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apresentação hiperemia

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Hiperemia
Professor: Antônio Camilo de Souza 
Aumento da quantidade de sangue em um órgão ou parte dele, causado por maior fluxo sanguíneo ou dificuldade de drenagem deste.
Hiperemia
Em circunstâncias normais o sangue flui através de alguns poucos 
capilares no tecido, se mais sangue é requerido em uma área, todas as
 anastomoses arterio venosas se abrem e mais sangue circula e se 
faz presente em determinado ponto, consequentemente o tecido se torna 
mais vermelho devido ao maior número de hemácias presentes - Hiperemia
 A área vermelha é hiperêmica e o processo se chama hiperemia
Classificação:
Quando a hiperemia é dita arterial, o processo é denominado ativo podendo ser: Fisiológico / Patológico.
Quando venosa recebe o nome de passiva 
http://labpath.blogspot.com.br/2012/02/hieremia.html
Uma forma de diferenciar a Hiperemia ativa da passiva é
 com base na coloração da região
Hiperemia Ativa: Região comprometida fica com cor rosa intensa 
ou vermelha.
Hiperemia Passiva: A coloração se mostra em um tom 
vermelho escuro.
Apêndice cecal–hiperemia ativa
Pulmões –hiperemia passiva
Consequências:
Edema
Hemorragias
Fenômenos degenerativos, hipertrofia, necrose e fibrose.
Trombose venosa 
Hiperemia Ativa
Dilatação arteriolar com o aumento do fluxo sanguíneo no local. Ocorre vasodilatação de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares
Origem – Patológica ou Fisiológica 
Hiperemia ativa da pele : excesso de calor (exercício físico) - fisiológica e estado febril - patológica). 
Fisiológica
Necessidade de maior irrigação para elevar o suprimento de nutrientes e
 de oxigênio nos tecidos, como ocorre:
Nos músculos esqueléticos durante
Atividade física;
Na mucosa gastrointestinal e nas 
glândulas do sistema digestivo;
No encéfalo.
Patológica 
Aumento do fluxo sanguíneo devido a liberação local de mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), com relaxamento do esfíncteres capilares e diminuição da resistência capilar. Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre a expansão do leito vascular, com as junções arterio venosas se tornando funcionais.
Exemplo: 
Injúria térmica (queimadura ou congelamento)
Irradiações intensas
Traumatismos
Infecções (inflamação aguda)
Alterações anatômicas
 A região com hiperemia ativa:
Avermelhada;
Aumento da temperatura;
Aumento de volume;
Aumento da pulsatilidade dos pequenos vasos.
Hiperemia ativa- Gengiva
Nesse corte de gengiva, notamos que as arteríolas e os capilares (setas) apresentam-se com grande quantidade de hemácias, indicando um processo de hiperemia ativa. Provavelmente, essa gengiva está sofrendo um processo inflamatório.
Hiperemia ativa- Polpa dentária
Corte de polpa dentária em que notamos congestão ativa em uma arteríola (A). Veja que esse vaso se apresenta com grande quantidade de hemácias. A vênula (V) que o acompanha também se apresenta congesta.
Hiperemia ativa, causada por processo patológico, no caso a meningite.
http://anatpat.unicamp.br/pecasdc9.html
Hiperemia Passiva
Também conhecida como congestão, decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares
Coloração vermelho escuro - alta concentração de hemoglobina desoxigenada
 Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
Ex: Insuficiência cardíaca. Depende do lado acometido. Se no lado direito, irá acarretar congestão sistêmica. Se no lado esquerdo, congestão pulmonar.
Causas
Obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torsão de pedículo vascular )ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca.
Congestão Aguda – O vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro hemorragias antigas. 
As hiperemias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.
Hiperemia passiva generalizada-Fígado
Corte transversal de fígado em que se notam pontos escurecidos distribuídos pelo parênquima do órgão, os quais correspondem a áreas de congestão passiva, ou seja, a locais em que há grande quantidade de sangue devido a perda de função das veias.
Congestão passiva crônica - Fígado
Complicação da congestão passiva crônica em fígado. Veja a área de necrose (N) provocada pela ausência de circulação sanguínea no local levando a hipóxia. A deficiência de circulação é devida ao mal funcionamento do sistema de veias do órgão.
Hiperemia passiva crônica localizada
 No cérebro , as veias estão congestas, porque houve trombose do seio sagital superior, localizado na dura-máter. O trombo impede a escoação do sangue venoso, levando à congestão venosa. As veias ficam túrgidas e salientes, e a região cerebral drenada por elas fica escura.
Hemorragia e hiperemia de pulmão.
Quadro de trombo embolia pulmonar. Nesse campo, vasos sanguíneos congestos (V) são evidentes. O aumento da pressão sanguínea devido à congestão e as lesões na parede vascular oriunda dos êmbolos promovem a maior permeabilidade e a ruptura da parede vascular, ocasionando o extravasamento de hemácias (H), as quais se distribuem pelos espaços aéreos.
Congestão passiva crônica-Pulmão
Congestão passiva crônica dos pulmões na insuficiência cardíaca congestiva esquerda. Este corte de pulmão mostra congestão passiva crônica por insuficiência cardíaca esquerda. Na imagem da lâmina, nota-se que os alvéolos estão pouco expandidos e há material escuro dentro dos alvéolos. 
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Congestão passiva crônica- Baço
Na esquistosose hepática, vermes e ovos em ramos intra-hepáticos da veia porta retardam o fluxo, causando hipertensão portal. Há, portanto, aumento de pressão e dilatação das tributárias da veia porta (veias mesentéricas superior e inferior e veia esplênica).  No baço, isto causa esplenomegalia esclero-congestiva: o baço aumenta de volume, passando a pesar cerca de 800 g (normal 150 g) e torna-se duro devido à fibrose da polpa vermelha. 
Referências Bibliográficas
BOGLIOLO, L. Patologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BOGLIOLO, L. Patologia geral básica: Agressão – Defesa – Adaptação – Doença. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
CONGESTÃO PASSIVA CRÔNICA DO FÍGADO. In: Anatomia Patológica Geral, UNICAMP. 
Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/pecasdc11.html. Acesso em: 03 abr. 2015, 16:30:23.
HIPEREMIA PASSIVA CRÔNICA DOS PULMÕES NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA. In: Anatomia Patológica Geral, UNICAMP. 
Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamdc3.html. Acesso em: 03 abr. 2015, 16:33:40.
HIPEREMIA OU CONGESTÃO. In: Pato Arte Geral: Alterações Circulatórias, USP.
Disponível em: http://143.107.240.24/lido/patoartegeral/patoartecir2.htm. Acesso em: 03 abr. 2015, 17:03:32.
Equipe:
Cintia Carvalho Cruz
Daniela Aparecida Martins Trindade
Débora Thalita Monteiro Pereira

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