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Slides de Aula - Unidade II (1)

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Prof. Fábio Nogueira
UNIDADE II
Auditoria
Apresentação
 Docente: Fábio de Carvalho Nogueira
Conteúdo da Unidade II
 O trabalho de auditoria
 Os relatórios nas áreas pública e privada
Apresentação da Unidade II − Auditoria
 Conforme mencionado na Unidade I, “O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança 
nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a 
expressão de uma opinião, pelo auditor, sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura 
de relatório financeiro aplicável.”
 Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com 
base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança, têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para 
a condução da auditoria.
 Desta forma, podemos entender que procedimentos 
de auditoria podem ser aplicados para qualquer área 
ou departamentos em que seja necessário um grau 
de confiabilidade para conforto dos seus usuários.
A aplicação da auditoria
 Por fim, a auditoria das demonstrações financeiras destina-se ao exame e avaliação dos 
componentes dessas demonstrações quanto à adequação dos registros e procedimentos 
contábeis, à sistemática dos controles internos, à observância das normas brasileiras 
de contabilidade, aos regulamentos e aos padrões aplicáveis, bem como à aplicação 
dos princípios de contabilidade estabelecidos pela Resolução CFC n. 1.282/2010.
 Para a aplicação de uma auditoria vamos repassar, de forma resumida, um passo a passo 
de quais etapas são necessárias para se realizar esse tipo de trabalho, vamos destacá-las, 
inicialmente, em 5 itens:
A aplicação da auditoria
1. Mapeamento dos processos
 A primeira etapa para se iniciar um procedimento é mapear o objetivo desta revisão, 
tendo com clareza qual resultado deseja obter, a partir daí, organizar/mapear quais 
os departamentos e/ou áreas de uma companhia devem ser abordados.
 Tendo o objetivo claro, é necessário realizar o entendimento 
das rotinas de cada área, transformado, assim, essas rotinas 
em fluxos e/ou descritivos das tarefas. Esta tarefa, por sua 
vez, pode ser executada por qualquer profissional qualificado, 
cabendo apenas revisão do usuário da informação.
 Esta tarefa, por sua vez, ajuda na identificação dos riscos.
A aplicação da auditoria
2. Identificação dos riscos
 Com o fluxo e/ou descritivo estruturado, cabe a revisão por parte do usuário (no caso, 
o auditor) para identificar os riscos, sejam esses inerentes (risco atrelado ao negócio) 
e o risco operacional (risco ocasionado pela rotina). 
 Estes riscos podem ser mapeados através de entrevistas, observância ou análise 
documental, atrelados ao fluxo de destaque na revisão. 
 Cabe ressaltar que, ao identificar um risco, é importante 
quantificar se há impactos deste em outros fluxos e como este 
está sendo minimizado ou mitigado, o que, por sua vez, é 
tarefa dos controles internos.
A aplicação da auditoria
3. Identificação dos controles internos
 Ápos os riscos é necessário identificar os controles que possam mitigar os riscos de erro, 
falha ou desvio de conduta.
 Este controle pode ser performado (realizado) de diversas maneiras, sendo as mais comuns 
termos a revisão do superior, hieraquia de aprovações, controle de acesso, entre outras.
 Em alguns casos torna-se difícil separar uma rotina de um controle, por exemplo:
 Salvar um arquivo em uma pasta na rede (rotina).
 Controle de acesso a pastas na rede (controle).
Como podemos testar um controle?
A aplicação da auditoria
4. Testando a efetividade dos controles
 Essa etapa, por sua vez, analisa a acuracidade e implementação da matriz de controles 
identificados anteriormente.
 Cabe lembrar que cada controle se torna único no fluxo de asseguração, desta forma, há 
maneiras distintas para serem testados, seja por documentação, recálculo, ferramentas 
específicas (exemplo: ERP), hieraquia dos funcionários, observação e indagação. 
 Um ponto importante a ser destacado é que nem sempre 
pode-se usar apenas uma técnica ou maneira de asseguração 
necessária, desta forma, deve-se aplicar mais de um teste 
para cada controle, obtendo assim a evidência de auditoria
necessária.
A aplicação da auditoria
5. Obtenção de evidência de auditoria
 A evidência de auditoria é o resultado dos testes aplicados ao longo do processo 
e/ou trabalho propriamente dito. 
 Esta evidência, por sua vez, assegura se os procedimentos descritos no mapeamento estão 
sendo seguidos de forma correta ou se há inconsistências ao longo das transações.
 Essas documentações de conforto devem serguir padrões 
de formatação e formalização que, por sua vez, são instruídas 
pelas normas de auditoria.
A aplicação da auditoria
Normas de auditoria:
 Embora as norma de auditoria sejam meros guias de orientação geral e não um manual 
analítico de procedimentos a serem seguidos pelo auditor, elas fixam limites nítidos 
de resposablidades, bem como orientação útil de comportamento.
 As normas de auditoria, juntamente com os procedimentos 
para sua implementação, estabelecem a ordem e a disciplina 
na realização do trabalho. E o que é mais importante, 
a observância dessas normas leva à realização de auditorias 
completas e objetivas, com resultados e recomendações 
palpáveis, fundamentos passíveis de serem justificados.
A aplicação da auditoria
Na execução dos trabalhos de auditoria, ao determinar a amostra a ser trabalhada, devem ser 
considerados os seguintes fatores:
a) Erro circunstancial, efeitos irrelevantes, tamanho da amostra.
b) Risco da amostragem, erro tolerável, população objeto da amostra.
c) Efeitos irrelevantes, erros circunstanciais, erro esperado.
d) Erro inesperado, risco da amostragem, população objeto da amostragem.
e) Risco da amostragem, erro circunstancial, erro esperado.
Interatividade
Na execução dos trabalhos de auditoria, ao determinar a amostra a ser trabalhada, devem ser 
considerados os seguintes fatores:
a) Erro circunstancial, efeitos irrelevantes, tamanho da amostra.
b) Risco da amostragem, erro tolerável, população objeto da amostra.
c) Efeitos irrelevantes, erros circunstanciais, erro esperado.
d) Erro inesperado, risco da amostragem, população objeto da amostragem.
e) Risco da amostragem, erro circunstancial, erro esperado.
Resposta
Para muitos usuários de demonstrações financeiras, o relatório do auditor é a única evidência, 
consequentemente, é de extrema importância que se faça o relatório de modo profissional 
e há quatro normas que servem de orientação global para a preparação do relatório, 
que dizem o seguinte:
 o relatório deve declarar se as demonstrações financeiras são apresentadas 
em conformidade com os princípios fundamentais de contabilidade;
 o relatório deve declarar se os princípios contábeis foram 
aplicados consistentemente no período corrente em relação 
ao período anterior;
A aplicação da auditoria
 as divulgações de informações nas demonstrações financeiras devem ser consideradas 
adequadas, salvo declaração em contrário, no relatório;
 o relatório deve conter um parecer relativo às demonstrações financeiras tomadas em 
conjunto, ou qualquer declaração de que não pode ser emitido o parecer. Se não for possível 
emitir parecer global, devem-se declarar os motivos e, em todos os casos em que o nome 
do auditor estiver ligado às demonstrações financeiras, o relatório deve conter explicações 
bem claras da natureza do exame do auditor, se é que foi feito algum, e do grau 
de responsabilidade que ele está assumindo.
A aplicação da auditoria
De acordo com o dicionário Aurélio (1995, p. 510), planejamento é:
 1. Ato ou efeito de planejar. 2. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, 
segundo roteiro e métodos determinados; planificação. 3. Elaboração, por etapas, combases 
técnicas (especialmente no campo socioeconômico), de planos e programas com objetivos 
definidos; planificação.
 Na auditoria define-se planejamento como sendo o ato 
de pensar hoje as implicações em decidir ou não no futuro. 
Planejamento é o ato antes da ação. Segundo Araújo, Arruda 
e Barreto (2008), planejamento é uma das funções básicas 
da administração e também da atividade auditorial. Significa 
o trabalho de preparação para qualquer empreendimento.
Planejamento e execução dos trabalhos 
O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho 
e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico 
para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para: 
 auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; 
 auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; 
 auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de 
auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; 
 auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho 
com níveis apropriados de capacidade e competência 
para responderem aos riscos esperados e na alocação 
apropriada de tarefas; 
Planejamento e execução dos trabalhos − NBC TA 300
 facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão 
do seu trabalho; 
 auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores 
e especialistas. 
Planejamento e execução dos trabalhos − NBC TA 300
Requisitos
 Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho
5. O sócio do trabalho e outros membros-chave da equipe de trabalho devem ser envolvidos 
no planejamento da auditoria, incluindo o planejamento e a participação na discussão entre 
os membros da equipe de trabalho.
 Nesta etapa a equipe, em conjunto, deve estabelecer 
uma estratégia que defina o alcance, a época e a direção 
da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano 
de auditoria.
Planejamento e execução dos trabalhos − NBC TA 300
Para as atividades de planejamento o auditor deve:
a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; 
b) definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria 
e a natureza das comunicações requeridas;
c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho; 
Planejamento e execução dos trabalhos − NBC TA 300
d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio 
do trabalho para a entidade; e 
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários (*) para realizar 
o trabalho.
 (*) Envolvimento de especialistas, uma vez que algumas 
naturezas podem não ser de total domínio do auditor ou 
mesmo de ferramentas especiais, quando aplicável, pois, em 
alguns casos, há legislações específicas a serem aplicadas.
Planejamento e execução dos trabalhos − NBC TA 300
 Attie (2011) afirma que os papéis de trabalho formam o conjunto de formulários 
e documentos que contêm as informações necessárias aos apontamentos do auditor durante 
seu exame, bem como as provas e descrições dessas realizações, e constituem a evidência 
do trabalho executado, com as fundamentações de sua opinião para a formação 
do parecer final.
 Os papéis de trabalhos não precisam necessariamente serem elaborados via computador, 
mas podem também ser concebidos de forma manuscrita, utilizando o sistema de informação 
apenas como auxílio na captação dos dados.
 Os papéis de trabalho são de natureza confidente, pois dentro 
deles estão contidas informações confidenciais que não 
podem, em nenhuma hipótese, ser utilizadas para benefício 
próprio ou de terceiras pessoas e empresas interessadas. 
Os papéis de trabalho
 Esta Norma trata da responsabilidade do auditor na preparação da documentação de 
auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis. O Apêndice relaciona outras normas 
que contêm exigências de documentação e orientações específicas. As exigências 
específicas de documentação de outras normas não limitam a aplicação desta Norma. 
Leis ou regulamentos podem estabelecer exigências adicionais de documentação.
A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências 
específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:
a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao 
cumprimento do objetivo global do auditor NBC TA 200. 
Objetivos gerais do auditor independente e a condução de 
uma auditoria em conformidade com Normas de Auditoria; e 
b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em 
conformidade com as Normas de Auditoria e exigências 
legais e regulamentares aplicáveis.
Os papéis de trabalho – NBC TA 230 (R1)
Pontos adicionais aos papéis de trabalho:
 Demonstração das etapas de trabalho;
 Demonstrar os responsáveis por cada informação;
 Manter registro dos assuntos revisados;
 Permitir revisão dos trabalhos realizados e manter um controle de qualidade;
 Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais.
 Em síntese, nos papéis de trabalho são evidenciadas 
todas as descobertas feitas pelos auditores, constatações 
de auditoria e comprovação do trabalho realizado. 
Vale lembrar que qualquer documento que evidencie 
revisão é considerado papel de trabalho (CDs, DVDs, 
arquivos magnéticos, entre outros).
Os papéis de trabalho – NBC TA 230 (R1)
O que devem conter os papéis de trabalho do auditor:
Os papéis de trabalho devem ser preparados de modo que apresentem os detalhes 
importantes. Uma auditoria envolve tantos detalhes, que itens importantes podem passar 
despercebidos como resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os papéis 
de trabalho devem ser completos quanto a:
 informações e fatos importantes;
 escopo do trabalho efetuado;
 fonte das informações obtidas;
 suas opiniões e conclusões.
Os papéis de trabalho – NBC TA 230 (R1)
Os papéis de trabalho incluem compilação de informações, tais como: 
 Planejamento do trabalho; 
 Descrição e avaliação dos controles internos; 
 Mapas preparados pelos departamentos de contabilidade, financeiro, fiscal etc. 
ou pelo auditor; 
 Memorandos e correspondências relevantes; 
 Confirmações de saldos obtidas diretamente de terceiros; 
 Outros tipos de documentações preparadas ou reunidas 
durante o exame.
Os papéis de trabalho – NBC TA 230 (R1)
Os papéis de trabalho, segundo as informações que contêm, devem ser arquivados em pastas, 
como segue: 
 Pasta permanente (contendo informações que serão utilizadas em trabalhos futuros): 
estrutura organizacional, planos de contas, fluxogramas, manual de procedimentos, 
questionários de avaliações dos controles internos. 
 Pasta corrente: papéis de trabalho com planejamento, assuntos relevantes, programas 
de auditoria, exames das transações, confirmações de terceiros etc.
Os papéis de trabalho – NBC TA 230 (R1)
Os procedimentos de revisão analítica pertencem ao conjunto de:
a) Testes de observância.
b) Testes substantivos.
c) Testes de transação e saldos.
d) Testes de controle interno.
e) Testes de aderência.
Interatividade
Os procedimentos de revisão analítica pertencem ao conjunto de:
a) Testes de observância.
b) Testes substantivos.
c) Testes de transação e saldos.
d) Testes de controle interno.
e) Testes de aderência.
Resposta
Elaboração de um papel de trabalho
 Algumas técnicas são consideradas básicas de serem observadas pelos auditores durante 
a elaboração dos papéis de trabalho com intuito de padronizar e melhorar a forma 
de trabalho. A seguir algumas dessas técnicas serão apresentadas:
 O logotipo da Auditoria geralmentevai no canto superior esquerdo (algumas empresas só 
aceitam esta ação caso seja confeccionado pela companhia e não pelos colaboradores);
 A identificação da entidade auditada (abaixo do logotipo 
da empresa); 
 A data-base do trabalho (abaixo da identificação 
da empresa auditada);
Os papéis de trabalho
 A unidade de medida dos saldos demonstrados (R$, R$ mil, etc.), quando aplicável 
(abaixo da data-base); 
 A referência do papel de trabalho (no canto superior direito, em vermelho); 
 A identificação de quem elaborou o papel de trabalho (iniciais e visto), quem revisou (iniciais 
e visto) e quando (abaixo da referência); e 
 A identificação da rubrica ou área objeto de análise (abaixo 
dos itens anteriores, em linha transversal que cruze todo 
o papel, com borda superior e inferior);
 Tiques como evidência de confronto realizado (para os tiques, 
uma nota de rodapé deve ser atribuída).
Os papéis de trabalho
Segundo Crepaldi (2009) os testes de auditoria constituem um processo pelo qual o auditor 
reúne elementos comprobatórios:
 Podem-se aplicar os testes a todas as transações ou a uma amostra representativa 
adequada. Por ser a última opção e mais comum, o teste converteu-se em sinônimo de 
amostragem, procedimento por meio do qual o auditor consegue examinar uma quantidade 
menor que o total de um conjunto de dados, a fim de emitir uma conclusão sobre o todo.
 Cabe ao auditor aplicar os procedimentos de auditoria 
adequados para cada caso, na extensão e profundidade 
necessária para obtenção de provas materiais ou informações 
que comprovem satisfatoriamente o fato investigado.
Testes de observância e testes substantivos
Durante todas as fases de testes o auditor deve obter evidência para formar uma opinião, 
assim procede aplicando alguns testes, são testes normalmente aplicados:
 Os testes de observância: são procedimentos aplicados com o objetivo de validar os 
controles internos estabelecidos pela administração da empresa auditada para saber se 
estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
Os testes substantivos: são procedimentos aplicados 
com o objetivo de obter a evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema 
contábil da empresa, dividindo-se em:
 testes de transações e saldos; e
 procedimentos de revisão analítica.
Testes de observância e testes substantivos
 Para aplicação dos testes, há técnicas de auditoria que proporcionam atestar a fidedignidade 
das informações, essas técnicas são o conjunto de investigações empregadas pelo auditor 
para reunir evidências citadas anteriormente.
As técnicas, por si só, não são provas, mas direcionam a obtenção destas.
Algumas técnicas mais usuais são:
 Exame e contagem física;
 Circularização;
 Conferência de cálculos;
 Inspeção de documentos;
 Averiguação; e
 Correlação.
Testes de observância e testes substantivos
Esse procedimento é utilizado basicamente para contas de ativos, exame físico é a verificação 
in loco e deve proporcionar ao auditor a formação de opinião relativa à existência física do item 
examinado. Deve descrever as seguintes características:
 quantidade;
 existência física;
 identificação;
 autenticidade;
 qualidade.
Testes de observância e testes substantivos – exame e contagem física
 A confirmação, como procedimento de auditoria, implica obtenção de declaração formal 
e imparcial de pessoas independentes à empresa e que sejam habilitadas a confirmar. 
Levando em consideração a utilização do procedimento de confirmação para o item em exame, 
devemos considerar:
 data-base de confirmação;
 amplitude do teste de confirmação; e
 tipo de confirmação a ser empregado.
Testes de observância e testes substantivos – circularização
Para essa técnica o auditor dispõe de dois tipos diferentes de circularização:
Circularização positiva: é aquela em que o auditor sempre espera receber uma resposta, 
confirmando ou não o saldo ou posição demonstrada, tendo essa duas formas de uso:
 Em branco: não é apresentado nenhum valor, é solicitado o preenchimento da parte 
(mais usada em passivo e contingências);
 Detalhada (preta): envia-se o valor e solicita confirmação da parte (passivo);
 Circularização negativa: somente prevê resposta em caso de discordância.
Testes de observância e testes substantivos – circularização
 É o procedimento voltado para a constatação da adequação das operações aritméticas.
Devido ao contador realizar diversos cálculos ao longo do período é passível de erro, 
ocasionando, assim, uma informação errônea das demonstrações, para as transações mais 
comuns, podemos destacar:
 valores de estoques;
 amortização de despesas antecipadas;
 depreciação de bens;
 juros provisionados.
 As observações inerentes a esta técnica são aquelas que se 
referem à evidência caracterizada pela repetição de cálculos.
Testes de observância e testes substantivos – conferência de cálculos
 O exame da escrituração também é um procedimento que deve ser utilizado pela auditoria 
para a constatação da veracidade das informações contábeis. Para isso o auditor realiza 
uma amostra de itens a serem analisados (levando em consideração a impossibilidade 
de analisar todas as operações do ano).
Com a devida atenção aos documentos solicitados, o auditor deve verificar:
 se o documento é legítimo;
 se a referência é real com a operação escriturada;
 se corresponde aos objetivos da empresa;
 se o documento está correto em sua formatação; 
 se o registo foi adequado com base na documentação.
Testes de observância e testes substantivos – inspeção de documentos
 Embora o auditor seja um profissional experiente, podem surgir dúvidas a respeito 
das transações, desta forma, isso pode ser esclarecido por meio de um formulário 
de perguntas aos funcionários da empresa.
 A técnica da averiguação consiste, justamente, em fazer perguntas e obter respostas 
favoráveis à elucidação de certas questões que podem conduzir a um incremento 
na profundidade dos exames.
 Convém notar, entretanto, que as informações obtidas por 
meio da averiguação não servem, por si sós, como evidência 
de auditoria. As informações obtidas necessitam de 
confirmação por meio das outras técnicas.
Testes de observância e testes substantivos – averiguação
 A correlação nada mais é que o relacionamento harmônico do sistema contábil de partidas 
dobradas com as operações realizadas de forma recorrente na companhia.
 Durante os trabalhos, o auditor executará serviços que terão impacto em outras áreas 
do balanço ou do resultado do exercício, desta forma, à medida que o trabalho for se 
desenvolvendo o auditor estará efetuando a correlação das informações obtidas.
Testes de observância e testes substantivos – correlação
 Adulterações de documentos, registros, relatórios e demonstrações financeiras e contábeis, 
tanto em termos físicos como monetários, são eventos que indicam incentivos ou pressão 
para que a fraude seja perpetuada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.
 São inúmeros os tipos de artifícios utilizados com a finalidade de diminuir ou suprimir 
as fraudes. O auditor, no procedimento de averiguação, precisa fazer um trabalho 
semelhante ao de garimpagem para descobrir se ocorreu e onde se encontra o fato que 
comprove irregularidades. Por mais que tentássemos seria impossível listar todas as formas 
de fraudes, até porque estas são mutantes e adequadas a cada tipo de atividade mercantil.
Testes de observância e testes substantivos – fraude
Os procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade são 
denominados testes:
a) De observância.
b) De controle.
c) Substantivos.
d) De aderência.
e) Globais.
Interatividade
Os procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à suficiência, 
exatidãoe validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade são 
denominados testes:
a) De observância.
b) De controle.
c) Substantivos.
d) De aderência.
e) Globais.
Resposta
O Instituto Americano dos Contadores Públicos define controle interno desta forma:
 “O controle interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas 
adotadas na empresa par salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos 
dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das 
políticas administrativas prescritas.”
Em outras palavras e de forma resumida, os controles internos são:
 Úteis – quando salvaguardam os ativos da empresa e 
promovem o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo 
as empresas e as pessoas que nela trabalham;
 Práticos – quando apropriados ao tamanho da empresa 
e ao porte das operações, objetividade ao que controlar 
e simples na sua aplicação;
 Econômicos – quando o benefício de mantê-los é maior 
que os seus custos (custo/benefício).
Estudo e avaliação dos controles internos
Para o auditor elaborar um plano ou programa de trabalho é necessário observar 
como se encontram os controles da empresa:
 Quanto melhor o controle, mais segurança para o trabalho;
 Quanto menor o controle, mais cuidado será exigido na execução das tarefas.
 Atualmente, o conceito da avaliação dos controles internos tem se alargado, além das 
preocupações com a “confiabilidade” dos dados, acrescentou-se a “qualidade” destes.
Estudo e avaliação dos controles internos
 A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos 
administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, 
eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, 
contábil e finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas 
as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos 
por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas para isso.
Auditoria nas empresas públicas ou governamentais
Vamos às classificações segundo a IN Nº 3, de 9 de junho de 2017 (nova instrução 
que sobrepõe a n. 01/2001):
1. Auditoria de avaliação da gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas 
a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios 
ou ajustes, a probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de 
valores e outros bens da União ou a ela confiados.
2. Auditoria de acompanhamento da gestão: realizada ao 
longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar 
em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais 
positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, 
evidenciando melhorias e economias existentes 
no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho 
da sua missão institucional.
Auditoria nas empresas públicas ou governamentais
3. Auditoria contábil: compreende o exame dos registros e documentos e a coleta de 
informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle 
do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos 
comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados 
de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles 
originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação 
econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e 
as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e 
a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos 
internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com
aqueles organismos, com vistas a emitir opinião sobre a 
adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
Auditoria nas empresas públicas ou governamentais
4. Auditoria operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos 
relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da 
administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos 
destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da 
eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos 
resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar os procedimentos, melhorar 
os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.
5. Auditoria especial: objetiva o exame de fatos ou situações 
consideradas relevantes, de natureza incomum ou 
extraordinária, sendo realizada para atender determinação 
expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo 
os demais trabalhos de auditoria não inseridos em outras 
classes de atividades.
Auditoria nas empresas públicas ou governamentais
A auditoria consiste em controlar áreas-chave nas empresas, por meio de testes reguladores 
nos controles internos específicos de cada organização, a fim de se evitar situações que 
propiciem fraudes, desfalques e subornos. Pode ser classificada em alguns tipos:
 Auditoria das demonstrações contábeis ou financeiras: busca evidências sobre as 
informações das demonstrações financeiras;
 Auditoria de compliance: busca evidências para determinar se as atividades da empresa 
obedecem aos regulamentos ou às regras a elas aplicados;
 Auditoria operacional: busca evidências a respeito da 
eficiência e eficácia das atividades operacionais de uma 
empresa em comparação com os objetivos definidos.
Auditoria nas empresas privadas
 O principal objetivo do auditor independente é emitir opinião sobre as demonstrações 
financeiras examinadas, de acordo com as peças contábeis que já conhecemos. Como já se 
sabe, o auditor independente necessita planejar seu trabalho, avaliar o controle interno 
relacionado à parte contábil e proceder à revisão analítica das contas de ativo, passivo, 
receitas e despesas, a fim de estabelecer os procedimentos de auditoria, colhendo 
evidências comprobatórias das informações contidas nas demonstrações financeiras.
Os testes de observância e os substantivos
 Os testes de observância são os procedimentos empregados pelo auditor a fim 
de determinar se cumprem corretamente certos procedimentos de controle interno 
estabelecidos pelo sistema da empresa.
 As vezes chamado de “testes de procedimentos”, destinam-se a provar a credibilidade 
dos procedimentos oriundos aos controles, pois nesta etapa o auditor não está preocupado 
com erros envolvendo valores, mas com erros de adesão aos procedimentos de controle 
previamente estabelecidos. 
 Erros de valores impactam os saldos contábeis e os erros 
de adesão são a falta de conformidade que não resultam 
necessariamente em erro de valor nos saldos de balanço.
Os testes de observância − objetivo
 Os testes substantivos visam obter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade 
dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.
O objetivo dos teste substantivos é certificar-se da correção de um ou mais 
dos seguintes pontos:
 Existência: se o item existe em certa data;
 Direitos e obrigações: se efetivamente existentes em certa data;
 Ocorrência: se a transação de fato ocorreu;
 Abrangência: se todas as transações estão registradas; e
 Mensuração, apresentação e divulgação: se os itens 
estão avaliados, divulgados e classificados conforme 
as normas contábeis.
Os testes substantivos − objetivo
 Como outras técnicas correntes, podemos definir os procedimentos ou o conjunto de 
técnicas que permitem ao auditor evidenciar provas cabíveis e suficientes para fundamentar 
sua opinião sobre as demonstrações financeiras.
 Fica a critério do auditor aplicar os procedimentos de auditoria adequados a cada situação, 
de acordo com as necessidades,para a obtenção de provas ou informações que possam 
comprovar categoricamente o fato investigado.
 A avaliação desses elementos também fica a critério do 
auditor, de acordo com a complexidade e o volume das 
operações. Cabe ao auditor julgar o número de operações a 
serem examinadas.
Outras técnicas correntes
 A auditoria (seja pública ou privada) tem o objetivo de fornecer um parecer que mostrará a 
realidade das demonstrações financeiras, as modificações necessárias, de acordo com os 
princípios contábeis e as normas de auditoria geralmente aceitas.
 O auditor e os dirigentes da empresa são responsáveis pelo estabelecimento de diretrizes 
contábeis adequadas, pela proteção dos ativos e pelo planejamento e manutenção de um 
sistema de controle interno que possa assegurar, entre outras coisas, a apresentação 
adequada das demonstrações financeiras.
 O trabalho do auditor, em si, não tem por objetivo identificar 
fraudes, porém, conforme as normas internacionais, os 
requerimentos mínimos para minimizar esse risco devem ser 
aplicados, de toda forma, é necessário realizar análises para 
“testar fraudadores”, sendo analisados de forma global e 
minuciosa dentro das empresas.
Os relatórios nas áreas pública e privada
Os líderes de equipe de auditoria independente, de conformidade com as normas brasileiras 
de contabilidade, devem ser submetidos a rodízio a cada:
a) Dois anos.
b) Três anos.
c) Quatro anos.
d) Cinco anos.
e) Não são obrigados.
Interatividade
Os líderes de equipe de auditoria independente, de conformidade com as normas brasileiras 
de contabilidade, devem ser submetidos a rodízio a cada:
a) Dois anos.
b) Três anos.
c) Quatro anos.
d) Cinco anos.
e) Não são obrigados.
Resposta
 ARAÚJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. Auditoria contábil, enfoque teórico, 
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
 ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
 CREPALDI, Silvio A. Auditoria contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
 https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-auditoria-
independente/
 https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-pa-do-auditor-
independente/
 http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19111706/do1-
2017-06-12-instrucao-normativa-n-3-de-9-de-junho-de-2017-
19111304
Referências
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