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TEORIAS DA NARRATIVA PROVA A2

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Local: Sala 2 - 1º andar / Andar / Polo EAD Vitória da Conquista / EAD - UNIDADE VITÓRIA DA CONQUISTA
Acadêmico: 030LPL1AM
Aluno: CARINA CARVALHO BARBOSA
Avaliação: A2
Matrícula: 193002610
Data: 31 de Agosto de 2019 - 09:30 Finalizado
Correto Incorreto Anulada ! Discursiva " Objetiva Total: 7,50/10,00
1 " Código: 23882 - Enunciado: Narrativas não lineares "A não linearidade dos percursos dos usuários se afirma como
uma das principais características da linguagem hipertextual da web. Em ambientes hipertextuais, as narrativas
constituídas pelos deslocamentos dos usuários são criadas a partir do encadeamentos de nós de informações
descontínuos e entrelaçados, que misturam escolhas e decisões subjetivas dos usuários aos modelos estruturais
dos sites ou páginas percorridos." Avellare e Duarte De acordo com o fragmento exposto, identifique um dos
recursos que definem as narrativas não lineares: 
 a) Linearidade dos fluxos. 
# b) Descontinuidade.
 c) Desorganização.
 d) Coesão das ideias.
 e) Indefinição.
Alternativa marcada:
b) Descontinuidade.
Justificativa: Resposta correta: Descontinuidade. As narrativas não lineares são marcadas por informações
descontínuas que dependem do deslocamento dos usuários ou dos leitores, por isso, o ordenamento linear,
clássico e tradicional com uma linha reta que define o início, o meio e o fim não é tão importante para o
entendimento do texto. Distratores: Linearidade dos fluxos. Errada. Coesão das ideias. Errada. Indefinição. Errada.
Desorganização. Errada.
0,50/ 0,50
2 " Código: 23807 - Enunciado: "Olhou-se maquinalmente ao espelho que encimava a pia imunda e rachada, cheia de
cabelos, o que tanto combinava com sua vida. Pareceu-lhe que o espelho baço e escurecido não refletia imagem
alguma. Sumira por acaso a sua existência física? Logo depois passou a ilusão e enxergou a cara toda deformada
pelo espelho ordinário, o nariz tornado enorme como o de um palhaço de nariz de papelão. Olhou-se e levemente
pensou: tão jovem e já com ferrugem." LISPECTOR, Clarice. A hora da Estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 2003, p 25. A
partir do fragmento exposto, identifique a alternativa que compreende o foco narrativo utilizado no texto:
# a) O narrador descreve um raro momento de percepção de Macabéa.
 b) O narrador-personagem descreve suas impressões diante do espelho.
 c) O espelho é personificado para narrar a história de Macabéa.
 d) O fragmento, escrito em primeira pessoa, torna o fato mais verossímil.
 e) O narrador-personagem, Rodrigo S.M., discorre sobre sua própria precariedade.
Alternativa marcada:
a) O narrador descreve um raro momento de percepção de Macabéa.
Justificativa: Resposta correta: O narrador descreve um raro momento de percepção de Macabéa. O narrador
Rodrigo S.M. expõe um momento em que Macabéa se olha no espelho, denunciando a precariedade da sua imagem
ao leitor. Esse momento é considerado raro, pois Macabéa geralmente não reflete sobre a sua condição existencial.
[Olhou-se e levemente pensou: tão jovem e já com ferrugem.] Distratores: O narrador-personagem descreve suas
impressões diante do espelho. Errada. O fragmento, escrito em primeira pessoa, torna o fato mais
verossímil. Errada. O espelho é personificado para narrar a história de Macabéa. Errada. O narrador-personagem,
Rodrigo S.M., discorre sobre sua própria precariedade. Errada.
0,50/ 0,50
3 " Código: 23861 - Enunciado: Fonte: <https://www.instagram.com/p/BSuSSnNDoMn/?taken-
by=guilherme_bandeira>. Acesso em: 22 ago. 2017. A partir da análise da história presente nos quadrinhos, é
correto afirmar que o efeito de humor é:
 a) Produzido pela ênfase que o autor atribui à fabulação até o último quadrinho.
2,00/ 2,00
# b) Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último quadrinho.
 c) É consequência da evolução e felicidade do personagem até o desfecho.
 d) Proveniente do caráter inverossímil da trama nos primeiros quadrinhos.
 e) Enfatizado pela satisfação do personagem no início da história.
Alternativa marcada:
b) Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último quadrinho.
Justificativa: Resposta correta: Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último
quadrinho. O efeito de humor é produzido quando o autor quebra a expectativa do personagem transformando-o
em um órgão no último quadrinho. Assim, o autor aproxima o personagem de uma outra realidade, para traçar uma
crítica à busca inadequada, às vezes, por desejos que não são tão possíveis no mundo real. Há, ainda, o apagando
do processo de personificação presente nos dois primeiros quadrinhos. Distratores: Produzido pela ênfase que o
autor atribui à fabulação até o último quadrinho. Errada. Enfatizado pela satisfação do personagem no início da
história. Errada. Proveniente do caráter inverossímil da trama nos primeiros quadrinhos. Errada. É consequência da
evolução e felicidade do personagem até o desfecho. Errada.
4 " Código: 23784 - Enunciado: Leia, a seguir, o poema da poeta Ana Cristina Cesar: CONVERSA DE SENHORAS Não
precisa nem casar
Tiro dele tudo o que preciso
Não saio mais daqui
Duvido muito
Esse assunto de mulher já terminou
O gato comeu e regalou-se
Ele dança que nem um realejo
Escritor não existe mais
Mas também não precisava virar deus
Tem alguém na casa
Você acha que ele aguenta?
Sr. ternura está batendo
Eu não estava nem aí Conchavando: eu faço a tréplica Armadilha: louca pra saber
Ela é esquisita Também você mente demais
Ele está me patrulhando
Para quem você vendeu seu tempo?
Não sei dizer: fiquei com o gauche Não tem a menor lógica
Mas e o trampo?
Ele está bonzinho Acho que é mentira
Não começa Sobre o processo de construção do poema, pode-se afirmar que:
 a) O eu lírico é vingativo e melancólico, isso pode ser justificado pelos três versos iniciais.
 b) Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos.
# c) Os versos são marcados por algumas frases clichês que pertencem ao discurso amoroso.
 d) O poema pode ser classificado como épico por causa das expressões faciais do eu lírico.
 e) O texto tem a mesma estrutura dos textos dramáticos: ação, diálogo e dramatização.
Alternativa marcada:
d) O poema pode ser classificado como épico por causa das expressões faciais do eu lírico.
Justificativa: Resposta correta: Os versos são marcados por algumas frases clichês que pertencem ao discurso
amoroso. A estratégia de construção do poema perpassa pela escolha de frases corriqueiras, geralmente
provenientes da queixa dos amantes, além do acréscimo de frases interrogativas e afirmativas, relacionadas a
questionamentos teóricos ou filosóficos. Distratores: O texto tem a mesma estrutura dos textos dramáticos: ação,
diálogo e dramatização. Errada. O poema pode ser classificado como épico por causa das expressões faciais do eu
lírico. Errada. Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos. Errada.
Os versos traduzem queixas de duas mulheres inconformadas com a traição dos seus maridos. Errada.
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5 " Código: 23739 - Enunciado: "A casa de meu pai, abrigo certo, minha dimensão de mundo. Ali, minha mãe se
inscrevia, em silêncios e sussurros. Às vezes, quando meu pai não estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa,
suspiros e olhar perdido. Não eram as músicas do rádio, mas cantigas que só ela sabia e falavam de amor ou de
0,00/ 0,50
dança, num salão todo cheio de flores. Minha mãe repetia certas frases. Normas de vida. Em primeiro lugar, o
marido, em segundo, o marido, em terceiro, o marido. Depois, os filhos. Sim, ela era muito feliz. Toda cheirosa, à
espera de que meu pai voltasse do trabalho. Ela o esperava. Perfumes, silêncios, sussurros. Seu sorriso pequeno. Eu
olhava. De longe." CUNHA, H. P. Mulher no espelho. São Paulo: Art, 1985. p. 21. O espaço, narrado pela voz que
aparece no trecho exposto, é simbolicamente marcado pelo(a):
 a) Angústia dos filhos.
 b) Protagonismo e felicidade da mãe.
# c) Opressão da figura paterna.d) Covardia dos homens da casa.
 e) Valorização da figura materna.
Alternativa marcada:
b) Protagonismo e felicidade da mãe.
Justificativa: Resposta correta: Opressão da figura paterna. O espaço narrado é simbolicamente marcado pelo
caráter hierárquico que assume o chefe da família. A casa do pai é descrita como um ambiente opressor, já que a
mãe somente gozava de sua liberdade na ausência da figura paterna, como se observa no trecho em destaque [Às
vezes, quando meu pai não estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa, suspiros e olhar perdido]. Distratores:
Protagonismo e felicidade da mãe. Errada. Angústia dos filhos. Errada. Covardia dos homens da casa. Errada.
Valorização da figura materna. Errada.
6 " Código: 23888 - Enunciado: A imagem exposta faz alusão a um importante conceito utilizado na literatura, que é a
intertextualidade. Sobre esse conceito, pode-se afirmar que:
# a) É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a
atualização do texto citado.
 b) É um recurso que permite a relação de elementos pertencentes a outras línguas, o que torna o texto mais
potencializado.
 c) É uma releitura de caráter contestador de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e
deboche.
 d) É uma técnica literária ou artística em que se imita o estilo de outros autores, prestando geralmente uma
homenagem.
 e) Refere-se à simultaneidade de sons diferentes que formam uma harmonia. Desse modo, a polifonia é
importante.
Alternativa marcada:
a) É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização
do texto citado.
Justificativa: Resposta correta: É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de
partida, e que gera a atualização do texto citado. O termo intertextualidade foi cunhado por Julia Kristeva, nos anos
1960, quando analisava os estudos da linguagem desenvolvidos pelo formalista russo Mikhail Bakhtin. Para ela, um
texto é um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam ou “todo texto se constrói como um
mosaico de citações, ou seja, todo texto é absorção e transformação de um outro texto. Distratores: Refere-se à
simultaneidade de sons diferentes que formam uma harmonia. Desse modo, a polifonia é importante. Errada. É
uma releitura de caráter contestador de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e
deboche. Errada. É uma técnica literária ou artística em que se imita o estilo de outros autores, prestando
geralmente uma homenagem. Errada. É um recurso que permite a relação de elementos pertencentes a outras
línguas, o que torna o texto mais potencializado. Errada.
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7 ! Código: 23895 - Enunciado: “Um Homem e o seu Carnaval”, de Carlos Drummond de Andrade (do livro Brejo das
Almas, 1934). 
Deus me abandonou
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
Sem olhos, sem boca
sem dimensão.
As fitas, as cores, os barulhos
2,50/ 2,50
passam por mim de raspão.
Pobre poesia.
O pandeiro bate
É dentro do peito
mas ninguém percebe.
Estou lívido, gago.
Eternas namoradas
riem para mim
demonstrando os corpos,
os dentes.
Impossível perdoá-las,
sequer esquecê-las.
Deus me abandonou
no meio do rio.
Estou me afogando
peixes sulfúreos
ondas de éter
curvas curvas curvas
bandeiras de préstitos
pneus silenciosos
grandes abraços largos espaços
eternamente. Trace uma relação entre o poema Um Homem e o seu Carnaval e o conceito de carnavalização
proposto por Mikhail Bakhtin.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: A transposição das características do carnaval para a literatura é o que
Bakhtin vai chamar de carnavalização. Para o autor, “O carnaval é um espetáculo não para ser observado, mas para
ser vivido, no qual se tem as suspensões das regras, proibições que regem a vida normal”. Na literatura, esse
conceito dialoga com escritas que valorizam uma pluralidade de recursos, de associações a diversas culturas, e aos
diálogos entre os gêneros, sendo que não cabe mais a busca pela hierarquia de um gênero específico, mas a
observação mais horizontal de seu funcionamento dentro do texto. No poema, percebe-se a junção de elementos
diversos que dialogam com a realidade vivida pelo eu-poético após um possível abandono divino. Há uma pequena
narrativa que ergue entrecruzada com a queixa subjetiva [que é um traço peculiar da lírica], apontando o diálogo
entre traços pertencentes a gêneros diferentes. No desfecho da pequena história ou do poema, há uma
carnavalização de imagens poéticas que se cruzam com a dor do poeta.
8 ! Código: 23887 - Enunciado: "Desde pequena sempre gostei muito de ler. Os meus poetas. Meus romancistas. O
meu espaço aberto de liberdade e fantasia. O meu prazer de franquia e dispensa. Quando leio, corto as correias da
sujeição e escapo acima de muitos limites. Outros mundos que cristalizo os fantasmas que conquisto. Crio margens
para o meu resgate." CUNHA, Helena Parente. Mulher no Espelho. 9.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. p. 74.
Após a leitura do fragmento, defina obra aberta, de acordo com Umberto Eco.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: Para o escritor Umberto Eco: Toda obra de arte é aberta porque não
comporta apenas uma interpretação. Uma obra não comporta somente o que o autor quis dizer, pois existem
inúmeras possibilidades de interpretação, porque os leitores são diversos e são constituídos por diferentes
repertórios. No fragmento exposto, quando o narrador afirma que 'o espaço é aberto à liberdade e à fantasia, temos
uma importante definição, pois uma obra sempre se entende ao ato da leitura, sendo assim, o leitor ultrapassa os
limites da obra a partir de suas próprias interpretações e ressignificações. Toda obra é construída por entradas
múltiplas que são acionadas quando o leitor entra em contato com o texto.
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