Buscar

afecções respiratórias em equídeos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

▪ Funções do sistema respiratório: 
o Oxigenação 
o Responsável por eliminar dióxido de 
carbono (tóxico para pele) 
o Equilíbrio ácido básico 
o Termorregulação → é importante que ase 
inspire o ar pelo nariz e solte pelo nariz; se 
o ar entra pelo nariz e sai pela boca, o 
animal não realiza as funções anteriores 
▪ Inflamação dos seios nasais 
▪ Primária: Staphylococcus equi 
▪ Secundária: qualquer causa que não seja a 
primária. Ex.: problemas dentários 
▪ Sinais clínicos: 
o Acúmulo de secreção purulenta 
o Abaulamento dos ossos da face → a 
secreção fica densa 
o Destruição óssea (DD: Osteodistrofia 
fibrosa ou “doença da cara inchada”) 
o Fistulação do conteúdo purulento 
▪ Diagnóstico: 
o Avaliação clínica da cavidade oral e nasal 
o Radiografia de crânio 
o Cultura+antibiograma 
▪ Tratamento: 
o Drenagem dos seios 
o Antibioticoterapia (Ceptiofur → ATB de 
eleição para sistema respiratório) 
o Extração dentária 
o Retrolavagem: Passar sonda para remover 
a secreção líquida a aquosa 
o Se a secreção estiver abaulada com alta 
densidade, fazer um furinho de 1cm e 
passar sonda em cima para o líquido ir 
saindo por gravidade 
o Trepanação: feita quando a secreção está 
muito rígida, deve-se fazer uma abertura 
óssea com bloqueio anestésico (5 a 10cm), 
remover o conteúdo com pinça e fazer 
lavagem com soro 
o OBS.: NUNCA usar água de torneira 
o Quando mal tratado, pode levar a uma 
pneumonia 
▪ Direcionada a linfonodos 
▪ Streptococcus equi 
▪ Transmissão direta ou indireta 
▪ Acomete mucosa oral, nasal, nasofaringea (maior 
predileção), tecido linfático faríngeo, linfonodos 
submandibulares e retrofaríngeo 
▪ Quando os linfonodos estão muito reativos, o 
animal para de respirar 
▪ Baixa mortalidade e alta letalidade em adultos 
▪ Alta mortalidade e alta letalidade em idosos 
▪ Fatores de risco: 
o Baixa da imunidade 
o Estresse 
o Transporte (mal costume, aglomeração) 
o Infecções virais 
o Parasitismo 
o Excesso de trabalho (mal costume → 
realizar treinamento adequado ao 
exercício) 
o Agrupamento 
o Frio intenso → animais mais juntos 
o Local inapropriado → sujeira no ambiente 
▪ Sinais clínicos 
o Febre 
o Anorexia 
o Depressão 
o Tosse: pressão do linfonodo reativo 
o Espirros 
o Dor na região da faringe 
o Esticar a cabeça para tentar respirar 
o “abrir os braços” 
o A parótida também aumenta de volume 
o Terapia de suporte → Fluidoterapia 
(OBS.: usar coloides em animais idosos, 
pois a glicose sozinha pode desidratar o 
animal) 
o Corrimento seroso (DD: Sinusite) 
o Descarga ocular 
o Linfonodos regionais hipertrofiados e 
doloridos 
o Abscessos e fistulação dos linfonodos 
▪ Diagnóstico: 
o Presuntivo: epidemiologia + SC 
o Definitivo: cultura + identificação + PCR 
▪ Prevenção: VACINAÇÃO de garrotilho 
▪ Diagnóstico diferencial: 
o Qualquer enfermidade viral de acordo com 
os sinais clínicos 
o Herpesvirus equino 
o Artrite viral equina 
o Influenza equina 
o Rinovírus equino 
o Adenovídus equino 
o Rodococose equina 
o Sinusite 
▪ Tratamento: 
o ATB 
o Penicilina G 18 000 a 20 000 UI/KG, IM 
o Sulfa+trimetropim 20mg/kg IM 5 a 10 
dias 
o Ruptura espontânea ou cirurgia de abcesso 
(lavagem com antisséptico) 
o Tratamento de suporte até o animal ficar 
bem 
o Ao terminar o ATB, tratar a ferida com 
pomada cicatrizante 
▪ Prevenção e controle: 
o Quarentena de novos animais 
o Desinfecção de estábulos, utensílios e 
equipamentos 
o VACINAÇÃO 
o Isolamento de animais doentes 
▪ Ruptura sanguínea → trombo → coágulo na 
cabeça → labirintito e seios paranasais 
▪ Etiologia: pancadas 
▪ Sinais clínicos: 
o Epistaxe intermitente (não para nunca) 
o Uni ou bilateral 
o Dispneia ao exercício 
▪ Diagnóstico 
o SC + H 
o Endoscopia 
o Raio-x 
o Biópsia 
o Necropsia 
▪ Tratamento: 
o Cirurgia → criocirurgia 
▪ Assimetria da cartilagem aritenoide 
▪ Síndrome do cavalo roncador 
▪ Se inicia entre 2-3 anos de idade → início de 
treinamento que leva à falha do desenvolvimento 
▪ Paralisia do nervo faríngeo 
▪ Falhas na abdução da cartilagem aritenoide 
▪ Etiologia: 
o Sequelas de garrotilho 
o Faringite e laringite 
o Empiema das bolsas guturais 
o Abscessos perineurais 
o Neoplasias de pescoço 
o Cirurgias de traqueia 
o Envenenamento por organofosforados 
o Toxinas bacterianas e virais 
o Drogas irritantes 
o Basicamente tudo o que houver irrigação e 
nervos na região 
▪ Sinais clínicos (a partir da assimetria) 
o Baixa performance 
o Intolerância ao exercício presente em 
graus intensos → ausente em grau 1 
o Ruído anormal 
o Vibração anormal das cordas vocais 
o Dispneia 
o Hipoxia 
o Hipercapneia 
o Acidose metabólica respiratória 
o Colapso respiratório →MORTE 
▪ Graus: 
1. Abdução e adução → cartilagem aritenoide 
com discreta assimetria 
2. Movimento assimétrico da CA. Abdução da 
CA na deglutição ou oclusão nasal e auscuta 
do ronco em movimento 
3. Auscuta do ronco com o animal parado, 
abdução incompleta 
4. Animal roncando o tempo todo, não há parisia 
e sim paralisia completa da CA (com 
deglutição ou oclusão nasal) 
▪ Diagnóstico: 
o Avaliação do animal em repouso e 
movimento 
o Obs.: cuidado ao avaliar o animal em 
movimento pois ele pode ir de grau III 
para IV e entrar em colapso ocasionando 
sua morte 
o Palpação 
o Fechar o diagnóstico com endoscopia 
▪ Repouso ou exercício 
▪ Visualização da Abdução e adução 
de cartilagens 
▪ Tratamento conservador para grau I e II 
o Tratar os animais com garrotilho e ATB 
o Treinamento adequado de atletas 
▪ Tratamento cirúrgico para grau III ou IV 
o Traqueotomia ou traqueostomia 
o Ventriculectomia ou saculectomia (saco 
pleural) → ideal quando grau I 
o O animal tem sobrevida apenas para trocas 
gasosas 
o Pode ser porta de entrada para outros 
microrganismos 
o Não tão aconselhável 
▪ Orva/orick 
▪ Predisponentes: 
o Todas as enfermidades anteriores → 
gatilhos que diminuem a imunidade 
o Alergias 
o Bronquite e bronquiolites 
o Alveolites 
o MO 
o Animais com +5 anos de idade 
▪ Diagnóstico: 
o Histórico forte de problemas respiratórios 
diversos em vias de sistema respiratório 
inferior (Pulmão) 
o Cansaço ao baixar imunidade 
▪ Tratamento paliativo 
o Anti-histamínico + corticoide → conforto 
ao animal (usar por 3 dias) 
▪ Prometazina 0,5 a 1mg/KG 
▪ Prednisolona oral 1 a 2 mg/kg 
o Drogas esmasmolíticas e mucolíticas 
(cuidado para não sobrecarregar o fígado, 
usar por 15 a 25 dias no máximo) → 
paliativo 
▪ Clenbuterol 0,8 mg/kg 
▪ N-acetilcisteína 5 a 10 mg/kg 
o Acompanhamento clínico a cada 3 a 6 
meses 
o Manter animal em ambiente LIMPO 
▪ Estresse respiratório leva a hiperviscosidade 
sanguínea, aumento da pressão alveolar e 
hipertensão pulmonar que causa o rompimento dos 
alvéolos deixando uma porta de entrada para 
microrganismos oportunistas 
▪ Sinais clínicos: 
o Não patognomônicos 
o Epistaxe 
o Sangue nas vias aéreas traqueobrônquicas 
o Baixo desempenho 
o Sangue claro (quanto mais baixa a região, 
mais escuro) 
▪ Diagnóstico 
o SC 
o Exame citológico das vias traqueais 
o Lavado traqueal: cels epiteliais cilíndricas 
e não cilíndricas, neutrófilos, macrófagos e 
muco 
o Endoscopia →melhor escolha 
▪ Tratamento: 
o Antagonista B2 → melhora a respiração 
o Coagulantes para diminuição da 
hemorragia 
o Vapor de água → nebulização 
o Furosemida → redução da pressão capilar 
(ainda há grande discussão em relação ao 
seu uso por ser mais recente)

Outros materiais