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insuficiencia cardiaca

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MELISSA XAVIER – 6° TERMO 
 
CLINICA MEDICA III 
 
 Geralmente, a IC resulta de disfunção 
estrutural ou funcional do coração, que 
compromete a sua capacidade de se encher de 
sangue e/ou de ejetá-lo. 
"É uma síndrome clínica sistêmica 
caracterizada por disfunção cardíaca que 
ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para 
atender necessidades metabólicas tissulares, na 
presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo 
somente com elevadas pressões de enchimento." 
Implicitamente na IC está o conceito de que 
a ela possa ser causada por anormalidade na 
função sistólica, produzindo redução do volume 
sistólico (IC sistólica) ou anormalidade na função 
diastólica, levando a defeito no enchimento 
ventricular (IC diastólica). 
 A IC pode ser classificada de diversas 
formas, entretanto os tipos são: 
Em relação a “lado” temos a IC esquerda (é 
mais comum e ocorre devido a insuficiência 
ventricular geralmente), e a IC direita (muitas 
vezes causadas pela IC esquerda). A IC Congestiva 
ou também chamada de biventricular 
corresponde a um acometimento bilateral. 
O termo "insuficiência cardíaca crônica" 
reflete a natureza progressiva e persistente da 
doença, enquanto o termo "insuficiência cardíaca 
aguda" fica reservado para alterações rápidas ou 
graduais de sinais e sintomas resultando em 
necessidade de terapia urgente. 
 Quanto a função podemos classificadas 
como IC sistólica (capacidade de ejeção – 
dificuldade em contrair – gerando assim uma 
fração de ejeção reduzida – é a mais comum), a IC 
diastólica (há uma restrição do relaxamento 
ventricular e consequentemente do seu 
enchimento- contudo a sua fração de ejeção é 
preservada, 
E por fim temos a classificação por função 
cardíaca/hemodinâmica no qual temos a IC de 
alto debito (aumento do “trabalho” cardíaco na 
tentativa de suprir a alta demanda metabólica) e 
a de baixo debito (corresponde a uma função 
sistólica). 
De uma forma geral a IC pode ser 
classificada de acordo com: 
♥ Duração – aguda, subaguda ou crônica 
♥ Topografia/anatomia – VD, VE, ou mista; 
congestão sistêmica ou pulmonar. 
♥ Debito cardíaco – debito alto (rara) ou 
reduzido 
♥ Etapa do ciclo cardíaco (identificar bulhas, 
tempos) 
♥ Redução da ejeção de fração de VE ou VD 
(PROVA) 
 
 
 
 
-Fração de ejeção reduzida – igual ou menor 
que 40%. 
-Fração de ejeção levemente reduzida – 
entre 41 e 49%. 
-Fração de ejeção preservada – igual ou 
maior que 50%. 
MELISSA XAVIER – 6° TERMO 
 
 
♥ Perfil hemodinâmico (mais comum 
quente/humido) 
 
É uma doença grave que afeta, no mundo, 
mais de 23 milhões de pessoas. A sobrevida após 
5 anos de diagnóstico pode ser de apenas 35%, 
com prevalência que aumenta conforme a faixa 
etária, de mortalidade tardia. 
 
♥ IC sistólica -› Cardiopatia dilatada: HAS, 
Doença coronariana, Cardiomiopatia idiopática, 
Doença de Chagas, Alcoolismo, miocardites. 
♥ IC diastólica > Idade avançada, HAS, fibrose 
isquêmica, Miocardiopatia hipertrófica, doenças 
infiltravas. Sexo feminino, Obesidade, DM, Doença 
renal e Estenose córtica 
 
 A fisiopatologia se inicia por estímulos de 
disfunção hemodinâmica que levam a 
manifestações compensatórias (taquicardia/ 
mecanismo de Frank-Starling/ hipertrofia 
cardíaca/vasodilatação/entre outros) que levam 
a vários reflexos no sistema cardiovascular e 
neuro-hormonal (liberação de norepinefrina – 
eleva a frequência cardíaca e aumenta a 
contratilidade do miocárdio e resistência 
vascular/ ativação do sistema renina-
angiotensina- aldosteronas). 
 A compensação cardíaca se relaciona 
diretamente com o mecanismo de Frank-Starling 
(maio o volume diastólico = maior debito 
cardíaco= maior fração de ejeção). 
 Estes mecanismos a longo prazo 
prejudicam o funcionamento do coração através 
da cardiotoxicidade (oxido nítrico/disfunção 
endotelial) e remodelamento cardíaco. 
 
 
 
MELISSA XAVIER – 6° TERMO 
 
 
Progressão da doença 
 
 O paciente vai variar a clínica frente ao 
comprometimento do caso, entretanto de uma 
forma geral observamos uma pele fria, pulsos 
finos, tempo de enchimento capilar prolongado, 
rebaixamento do nível de consciência, oliguria, 
astenia, cardiomegalia, presença de B3, sopro e 
emagrecido. 
 Ao exame físico podemos encontrar uma 
dispneia/ortopneia, derrame pleural, edema de 
membros inferiores, estase jugular, 
hepatomegalia e ascite. 
 
 
 
 
 
 
Laboratorial – o exame laboratorial busca avaliar 
comorbidade logo se solicita Hemograma 
(infecção/anemia), Uréia/Creatinina (função 
renal),Glicemia, Troponina, Eletrólitos, peptídeos 
natriuréticos (BNP e NTproBNP) 
Ecocardiograma – permite a avaliação da função 
ventricular sistólica, diastólica, tamanho das 
cavidades, função valvar. (salvo em algumas 
indicações pode se solicitar RM e TC). 
Eletrocardiograma – normalmente alterado com 
bloqueio intraventricular e arritmia ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MELISSA XAVIER – 6° TERMO 
 
 
/ Estágios da ICC 
♥ Estágio A: Assintomáticos, sem alteração 
estrutural cardíaca, porém com fatores de risco 
para desenvolver disfunção ventricular (DM, HAS, 
Doença coronariana, Obesidade) 
♥ Estágio B; Com alteração estrutural 
cardíaca, porém assintomáticos (hipertrofia, 
dilatação ou hipomotilidade ventricular, 
valvopatia, IAM prévio) 
♥ Estágio C: Sintomáticos com disfunção 
ventricular 
♥ Estágio D; Pacientes refratários 
 
 
 
 Varia frente a situação clínica, como 
mecanismos não farmacológicos pensamos em 
uma dieta hipossódica, perda de peso, exercício 
físico, eliminar tabagismo e etilismo. 
 
 
 
♥ ICC COM FE PRESERVADA 
 Diuréticos / BRA (redução de hospitalização) + 
tratamento de comorbidades 
♥ ICC COM FE INTERMEDIARIA 
 Betabloqueadores/IECA/BRA/ espirolactona 
(redução da mortalidade) 
♥ ICC COM FE MELHORADA (era ruim e 
melhorou) 
Deve-se manter a terapêutica já abordada, 
que levou a melhora. 
♥ ICC COM FE REDUZIDA 
IECA/Beta bloqueador/ISGLT2 (independente da 
presença de diabetes, pois reduzem a 
mortalidade)/ diuréticos (se congestão). 
 
 
Assintomáticos deve-se prevenir o 
remodelamento cardíaco e 
aparecimento de sintomas; enquanto 
nos sintomáticos objetiva-se a redução 
dos sintomas e aumentar a sobrevida.

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