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Fundamentos de Química Orgânica Aula 9: Reações Orgânicas de Adição Apresentação Nesta aula, veremos que os principais compostos que sofrem as reações orgânicas de adição são os alcenos, os alcinos, os dienos, além dos compostos cíclicos –aqueles com três a quatro átomos de carbonos. Também aprenderemos a identi�car as reações de hidrogenação, halogenação, hidrohalogenação e hidratação. Em seguida, trataremos de casos particulares de reações de adição, como aquelas em que os compostos possuem duplas ligações conjugadas e as reações em compostos cíclicos. Ao �nal, daremos destaque às regras de Markovnikov e anti-Markovnikov. Objetivos Classi�car as reações de adição; Analisar a ocorrência as reações de adição. Introdução às reações de adição As reações de adição são reações comuns de alcenos, caracterizadas pela adição de dois grupos à ligação dupla. Nesse processo, a ligação pi (π) é rompida. A seguir, observe a representação genérica de uma reação de adição: Representação de reações de adição à dupla ligação Tipo de reação de adição hidrohalogenação hidratação hidrogenação halogenação Além das reações observadas, também temos as reações de adição à tripla ligação: Hidrogenação (parcial ou total); Halogenação (parcial ou total); Adição de halogenidretos; Hidratação. Muitas reações de adição diferentes são observadas para alcenos, possibilitando o seu emprego como precursores sintéticos para uma grande variedade de grupos funcionais. A versatilidade de alcenos pode ser diretamente atribuída à reatividade das ligações π, que podem atuar como bases fracas ou como nucleó�los fracos. Para uma análise das diferenças sutis entre basicidade e nucleo�licidade, vejamos: O primeiro processo ilustra que ligações π podem ser prontamente protonadas. O segundo processo ilustra que ligações π podem atacar centros eletrofílicos. Em muitos casos, uma reação de adição é apenas o inverso de uma reação de eliminação: Essas duas reações representam um equilíbrio dependente da temperatura. A adição é favorecida a baixas temperaturas, enquanto a eliminação é favorecida a altas temperaturas. Devemos lembrar que, em uma reação de adição, uma ligação π e uma ligação σ são rompidas, enquanto duas ligações σ são formadas. Sabemos que ligações σ são mais fortes do que ligações π, de modo que as ligações formadas são mais fortes do que as que estão sendo rompidas. Considere o exemplo a seguir: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Reação de hidrohalogenação O tratamento de alcenos com HX (em que X = Cl, Br ou I) resulta em uma reação de adição chamada de hidroalogenação, na qual H e X adicionam-se à ligação dupla. Vejamos: Nesse exemplo, o alqueno é simétrico e o produto mostrado representa 76% do total produzido. No entanto, em casos em que o alqueno é não simétrico, o destino de H e X tem de ser considerado. No exemplo a seguir, existem duas posições vinílicas (pintadas em verde) em que X pode ser inserido: Trata-se de um problema de regioquímica pesquisado, há mais de um século, por Vladimir Markovnikov, um químico russo. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Em 1869, o químico investigou a adição de HBr a duplas ligações de diferentes alcenos. Em sua investigação, ele notou que, geralmente, o átomo de H se liga à posição vinílica que contém o maior número de átomos de hidrogênio. Por exemplo: Markovnikov descreveu essa preferência regioquímica em termos de onde o átomo de H é �nalmente posicionado. No entanto, as observações de Markovnikov podem ser descritas, alternativamente, em termos de onde o halogênio (X) é �nalmente posicionado. Especi�camente, o halogênio é inserido na posição mais substituída: A posição vinílica que possui mais grupos alquila é a mais substituída, constituindo o local em que o átomo de Br irá se inserir. Essa preferência regioquímica, chamada de adição Markovnikov, também é observada para reações que envolvem HCl e HI. Reações que ocorrem com preferência regioquímica são chamadas de regiosseletivas. Transferência de prótons Ataque nucleofílico Na primeira etapa, a ligação π do alqueno é protonada, gerando um carbocátion intermediário. Na segunda etapa, o intermediário sofre ataque do íon brometo. Exemplo 1 Agora, iremos representar o mecanismo para a seguinte transformação: Nessa reação, um átomo de hidrogênio e um átomo de halogênio são adicionados a um alqueno. O halogênio (Cl) é �nalmente posicionado no átomo de carbono mais substituído. Isso demonstra que essa reação ocorre por meio de um mecanismo iônico (adição tipo Markovnikov). O mecanismo iônico para a hidroalogenação possui duas etapas: (1) Protonação do alqueno, formando o carbocátion mais estável; (2) Ataque nucleofílico. Cada etapa deve ser representada corretamente. Vejamos: Clique nos botões para ver as informações. Nessa etapa, ocorre a protonação do alqueno para formação do carbocátion mais estável por meio do uso de duas setas curvas. Quando for representar a primeira etapa do mecanismo (protonação), certi�que-se de usar duas setas curvas. Atenção! Tenha atenção especial com a seta que termina no próton. É um erro comum representar essa seta na direção errada. Lembre-se de que a seta curva representa o movimento de elétrons, não de átomos. Uma seta curva é representada, iniciando-se na ligação π e terminando no próton. A segunda seta curva inicia na ligação H—Cl e termina no átomo de Cl. Quando representamos a segunda etapa do mecanismo – ataque nucleofílico do cloreto –, é necessária apenas uma seta curva. O íon cloreto, formado na etapa anterior, atua como nucleó�lo e ataca o carbocátion. Etapa 1 Nessa etapa, usa-se uma seta curva para representar o íon haleto atacando o carbocátion. Este é o mecanismo da reação: Em muitos casos, a hidroalogenação envolve a formação de um centro de quiralidade, por exemplo: Nessa reação, um novo centro de quiralidade é formado. Portanto, espera-se a formação de dois produtos possíveis que representam um par de enantiômeros: Os dois enantiômeros são formados em quantidades iguais (uma mistura racêmica). O resultado estereoquímico dessa reação também pode ser explicado pelo mecanismo proposto, que identi�ca o principal intermediário como um carbocátion. Etapa 2 Exemplo 2 A seguir, iremos representar um mecanismo para a seguinte transformação: Trata-se de uma reação de hidroalogenação. No entanto, esse produto não é o produto esperado a partir de uma simples adição. Ao contrário, o esqueleto carbônico do produto é diferente do esqueleto carbônico do reagente, de modo que um rearranjo de carbocátion é provável. Na primeira etapa, o alqueno é protonado para formar o carbocátion mais estável, secundário em vez de primário. Vejamos: Clique nos botões para ver as informações. Aqui, usaremos duas setas curvas para protonar o alqueno gerando o carbocátion mais estável. Etapa 1 Agora, usaremos uma seta curva para representar o rearranjo do carbocátion. Procuramos ver se um rearranjo do carbocátion é possível. Nesse caso, a migração de uma metila pode produzir um carbocátion terciário, mais estável: Etapa 2 Por �m, faremos uso de uma seta curva para representar o íon haleto atacando o carbocátion. Finalmente, o íon cloreto ataca o carbocátion terciário para gerar o produto: Etapa 3 Reação de hidratação A adição de água à ligação dupla na presença de ácido diluído é conhecida como hidratação catalisada por ácido. Para os alcenos mais simples, essa reação ocorre por meio de uma adição Markovnikov. O resultado líquido é a adição de H e OH à ligação π, com o grupo OH ligado ao átomo de carbono mais substituído: Como se dá o mecanismo dessa reação? Na primeira etapa, que chamamos etapa lenta, ocorre a protonação da ligação dupla C=C, por conta do catalisador ácido, que leva a formação de um carbocátion. Vejamos: Observe que essa reação de adição segue a Regra de Markovnikov: formação de Carbocátion mais estável. Na etapa rápida,que é a segunda etapa da reação, a água atua como nucleó�lo e investe contra o carbocátion formado, o que gera o íon oxônio. Na última etapa, a terceira, a água atua como base, desprotonando o íon oxônio, de modo a originar o álcool e regenerar o meio ácido. A seguir, vejamos o resumo do mecanismo de uma reação de hidratação catalisada por ácido: Exemplo Agora, iremos representar um mecanismo para a transformação seguir: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Nessa reação, a água é adicionada a um alqueno seguindo uma adição Markovnikov sob condições de catálise ácida. Como resultado, o OH é posicionado no carbono mais substituído. Para representar o mecanismo para este processo, lembre-se de que o mecanismo proposto para uma adição catalisada por ácido tem três etapas: (1) Protonação gerando um carbocátion; (2) Ataque nucleofílico da água gerando um íon oxônio; (3) Desprotonação gerando o produto neutro. Quando representando a primeira etapa desse mecanismo (protonação), certi�que-se de fazer uso de uma seta curva e assegure-se de formar o carbocátion mais estável: Clique nos botões para ver as informações. Aqui, fazemos uso de duas setas curvas para protonar o alqueno de modo a formar o carbocátion mais estável. Etapa 1 Em seguida, usamos uma seta curva para representar uma molécula de água atacando o carbocátion. Na etapa �nal do mecanismo, a água (e não o hidróxido) atua como uma base e abstrai um próton do íon oxônio. Como toda etapa de transferência de próton, esse processo requer duas setas curvas. Uma seta curva é representada iniciando em um par de elétrons isolado da água e apontando para o próton. A segunda seta curva é representada iniciando na ligação O—H e apontando para o átomo de oxigênio. Etapa 2 Agora, usaremos duas setas curvas para desprotonar o íon oxônio utilizando a água como uma base. Vejamos: Etapa 3 Reação de hidrogenação Quando procedemos a adição de hidrogênio molecular a uma dupla ligação, temos a formação de alcanos. Essa é uma reação catalisada por metais, como platina (Pt), paládio (Pd), níquel (Ni). Paul Sabatier foi o primeiro a demonstrar que a hidrogenação catalítica poderia ser utilizada como um método geral para a redução de alcenos. Por esse trabalho pioneiro, Sabatier foi um dos agraciados com o prêmio Nobel em 1912. Os catalisadores descritos até agora (Pt, Pd, Ni) são chamados de catalisadores heterogêneos, uma vez que não se dissolvem no meio reacional. Por outro lado, catalisadores homogêneos são solúveis no meio reacional. O catalisador homogêneo mais comum para a hidrogenação é chamado de catalisador de Wilkinson, representado a seguir: A hidrogenação catalítica é realizada tratando-se o alqueno com H2 gasoso na presença de um catalisador metálico, geralmente, sob altas pressões. O papel do catalisador é ilustrado no diagrama de energia representado a seguir. O caminho reacional sem o catalisador metálico (curva em azul) tem uma energia de ativação muito alta (Ea), tornando a reação muito lenta para qualquer uso prático. A presença de um catalisador possibilita um caminho de reação (curva em vermelho) com uma energia de ativação menor, permitindo que a reação ocorra mais rapidamente. Observe: Exemplo Agora, iremos escrever os produtos para a seguinte reação: Trata-se de uma reação de hidrogenação catalítica, na qual H e H são adicionados ao alqueno. Como os grupos são idênticos (H e H), não é necessário preocupar-se com questões regioquímicas. No entanto, a estereoquímica é um fator que precisa ser considerado. De modo a representar o produto corretamente, precisamos determinar, primeiramente, quantos centros de quiralidade são formados como resultado dessa reação. Clique nos botões para ver as informações. Determinação de quantos centros de quiralidade são formados. Nesse caso, dois centros de quiralidade são formados. Por isso, esperamos apenas um par de enantiômeros como resultado de uma adição sin. Etapa 1 Determinação da esteroquímica da reação baseada nas exigências de uma adição sin. Como veri�cação �nal, certi�camo-nos de que os produtos não representam uma substância meso. As substâncias anteriores não possuem um plano interno de simetria e não representam uma substância meso. Etapa 2 Reação de halogenação A reação de halogenação produz dialetos vicinais – dois átomos de halogênios em carbonos vizinhos. Normalmente, os Halogênios utilizados são o Cl2 e Br2. A reação com �úor é muito violenta, e a reação com iodo produz, de modo geral, baixos rendimentos. Vejamos um exemplo: O mecanismo aceito inicia com o ataque eletrolí�co do halogênio à nuvem da dupla ligação para formar um cátion halogenado: O cátion formado é estabilizado pelo par de elétrons não ligantes do Bromo, formando um cátion cíclico chamado de íon bromônio: Na segunda etapa, o ataque nucleofílico do íon brometo à espécie eletrofílica íon bromônio leva à formação do produto dibromado: Exemplo A seguir, iremos prever o(s) produto(s) para a seguinte reação: A presença de água indica a formação de haloidrina (adição de Br e OH). A primeira etapa é identi�car o resultado regioquímico. Lembre-se de que é esperado que o grupo OH se posicione no carbono mais substituído. Clique nos botões para ver as informações. Primeiramente, iremos determinar o resultado regioquímico. Para isso, o grupo OH deve ser posicionado no carbono mais substituído. A próxima etapa é identi�car o resultado estereoquímico. Nesse caso, dois novos centros de quiralidade são formados, de modo que esperamos apenas o par de enantiômeros que resultariam da adição anti. Isto é, o OH e o Br serão inseridos em lados opostos da ligação π. Etapa 1 Agora, ocorre a determinação do resultado estereoquímico baseado nas exigências para adição anti. Etapa 2 Atividade 1 - (UNIRIO 2000) Sob o ponto de vista industrial, o etino constitui uma das mais importantes matérias-primas. A partir dele, pode-se obter o cloro-eteno ou cloreto de vinila, precursor para a fabricação de canos e tubulações de plástico, cortinas para box, couro arti�cial etc. Como pode ser classi�cada a reação de preparação do cloro-eteno a partir do etino e do ácido clorídrico? 2 - (FURG RS) Observe o esquema reacional a seguir: Sobre esses compostos, é correto a�rmar que todas as reações são de: a) adição, sendo os produtos, respectivamente: A=1-propanol; B=1-cloro-propano e C=propano. b) substituição, sendo os produtos, respectivamente: A=1-butanol; B=2-cloropropano e C= propano. c) substituição, sendo os produtos, respectivamente: A=1-hidróxi-2-propeno; B=2- cloro-1-propeno e C=propeno. d) adição, sendo os produtos, respectivamente: A=1,2-propanodiol; B=1,2-dicloropropano e C=propano. e) adição, sendo os produtos, respectivamente: A=2-propanol; B=2-cloro-propano e C=propano. 3 - (UPE) Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO caracteriza uma reação de adição. a) Acetileno + Brometo de Hidrogênio b) Butadieno 1,3 + Iodo c) Hexano + Cloro d) Metilpropeno + água e) Ciclobuteno + Cloreto de Hidrogênio 4 - (Uniube-MG) Os álcoois são compostos que apresentam muitas aplicações em nosso cotidiano. O etanol, obtido pela fermentação da sacarose da cana-de-açúcar, é o mais conhecido e amplamente utilizado. Os demais álcoois são obtidos de maneira sintética e apresentam importantes aplicações industriais. A seguir, está representada a reação de hidratação de um alceno (hidrocarboneto insaturado) em meio ácido na síntese de um álcool. Analisando-se a reação apresentada, qual o álcool obtido como produto principal dessa reação, segundo Markovnikov? 5 - (IF-GO) Em uma reação de adição, como a que é apresentada a seguir, espera-se como produto principal: a) 1-bromopropano b) 2-bromopropano c) hidrogenobromopropano d) 3-bromopropano e) 2-bromopropeno Notas Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto daindústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Referências ALLINGER, N. Química orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. KLEIN, D. Química orgânica. Tradução de: Oswaldo Esteves Barcia, Leandro Soter de Mariz e Miranda, Edilson Clemente da Silva. v. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. KLEIN, D. Química orgânica. Tradução de: Oswaldo Esteves Barcia, Leandro Soter de Mariz e Miranda, Edilson Clemente da Silva. v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. MCMURRY, J. Química orgânica. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. v. 1. 7. ed. São Paulo: LTC, 2012. Próxima aula Reações orgânicas de redução; Reações orgânicas de oxidação;Explore mais Reações orgânicas de polimerização. Assista aos vídeos a seguir: Hidrogenação em alcenos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ntlbdaxjX8E&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=12&t=0s. Acesso em: set. 2019. Halogenação, hidratação e hidro-halogenação em alcenos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Kxp14RmZuB0&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=13&t=0s. Acesso em: set. 2019. Adição em alcenos superiores Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kAfv53ZIs8Y&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=14&t=0s. Acesso em: set. 2019. Adições ao núcleo benzênico Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Gp_P_qijeW4&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=15&t=0s. Acesso em: set. 2019. Adição às ligações duplas conjugadas Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8C6x_pLreVU&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=16&t=0s. Acesso em: set. 2019. Hidrogenação e halogenação em alcinos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Tp2Vnx2BjWs&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=17&t=0s. Acesso em: set. 2019. Hidro-halogenação e hidratação em alcinos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JnMcIs9XX0o&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=18&t=0s. Acesso em: set. 2019. Adições à carbonila Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JDXuGcBjQb0&list=PL- 7DL7BmpqH90APlkSZhtdzadqBimwo76&index=21&t=0s. Acesso em: set. 2019. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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