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Gestão Financeira

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A IMPORTÁNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA 
 
Autores: 
Jonatas Costa de Jesus 
Aridelson Costa Lima 
Natanael Cerqueira Durval 
Tutora externa: Ivonete Maciel Lima de Oliveira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Gestão da Tecnologia da Informação (GTI 0091) – Pratica do módulo II 
09/06/2014 
 
 
 RESUMO 
 
A gestão financeira de uma empresa é obrigatória para o sucesso de um 
empreendimento, ela tem como função gerenciar o fluxo de capitais da empresa, 
principalmente através do controle de capital de giro. O administrador financeiro deve 
tomar decisões estratégicas e mais eficazes contribuindo consideravelmente com seus 
conhecimentos técnicos para análise, controle e planejamento das atividades 
operacionais, assim melhorando o resultado da empresa e maximizando o valor do seu 
patrimônio. Neste trabalho buscamos primeiro esclarecer o que é gestão financeira e 
entender o fluxo e finanças de uma organização, compreender o aumento do patrimônio 
liquido, descrever apuração de receitas, despesas e capital de giro além da importância 
dos processos e tomadas de decisões 
 
Palavras-chave: Administrador; Finanças; Patrimônio. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que 
envolvem o controle, a análise e planejamento das atividades financeira da empresa. O 
objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e 
aumentar o valor do patrimônio por meio de geração de lucro líquido que provém das 
atividades operacionais. 
 
 Hoje em dia, para uma empresa se manter no mercado cada vez mais competitivo 
é necessário que o empresário tome decisões estratégicas e planeje ações necessárias 
apoiadas de informações precisas e atualizadas para obter melhor resultado. 
 
 Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da 
empresa. Registros adequados permitem a análises e colaboram com o planejamento 
para aperfeiçoar resultados. 
 
 
 
 
2.ENTENDER OS PROCESSOS E TOMADAS DE DECISÕES NA EMPRESA 
 
Para uma ótima gestão financeira é necessário ir além dos controles internos, a 
principio devemos fazer uma investigação, para podermos diagnosticar e mensurar 
formas e procedimentos que viabilizem uma visão aprimorada da empresa. 
 
Conhecer os formatos financeiros dentro da organização principalmente para o 
gerenciamento do dia-a-dia da empresa. Vejamos: 
 
2.1 Planejamento: o importante é entender o porquê do planejamento para a 
gestão financeira, fato tão central no que tange ao desempenho operacional dentro da 
organização. Planejar de forma unificada as tarefas e atividades, principalmente as 
atividades operacionais, para tornar o sistema eficiente e organizado, capaz de dar 
ênfase no âmbito da gestão financeira. 
 
Os atrativos econômicos, produtos financeiros, globalização, novas tecnologias, 
sistemas de comunicação, alteração do contexto politico, mudanças socioculturais, 
inovações organizacionais e novos produtos e serviços são fatores que interferem 
diretamente no desempenho saudável da empresa, uma atenção a estes fatores são 
indispensáveis para uma busca para melhores resultados. 
 
“Planejar as finanças da empresa é dar rumo, metas e objetivos alcançáveis, é 
algo maior do que fazer uma projeção de caixa, pois é nesta ação que definimos a 
politica de compras, vendas e estoques. Ao realizar o planejamento financeiro, 
estabelecemos parâmetros para administrar com eficiência as despesas fixas e 
variáveis e determinamos o ponto de equilíbrio e metas de vendas.” Ivan Lopes 
Silveira, Gestão Financeira, página 16. 
 
2.2 Fatores externos: é uma pedra no caminha para uma boa gestão financeira, 
interferem diretamente nos resultados. Estes fatores mudam constantemente, entre eles 
temos: Concorrentes, Politicas econômicas, clientes, legislação, fornecedores, novas 
tecnologias, transportadoras... 
 
O primordial é conhecer os limites da empresa, o gestor tem que saber lidar com 
os investimentos e aplicações. As habilidades devem ser constantemente aprimoradas, 
este modelo de trabalho é determinante no quesito negociação. 
 
2.3 Fatores internos: estes fatores devem ter uma atenção especial, pois 
interferem especialmente em grande parte dos resultados. Funcionários sem a devida 
qualificação profissional em uma produção pode gerar desperdícios e até mesmo faltas 
em período de grande produção, gerando um descontrole na qualidade e 
consequentemente no faturamento. Outro fator importante é a sazonalidade das vendas. 
 
2.4 Conhecendo seu negócio: Com o estudo aprimorado do mercado, com uma 
avaliação profunda de demanda e mercado, o gestor terá uma noção do seu potencial 
para o mercado consumidor, possibilitando uma estratégia mais arrojada e competitiva. 
 
 
 
3. COMPREENDER O AUMENTO DO PATRIMÔNIO DA EMPRESA, POR 
MEIO DE GERAÇÃO DE LUCRO LIQUIDO, NO DECORER DAS 
ATIVIDADES OPERAÇIONAIS DA EMPRESA. 
 
 
 “Ainda nos dias de hoje é comum nos depararmos com executivos que se preocupa 
mais com o faturamento de sua empresa do que com o lucro líquido gerado por sua 
operação. É um erro ainda muito cometido mesmo por executivos experientes. Sempre 
temos inúmeros exemplos de empresas com um faturamento alto, com resultados 
líquidos baixos ou negativos, o que demonstra uma gestão financeira frágil na maioria 
das empresas” Rodrigo Lucatto. 
 
 Fica claro que o mais importante a ser analisado em um DRE - Demonstrativo de 
Resultados da Empresa - é o quanto a empresa esta gerando de lucro, sendo mais 
conhecido no mundo econômico como “ultima linha”, por ser a ultima linha do DRE. 
 
 Para aumentar a rentabilidade de uma empresa existem duas formas: aumentar as 
vendas ou reduzir os gastos. Parece simples, mas não é uma tarefa fácil. 
 
 
3.1 Análise e Planejamento financeiro: Analisar os resultados financeiros e 
planejar ações necessárias para obter melhorias. 
 
3.2 A boa utilização dos recursos financeiros: Analisar e negociar a captação 
dos recursos financeiros necessários, bem com a aplicação dos recursos financeiros 
disponíveis. 
 
3.3 Crédito e cobrança: Analisar a concessão de crédito aos clientes e 
administrar o recebimento dos créditos concedidos. 
 
3.4 Caixa: Efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo do 
caixa. 
 
3.5 Contas a receber e a pagar: Controlar as contas a receber relativas às vendas 
a prazo e contas a pagar relativas a compras a prazo, impostos e despesas operacionais. 
 
 
 
4. FLUXO DE CAIXA 
 
 É uma função de controle que informa o empresário toda a movimentação de 
capital (entrada e saída) da empresa em um determinado período de tempo. Seu objetivo 
é organizar os gastos da empresa, criando uma base de dados que ajude o empresário a 
administrar com mais segurança os períodos que vai captar ou aplicar seu dinheiro. 
 
 Uma empresa que deixa de analisar todos os processos que envolvem a entrada e 
saída do seu dinheiro muitas vezes se depara com a ilusão de ter muito lucro, mas 
quando fecha o caixa percebe que aconteceu algo de errado. Por exemplo: Se um dia a 
previsão de vendas era de R$5 mil, mas houve um lucro acima do esperado, atingindo 
R$8,5 mil, ótimo não é? Um grande motivo pra comemorar com a equipe de vendas! E 
se no mesmo dia a previsão de despesas também extrapola se valor, que era de R$4 mil 
para R$12 mil? O saldo final fica negativo e você não tem mais tantos motivos pra 
comemorar. 
 
 Neste ponto o empresário se depara numa situação difícil se não tiver todos osseus gastos registrados e controlados pelo fluxo de caixa. Onde foi que gastou mais se a 
previsão de despesa era de R$4 mil? Por que gastou mais? A empresa realmente 
precisava gastar com dois ar-condicionado novinhos? O investimento dos lucros na 
própria empresa é essencial para melhorar o ambiente de trabalho, mas deve ser feito 
com base na projeção dos lucros e despesas. 
 
 
5. CAPITAL DE GIRO 
 
 É uma reserva que toda empresa deve possuir para financiar suas vendas a prazo, 
cobrir impostos e taxas em um curto período de tempo ou ate que se possa receber o 
faturamento e repor este valor utilizado. 
 
 Administração do capital de giro, dentre as aplicações de uma empresa, parcela 
ponderável destina-se ao que chamamos de Ativos Correntes, Ativos Circulantes ou 
Capital de Giro. Em geral esses ativos compreendem os saldos mantidos por uma 
empresa nas contas de disponibilidade (Caixa, bancos), investimentos temporários 
(aplicações em mercado aberto), contas a receber, estoques (matéria-prima, produtos em 
fabricação e produtos acabados), todos tidos como capital de giro no sentido bruto. 
Rafael Gonçalves-3 
 
Principal objetivo administração do capital de giro, fazer a gestão do ciclo 
operacional, visando assegurar uma situação financeira estável e segura, garantindo a 
capacidade da instituição de pagar suas dívidas e uma utilização eficiente dos recursos 
disponíveis, com a manutenção de custo dos serviços sob controle. Rafael Gonçalves-4 
 
 
6. RECEITAS X CUSTOS E DESPESAS 
 
 O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da 
contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as 
informações financeiras. 
 
 Os juros recebidos, os descontos obtidos, o lucro na operação do reporte e o 
prémio de resgate de títulos ou debêntures e os rendimentos nominais relativos a 
aplicações financeiras de renda fixa, auferidos pelo contribuinte no período de apuração, 
compõem as receitas financeiras e como tal devem ser incluídas no lucro operacional. 
Quando referidas receitas forem derivadas de operações ou títulos posteriores ao 
encerramento do período de apuração poderão ser reatadas pelos períodos a que 
competirem (RIR/1999, art.373). 
 
 
 
 
 
TABELA 01 – Exemplificação de Receita X Despesas 
Exemplo de Receitas: Exemplo de Despesas: 
Receitas de serviços prestados; Salários de funcionários; 
Receitas de aluguel; Aluguel de salas; 
Receitas de juros; Gasto com material de limpeza; 
Receitas de vendas; Gasto com material de escritório; 
 Juros sobre empréstimos; 
 Comissões de vendedores; 
FONTE: Os Autores. 
 
 
7. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
Todo gestor financeiro precisa entender um pouco sobre as margens de lucro da 
sua empresa. A margem de lucro tem um papel importante na hora de calcular a saúde 
financeira e de entender outros indicadores de sua empresa. 
 
 “A margem de contribuição é o ponto de equilíbrio é o valor ou quantidade que a 
empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas 
variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem 
prejuízo.” 
 
 7.1 Margem de Contribuição Bruta: É a medida de eficiência de uma empresa. 
É o lucro que a empresa recebe depois de pagar os custos de produção diretos e 
indiretos necessários para produzir seu produto. Ou no setor de serviços, é o lucro 
recebido pelo serviço depois de pagar todos os custos diretos para realizar o serviço. 
 
 7.2 Margem de Contribuição Líquida: É o lucro líquido que a empresa faz para 
cada real em receita. Essa é a margem que ilustra a quantidade de dinheiro que a 
empresa lucra a cada real de receita obtido depois de pagar todas as suas despesas e 
impostos. 
 
 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
 
 Portanto, para o sucesso de um empreendimento é necessário ter uma boa Gestão 
Financeira. Dessa maneira é feito um gerenciamento dos fluxos de capitais da empresa 
permitindo visualizar a situação atual da empresa, se esta obtendo lucro, Quantos são? 
De onde está vindo O gestor financeiro tem um papel muito importante na empresa ele 
contribui para o controle, análise e planejamento, orientando o empresário nas tomada 
de decisões. Então fica muito claro que o mais importante a ser analisado em uma 
empresa é o lucro e não o seu faturamento. 
 
 
 
 
 
9. REFERENCIAS 
 
 
http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/gestao-financeira/a-importancia-da-
gestao-financeira (Acessado em 03/06/2014). 
 
http://www.granatum.com.br/dicas/o-que-e-capital-de-giro (Acessado em 03/06/2014). 
 
http://intoo.com.br/blog/aprendendo-calcular-margem-lucro-produto-servico/ (Acessado 
em 04/06/2014). 
 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/Namedida:-encontre-
solu%C3%A7%C3%B5es-customizadas-para-seu-neg%C3%B3cio (Acessado em 
06/06/2014). 
 
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2014/01/528148.shtml (Acessado em 
06/06/2014). 
 
http://avaliacaodeempresas.blogspot.com.br/2012/03/margem-operacional.html 
(Acessado em 06/06/2014). 
 
http://www.relatorioanualsulamerica10.com.br/?q=node/407 (Acessado em 
06/06/2014). 
 
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http%3A//www.valdecicontabilidade
.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htm (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://knowledge.othink.com/index.php/gestao/172-como-melhorar-o-resultado-liquido-
de-sua-empresa (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://contaazul.com/blog/2011/12/o-que-e-fluxo-de-caixa/ (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/objetivos-da-
administracao-financeira/69169/ (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://www.pensandogrande.com.br/capital-de-giro-o-que-e-e-como-administra-lo/ 
(Acessado em 06/06/2014). 
 
http://pt.slideshare.net/rafax_adm/aula-administrao-do-capital-de-giro-adm-caixa-
07052012 (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr444a453.ht
m (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://docarmocosta.wordpress.com/2008/03/05/margem-de-contribuicao-e-o-ponto-de-
equilibrio/ (Acessado em 06/06/2014). 
 
http://blog.saolucas.edu.br/a-importancia-do-gestor-financeiro-para-as-empresas/ 
(Acessado em 06/06/2014).

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