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SIMULADO - DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E POLICIAL

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Disc.: DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E POLICIAL 
Aluno(a): 
Acertos: 10,0 de 10,0 31/08/2022 
 
 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
 (CESPE-CEBRASPE/2021) Considere que um oficial de justiça não tenha localizado o réu, para realizar a 
citação pessoal na ação penal, no endereço que constava dos autos. Nesse caso, 
 
 
o oficial de justiça deverá proceder à citação por hora certa, a ser cumprida, no máximo, em três 
dias. 
 
o juiz decretará a revelia do réu e dará seguimento à ação penal. 
 será feita a citação por edital e, caso o réu não compareça, a ação penal ficará suspensa. 
 
a falta de citação pessoal interromperá o prazo prescricional até a localização do réu. 
 
será citada a Defensoria Pública para realizar a defesa técnica do réu. 
Respondido em 31/08/2022 05:37:59 
 
Explicação: 
Segundo art. 361 do CPP, "se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias". 
Conforme inteligência dos artigos 362 e 366, ambos do CPP, após a citação por edital, caso o réu permaneça 
inerte, o processo ficará suspenso. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O procedimento comum previsto no Código de Processo Penal é o rito padrão para processamento e 
julgamento das infrações penais. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 
 
 
Caso a denúncia ou a queixa sejam manifestamente ineptas ou falte justa causa para ação penal, 
devera o réu ser absolvido sumariamente. 
 
O juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, não 
precisando fundamentar sua decisão. 
 
Na audiência de instrução e julgamento, deverá proceder-se à tomada das declarações do ofendido 
e do réu, designando-se nova data para a inquirição das testemunhas e dos peritos. 
 
As testemunhas arroladas pela defesa poderão ser inquiridas antes das arroladas pela acusação. 
 Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz 
conceder às partes prazo de cinco dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. 
Respondido em 03/09/2022 13:14:17 
 
Explicação: 
No procedimento comum ordinário, na sequência dos atos, o juiz poderá conceder às partes o prazo de 05 dias 
para apresentação das alegações orais por escrito, ou seja, por memoriais, conforme inteligência do art. 403, § 
3º, do CPP. 
Art. 400: Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, 
proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, 
às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. 
As hipóteses de absolvição sumária estão no art. 397: I. existência manifesta de causa excludente da ilicitude do 
fato; II. existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III. fato 
narrado evidentemente não constitui crime; IV. extinta a punibilidade do agente. 
A decisão sobre a realização da videoconferência sempre deve ser fundamentada (art. 185, p. 2o). 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Tício foi denunciado pela suposta prática do crime de homicídio simples tentado, na forma prevista no CP. 
Recebida a acusação, o juiz constatou, nos autos do inquérito policial, que o réu encontra-se residindo nos 
Estados Unidos, porém não sendo determinado o endereço exato. Neste caso, conforme disposto no CPP, 
qual seria a modalidade correta de citação? 
 
 Citação Por Edital. 
 
Citação por Aviso de Recebimento. 
 
Citação Por carta rogatória. 
 
Citação por Carta Precatória. 
 
Citação por Whatsapp, com comprovação da identidade por foto. 
Respondido em 31/08/2022 05:49:02 
 
Explicação: 
Apesar de o acusado residir nos Estados Unidos, encontra-se em local incerto, sendo assim, a citação far-se-á por 
edital. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O membro do Ministério Público ofereceu denúncia contra Antônio Carlos, pela prática do crime de extorsão. 
Encerrada a instrução, entendeu o promotor que não houve emprego de grave ameaça. Em razão disso, 
realizou o aditamento à denúncia para modificar os fatos narrados e imputar o crime de estelionato ao réu. 
O aditamento foi recebido e novas provas foram produzidas, conforme a nova descrição dos fatos. Após, o 
promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento e a defesa a absolvição, o magistrado condenou 
Antônio Carlos pela prática do crime de extorsão, de acordo com a denúncia originária/fatos originários. 
Diante do exposto, é correto afirmar, segundo o Código de Processo Penal, que trata-se do instituto da: 
 
 
emendatio libelli, podendo o magistrado, conforme o art. 383 do CPP, condenar Antônio Carlos pelo 
crime de extorsão, em razão da máxima: "dá-me os fatos que te darei o direito". 
 
mutatio libelli, podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo que quiser. 
 
mutatio libelli, podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão qualificada. 
 mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, uma vez 
que que são garantias do réu: ter a certeza de que não poderá ser condenado sem que tenha tido 
oportunidade de defender-se da imputação e que será julgado apenas nos limites do pedido do autor 
da ação penal. 
 
emendatio libelli, não podendo o magistrado condenar Antônio Carlos pelo crime de extorsão, por ser 
mais grave. 
Respondido em 03/09/2022 13:18:37 
 
Explicação: 
Havendo aditamento, o juiz ficará adstrito aos termos do aditamento, conforme o artigo 384 parágrafo 4º do CPP. 
Mutatio Libelli é realizada pelo MP e está prevista no art. 384 do CPP. Vejamos. "Encerrada a instrução probatória, 
se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento 
ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou 
queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação 
pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente". A Emendatio, por sua vez, é realizada pelo 
magistrado e sua previsão se encontra no art. 383 do CPP: "O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na 
denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar 
pena mais grave". 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(CESPE - Juiz de Direito Substituto - DFT/2014 - adaptada) Na esteira da cláusula pétrea prevista no art. 5o, 
XII, da CRFB/88, a Lei 9.296/1996 disciplinou a interceptação de comunicações telefônicas, baseada em sua 
excepcionalidade. Com referência à interceptação telefônica, assinale a opção correta. 
 
 O contraditório das provas obtidas por meio de interceptação telefônica é postergado para os autos 
da ação penal deflagrada, quando as partes terão acesso ao seu conteúdo e, diante desses 
elementos, poderão impugnar e contraditar as provas obtidas por meio da medida cautelar. 
 
A Lei n.º 9.296/1996, que trata da interceptação das comunicações telefônicas, estipula o prazo de 
quinze dias para a interceptação de comunicações telefônicas, renovável uma vez por igual período, 
vedadas, de acordo com o entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, as prorrogações por 
período superior a esse prazo. 
 
O objetivo primordial da interceptação telefônica é reunir o maior número possível de informações, a 
fim de produzir substrato probatório mínimo hábil a desencadear eventual persecução penal, cabendo 
aos policiais executores da medida proceder a uma espécie de filtragem das escutas interceptadas, 
conforme a linha investigatória adotada. 
 
Segundo entendimento do STJ, é inadmissível a utilização de prova produzidaem feito criminal 
diverso, obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada com os fatos do processo-crime, 
ainda que seja oferecida à defesa oportunidade de proceder ao contraditório. 
 
A quebra do sigilo telefônico pode ter por base, exclusivamente, denúncia anônima sobre a autoria 
em determinado delito, ainda que a denúncia apócrifa esteja desacompanhada de investigações 
preliminares acerca dos fatos noticiados. 
Respondido em 03/09/2022 13:19:34 
 
Explicação: 
O Art. 2° da Lei n.º 9.296/96, determina que não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas 
quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em 
infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir 
infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Ademais, dispõe que, em qualquer hipótese deve ser 
descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, 
salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada. O art. 8.º, § 3º, da Lei n.º 9.296/96, determina que a 
captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais 
períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal 
permanente, habitual ou continuada. É admissível a utilização de prova produzida em feito criminal diverso, 
obtida por meio de interceptação telefônica e relacionada com os fatos do processo-crime, ainda que seja 
oferecida à defesa oportunidade de proceder ao contraditório. É correto afirmar que o contraditório das provas 
obtidas por meio de interceptação telefônica é postergado para os autos da ação penal deflagrada, quando as 
partes terão acesso ao seu conteúdo e, diante desses elementos, poderão impugnar e contraditar as provas 
obtidas por meio da medida cautelar. É que, excepcionalmente, temos a produção de provas antes do processo, 
havendo expressa ressalva legal para as provas cautelares, irrepetíveis e antecipadas, hipóteses nas quais tolera-
se que o contraditório não se dê no momento da produção da prova e seja postergado ou diferido para a fase 
processual. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O depoimento das testemunhas é um importante meio de prova que pode ser produzido tanto pela defesa 
quanto pela acusação. A respeito da prova testemunhal no processo penal, aponte a proposição correta. 
 
 
Não se admite que a testemunha faça breve consulta a apontamentos. 
 
As perguntas serão formuladas pelas partes à testemunha por meio do juiz. 
 
O depoimento será prestado por escrito. 
 O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito. 
 
As perguntas não serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha. 
Respondido em 03/09/2022 13:33:17 
 
Explicação: 
O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, nos termos do 
art. 204 do CPP. O Art. 204 diz que o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha 
trazê-lo por escrito, mas que não será vedada à testemunha breve consulta a apontamentos. As perguntas serão 
formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, 
não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FMP - Juiz de Direito - MT/2014 - adaptada) 
Sabemos que a liberdade probatória não é absoluta, sendo certo que a persecução penal não pode se dar a 
qualquer preço, os fins não justificam os meios. Nesse sentido, é correto dizer que o Código de Processo 
Penal: 
 
 
Prevê que o juiz que receber a denúncia ou queixa ficará vinculado ao processo e será o 
componente para a sentença, por causa do comando normativo do princípio da identidade física . 
 Considera lícita a prova obtida por fonte(s) independente(s) da ilícita, porque entre uma e outra 
não há nexo de causalidade. 
 
Proíbe que o juiz requisite provas, porque essa iniciativa contraria o modelo acusatório e dá causa 
à nulidade absoluta do processo. 
 
Admite, ao livre critério do juiz, utilização do sistema de videoconferência para a coleta apenas do 
interrogatório. 
 
Confere valor absoluto à delação premiada, se o juiz participar das negociações realizadas entre as 
partes para a formalização do acordo de colaboração. 
Respondido em 03/09/2022 13:22:45 
 
Explicação: 
São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em 
violação a normas constitucionais ou legais. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo 
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas 
por uma fonte independente das primeiras. Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os 
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto 
da prova. Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por 
decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada 
inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão. O juiz vinculado é aquele que presidiu a instrução. 
Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o 
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons 
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender as finalidades previstas em lei (art. 
185 do CPP). Lembre-se, por fim, que não existe provas absolutas. 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(TJRJ-Técnico Judiciário - 2021 - CESPE - adaptada) No âmbito do procedimento do Tribunal do Júri, 
concluída a votação e verificada a decisão dos jurados, incumbe ao juiz presidente proferir sentença. Em 
relação à sentença proferida no plenário do tribunal do júri, é correto afirmar que: 
 
 
não é possível a imposição de medida de segurança, em caso de absolvição. 
 
será lida em plenário, pelo presidente, após o encerramento da sessão de julgamento. 
 
o juiz pode considerar causa de diminuição de pena, independentemente da admissão pelo júri. 
 o juiz deve considerar circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates. 
 
o processo será encaminhado ao juízo competente, em caso de desclassificação. 
Respondido em 03/09/2022 13:35:41 
 
Explicação: 
Conforme o art. 492, I, b do CPP, o juiz presidente proferirá sentença que, no caso de condenação, considerará 
as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates. Ou seja, na hipótese de condenação cabe ao 
juiz presidente fixar a pena, devendo fixar a pena-base; considerar as circunstâncias agravantes ou atenuantes 
alegadas nos debates; e impor os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri. A 
sentença será lida em plenário pelo presidente antes de encerrada a sessão de instrução e julgamento. Se houver 
desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular, ao presidente do Tribunal do Júri caberá 
proferir sentença em seguida. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(PM-MT - 2021 - Banca Própria - adaptada) A Lei 9.099/95, que institui os Juizados Especiais Criminais, 
disciplina o processamento e julgamento das infrações de menor potencial ofensivo. De acordo com as 
disposições gerais da referida lei, assinale a assertiva correta. 
 
 
Os juízes leigos não atuarão nos Juizados Especiais Criminais, apenas nos Cíveis. 
 
O processo perante o Juizado Especial objetiva, sempre que possível, a aplicação de pena privativa 
de liberdade. 
 Os crimes a que a lei comine pena máximanão superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com 
multa, são considerados de menor potencial ofensivo. 
 
O Juizado Especial Criminal tem competência para julgar infrações penais de menor potencial 
ofensivo, excluídas as contravenções penais. 
 
O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, complexidade, 
formalidade, economia processual e celeridade. 
Respondido em 03/09/2022 13:28:05 
 
Explicação: 
Segundo o art. 61 da Lei 9.099/95, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos 
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, 
cumulada ou não com multa. Segundo o art. 60, o Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou 
togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor 
potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. Já o art. 62 diz que o processo perante o 
Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e 
celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena 
não privativa de liberdade. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(TJ-RO - Técnica Judiciário - 2021 - FGV) As infrações penais de menor potencial ofensivo devem, 
preferencialmente, ser processadas e julgadas no âmbito dos Juizados Especiais Criminais. A Lei nº 
9.099/1995, no entanto, fixa duas hipóteses expressas em que o fato poderá ser apurado no Juízo Criminal 
Comum, quais sejam: 
 
 
Não ser o acusado encontrado para ser intimado ou a infração penal ter sanção que exige instrução 
criminal para a sua imposição. 
 
Multiplicidade de autores do fato, por condutas praticadas em concurso de pessoas, ou quando o 
fato apurado demandar a realização de perícia complexa. 
 
Duração excessiva da instrução processual, sem justa causa, ou quando houver conexão entre a 
infração penal comum e a de menor potencial ofensivo. 
 
Elevada ofensividade e repercussão em concreto da conduta ou impossibilidade de localização do 
autor do fato para intimação dos atos processuais. 
 Complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia ou não ser o 
acusado encontrado para ser citado. 
Respondido em 03/09/2022 13:30:13 
 
Explicação: 
Segundo o art. 77, § 2º da Lei 9.099/95, se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a 
formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes ao 
juízo comum. Adicionalmente, o art. 66, parágrafo único, do mesmo diploma legal, afirma que, não encontrado o 
acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento 
previsto em lei.

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