pequena ten-
dência para ilhotas serem mais abundan-
tes na região da cauda do pâncreas. 
O pâncreas é um órgão de origem endo-
dérmica, derivado da porção caudal do in-
testino anterior, ele se desenvolve entre 
as camadas do mesentério a partir dos 
brotos pancreáticos: dorsal e ventral. 
• Broto pancreático ventral: forma o 
processo uncinado e parte da ca-
beça do pâncreas. Desenvolve-se 
próxima à entrada do ducto biliar no 
duodeno e cresce entre as camadas 
do mesentério ventral. O broto é car-
regado dorsalmente juntamente com 
o ducto biliar na rotação do duodeno. 
Posteriormente o broto pancreático 
ventral irá se fundir ao broto pancreá-
tico dorsal. 
• Broto pancreático dorsal: responsá-
vel pela formação da maior parte do 
pâncreas, é o primeiro a se desenvol-
ver. Seu desenvolvimento se dá a 
uma pequena distância cranial do 
broto ventral. 
Correto posicionamento do pâncreas: se 
dá através da rotação do estômago, duo-
deno e mesentério dorsal. Sendo assim, o 
pâncreas acaba se localizando ao longo da 
parede abdominal dorsal – em uma posi-
ção retroperitoneal. 
Formação do ducto pancreático: com a fu-
são dos brotos pancreáticos, os ductos so-
frem anastomose; assim, o ducto pancreá-
tico é formado a partir do ducto do broto 
ventral e da parte distal do ducto do broto 
dorsal. 
Histogênese do pâncreas 
O parênquima do pâncreas é derivado do 
endoderma dos brotos pancreáticos que 
forma uma rede de túbulos. A bainha de 
tecido conjuntivo e os septos interlobula-
res se desenvolvem a partir do mesên-
quima esplâncnico circundante. 
• Ácinos pancreáticos:se desenvol-
vem a partir de aglomerados de célu-
las que se localizam ao redor das ex-
tremidades desses túbulos. Esse de-
senvolvimento ocorre no período fe-
tal. 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
11 
 
• Ilhotas pancreáticas: se desenvol-
vem a partir de grupos de células que 
se separam dos túbulos e se locali-
zam entre os ácinos. A secreção de 
insulina já pode ser observada na dé-
cima semana de desenvolvimento. 
As células responsáveis pela síntese 
de glucagon e somatostatina se de-
senvolvem antes das células respon-
sáveis pela síntese de insulina. 
 
Adrenais 
As adrenais são duas glândulas achata-
das, cada uma situada sobre o polo supe-
rior de cada rim. Em humanos podem tam-
bém ser chamadas suprarrenais, porque 
se situam sobre os rins. O tamanho das 
adrenais varia com a idade e as condições 
fisiológicas do indivíduo, e as duas glându-
las de um adulto pesam cerca de 10 g. 
Cortando-se o órgão a fresco, nota-se que 
ele é encapsulado e dividido nitidamente 
em duas camadas concêntricas: uma peri-
férica espessa, de cor amarelada, denomi-
nada camada cortical ou córtex adrenal, e 
outra central menos volumosa, acinzen-
tada, a camada medular ou medula adre-
nal. 
O córtex adrenal pode ser subdividido em 
três camadas concêntricas cujos limites 
nem sempre são perfeitamente definidos 
em humanos: a zona glomerulosa, a zona 
fasciculada e a zona reticulada. Os hormô-
nios secretados pelo córtex, em sua maio-
ria, são esteroides. A zona glomerulosa se-
creta o principal mineralocorticoide, a al-
dosterona; as células da zona fasciculada 
secretam principalmente os glicocorticoi-
des, dentre os quais um dos mais impor-
tantes é o cortisol, e a zona reticulada pro-
duz principalmente andrógenos. 
A medula adrenal é composta de células 
poliédricas denominadas células cromafins 
que são organizadas em cordões ou aglo-
merados arredondados, estas células são 
as responsáveis pela produção das cateco-
laminas: epinefrina ou norepinefrina. 
Essas duas camadas (córtex e medula) po-
dem ser consideradas dois órgãos distin-
tos, de origens embriológicas diferentes, 
apenas unidos anatomicamente. 
Desenvolvimento do córtex adrenal 
O córtex tem origem mesenquimal. Na 
sexta semana de desenvolvimento o cór-
tex aparece como um agregado de células 
mesenquimais em cada lado do embrião 
entre a raiz do mesentério dorsal e a 
gônada em desenvolvimento. Células da 
crista neural vão sendo adicionadas a esse 
aglomerado de células – o que corres-
ponde ao desenvolvimento da medula da 
adrenal. 
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 
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Com oito semanas de desenvolvimento 
observa-se a formação de um córtex fetal 
e a formação de um córtex permanente 
inicial que vai encapsulando a medula em 
formação. O córtex permanente se origina 
de células mesenquimais do mesotélio. 
Estudo de imuno-histoquímica demons-
tram que há uma zona transicional que se 
localiza entre o córtex permanente e o cór-
tex fetal, é sugerido que essa porção trans-
cional dará origem a zona fasciculada. 
Junto com a zona fasciculada, a zona glo-
merulosa estão presentes ao nascimento. 
Porém a zona reticulada só é reconhecível 
após o terceiro ano de vida. 
O córtex fetal é o responsável pela produ-
ção de precursores de hormônios esterói-
des que são utilizados pela placenta para a 
síntese de estrogênio. Aos poucos o córtex 
fetal vai desaparecendo, com um ano de 
idade, o córtex quase desapareceu por 
completo. Devido à presença do córtex fe-
tal, as adrenais do feto são maiores que as 
glândulas adultas e são grandes em rela-
ção aos rins. Conforme o córtex fetal vai re-
gredindo, a glândula vai diminuindo o ta-
manho.Desenvolvimento da medula adrenal 
As células que forma a medula são deriva-
das de um gânglio simpático, o qual é de-
rivado de células da crista neural. As célu-
las da crista neural formam uma massa ce-
lular ao lado do córtex embrionário em de-
senvolvimento, e conforme elas vão sendo 
rodeadas pelo córtex há a diferenciação 
dessas células em células secretoras da 
medula adrenal. A medula adrenal perma-
nece relativamente pequena até o nasci-
mento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
FILGUEIRAS, M. Q. Glândula Pineal: revisão da anatomia e correlações en-
tre os marca-passos e fotoperíodos na sincronização dos ritmos cardía-
cos. HU Revista, v. 32, n. 2, p. 47-50, 2006. 
JUNQUEIRA, L. U; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto & atlas. 13ª. ed . 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
Moore, K. L.; Persaud, T. V. N. Embriologia clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S. B.; BRAUER, P. R.; FRANCIS-WEST, P. H. 
Larsen Embriologia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010. 
 
 
 
 
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