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SEMINARIO TRANSFUSÃO DE SANGUE

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
TRANSFUSÃO DE SANGUE
Docente: Caroline Freitas Silveira
Discentes: Ana Paula Felipe de Sousa 5118302
Eduarda Beatriz Gomes Barbosa 5152552
Márcia Roberta Bias 5152344
Paula Márcia Carvalho Borges 5144165
BREVE HISTÓRICO DA TERAPIA TRANSFUSIONAL
A primeira transfusão de sangue documentada aconteceu no século XVII, quando o médico francês Jean-Baptiste Denis infundiu sangue de uma ovelha em um ser humano. Infelizmente, o procedimento foi mal sucedido. A terapia de transfusão de sangue começou a obter êxito após a descoberta dos grupos sanguíneos e da compatibilidade sanguínea.
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/primeira-transfusao-de-sangue-aconteceu-neste-dia-em-1667.phtml
2
Os glóbulos vermelhos foram descritos pela primeira vez em 1.658. Cerca de 250 anos mais tarde os primeiros quatro tipos sanguíneos (A, B, AB e O) forma identificados. Em seguida, houve a descoberta do fator Rhesus (Rh), que classificou os grupos sanguíneos em Rh-positivo e Rh-negativo.
FONTE: https://beduka.com/blog/materias/biologia/quais-sao-os-tipos-sanguineos/
3
A prática do armazenamento do sangue teve início durante a Primeira Guerra Mundial (1.914 a 1.918). Porém, os primeiros serviços de sangue que faziam coleta de sangue em larga escala, incluindo os serviços de sangue da Cruz Vermelha, foram criados na década de 1.930.
FONTE: https://zheit.com.br/post/transfusoes-de-sangue-na-i-guerra
4
O SANGUE COMO TERAPIA
Por diferenciadas circunstâncias uma pessoa pode necessitar de transfusão de sangue. Às vezes, por causa de um trauma como a hemorragia, o volume de sangue fica reduzido a um nível tal que o organismo não é capaz de repô-lo suficientemente rápido.
Em outras situações, alguns componentes do sangue estão ausentes ou não funcionam adequadamente, como no caso da hemofilia, em que não ocorre a coagulação do sangue.
Outras vezes, a medula óssea não produz hemoglobina suficiente em razão de uma deficiência da matéria-prima necessária.
5
A transfusão de sangue é regularmente usada em casos de cirurgias, traumatismos, sangramentos gastrintestinais e partos nos quais há necessidade de repor grandes perdas sanguíneas.
Os pacientes com câncer também recebem, frequentemente, transfusões de sangue. Algumas doenças genéticas como a Talassemia e a Doença Falciforme afetam o sangue. Nesses casos, o formato dos glóbulos pode ser afetado, acarretando um funcionamento inadequado e sua consequente destruição.
Os portadores dessas doenças precisam de suprimentos regulares de sangue seguro para repor as deficiências.
6
O sangue utilizado para a transfusão deve provir de pessoas saudáveis, haja vista que patologias como a Malária e a Doença de Chagas podem ser transmitidas de pessoa a pessoa via transfusão de sangue. 
Outras infecções podem ser igualmente perigosas à vida e também podem ser transmitidas por transfusão de sangue, dentre elas está o HIV/AIDS.
7
O sangue não só é um tecido vivo como também é um tecido renovável. Pessoas saudáveis têm mecanismos para produzir mais sangue, após a doação. Ao doar sangue, o dom da vida pode ser compartilhado facilmente e sem medo, pois as doações regulares não enfraquecerem o doador, seja ocasionando impotência, debilidades ou acelerando o processo de envelhecimento.
8
Dependendo das condições clínicas, a maioria dos pacientes necessita somente de 01 (Um) Componente ou 01 (Um) Derivado, isso quer dizer que mais de um paciente (pode chegar a quatro pacientes) pode se beneficiar de uma única unidade de sangue total, ou seja, um doador pode salvar até 4 (Quatro) vidas.
FONTE: https://www.facebook.com/governodopiaui/videos/voc%C3%AA-sabia-que-uma-bolsa-de-sangue-pode-salvar-at%C3%A9-quatro-vidas-um-dia-que-voc%C3%AA-/255343382282850/
9
Realizam-se transfusões de componentes do sangue (concentrado de glóbulos vermelhos, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado) nos pacientes.
Todos os diferentes componentes do sangue podem ser utilizados e cada um desempenha um papel importante para salvar as vidas de várias pessoas na comunidade.
10
 REQUISITOS PARA DOAÇÃO DE SANGUE
Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg;
Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue;
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A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulher;
O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres;
Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
12
IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS PARA DOAR SANGUE
Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);
Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente;
Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;
Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).
13
REVISÃO
Componentes sanguíneos:
Hemácias(células vermelhas) 
Leucócitos(células brancas) 
Granulócitos(eosinófilos, basófilo e neutrófilo) 
Agranulócitos (macrófagos e linfócitos) 
Plaquetas (trombócitos)
FONTE: https://www.todamateria.com.br/sangue/
14
HEMOCOMPONENTES X HEMODERIVADOS
Os componentes sanguíneos (hemocomponentes) são obtidos através de processos físicos e são eles: concentrado de hemácias, plasma fresco congelado, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. 
Já os derivados sanguíneos (hemoderivados) são fabricados através da industrialização do plasma e são eles: albumina, imunoglobulinas e fatores da coagulação.
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FONTE: https://www.marinha.mil.br/saudenaval/para-onde-vai-o-sangue-doado
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	COMPONENTES DO SANGUE
 	PRINCIPAIS USOS
 
	Concentrado de Glóbulos Vermelhos (Hemácias)
 	Anemias em que o transporte de oxigênio está comprometido.
 
	Concentrado de Plaquetas
 	Hemorragia grave por deficiência de plaquetas.
 
	Plasma Fresco Congelado
 	Pacientes com deficiência dos fatores de coagulação, ou para a produção de derivados do plasma.
 
	Crioprecipitado
 	Hipofibrinogenia, disfibrinogenia, deficiência do Fator XIII.
FONTE: http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pagina/74/transfusao-de-sangue
17
	PRODUTOS DO SANGUE
DERIVADOS DO PLASMA
 	PRINCIPAIS USOS
 
	Imunoglobulinas
 	Pacientes com deficiências do sistema imunológico, tratamento após exposição a alguns agentes infecciosos.
 
	Albumina
 	Queimaduras, hipoalbuminemia, hemorragia e choque.
 
	Fatores de Coagulação
 	Hemofilia e outras doenças de coagulação.
FONTE: http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pagina/74/transfusao-de-sangue
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SISTEMA ABO
A descoberta do sistema ABO aconteceu em 1901 e deve-se ao médico Karl Landsteiner (1868 - 1943). Ele e sua equipe perceberam que quando alguns tipos de sangue eram misturados ocorria a aglutinação das hemácias, o que é chamado de incompatibilidade sanguínea.
Desse modo, foi verificado que existiam alguns tipos sanguíneos, os quais foram denominados de A, B, AB e O. Daí surgiu o sistema ABO.
19
Vários sistemas de grupos sanguíneos são encontrados no sangue. Os mais importantes para a transfusão de sangue são os sistemas ABO e Rh.
A incidência destes grupos varia de acordo com a raça, pois trata-se de fator hereditário.
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Existem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O. Cada um deles é determinado pela presença ou ausência de aglutinogênios e aglutininas:
Os aglutinogênios são antígenos encontrados na superfície das hemácias. Existem dois tipos de aglutinogênios: A e B.
As aglutininas são anticorpos presentes no plasma sanguíneo e existem em dois tipos: anti-A e anti-B.
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FONTE: https://www.todamateria.com.br/sistema-abo/
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23
HEMOCENTRO X AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
HEMOCENTRO entidade de âmbito central, de natureza pública, localizadapreferencialmente na capital, referência do Estado na área de Hemoterapia e/ou Hematologia com a finalidade de prestar assistência e apoio hemoterápico e/ou hematológico à rede de serviços de saúde. 
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL - AT: localização preferencialmente intra-hospitalar, com a função de armazenar, realizar testes de compatibilidade entre doador e receptor e transfundir os hemocomponentes liberados. O suprimento de sangue a estas agências realizar-se-á pelos Serviços de Hemoterapia de maior complexidade.
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JÁ OUVIU FALAR NO CICLO DO SANGUE ?
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SEGURANÇA TRANSFUSIONAL
RDC N° 34 de 11 junho de 2014; 
Protocolos Transfusionais.
FONTE: https://www.google.com/search?q=CICLO+DO+SANGUE&rlz=1C1GCEA_enBR957BR957&sxsrf=ALiCzsZUcHWLAB9GHNrkImzg5-9bVJRmUA
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O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO?
Art. 6º - A transfusão de sangue e seus componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina, uma vez que toda transfusão traz em si um risco ao receptor, seja imediato ou tardio, devendo ser indicada de forma criteriosa.
 
 Parágrafo único - A indicação de transfusão de sangue poderá ser objeto de análise e aprovação pela equipe médica do serviço de hemoterapia.
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Art. 12. Toda instituição de assistência à saúde que realiza transfusão de sangue e componentes sanguíneos comporá ou fará parte de um Comitê Transfusional.
§ 1º É competência do Comitê Transfusional o monitoramento da prática hemoterápica na instituição de assistência à saúde visando o uso racional do sangue, a atividade educacional continuada em hemoterapia, a hemovigilância e a elaboração de protocolos de atendimento da rotina hemoterápica.
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SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO
Art. 169. As solicitações para transfusão de sangue ou componentes serão feitas exclusivamente por médicos, em formulário de requisição específico que contenha informações suficientes para a correta identificação do receptor.
MODALIDADES DE TRANSFUSÃO
Parágrafo único. As transfusões serão realizadas, preferencialmente, no período diurno. 
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AMOSTRAS DE SANGUE
Art. 174. Em relação às amostras de sangue para testes pré-transfusionais, todos os tubos devem ser rotulados no momento da coleta, com o nome completo do receptor sem abreviaturas, seu número de identificação, identificação do coletador e data da coleta, sendo recomendável a identificação por código de barras ou etiqueta impressa. 
Parágrafo único. Tubos que não estejam corretamente identificados não serão aceitos pelo serviço de hemoterapia.
31
Art. 175. As amostras usadas para os testes pré-transfusionais serão coletadas para este fim específico, tendo uma validade de até 72 (setenta e duas) horas. 
Art. 176. Antes que uma amostra de sangue seja utilizada para realizar os testes pré- transfusionais, será confirmado se os dados contidos na solicitação transfusional estão de acordo com os dados que constam do tubo da amostra. 
Parágrafo único. Em casos de dúvidas ou discrepâncias, será obtida uma nova amostra. 
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ERROS DE AMOSTRAS
Podem levar à hemólise;
 
Podem causa a morte ou incapacidade renal permanente.
Fonte: https://tribunahoje.com/noticias/brasil/2017/06/17/22459-mulher-morre-apos-receber-transfusao-de-sangue-errado-na-santa-casa-de-pinda
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CONSENTIMENTO 
Legislação:
O médico deve informar ao paciente a necessidade da transfusão e dos seus riscos e benefícios e ambos devem assinar o termo de consentimento de transfusão. O médico deve carimbar ou colocar CRM no termo;
O familiar ou responsável legal pode assinar em caso de impossibilidade do paciente; 
Em caso de impossibilidade do paciente ou presença de familiar, o médico pode evoluir no prontuário a responsabilização pela transfusão.
34
Transfusão
35
ANTES DE INICIAR A TRANSFUSÃO
Conferir a prescrição médica e o termo de consentimento; 
Solicitação ilegível, incorreta, e ou incompleta não serão aceitas;
Conferir a identificação do paciente com os dois identificadores institucionais (NOME E PRONTUÁRIO); 
Verificar acesso venoso;
Permanecer a beira do leito durante os primeiros 15 min;
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Em caso de temperatura acima de 38ºC , medicar o paciente e aguarda a febre ceder;
Em caso de hipertensão( PA acima de 150/90mmHg), solicitar avaliação médica; 
 Em caso de urgência e/ou alterações devem ser reavaliadas pela equipe médica para instalar;
Observar o paciente, verificar SSVV rigorosamente e viabilidade do acesso a cada 30min.
37
EQUIPO DE TRANSFUSÃO
Equipo com filtro de microagregados de 170 micras;
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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO E CENTRAL
É importante avaliar a rede venosa do paciente: 
Acessos já puncionados devem ser testado quanto ao fluxo e refluxo; 
Observar a velocidade de infusão, respeitando os tempos transfusionais;
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PICC
CATETER VENOSO CENTRAL
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CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ( CH / CHAD)
Volume variável (200 a 350 ml), volume definido pelo peso do paciente;
Conservado em geladeira de 2ºC a 6ºC; 
Transporte de 1° a 10° em maletas especiais;
Infusão de 1h30 min até 4 hs; 
Não instalar se TAX acima de 38º e paciente não medicado para temperatura; 
Somente pode ser infundido com SF0,9%;
41
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
Obtido por doação de ST ou por aférese;
Armazenagem em temperatura de 20ºC a 22ºC em leve agitação horizontal constante; 
Transporte em maletas específicas em temperatura de 20ºC a 22ºC ; 
A plaqueta após coletada tem validade de 5 dias; 
Tempo de infusão de 5 min a 30 min; 
Não instalar com TAX acima de 37,8ºC, medicar para febre e esperar febre ceder.
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PLASMA FRESCO CONGELADO
Obtido por doação de ST ou por aférese; 
É congelado em freezer a -20ºC ou -30°C, aonde pode permanecer de12 a 24 meses; 
É descongelado a uma temperatura de 37º e após descongelado tem validade de 24 hs sob refrigeração de 2ºC a 6ºC;
Tempo de infusão de 30 minutos até 2hs; 
Transportado em maletas próprias parar este fim, em temperatura de 1°C a 10°C.
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CRIOPRECIPITADO
Obtido do PFC descongelado por método de centrifugação que separa o plasma de crio, que é posteriormente congelado; 
É congelado em freezer a -20ºC ou -30°C, aonde pode permanecer de12 a 24 meses; 
Após realizado o descongelamento, deve ser mantido em temperatura de 20°C a 22°C;
Após descongelado deve ser transfundido em até 4 horas;
Tempo de infusão 30 min a 1 hora ;
44
PÓS TRANSFUSÃO
Verificar SSVV, registrá-los no prontuário e compará-los com os anteriores;
 Comunicar alterações significativas ao médico;
Observar atentamente o paciente durante 15 a 30 min pós transfusão.
45
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Classificação:
Imediatas (agudas): Ocorrem durante ou em até 24horas do procedimento transfusional. 
Tardias: Surgem depois das 24horas de infusão. 
Toda reação transfusional deve ser registrada e notificada.
46
 IMEDIATAS - REAÇÃO HEMOLÍTICA AGUDA
Associada a incompatibilidade ABO por infusão de bolsa não compatível. 
Sinais e sintomas: taquicardia, hipotensão, poliartralgia severa, dor lombar, queimação no sítio de infusão. 
Tratamento: parar imediatamente a infusão, trocar de acesso, manter SF à 0,9%, manter perfusão renal adequada(>100ml/h). 
Prevenção: identificação adequada de amostras, hemocomponentes e pacientes.
47
 IMEDIATAS - REAÇÃO ALÉRGICA
Está relacionada à hipersensibilidade às proteínas plasmáticas.
Sinais e sintomas: eritema, urticária e espirros;
Tratamento: interromper a transfusão e manter acesso com SF à 0,9%. Se necessário utiliza-se anti-histamínicos;
Prevenção: Uso prévio de anti-histamínico. Lavagem do hemocomponente.
48
IMEDIATAS - REAÇÃO FEBRIL NÃO-HEMOLÍTICA
É definido como o aumento da temperatura acima de 1ºC durante ou após a transfusão de sangue sem outra explicação. 
Sinais e sintomas: febre, tremores e calafrios que causam grande desconforto ao paciente;
Tratamento: parar imediatamente a infusão, trocar de acesso, manter solução isotônica, administração de antipiréticos cpm. Devendo evitar o AASS;
Prevenção: pré-medicação com antitérmico nos casos recorrentes e uso de hemocomponentes desleucocitados;
49
Tardias – TAGVHD (Doença do Enxerto versus Hospedeiro
Reação rara, extremamente grave,onde há transfusão de linfócitos imunocompetentes do doador para um receptor imunocomprometido.
 
Sinais e sintomas: dermatite, diarréia aquosa com perda de 3 a 4 litros, elevação de enzimas hepáticas, pancitopenia;
Tratamento: não existe tratamento eficaz, e o índice de mortalidade é de 90% a 100%;
 Prevenção: irradiação com raios gama de componentes celulares .
50
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS IMEDIATAS
Considerar qualquer queixa apresentada pelo paciente;
Interromper imediatamente a transfusão em casos de anormalidades;
Manter acesso com infusão de SF à 0,9%;
Verificar SSVV;
Comunicar ao médico responsável.
51
Conferir todos os rótulos, etiquetas e registro, conferindo os dados do paciente com os da unidade de hemocomponente e a prescrição;
 
Se necessário, colher uma amostra de 10 ml(de outro acesso) do paciente para enviar para o hemocentro juntamente com o relato da intercorrência, mais o equipo e a bolsa de hemocomponente;
Coletar sangue e/ou urina para analise laboratorial, conforme indicado pelo médico;
O REGISTRO no prontuário deve conter o horário, o número de unidades infundidas, procedimentos pós reação e medicações administradas. Anotar também no livro de ocorrências.
52
TRANSFUSÃO DE SANGUE EM TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
É do conhecimento de todos que a mencionada religião, não permite que seus fiéis façam transfusão de sangue. 
Eles afirmam que o sangue é algo sagrado e que as escrituras sagradas tem como mandamento, abster-se do sangue .
53
Em tais casos, há muitas indagações e incógnitas a serem respondidas, como:
Prevalece direito à vida ou à liberdade religiosa?
Os pais e ou responsáveis, seguidores da religião podem decidir o futuro de seus filhos, caso estes precisem realizar o procedimento médico?
O médico que, em respeito ao paciente não fizer o procedimento, responde na justiça por algum crime?
54
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A maioria das padronizações de indicação de hemocomponentes está baseada em evidências determinadas através de análise de grupos de pacientes, nunca devendo ser empíricas ou baseadas somente na experiência do profissional médico envolvido. 
 A requisição do produto hemoterápico deve ser preenchida da forma mais completa possível, prescrita e assinada por médico e estar registrada no prontuário do paciente.
55
4. Não existe contraindicação absoluta a transfusão em pacientes com febre. É importante diminuir a febre antes da transfusão, porque o surgimento de febre pode ser um sinal de hemólise ou de outro tipo de reação transfusional. 
5. De forma geral, muitas das reações podem ser evitadas com o cumprimento das normas técnicas, uma delas é a permanência à beira do leito durante os primeiros 15min da infusão.
56
REFERÊNCIAS
SOSNOSKI, Monalisa. CUIDADOS NA TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES: Banco de sangue. Brasil, [S. l.], p. 1-48, 18 mar. 2020. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20190549/03154943-cuidados-transfusionais.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.
DOAÇÃO de sangue. Governo federal, 10 fev. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue. Acesso em: 20 jun. 2022.
GUIA para o uso de Hemocomponentes. Ministério da Saúde, [S. l.], p. 1-142, 12 abr. 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.
57
SELTENREICH, Patrícia. Testes pré transfusionais. Fluxo de amostra até a liberação de hemocomponentes para transfusão, Hospital das Clínicas, p. 1-43, 6 jul. 2018. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20190515/03151546-testes-pre-transfusionais.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.
SOSNOSKI, Monalisa. Reações transfusionais. Hospital das Clinicas , [S. l.], p. 1-46, 4 maio 2019. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20190551/03155141-reacoes-transfusionais.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.
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