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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL MED05011 – 2013/2 – HIGIENE E SEGURANÇA DO TRBALHO RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS Implantação de Galerias Pluviais Juliana Scherer – 191802 – Turma D Paula Troian – 191924 – Turma B Roberta Takushi – 193748 – Turma C Victoria Milan – 194709 – Turma D Porto Alegre, 29 de novembro de 2013. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3 2. GALERIAS PLUVIAIS .......................................................................................................... 4 2.1. Definição e Aplicação ......................................................................................................... 4 2.2. Processo Construtivo Simplificado ..................................................................................... 4 3. SITUAÇÃO EM ESTUDO ......................................................................................................... 5 3.1. Obra e Empresa ................................................................................................................. 5 3.2. Maquinário e Materiais ....................................................................................................... 5 3.3. Layout ................................................................................................................................. 6 4. RISCOS MAPEADOS ........................................................................................................... 6 4.1. Riscos físicos ..................................................................................................................... 6 4.1.1. Ruídos ............................................................................................................................... 6 4.1.2. Radiação não ionizante .................................................................................................. 7 4.1.3. Temperaturas Excessivas .............................................................................................. 7 4.1.4. Umidade ............................................................................................................................ 7 4.2. Riscos químicos ................................................................................................................. 8 4.2.1 Pneumoconioses ..................................................................................................................... 8 4.2.1.1 Serviços de escavação ................................................................................................................... 8 4.2.1.2 Preparação do concreto ................................................................................................................. 8 4.2.2 Dermatite de contato .............................................................................................................. 8 4.2.2.1 Preparação do concreto ................................................................................................................. 8 4.3. Riscos biológicos ................................................................................................................ 9 4.3.1 Contato com microorganismos presentes no esgoto ........................................................ 9 4.4. Riscos ergonômicos 9 4.4.1 Trabalho dinâmico em pé ...................................................................................................... 9 4.4.2. Estresse ................................................................................................................................... 9 4.5. Riscos organizacionais ..................................................................................................... 10 4.5.1. Sequência de operações .................................................................................................... 10 4.5.2. Falta de áreas de vivência .................................................................................................. 10 4.5.3. Máquinas e Equipamentos em Utilização ........................................................................ 10 4.5.4. Pressão por Produção......................................................................................................... 11 4.6. Riscos de acidentes ......................................................................................................... 11 4.6.1. Queda .................................................................................................................................... 11 4.6.1.1. Pessoas e Animais ....................................................................................................................... 11 4.6.1.2. Máquinas ....................................................................................................................................... 12 4.6.2. Soterramento ........................................................................................................................ 12 4.6.3. Choque Elétrico .................................................................................................................... 12 4.6.4. Choque Mecânico, Esmagamento, Atropelamento ........................................................ 13 5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 14 6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 15 • INTRODUÇÃO A modernização e os progressos tecnológicos causaram mudanças significativas no mundo do trabalho nas últimas décadas, tanto em quesitos relacionados à otimização e melhoria de práticas e processos, quanto no campo de higiene e segurança dos trabalhadores. Apesar das notórias melhorias nas condições de trabalho nos mais diversos campos de atuação, riscos tradicionais não foram extintos e ainda estão presentes na maioria dos locais de trabalho. O número de acidentes e de doenças associados ao trabalho continua altíssimo, evidenciando a importância de avaliar, reconhecer e evitar os riscos presentes no dia-a-dia do trabalhador. Mediante a análise ocular, estudo de processo construtivo e entrevistas pessoais, torna-se possível avaliar, reconhecer e prever riscos, com o intuito de tomar atitudes prévias que garantam a saúde e segurança dos envolvidos no processo. O relatório a seguir tem, justamente, a finalidade de analisar os riscos presentes na implantação de galerias pluviais, na Rua Frei Germano, trecho entre a Avenida Ipiranga até a Avenida Bento Gonçalves – realizada pela empresa TOROK Saneamento e Construções LTDA - e propor alternativas que garantam a segurança e saúde dos trabalhadores. • GALERIAS PLUVIAIS 2.1. Definição e Aplicação Galeria pluvial é o sistema de dutos subterrâneos destinados à captação e escoamento de água pluvial coletada pelas bocas coletoras, bueiros, até os pontos de lançamento, arroios, córregos, entre outros. As galerias servem como mecanismo hidráulico para evitar enchentes, reduzir o acúmulo de água nas vias, organizar e facilitar o escoamento de grandes quantidades de vazão até o corpo receptor. Devido ao baixo preço e a relativa facilidade de implantação de projeto têm sido largamente empregadas nas grandes cidades. 2.2. Processo Construtivo Simplificado 3. SITUAÇÃO EM ESTUDO 3.1. Obra e Empresa O local escolhido para o estudo de caso é uma obra pública de drenagem urbana, localizada na Rua Frei Germano, trecho entre a Avenida Ipiranga atéa Avenida Bento Gonçalves. A empresa, vencedora da licitação e, responsável pelo empreendimento é a empresa TOROK Saneamento e Construções LTDA. O número de funcionários - todos do gênero masculino - na obra gira em torno de oito pessoas - um mestre, um motorista, um responsável pela manutenção dos equipamentos e cinco serventes - todos maiores de 18 anos. Durante as visitas foi constatado que a empresa disponibiliza e orienta os funcionários sobre os usos de EPI’s. Além disso, notou-se que ainda sim, alguns dos equipamentos não são utilizados por todos os trabalhadores. Sobre EPC’s foram verificadas a presença de alguns poucos no entorno da obra, no entanto, estavam dispostos de maneira errônea e ineficaz, não cumprindo as normas básicas de proteção coletiva. Sobre a existência de CIPA e SESMET a empresa foi contatada e afirmou que possuem e estão de acordo com as normas regulamentadoras. Também estão implementados os programas PPRA e PCMSO. Quando questionada sobre o pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade aos funcionários nada foi declarado. 3.2. Maquinário e Materiais Em função de ser um processo produtivo simples, onde se trabalha com materiais pré-moldados, a obra não dispõe de uma grande quantidade de materiais e maquinários. Os equipamentos e máquinas utilizados são: retroescavadeira, bomba, pás, carrinhos de mão, ganchos e escada. E os materiais utilizados foram: tubulações de concreto, cimento, areia comum, areia própria para assentamento de galerias, perfis metálicos. 3.3. Layout Figura 1 – Layout do canteiro de obras. • RISCOS MAPEADOS 4.1. Riscos físicos Tendo em vista que os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas, características do local de trabalho que podem causar prejuízos à saúde do trabalhador, identificaram-se a presença destes ricos no local em estudo. 4.1.1. Ruídos De acordo a NR 15 do Ministério do Trabalho, o tempo máximo permitido de exposição a um determinado nível de trabalho é de 85 dB por 8 horas, 90 dB por 4 horas, 95 dB por 2 horas e 100 dB por 1 hora. No entanto mesmo seguindo essas regras, o trabalhador exposto a mais de 85 dB é aconselhado a utilizar constantemente protetor auditivo, para evitar perdas futuras. No local de trabalho há a presença contínua de retroescavadeira, de bomba hidráulica, motor, transito de caminhões e demais veículos. Ao observar os limites especificados pela NR 15 e considerando, de acordo com bibliografia, que um caminhão de pequeno porte gera um ruído de aproximadamente 90 dB, mesmo não dispondo de um instrumento adequado para medição do nível de pressão sonora no local, pode-se afirmar que os trabalhadores estão expostos a um alto nível de ruído. Desta forma os trabalhadores estão sujeito à irritação, cansaço, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. Os funcionários devem obrigatoriamente utilizar protetor auditivo e se possível reduzir a jornada de trabalho. 4.1.2. Radiação não ionizante Os funcionários estão expostos a radiação solar diariamente, o que pode causar queimaduras, lesões nos olhos e na pele. Para que haja o controle da ação das radiações é necessário que se faça exames médicos periodicamente, uso óculos de sol e protetor solar. 4.1.3. Temperaturas Excessivas Como as atividades são realizadas ao ar livre e durante qualquer período do ano, os trabalhadores estão sujeitos a condições extremas de temperatura. Eles utilizam uniforme pesado e com pouca ventilação o que no verão gera calor excessivo. Já no inverno além de ter como característica ser frio e úmido no Rio Grande do Sul, alguns funcionários trabalham em contato com fluidos o que gera desconforto térmico durante toda a jornada de trabalho. As temperaturas excessivas que os trabalhadores estão expostos podem causar pré disposição a doenças das vias respiratórias, mal estar, dores de cabeça, desidratação, fraqueza, entre outros prejuízos. É necessário a implementação de procedimentos para uma adequada rehidratação através da ingestão de água além da otimização dos uniformes. 4.1.4. Umidade Como as atividades são realizadas em locais alagados, com umidade excessiva e são capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, além se ser considerada uma situação insalubre. A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do aparelho respiratório, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras. Para o controle da exposição do trabalhador à umidade algumas medidas simples podem ser tomadas como a disponibilização de luvas e botas de borracha. Observou-se no canteiro de obras que os trabalhadores realizam suas atividades com o uso de botas, mas sem o uso de luvas. Mais eficiente que medidas de proteção individuais, seriam medidas de proteção coletiva, como o estudo da modificação no processo do trabalho, de forma a mecanizar um o processo de drenagem eficiente, pare reduzir a umidade que o trabalhador está exposto e facilitar as atividades do trabalho. 4.2. Riscos químicos 4.2.1 Pneumoconioses 4.2.1.1 Serviços de escavação A movimentação de terra é responsável por gerar grandes quantidades de poeira nos locais onde são executadas e nas regiões do entorno, expondo os trabalhadores a consequentes doenças respiratórias, como asma, bronquite e, até, silicose. Visando minimizar os efeitos negativos do contato com o pó, é indicado o uso de máscaras protetoras pelos trabalhadores durante o processo e o uso de máquinas de escavação isoladas. 4.2.1.2 Preparação do concreto Durante a preparação do concreto o trabalhador fica exposto aos constituintes do cimento e, também, a poeira dos agregados. Os reflexos negativos na saúde do trabalhador são os mesmos citados acima, assim como as medidas preventivas. Ainda sim, é importante citar que o uso de betoneiras modernas, diminui consideravelmente o contato direto desse pó com o trabalhador. 4.2.2 Dermatite de contato 4.2.2.1 Preparação do concreto O cimento, quando em contato com a água libera hidróxido de cálcio, que faz com a mistura obtenha uma alcalinidade elevada. Em virtude deste comportamento alcalino da mistura, o contato direto com a pele pode gerar lesões, chamadas de “queimaduras do cimento”. Em resumo, a alta alcalinidade retira a camada de gordura protetora da pele, deixando-a exposta a sofrer com outros tipos de infecções. O uso de luvas e uniforme apropriado são medidas suficientes de proteção. 4.3. Riscos biológicos 4.3.1 Contato com microorganismos presentes no esgoto Durante a instalação das galerias os trabalhadores ficam em contato quase que constante com o esgoto, ambiente gerador de poluição e propenso a transmissão de doenças, em especial as transmitidas por bactérias ou vírus, como: leptospirose, esquistossomose, hepatites, entre outras. • Riscos ergonômicos 4.4.1 Trabalho dinâmico em pé Verificou-se que os trabalhadores encontram-se em pé, dinamicamente, durante boa parte da de jornada de trabalho. Essa postura, quando mantida por longos períodos leva ao uso assimétrico das extremidades inferiores, causando fadiga muscular. Além disso, pesquisas indicam que existe forte correlação entre a dor nas costas e o trabalho dinâmico em pé, já que, é muito frequente e a adoção de movimentos de inclinação anterior e rotação do corpo. Como medidas simples para evitar que os profissionais sofram com tais problemas sugerem-se: disposição de alguns bancos em áreas seguras do canteiro e distribuiçãode manuais posturais, simples e ilustrativos. 4.4.2. Estresse Muitas das condições a que os trabalhadores estão expostos são geradoras de estresse, como calor, ruído e cobrança por resultados. Quando em períodos curtos, estas, não propiciam risco para a saúde, mas um constante estado gerador de estresse pode aumentar o risco de doenças tais como DORT, problemas cardiovasculares, problemas psicológicos. A administração do estresse se dá através de informação e treinamento dos trabalhadores sobre a natureza e fontes do estresse e os efeitos sobre a saúde, estratégias para reduzir o estresse como, por exemplo, os exercícios de relaxamento. 4.5. Riscos organizacionais 4.5.1. Sequência de operações Analisar todo o processo construtivo e dividi-lo em uma sequência de operações bem definidas é um passo importante para garantir a segurança dos trabalhadores. Quando se têm uma visão bem definida de cada etapa do processo torna-se mais fácil identificar os diferentes riscos que cada uma pode vir a oferecer. Esse conhecimento prévio, por parte da direção da obra, possibilitaria acrescer aos processos, feitos até então de maneira contínua, tempos de entrada, saída e retirada segura de trabalhadores de zonas de riscos, troca de EPI’s e, até, descanso entre os procedimentos que exigem maior desgaste físico. Tornaria possível, ainda, reconhecer as operações mais arriscadas com antecedência suficiente para que se buscassem outras formas de concebê-las, que não por meio das práticas comuns. 4.5.2. Falta de áreas de vivência Como já citado anteriormente, dentro dos riscos biológicos, a falta da disposição de áreas de vivência também pode ser entendida como um risco organizacional, visto que, a presença ou não destas áreas são decisões da gerência e da direção. A Norma 18.4 determina que o empregador é obrigado a oferecer tais espaços aos trabalhadores. 4.5.3. Máquinas e Equipamentos em Utilização As máquinas são dimensionadas para cumprir a função a que serão destinadas, a retroescavadeira não foi fabricada para içar materiais, logo, não deveria estar sendo utilizada para este fim. Um guindaste ou outro equipamento adequado deveria ser empregado nesta situação. Outro ponto a ser destacado, são as condições em que estas se encontram, a Norma 18.22.9 enfatiza que o maquinário e os equipamentos devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes. Máquinas sem manutenção adequada podem vir a não responder aos comandos do operador podendo causar acidentes de grandes proporções dentro do canteiro. Além disso, se os equipamentos param de funcionar durante o processo, a obra pode atrasar refletindo em posterior pressão por produção em cima dos trabalhadores. 4.5.4. Pressão por Produção Os prazos de entrega são característica importante no ramo da engenharia civil, atrasos podem gerar multas exorbitantes, conflitos com futuros usuários e vizinhança residente e até futura dispensa de funcionários. Comumente, a direção, interessada em demasia, na venda ou ganho de licitação, não dá a devida importância na determinação desses prazos e os efeitos negativos acabam recaindo sobre os funcionários. O trabalho sobre pressão faz com que o trabalhador, muitas vezes, abdique do uso dos equipamentos de segurança para conseguir realizar as atividades em menos tempo, se disponha a laborar por jornadas maiores que o ideal para manter sua saúde física e mental e realize suas atividades com incúria. O Art. 483 fala sobre alguns direitos dos trabalhadores que possam vir a se sentir assediados moralmente devido à pressão por produção. Estabelecer períodos aceitáveis e reais de produção, onde sejam consideradas as diversas adversidades que possam vir a acontecer durante a realização da obra é uma maneira simples de evitar o problema e respeitar os trabalhadores. 4.6. Riscos de acidentes 4.6.1. Queda 4.6.1.1. Pessoas e Animais O cumprimento das normas da NR18 é mais dos que suficiente para garantir a segurança dos seres envolvidos. O ART 18.6.7 prevê que escavações com mais de 1,25m de profundidade, como as da obra, devem dispor de escadas ou rampas de acesso. O ART 18.6.11 prevê que se realizadas em vias públicas devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. E o ART 18.30.40 determina que as bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima de 1,00m, com inclinação de aproximadamente 45º. 4.6.1.2. Máquinas Como já citado anteriormente, dentro dos riscos organizacionais, a escolha de maquinário adequado é imprescindível para segurança dos trabalhadores. Além disso, é importante destacar, ainda, que seja qual for a máquina, esta, deve manter uma distância segura da vala, evitando tombamento e garantindo, assim, a segurança do motorista e dos que possam vir a estar próximos do equipamento. 4.6.2. Soterramento É importante garantir a estabilidade dos taludes da vala, para que os trabalhadores possam trabalhar em seu interior. A NR18 prevê que taludes com altura superior a 1,75m devem ser adequadamente escorados e que materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude, evitando soterramento pela queda desses materiais. 4.6.3. Choque Elétrico A operação de máquinas de grande porte requer, entre outros procedimentos, análise prévia do local para se evitar acidentes com a rede elétrica - choque elétrico, danos à máquina e à rede. A partir desta análise, podem ser estabelecidos tempos em que se desligue a rede elétrica ou formas de dispor as máquinas no canteiro sem que essas precisem tocar os cabos condutores de eletricidade durante os serviços. 4.6.4. Choque Mecânico, Esmagamento, Atropelamento Esses três tipos de riscos de acidentes foram reunidos em um item, pois as medidas preventivas para que eles não aconteçam são, em geral, comuns entre si. O ART 18.14.5 determina que durante o transporte e descarga de materiais de grande porte é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga e que devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. Além disso, o ART 18.14.8 e 18.14.20 atentam para existência de dispositivos que impeçam descarga acidental do material transportado e de medidas preventivas que garantam a estabilidade das estruturas durante a movimentação. • • CONCLUSÃO A execução de galerias para drenagem de águas pluviais, quando sem controle de riscos por parte da direção, expõe os trabalhadores a perigos de difícil mensuração. A displicência por parte da empresa em análise e dos próprios funcionários com a saúde demonstra o quão são necessárias medidas de conscientização e capacitação profissional, além de uma maior fiscalização pública durante as atividades do canteiro. A eliminação de acidentes ou sua substancial redução depende, ainda, de uma atitude preventiva de todos; das empresas, de forma mais intensa, tendo em vista que suas atitudes refletem em resultados mais expressivos, dos trabalhadores e da própria sociedade. Foi visto que o simples cumprimento das normas técnicas existentes garantiria a segurança dos trabalhadores na maior parte dos riscos aos quais se encontraram expostos. E quando sobre riscos iminentes, conclui-se que é necessário que engenheiros e técnicos replanejem o procedimento, buscando formas alternativas de execução que priorizem a vida. As empresas precisam entender que investir nasaúde e na segurança dos trabalhadores é sinônimo de obter funcionários mais ativos, que produzem mais e melhor. Assim como, os trabalhadores precisam entender que o quão mais se valorizarem mais serão valorizados. • REFERÊNCIAS • http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/pdf/28abril_10_pt. pdf • http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes- tecnicas/11/artigo245146-1.asp • http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidente/mma2.htm • http://pt.wikipedia.org/wiki/Galeria_pluvial • http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/mma2.htm • http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm • http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/valas-tacitano.pdf • http://www.seconci-df.org.br/site/html/jornais/SeconciCartilha_WEB.pdf • http://www.crpg.pt/estudosprojectos/projectos/documents/retorno/riscos_ profissionais.pdf • http://www.youtube.com/watch?v=-s2XYLy1OBw • Como Construir: Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto. Revista Techne (Editora Pini), edição 93 (dezembro 2004). • http://www.ergonet.com.br/download/nocoes-sobre-dort- rosemary_d_leao.pdf • http://catpaulos.no.sapo.pt/sst/Workshop_Riscos_Psicossociais.pdf
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