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Fernanda Budiski Bueno Lesões ligamentares Os ligamentos unem um osso a outro osso. - fornecem as articulações sinoviais - fornecem estabilidade mecânica - direcionam o movimento articular - permitem a movimentação normal - evitam estiramentos excessivos ou torção - provem informações proprioceptivas Entorse: estiramento/ laceração das fibras de um ligamento. Forças o alongaram além do limite. Luxação: deslocamento repentino, duradouro e completo dos extremos articulares. Instabilidade: deslocamento ou subluxação que ocorre recorrente e sintomática. ombro - Estabilidade estática: ativada nas posições extremas de movimento. Cavidade glenoide, lábio , cápsula e ligamentos. - Estabilidade dinâmica: músculos do manguito rotador e periescapulares. A articulação mais acometida por luxação. Luxação posterior do ombro Resultado de forças musculares anormais sem resistência (ex. ataque epilético ou choque elétrico) ou trauma direto. Luxação inferior do ombro Rara, acontece após hiper abdução do ombro e acompanha comprometimento neurovascular. Luxação anterior do ombro Motivada por hiper abdução + rotação externa Homens jovens, atividade de risco (esportes de contato, esqui e ciclismo), além de idosos com lesões no manguito rotador. Instabilidade multidirecional Atraumática, bilateral, resultante da falência dos estabilizadores estáticos e dinâmicos, originando subluxações ou luxações. - Tratamento conservador: luxações primárias, usa-se redução fechada e movimento ativo por meio da fisioterapia desde o começo. - Tratamento cirúrgico: luxações irredutíveis e fraturas luxações, ruptura aguda do manguito, grande chance de proporcionar recorrência. cotovelo Articulação congruente devido a anatomia óssea. - Estabilidade estática: articulação umeroulnar, radioumeral, LCM, LCL e cápsula articular. - Estabilidade dinâmica: musculatura que o cruza. Bastante acometida por luxação. Em pacientes pediátricos, homens, entre 10 e 19 anos. Luxação e instabilidade do cotovelo Queda com a mão espalmada, agressão ou esportes (futebol, patinação, luta livre). - Luxação posterior e posterolateral Estresse em valgo, supinação e compressão axial - Luxação anterior Queda ou golpe com o cotovelo flexionado Tratamento conservador: luxação simples de cotovelo podem ser tratadas com imobilização com tala gessadas, seguidas por reabilitação. Tratamento cirúrgico: cotovelo com recidiva de desvio após a redução, luxação completa do cotovelo (ex. tríade terrível do cotovelo). joelho Estabilidade: arquitetura óssea e meniscos, cápsula e ligamentos, forças compressivas (peso corporal e atividade muscular). - Lesão ligamentar mais comum. Principalmente durante esportes e exercícios. 250.000 nos EUA. Lesão de LCA Rotação interna do fêmur sobre a tíbia, associados ou não, a um joelho valgo ou hiperextensão do joelho. Ocorre em jovens adultos e fisicamente ativos. Fernanda Budiski Bueno Lesão de LCP Força direcionada posteriormente na tíbia proximal com o joelho flexionado e o tornozelo em plantiflexão, como em uma queda. Como em uma queda com o joelho flexionado, e até mesmo uma hiperflexão ou hiperextensão. Lesão de LCM Valgo excessivo, gerado por uma força lateral aplicada sobre o joelho Ou também a combinação de força em valgo e rotação externa da tíbia. Ocorre comumente em jovens praticantes de esportes de contato (futebol, rubgy, judô). Lesão de LCL Contato direto, como um golpe no lado medial do joelho, ou não envolver contato, como no caso de uma queda e até mesmo um estresse de hiperextensão no joelho. Ocorre comumente no tênis e ginástica. Luxação de joelho Resulta geralmente de uma lesão de alta energia Pode estar associada com uma fratura, dano neurovascular ou lesão multiligamentar. Tratamento conservador: fisioterapia (reforço e controle neuromuscular da musculatura). Em lesões complexas sem a correção cirúrgica, o joelho permanece instável. Tratamento cirúrgico: realiza-se reconstrução do ligamento, para que as demais estruturas do joelho não sejam comprometidas. tornozelo Estabilidade do tornozelo: arquitetura óssea (maléolos e superfícies articulares), ligamentos e tendões que atravessam o tornozelo. As entorses laterais fazem parte das 3 lesões musculoesqueléticas mais comuns. - Correspondem a 80% de todas as lesões. Entorse de tornozelo → Entorse de tornozelo lateral Resultam da combinação de inversão excessiva do pé + rotação externa da perna. → Entorse de tornozelo medial Resultam de forças de eversão ou rotação externa sobre o tornozelo. Ex. desequilibrar e aterrissar com o pé pronado, resultando em rotação externa e abdução. Classificação das entorses - Grau I = entorse leve, com ruptura parcial dos ligamentos, edema e dor, sem perda funcional - Grau II = entorse moderada, com ruptura parcial dos ligamentos, dor moderada, edema e possui perdas funcionais. - Grau III = entorse severa, com ruptura completa ligamentar, edema, dor severa e possui perda de função e do movimento. Instabilidade crônica do tornozelo Caracterizada por queixas de dor persistente, edema e sensação residual de falha do tornozelo continuamente por 12 meses ou mais após a primeira entorse. - O risco de uma entorse subsequente é 70% maior após ter tido a primeira. - Cerca de 35-73% da população pode apresentar instabilidade crônica do tornozelo. Déficits após lesões ligamentares e luxações: Dor, edema, espasmo muscular, fraqueza dos estabilizadores dinâmicos, ADM reduzida, déficits neuromusculares, proprioceptivos e de equilíbrio, postura antálgica, disfunção e instabilidade (testes específicos positivos).
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